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| + | ==Introdução== |
| Se a [[Assembleia Geral]] é considerada como o Órgão máximo do [[Sporting Clube de Portugal]], porque é nela que devem ser discutidas e decididas todas as grandes directrizes da vida do Clube, é à Direcção que cabe colocar em prática essas decisões e fazer a gestão corrente, pelo que na verdade é este o Órgão com maior visibilidade e impacto na actividade do Clube e junto dos Sócios. | | Se a [[Assembleia Geral]] é considerada como o Órgão máximo do [[Sporting Clube de Portugal]], porque é nela que devem ser discutidas e decididas todas as grandes directrizes da vida do Clube, é à Direcção que cabe colocar em prática essas decisões e fazer a gestão corrente, pelo que na verdade é este o Órgão com maior visibilidade e impacto na actividade do Clube e junto dos Sócios. |
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− | Nos [[Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal|primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal]], previa-se que a Direcção fosse formada por 5 Sócios e estabeleciam-se as normas de funcionamento deste Órgão, ao qual eram atribuídas as respectivas competências, no [[Os_primeiros_Estatutos_do_Sporting_Clube_de_Portugal#Cap.C3.ADtulo_VIII_-_Da_Direcção|Artº 23, do Capitulo VIII]]. | + | Por isso mesmo o espírito deste Órgão, que a partir da revisão estatutária de 1996, passou a ser denominado como Conselho Directivo, manteve-se praticamente inalterável ao longo dos anos, conforme se pode verificar na [[Os Estatutos de 2011#Sec.C3.A7.C3.A3o_III_-_Conselho Directivo|Secção III dos Estatutos de 2011]], isto apesar do aparecimento da SAD, ter retirado à Direcção, os poderes directos da gestão corrente do futebol profissional. |
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| + | ==O formato== |
| + | Nos [[Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal|primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal]], previa-se que a Direcção fosse formada por cinco Sócios como membros efectivos e mais dois suplentes, e estabeleciam-se as normas de funcionamento deste Órgão, ao qual eram atribuídas as respectivas competências, no [[Os_primeiros_Estatutos_do_Sporting_Clube_de_Portugal#Cap.C3.ADtulo_VIII_-_Da_Direcção|Artº 23, do Capitulo VIII]]. |
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| Assim a primeira Direcção do [[Sporting Clube de Portugal]] foi eleita a 8 de Maio de 1906, durante a primeira [[Assembleia Geral]] do Clube, onde o [[Visconde de Alvalade]] se tornou Presidente, tendo como Vice-Presidente o seu neto [[José Alvalade]], que seria o real impulsionador destes primeiros anos do Sporting. Os restantes elementos desta Direcção eram: [[Frederico Seguro Ferreira]] - Tesoureiro; [[José Gavazzo]] - 1º Secretário e [[Henrique Leite Júnior]] - 2º Secretário. | | Assim a primeira Direcção do [[Sporting Clube de Portugal]] foi eleita a 8 de Maio de 1906, durante a primeira [[Assembleia Geral]] do Clube, onde o [[Visconde de Alvalade]] se tornou Presidente, tendo como Vice-Presidente o seu neto [[José Alvalade]], que seria o real impulsionador destes primeiros anos do Sporting. Os restantes elementos desta Direcção eram: [[Frederico Seguro Ferreira]] - Tesoureiro; [[José Gavazzo]] - 1º Secretário e [[Henrique Leite Júnior]] - 2º Secretário. |
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− | Ao longo dos anos as normas sobre a composição da Direcção, sofreram diversas alterações, no que diz respeito ao numero e à denominação dos cargos dos membros que a compunham, e as suas competências também foram sendo alteradas, conforme as exigências que os novos tempos iam trazendo, mas o espírito deste Órgão, que a partir da revisão estatutária de 1996, passou a ser denominado como Conselho Directivo, continuou a ser o mesmo, conforme se pode verificar no [[Os Estatutos de 2011#Sec.C3.A7.C3.A3o_III_-_Conselho Directivo|na Secção III dos Estatutos de 2011]], apesar do aparecimento da SAD, ter retirado à Direcção, os poderes directos da gestão corrente do futebol profissional. | + | Ao longo dos anos as normas sobre a composição da Direcção, sofreram diversas alterações, no que diz respeito ao numero e à denominação dos cargos dos membros que a compunham, e as suas competências também foram sendo alteradas, conforme as exigências que os novos tempos iam trazendo. |
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| + | Assim a partir de 1915 a Direcção passou a ter sete membros efectivos e dois suplentes, mas com a revisão estatutária de 1929 regressou-se à fórmula inicial, que se manteve até 1934, altura em que os novos Estatutos alargaram novamente o numero de membros da Direcção para sete efectivos e dois suplentes. |
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| + | Os Estatutos de 1947 introduziram novas alterações no formato da Direcção, que passou a ter nove membros efectivos, com a curiosidade de dois deles serem tesoureiros, um para a caixa outro para a contabilidades, e mais dois ou três suplentes. |
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| + | Em 1964 [[Góis Mota]] introduziu significativas alterações na orgânica da Direcção, que passou a ter onze membros efectivos, três dos quais como vice presidentes, com pelouros claramente definidos, tal como todos os restantes Directores. |
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| + | ==A eleição== |
| Inicialmente a Direcção era eleita directamente na [[Assembleia Geral]], mas a partir de 1947, com a criação do [[Conselho Geral]], este passou a ter a competência de indicar os Presidentes dos Órgãos Sociais do Clube, que escolhiam os restantes membros da sua equipa, que posteriormente eram ratificados pelos sócios, em reunião magna convocada para o efeito. | | Inicialmente a Direcção era eleita directamente na [[Assembleia Geral]], mas a partir de 1947, com a criação do [[Conselho Geral]], este passou a ter a competência de indicar os Presidentes dos Órgãos Sociais do Clube, que escolhiam os restantes membros da sua equipa, que posteriormente eram ratificados pelos sócios, em reunião magna convocada para o efeito. |
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| Esta situação manteve-se durante muitos anos, e apesar de algumas ligeiras alterações, limitou o aparecimento de listas alternativas às propostas pelo [[Conselho Geral]], e mais tarde [[Conselho Leonino]], embora os estatutos previssem a licitude dos sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, o que na verdade só aconteceu pela primeira vez em 1984. | | Esta situação manteve-se durante muitos anos, e apesar de algumas ligeiras alterações, limitou o aparecimento de listas alternativas às propostas pelo [[Conselho Geral]], e mais tarde [[Conselho Leonino]], embora os estatutos previssem a licitude dos sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, o que na verdade só aconteceu pela primeira vez em 1984. |
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− | Só em 1989 o [[Conselho Leonino]] passou a ser um Órgão meramente consultivo, deixando de ter o privilegio de indigitar listas candidatas às eleições para os Órgãos Sociais do Clube, abrindo-se assim o caminho para uma maior democratização da vida do Sporting, que passou então a ter eleições efectivamente concorridas, em que os candidatos à Presidência da Direcção, eram os verdadeiros cabeças de cartaz. | + | Só em 1989 o [[Conselho Leonino]] passou a ser um Órgão meramente consultivo, deixando de ter o privilegio de indigitar as listas ou os Presidentes candidatos às eleições para os Órgãos Sociais do Clube, abrindo-se assim o caminho para uma maior democratização da vida do Sporting, que passou então a ter eleições efectivamente concorridas, com listas apresentadas aos Sócios, em que os candidatos à Presidência da Direcção, eram os verdadeiros cabeças de cartaz. |
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− | Durante os seus mais de 100 anos de vida, o [[Sporting Clube de Portugal]] atravessou alguns períodos difíceis, em que na ausência de uma Direcção, foi gerido por Comissões Directivas, mas muitos mais foram os momentos de grande fulgor e outros momentos decisivos, quase sempre marcados por Presidentes carismáticos, desde [[José Alvalade]], que apesar de não ter sido o primeiro Presidente do Clube, foi quem geriu de facto o Sporting nos seus primeiros anos de vida, passando por [[Júlio de Araújo]] que nos anos vinte lançou definitivamente o Clube para uma dimensão nacional, posição que seria cimentada por grandes lideres como [[Joaquim Oliveira Duarte]], [[Ribeiro Ferreira]] e [[Góis Mota]], que tornaram o Sporting no maior Clube do País e num dos grandes da Europa. | + | ==Mais de 100 anos de altos e baixos== |
| + | Durante os seus mais de 100 anos de vida, o [[Sporting Clube de Portugal]] atravessou alguns períodos difíceis, em que na ausência de uma Direcção, foi gerido por Comissões Administrativas, mas muitos mais foram os momentos de grande fulgor e outros momentos decisivos, quase sempre marcados por Presidentes carismáticos, desde [[José Alvalade]], que apesar de não ter sido o primeiro Presidente do Clube, foi quem geriu de facto o Sporting nos seus primeiros anos de vida, passando por [[Júlio de Araújo]] que nos anos vinte lançou definitivamente o Clube para uma dimensão nacional, posição que seria cimentada depois de se atravessar uma crise de crescimento, por grandes lideres como [[Joaquim Oliveira Duarte]], [[Ribeiro Ferreira]] e [[Góis Mota]], que tornaram o Sporting no maior Clube do País e num dos grandes da Europa. |
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− | Isto sem esquecer [[Brás Medeiros]] e principalmente [[João Rocha]], que foram fundamentais para o relançamento do Sporting, depois de alguns momentos difíceis que se seguiram ao período áureo atrás referido, enquanto [[José Roquete]] foi um Presidente marcante, numa fase em que o Clube avançou para uma nova era, e que ficou conhecida como o "Projecto Roquete". | + | Isto sem esquecer [[Brás Medeiros]] e principalmente [[João Rocha]], que foram fundamentais para o relançamento do Sporting, depois de alguns momentos difíceis que se seguiram ao período áureo atrás referido, enquanto [[José Roquete]] foi um Presidente marcante, numa fase em que o Clube avançou para uma nova era, e que ficou conhecida como o "[[Projecto Roquete]]". |
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| + | ==As Gerências== |
| + | Inicialmente o período de duração de cada Gerência era de um ano, que deveria coincidir com o ano económico que terminava a 30 de Junho, pelo que a Assembleia-Geral eleitoral ordinária se deveria reunir entre Julho e Agosto. |
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| + | A partir de 1946 o inicio das Gerências passou a coincidir com o inicio do ano civil, pelo que a Assembleia-Geral eleitoral ordinária passou a reunir entre Janeiro e Fevereiro. |
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| + | Mais tarde por circunstâncias várias considerou-se que Março ou Abril seria a altura ideal para o arranque das novas gerências, o que passou a acontecer desde 1960. |
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| + | A revisão estatutária de 1968 prolongou o período de vigência dos mandatos para dois anos, situação que se manteria até à aprovação dos Estatutos de 1996, altura em que a duração de cada Gerência passou para quatro anos. |
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| + | ===Sob a tutela dos Alvalade=== |
| + | *[[As primeiras Gerências]] |
| + | *[[A Gerência de 1910]] |
| + | *[[As Gerências de José Alvalade]] |
| + | *[[A Gerência 1912/13]] |
| + | *[[A Gerência 1913/14]] |
| + | ===Depois do afastamento de José Alvalade=== |
| + | *[[As Gerências de Queirós dos Santos]] |
| + | *[[A primeira Comissão Administrativa]] |
| + | *[[A Gerência de 1918]] |
| + | *[[A segunda Comissão Administrativa]] |
| + | *[[As Gerências de Mário Pistacchini]] |
| + | ===A influência de Júlio de Araújo=== |
| + | *[[A Gerência 1921/22]] |
| + | *[[A Gerência 1922/23]] |
| + | *[[A Gerência 1923/24]] |
| + | *[[A Gerência 1924/25]] |
| + | *[[A Gerência 1925]] |
| + | *[[A Gerência 1925/26]] |
| + | |
| + | ===Tempos de crise=== |
| + | *[[A terceira Comissão Administrativa]] |
| + | *[[A Gerência de 1927]] |
| + | *[[As Gerências de Soares Júnior]] |
| + | *[[A Gerência 1928/29]] |
| + | *[[A quarta Comissão Administrativa]] |
| + | *[[As Gerências de Álvaro José de Sousa]] |
| + | *[[A Gerência 1931/32]] |
| + | ===O regresso do Comandante=== |
| + | *[[A Gerência 1932/33]] |
| + | *[[A Gerência 1933/34]] |
| + | *[[A Gerência 1934/35]] |
| + | *[[A Gerência 1935/36]] |
| + | *[[A Gerência 1936/37]] |
| + | *[[A Gerência 1937/38]] |
| + | *[[A Gerência 1938/39]] |
| + | *[[A Gerência 1939/40]] |
| + | *[[A Gerência 1940/41]] |
| + | *[[A Gerência 1941/42]] |
| + | ===Depois de Oliveira Duarte=== |
| + | *[[As Gerências de Amado de Aguilar]] |
| + | *[[A quinta Comissão Administrativa]] |
| + | *[[A Gerência 1943/44]] |
| + | *[[A Gerência 1944/45]] |
| + | ===Os anos de ouro=== |
| + | *[[A Gerência 1946]] |
| + | *[[A Gerência 1947]] |
| + | *[[A Gerência 1948]] |
| + | *[[A Gerência 1949]] |
| + | *[[A Gerência 1950]] |
| + | *[[A Gerência 1951]] |
| + | *[[A Gerência 1952]] |
| + | *[[A Gerência 1953]] |
| + | *[[A Gerência 1954]] |
| + | *[[A Gerência 1955]] |
| + | *[[A Gerência 1956]] |
| + | ===O Futebol em queda=== |
| + | *[[A Gerência 1957]] |
| + | *[[A Gerência 1958]] |
| + | *[[A Gerência 1959]] |
| + | *[[A Gerência 1960/61]] |
| + | *[[A Gerência 1961/62]] |
| + | *[[A Gerência 1962/63]] |
| + | *[[A Gerência 1963/64]] |
| + | *[[A Gerência 1964/65]] |
| + | ===O ciclo de Brás Medeiros=== |
| + | *[[A Comissão Directiva de Brás Medeiros]] |
| + | *[[A Gerência 1969-1970]] |
| + | *[[A Gerência 1971-1972]] |
| + | *[[A Gerência 1973]] |
| + | ===O ciclo de João Rocha=== |
| + | *[[A Gerência 1973-1974]] |
| + | *[[A Gerência 1975-1978]] |
| + | *[[A Gerência 1979]] |
| + | *[[A Comissão de Gestão 1979/80]] |
| + | *[[A Gerência 1980-1982]] |
| + | *[[A Gerência 1982-1984]] |
| + | *[[A Gerência 1984-1986]] |
| + | ===Depois de João Rocha=== |
| + | *[[A Gerência 1986-1988]] |
| + | *[[A Gerência 1988/89]] |
| + | *[[A Gerência 1989-1991]] |
| + | *[[A Gerência 1991-1993]] |
| + | *[[A Gerência 1994-1995]] |
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| + | ===O Projecto Roquete=== |
| + | *[[A Gerência 1995-1996]] |
| + | *[[A Gerência 1996-1999]] |
| + | *[[A Gerência 1999]] |
| + | *[[A Gerência 1999-2002]] |
| + | *[[A Gerência 2002-2006]] |
| + | *[[A Gerência 2006-2009]] |
| + | *[[A Gerência 2009-2011]] |
| + | *[[A Gerência 2011-2013]] |
| + | ===Um novo rumo=== |
| + | *[[A Gerência 2013-2017]] |
| + | *[[A Gerência 2017-2018]] |
| + | *[[A Gerência 2018-2022]] |
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| ==GALERIA DOS PRESIDENTES== | | ==GALERIA DOS PRESIDENTES== |
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| | style="text-align:center;"|[[Imagem:Garcia carabe.jpg|none|100x100px]] | | | style="text-align:center;"|[[Imagem:Garcia carabe.jpg|none|100x100px]] |
− | | '''[[Garcia Cárabe]]'''<br>De 21-11-1921 a 14-07-1922 | + | | '''[[Garcia Cárabe]]'''<br>De 21-11-1921 a 16-07-1922 |
| | style="background:#E1EFC2;" |'''9º''' | | | style="background:#E1EFC2;" |'''9º''' |
| | style="text-align:center;"| [[Imagem:Julioaraujo.jpg|none|100x100px]] | | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Julioaraujo.jpg|none|100x100px]] |
− | | '''[[Júlio de Araújo]]'''<br>De 14-07-1922 a 21-07-1923 | + | | '''[[Júlio de Araújo]]'''<br>De 16-07-1922 a 21-07-1923 |
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− | | '''[[Sanches Navarro]]'''<br>De 21-07-1923 a 29-07-1924 | + | | '''[[Sanches Navarro]]'''<br>De 21-07-1923 a 14-08-1924 |
| | style="background:#E1EFC2;" |'''9º''' | | | style="background:#E1EFC2;" |'''9º''' |
| | style="text-align:center;"| [[Imagem:Julioaraujo.jpg|none|100x100px]] | | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Julioaraujo.jpg|none|100x100px]] |
− | | '''[[Júlio de Araújo]]'''<br>De 29-07-1924 a 19-02-1925 | + | | '''[[Júlio de Araújo]]'''<br>De 14-08-1924 a 19-02-1925 |
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− | | '''[[Joaquim Oliveira Duarte]]'''<br>De 05-09-1928 a 12-03-1929 | + | | '''[[Joaquim Oliveira Duarte]]'''<br>De 05-09-1928 a 22-02-1929* |
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− | | '''[[Góis Mota]]'''<br>De 13-02-1953 a 30-06-1956 | + | | '''[[Góis Mota]]'''<br>De 13-02-1953 a 28-02-1957 |
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− | | '''[[Cazal Ribeiro]]'''<br>De 30-06-1956 a 07-01-1959 | + | | '''[[Cazal Ribeiro]]'''<br>De 28-02-1957 a 07-01-1959 |
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− | | '''[[Amado de Freitas]]'''<br>De 03-10-1986 a 24-06-1988 | + | | '''[[Amado de Freitas]]'''<br>De 03-10-1986 a 28-06-1988 |
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− | | '''[[Jorge Gonçalves]]'''<br>De 25-06-1988 a 23-06-1989 | + | | '''[[Jorge Gonçalves]]'''<br>De 28-06-1988 a 01-07-1989 |
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− | | '''[[Sousa Cintra]]'''<br>De 24-06-1989 a 02-06-1995 | + | | '''[[Sousa Cintra]]'''<br>De 01-07-1989 a 02-06-1995 |
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| | style="text-align:center;"| [[Imagem:Santanalopes.jpg|none|100x100px]] | | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Santanalopes.jpg|none|100x100px]] |
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| | '''[[Soares Franco]]'''<br>De 19-10-2005 a 05-06-2009 | | | '''[[Soares Franco]]'''<br>De 19-10-2005 a 05-06-2009 |
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− | | '''[[Nobre Guedes]]'''<br>De 14-02-2011 a 26-03-2011 | + | | '''[[Godinho Lopes]]'''<br>De 27-03-2011 a 27-03-2013 |
| | style="background:#E1EFC2;" |'''42º''' | | | style="background:#E1EFC2;" |'''42º''' |
− | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Godinholopes.jpg|none|100x100px]] | + | | style="text-align:center;"| [[Imagem:BC.png|none|100x120px]] |
− | | '''[[Godinho Lopes]]'''<br>Desde 27-03-2011 | + | | '''[[Bruno de Carvalho]]'''<br>De 27-03-2013 a 23-06-2018 |
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| + | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Arturtorrespereira.jpg|none|100x100px]] |
| + | | '''[[Artur Torres Pereira]]'''<br>De 23-06-2018 a 09-09-2018 |
| + | | style="background:#E1EFC2;" |'''44º''' |
| + | | style="text-align:center;"| [[Imagem:Frederico-varandas.jpg|none|100x100px]] |
| + | | '''[[Frederico Varandas]]'''<br>De 09-09-2018 a |
| |} | | |} |
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− | | + | [[Categoria:Direcções]] |
− | ==GERÊNCIAS==
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− | [[Categoria:Órgãos Sociais]] | + | |
Por isso mesmo o espírito deste Órgão, que a partir da revisão estatutária de 1996, passou a ser denominado como Conselho Directivo, manteve-se praticamente inalterável ao longo dos anos, conforme se pode verificar na Secção III dos Estatutos de 2011, isto apesar do aparecimento da SAD, ter retirado à Direcção, os poderes directos da gestão corrente do futebol profissional.
Ao longo dos anos as normas sobre a composição da Direcção, sofreram diversas alterações, no que diz respeito ao numero e à denominação dos cargos dos membros que a compunham, e as suas competências também foram sendo alteradas, conforme as exigências que os novos tempos iam trazendo.
Assim a partir de 1915 a Direcção passou a ter sete membros efectivos e dois suplentes, mas com a revisão estatutária de 1929 regressou-se à fórmula inicial, que se manteve até 1934, altura em que os novos Estatutos alargaram novamente o numero de membros da Direcção para sete efectivos e dois suplentes.
Os Estatutos de 1947 introduziram novas alterações no formato da Direcção, que passou a ter nove membros efectivos, com a curiosidade de dois deles serem tesoureiros, um para a caixa outro para a contabilidades, e mais dois ou três suplentes.
Esta situação manteve-se durante muitos anos, e apesar de algumas ligeiras alterações, limitou o aparecimento de listas alternativas às propostas pelo Conselho Geral, e mais tarde Conselho Leonino, embora os estatutos previssem a licitude dos sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, o que na verdade só aconteceu pela primeira vez em 1984.
Inicialmente o período de duração de cada Gerência era de um ano, que deveria coincidir com o ano económico que terminava a 30 de Junho, pelo que a Assembleia-Geral eleitoral ordinária se deveria reunir entre Julho e Agosto.
A partir de 1946 o inicio das Gerências passou a coincidir com o inicio do ano civil, pelo que a Assembleia-Geral eleitoral ordinária passou a reunir entre Janeiro e Fevereiro.
Mais tarde por circunstâncias várias considerou-se que Março ou Abril seria a altura ideal para o arranque das novas gerências, o que passou a acontecer desde 1960.
A revisão estatutária de 1968 prolongou o período de vigência dos mandatos para dois anos, situação que se manteria até à aprovação dos Estatutos de 1996, altura em que a duração de cada Gerência passou para quatro anos.