Skip to main content
(Nova página: Já sem Azevedo, Manecas e principalmente Peyroteo os Cinco Violinos de Cândido de Oliveira, passaram a ser só quatro, mas agora sob o comando do inglês [[Randol...)
 
m (Pequenas correcções)
Linha 1: Linha 1:
Já sem [[Azevedo]], [[Manecas]] e principalmente [[Peyroteo]] os [[Cinco Violinos]] de [[Cândido de Oliveira]], passaram a ser só quatro, mas agora sob o comando do inglês [[Randolph Galloway]] o Sporting continuava a ganhar, embora já sem o brilho das épocas mais recentes, mesmo com o aparecimento de novas figuras como [[Carlos Gomes]], [[Passos]], [[Joaquim Pacheco]], [[Juca]] e [[João Martins]].
+
Já sem [[Azevedo]], [[Manecas]] e principalmente [[Peyroteo]], os [[Cinco Violinos]] de [[Cândido de Oliveira]] passaram a ser só quatro. Sob o comando do inglês [[Randolph Galloway]], o Sporting continuava a ganhar, embora já sem o brilho das épocas mais recentes, mesmo com o aparecimento de novas figuras como [[Carlos Gomes]], [[Passos]], [[Joaquim Pacheco]], [[Juca]] e [[João Martins]].
  
Na época de [[1951/52]] o Sporting renovou o título de Campeão Nacional que tinha recuperado na temporada anterior, mas desta vez apenas com um ponto de vantagem sobre o Benfica, com quem tinha marcado o tira-teimas na Final da Taça de Portugal.
+
Na época de [[1951/52]], o Sporting renovou o título de Campeão Nacional que tinha recuperado na temporada anterior, mas desta vez apenas com um ponto de vantagem sobre o Benfica, com quem tinha marcado o tira-teimas na Final da Taça de Portugal.
  
Pela primeira vez na história tínhamos um Sporting-Benfica na Final da Taça de Portugal e com o estádio completamente cheio, as duas equipas fizeram jus às expectativas geradas, oferecendo aos presentes um grande espectáculo com nove golos, três dos quais resultantes de grandes penalidades e muita emoção e alternância no marcador até ao último segundo.
+
Pela primeira vez na história tínhamos um Sporting-Benfica na Final da Taça de Portugal e, com o estádio completamente cheio, as duas equipas fizeram jus às expectativas geradas, oferecendo aos presentes um grande espectáculo com nove golos, três dos quais resultantes de grandes penalidades, e muita emoção e alternância no marcador até ao último segundo.
  
 
O jogo disputou-se no dia 15 de Junho de 1952, como de costume no Estádio Nacional, e o Sporting desfalcado de [[Vasques]] e [[Jesus Correia]], alinhou com: [[Carlos Gomes]]; [[Juvenal]] e [[Joaquim Pacheco]]; [[Veríssimo]], [[Passos]] e [[Juca]]; [[Pacheco Nobre]], [[Travaços]], [[João Martins]], [[Rola]] e [[Albano]].
 
O jogo disputou-se no dia 15 de Junho de 1952, como de costume no Estádio Nacional, e o Sporting desfalcado de [[Vasques]] e [[Jesus Correia]], alinhou com: [[Carlos Gomes]]; [[Juvenal]] e [[Joaquim Pacheco]]; [[Veríssimo]], [[Passos]] e [[Juca]]; [[Pacheco Nobre]], [[Travaços]], [[João Martins]], [[Rola]] e [[Albano]].
  
Marcou primeiro o Sporting por [[Albano]] na conversão de uma grande penalidade, quando iam decorridos apenas 9 minutos. Respondeu o Benfica da mesma forma com Rogério a encarregar-se de converter o penalti assinalado pelo árbitro Reis Santos aos 23 minutos da 1ª parte, e assim se chegou ao intervalo com 1-1.
+
Marcou primeiro o Sporting por Albano na conversão de uma grande penalidade, quando iam decorridos apenas 9 minutos. Respondeu o Benfica da mesma forma com Rogério a encarregar-se de converter o penalti assinalado pelo árbitro Reis Santos aos 23 minutos da 1ª parte. E assim se chegou ao intervalo com o marcador a assinalar 1-1.
  
A 2ª parte começou com um "frango" de [[Carlos Gomes]] que deixou entrar um remate fraco de Corona, mas o Sporting reagiu de imediato e em poucos minutos passou para a frente do marcador, com golos de [[Rola]] e [[João Martins]].
+
A 2ª parte começou com um "frango" de Carlos Gomes que deixou entrar um remate fraco de Corona. Porém, o Sporting reagiu de imediato e, em poucos minutos, passou para a frente do marcador, com golos de Rola e João Martins.
  
Aos 69 minutos mais um penalti convertido por Rogério e esteva restabelecida a igualdade, mas por pouco tempo pois dois minutos bastaram para que [[Rola]] bisasse, colocando o Sporting outra vez na frente do marcador.
+
Aos 69 minutos, mais um penalti convertido por Rogério e estava restabelecida a igualdade, mas por pouco tempo, pois bastaram dois minutos para que Rola bisasse, colocando o Sporting outra vez na frente do marcador.
  
Mais dois minutos e nova igualdade, desta vez com um golo de José Águas e o jogo entrava na sua fase decisiva.  
+
Mais dois minutos e nova igualdade, desta vez com um golo de José Águas.
  
As equipas acalmaram um pouco e o prolongamento parecia inevitável, quando a poucos segundos do fim, Rogério fez o seu terceiro golo, com um remate traiçoeiro que deixou [[Carlos Gomes]], que disputava a sua primeira Final, banhado em lágrimas ainda a pensar no golo de Corona.
+
O jogo entrava assim na sua fase decisiva, pelo que as equipas acalmaram um pouco. Quando o prolongamento parecia inevitável, a poucos segundos do fim Rogério fez o seu terceiro golo com um remate traiçoeiro que deixou Carlos Gomes, que disputava a sua primeira Final, banhado em lágrimas ainda a pensar no golo de Corona.
  
  

Revisão das 02h04min de 31 de dezembro de 2008

Já sem Azevedo, Manecas e principalmente Peyroteo, os Cinco Violinos de Cândido de Oliveira passaram a ser só quatro. Sob o comando do inglês Randolph Galloway, o Sporting continuava a ganhar, embora já sem o brilho das épocas mais recentes, mesmo com o aparecimento de novas figuras como Carlos Gomes, Passos, Joaquim Pacheco, Juca e João Martins.

Na época de 1951/52, o Sporting renovou o título de Campeão Nacional que tinha recuperado na temporada anterior, mas desta vez apenas com um ponto de vantagem sobre o Benfica, com quem tinha marcado o tira-teimas na Final da Taça de Portugal.

Pela primeira vez na história tínhamos um Sporting-Benfica na Final da Taça de Portugal e, com o estádio completamente cheio, as duas equipas fizeram jus às expectativas geradas, oferecendo aos presentes um grande espectáculo com nove golos, três dos quais resultantes de grandes penalidades, e muita emoção e alternância no marcador até ao último segundo.

O jogo disputou-se no dia 15 de Junho de 1952, como de costume no Estádio Nacional, e o Sporting desfalcado de Vasques e Jesus Correia, alinhou com: Carlos Gomes; Juvenal e Joaquim Pacheco; Veríssimo, Passos e Juca; Pacheco Nobre, Travaços, João Martins, Rola e Albano.

Marcou primeiro o Sporting por Albano na conversão de uma grande penalidade, quando iam decorridos apenas 9 minutos. Respondeu o Benfica da mesma forma com Rogério a encarregar-se de converter o penalti assinalado pelo árbitro Reis Santos aos 23 minutos da 1ª parte. E assim se chegou ao intervalo com o marcador a assinalar 1-1.

A 2ª parte começou com um "frango" de Carlos Gomes que deixou entrar um remate fraco de Corona. Porém, o Sporting reagiu de imediato e, em poucos minutos, passou para a frente do marcador, com golos de Rola e João Martins.

Aos 69 minutos, mais um penalti convertido por Rogério e estava restabelecida a igualdade, mas por pouco tempo, pois bastaram dois minutos para que Rola bisasse, colocando o Sporting outra vez na frente do marcador.

Mais dois minutos e nova igualdade, desta vez com um golo de José Águas.

O jogo entrava assim na sua fase decisiva, pelo que as equipas acalmaram um pouco. Quando o prolongamento já parecia inevitável, a poucos segundos do fim Rogério fez o seu terceiro golo com um remate traiçoeiro que deixou Carlos Gomes, que disputava a sua primeira Final, banhado em lágrimas ainda a pensar no golo de Corona.


To-mane 17h24min de 20 de Outubro de 2008 (WEST)