No dia 4 de Março de 2017 a Direcção de Bruno de Carvalho foi reeleita, tomando posse no dia 15 e tendo a seguinte constituição:
| Cargo
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Nome
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Observações
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| Presidente |
Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho |
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| Vice-Presidente Financeiro/Administrativo/Património |
Carlos Vieira |
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| Vice-Presidente Modalidades |
José Vicente Moura |
Até 16-05-2017
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| Vice-Presidente Sócios/Comunicação/Núcleos/Expansão/Comercial/Marketing |
António Rebelo |
Até 17-05-2018
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| Vogal Núcleos |
Bruno Mascarenhas |
Até 18-05-2018
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| Vogal Expansão |
Luís Roque |
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| Vogal Modalidades |
Rui Caeiro |
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| Vogal Modalidades |
Luís Gestas |
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| Vogal Património |
Alexandre Godinho |
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| Vogal Comunicação |
José Quintela |
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| Vogal Comunicação |
Luís Loureiro |
Até 17-05-2018
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| Suplente |
Rita Matos |
Até 17-05-2018
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| Suplente |
Jorge Sanches |
Até 17-05-2018
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Bruno de Carvalho foi reeleito com quase 90% dos votos, prometendo manter o Sporting no rumo certo e consolidar o trabalho feito nos últimos 4 anos, que tinham devolvido ao Clube a ambição de ganhar sempre e em tudo, principalmente no Futebol, onde o objetivo traçado era vencer pelo menos dois Campeonatos Nacionais.
Esta gerência começou com a inauguração do Pavilhão João Rocha que passou a ser a casa das modalidades, onde o Clube continuou a apostar forte somando vitórias no Andebol e no Futsal para no ano seguinte obter o pleno nas modalidades de alta competição ao vencer também no Hóquei em Patins e no Voleibol que tinha sido recuperado nessa temporada. Para além disso o Sporting foi Campeão Europeu de Corta Mato em masculinos e femininos e voltou a ganhar a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo feminino.
O Relatório e Contas da Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD, relativo ao exercício da época 2016/17, apresentado em Setembro de 2017 era demonstrativo do enorme crescimento da principal secção do Clube, que atingira um volume de negócios de 173 milhões de Euros, resultante não apenas da venda de jogadores, mas também da subida das receitas dos direitos televisivos, bem como do encaixe com receitas provenientes das competições europeias e das receitas de bilheteira. O crescimento foi também visível no capítulo dos patrocínios e publicidade, onde se atingiram os 11,7 milhões de Euros.
Para além disso, na posição financeira, o Sporting voltou a ter capitais próprios positivos, com o aumento do ativo via valorização dos intangíveis com o plantel.
Foi também por esta altura que Bruno de Carvalho anunciou que estava em fase de conclusão uma nova reestruturação financeira que iria permitir ao Clube ficar na posse de cerca de 90% do Capital da Sporting SAD, adquirindo as VMOC's por 30 cêntimos cada.
No dia 3 de Fevereiro de 2018 realizou-se uma Assembleia Geral onde para além de alguns pontos que foram aprovados de forma consensual, a Direção propôs a criação de um Regulamento Disciplinar e de algumas alterações aos estatutos que visavam entre outras coisas a extinção do Conselho Leonino e que o método de hondt deixasse de ser utilizado na eleição do Conselho Fiscal. Estes dois pontos geraram alguma controvérsia e três sócios propuseram que a sua discussão fosse adiada de forma a permitir que houvesse mais tempo para avaliar e refletir sobre o que estava em causa.
Na sequência de algumas altercações a Direção resolveu retirar os referidos pontos e dois dias depois Bruno de Carvalho anunciou a realização de uma nova Assembleia Geral marcada para o dia 17, onde estariam em discussão não só as já referidas alterações aos estatutos e a criação do regulamento disciplinar, como a continuidade dos órgãos sociais, condicionando esta à aprovação dos outros dois pontos por uma maioria de 75%.
Foram perto de 5400 sócios do Sporting Clube de Portugal que acorreram ao Pavilhão João Rocha para aprovar de forma esmagadora as propostas da Direção com os seguintes resultados:
- Alteração dos estatutos: 87,3%
- Regulamento disciplinar: 87,8%
- Continuidade dos órgãos sociais: 89,5%
Com os seus poderes reforçados Bruno de Carvalho afirmou estar disposto a aceitar as muitas recomendações vindas dos sócios no sentido de se expor menos, pedindo em troca mais militância da parte dos sportinguistas e para começar sugeriu uma posição de força em relação a uma comunicação social que segundo ele não respeitava o Sporting.
No entanto as semanas que se seguiram foram de grande agitação com o Clube a ver-se envolvido numa crise que teve como epicentros uma guerra entre o plantel do Futebol profissional e o Presidente, o processo cashball, a invasão à Academia Sporting e os pedidos de rescisão unilateral dos contratos de 9 jogadores, o que acabou por resultar numa Assembleia Geral extraordinária que se realizou no dia 23 de Junho de 2018, onde marcaram presença 14 735 sócios que determinaram a destituição do que restava do Conselho Diretivo presidido por Bruno de Carvalho, com 71,36% de votos a favor e 28,74% contra.