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Revisão das 15h26min de 10 de outubro de 2011
Já sem Azevedo, Manecas e principalmente Peyroteo, os Cinco Violinos de Cândido de Oliveira passaram a ser só quatro. Sob o comando do inglês Randolph Galloway, o Sporting continuava a ganhar, embora já sem o brilho das épocas mais recentes, mesmo com o aparecimento de novas figuras como Carlos Gomes, Passos, Joaquim Pacheco, Juca e João Martins.
Na época de 1951/52, o Sporting renovou o título de Campeão Nacional que tinha recuperado na temporada anterior, mas desta vez apenas com um ponto de vantagem sobre o Benfica, com quem tinha marcado o tira-teimas na Final da Taça de Portugal.
Pela primeira vez na história tínhamos um Sporting-Benfica na Final da Taça de Portugal e, com o estádio completamente cheio, as duas equipas fizeram jus às expectativas geradas, oferecendo aos presentes um grande espectáculo com nove golos, três dos quais resultantes de grandes penalidades, e muita emoção e alternância no marcador até ao último segundo.
O jogo disputou-se no dia 15 de Junho de 1952, como de costume no Estádio Nacional, e o Sporting desfalcado de Vasques e Jesus Correia, alinhou com: Carlos Gomes; Juvenal e Joaquim Pacheco; Veríssimo, Passos e Juca; Pacheco Nobre, Travassos, João Martins, Rola e Albano.
Marcou primeiro o Sporting por Albano na conversão de uma grande penalidade, quando iam decorridos apenas 9 minutos. Respondeu o Benfica da mesma forma com Rogério a encarregar-se de converter o penalti assinalado pelo árbitro Reis Santos aos 23 minutos da 1ª parte. E assim se chegou ao intervalo com o marcador a assinalar 1-1.
A 2ª parte começou com um "frango" de Carlos Gomes que deixou entrar um remate fraco de Corona. Porém, o Sporting reagiu de imediato e, em poucos minutos, passou para a frente do marcador, com golos de Rola e João Martins.
Aos 69 minutos, mais um penalti convertido por Rogério e estava restabelecida a igualdade, mas por pouco tempo, pois bastaram dois minutos para que Rola bisasse, colocando o Sporting outra vez na frente do marcador.
Mais dois minutos e nova igualdade, desta vez com um golo de José Águas.
O jogo entrava assim na sua fase decisiva, pelo que as equipas acalmaram um pouco. Quando o prolongamento já parecia inevitável, a poucos segundos do fim Rogério fez o seu terceiro golo com um remate traiçoeiro que deixou Carlos Gomes, que disputava a sua primeira Final, banhado em lágrimas ainda a pensar no golo de Corona.
To-mane 17h24min de 20 de Outubro de 2008 (WEST)