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| Depois de três anos quase perfeitos, nesta Gerência o futebol leonino sofreu alguns revezes, mas mesmo assim o Sporting conquistou o seu 5º Campeonato Nacional, tornando-se no primeiro clube tri-Campeão Nacional da história do futebol português. | | Depois de três anos quase perfeitos, nesta Gerência o futebol leonino sofreu alguns revezes, mas mesmo assim o Sporting conquistou o seu 5º Campeonato Nacional, tornando-se no primeiro clube tri-Campeão Nacional da história do futebol português. |
Revisão das 18h27min de 16 de fevereiro de 2017
No dia 29 de Janeiro de 1949 a Direcção de Ribeiro Ferreira foi reeleita, tomando posse em 25 de Fevereiro com pequenas alterações:
No início deste mandato o Presidente Ribeiro Ferreira anunciou que o Sporting tinha concluído com êxito as negociações para que o Clube passasse a ser o dono dos prédios e dos terrenos onde tinha instalada a sua Sede e que o Ministro das Obras Públicas prometera que o Estado iria conceder uma dotação de 3000 contos para a 2ª fase das obras do Estádio José Alvalade.
Depois de três anos quase perfeitos, nesta Gerência o futebol leonino sofreu alguns revezes, mas mesmo assim o Sporting conquistou o seu 5º Campeonato Nacional, tornando-se no primeiro clube tri-Campeão Nacional da história do futebol português.
O Escândalo em Santo Tirso com a eliminação do Sporting da Taça de Portugal, deixou o País de boca aberta, mas o que doeu mais foi a primeira Final da Taça Latina, perdida para o Barcelona. Eram as primeiras derrotas dos Cinco Violinos.
Pior do que estas derrotas foram os abandonos de Cândido de Oliveira e principalmente de Peyroteo, que com apenas 31 anos anunciou que se iria retirar, alegando estar cansado. No entanto mais tarde soube-se que esta decisão fora motivada pelo facto de uma loja de artigos desportivos que ele abrira em Lisboa, o ter deixado com algumas dívidas, pelo que na ânsia de as liquidar, resolveu fazer a sua festa de despedida, um hábito da altura, que proporcionava sempre algum dinheiro aos jogadores que estavam de saída.
Pode-se pois concluir que ao permitir o abandono precipitado de Peyroteo, esta Direcção terá cometido um grande erro, pois provavelmente cerca de 200 contos teriam chegado para garantir o concurso do melhor jogador português de todos os tempos, por mais três ou quatro temporadas.
Ficava assim eternamente manchada esta Gerência que terminou em 3 de Fevereiro de 1950.
To-mane 18h25min de 26 de Outubro de 2011 (WEST)