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| *Há 3 autogolos de [[1954-09-19 SPORTING – Lusitano de Évora|Amorim]] (Lusitano), de [[1955-01-09 SPORTING – Sp. Braga|Antunes]] (Sp. Braga) e de [[1955-03-13 Benfica – SPORTING|Artur]] (Benfica) | | *Há 3 autogolos de [[1954-09-19 SPORTING – Lusitano de Évora|Amorim]] (Lusitano), de [[1955-01-09 SPORTING – Sp. Braga|Antunes]] (Sp. Braga) e de [[1955-03-13 Benfica – SPORTING|Artur]] (Benfica) |
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| {{Classificação}} | | {{Classificação}} |
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− | | 1º||SL Benfica||26||18||3||5||61-20||39 | + | | 1º||SL Benfica||26||18||3||5||61 - 20||39 |
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− | | 2º||Belenenses||26||17||5||4||63-28||39 | + | | 2º||Belenenses||26||17||5||4||63 - 28||39 |
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− | | '''3º'''||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||'''26'''||'''15'''||'''7'''||'''4'''||'''73-27'''||'''37''' | + | | '''3º'''||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||'''26'''||'''15'''||'''7'''||'''4'''||'''73 - 27'''||'''37''' |
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− | |4º||FC Porto||26||12||6||8||51-34||30 | + | |4º||FC Porto||26||12||6||8||51 - 34||30 |
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− | |5º||SC Braga||26||12||5||9||52-42||29 | + | |5º||SC Braga||26||12||5||9||52 - 42||29 |
| |- | | |- |
− | |6º||Académica||26||10||5||11||53-52||25 | + | |6º||Académica||26||10||5||11||53 - 52||25 |
| |- | | |- |
− | |7º||CUF||26||10||5||11||45-52||25 | + | |7º||CUF||26||10||5||11||45 - 52||25 |
| |- | | |- |
| |8º||V. Setúbal||26||8||6||12||37-52||22 | | |8º||V. Setúbal||26||8||6||12||37-52||22 |
| |- | | |- |
− | |9º||Atlético CP||26||9||4||13||42-52||22 | + | |9º||Atlético CP||26||9||4||13||42 - 52||22 |
| |- | | |- |
− | |10º||Lusitano de Évora||26||9||3||14||40-70||21 | + | |10º||Lusitano de Évora||26||9||3||14||40 - 70||21 |
| |- | | |- |
− | |11º||Barreirense||26||7||6||13||25-38||20 | + | |11º||Barreirense||26||7||6||13||25 - 38||20 |
| |- | | |- |
− | |12º||SC Covilhã||26||8||4||14||32-53||20 | + | |12º||SC Covilhã||26||8||4||14||32 - 53||20 |
| |- | | |- |
− | |13º||Boavista||26||7||4||15||33-71||18 | + | |13º||Boavista||26||7||4||15||33 - 71||18 |
| |- | | |- |
− | |14º||V. Guimarães||26||5||7||14||33-49||17 | + | |14º||V. Guimarães||26||5||7||14||33 - 49||17 |
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Revisão das 14h17min de 9 de outubro de 2024
A chorar com o Belenenses
O Sporting chegara de África no dia 19 de Agosto e o Campeonato Nacional começou a 12 de Setembro, portanto quase não houve tempo para férias, e a equipa não disputou nenhum jogo preparação para a nova época, entrando diretamente na competição oficial com um empate em Braga.
A temporada começou ainda sob o comando da dupla de sucesso constituída por Tavares da Silva e Joseph Szabo e não se verificaram alterações significativas no plantel, havendo apenas a registar a dispensa de alguns jogadores menos utilizados.
Depois de um ano de menor utilização em virtude das lesões sofridas, Joaquim Pacheco e Albano recuperaram os seus lugares na equipa em detrimento de João Galaz e Mendonça e inicialmente Galileu pareceu roubar a posição de extremo direito a Hugo, mas o irrequieto jogador vindo de Vendas Novas acabou por reaver o lugar que tinha ganho na época anterior.
Em Outubro chegou a Lisboa Mokuna, um jovem avançado congolês descoberto na digressão a África, que era conhecido como o "fura redes" devido à potência do seu remate. Tinha apenas 19 anos de idade e vinha rodeado de uma enorme expectativa, numa altura em que o Clube ainda vivia na saudade do seu grande goleador Peyroteo, esperanças que cresceram logo que Joseph Szabo afirmou que Mokuna era melhor do que o maior marcador da história do Sporting, quando este 18 anos antes tinha chegado ás suas mãos. No entanto por questões burocráticas o avançado africano só pôde começar a jogar no início de 1955.
A época começara mal e a equipa revelou uma inesperada irregularidade, principalmente nos jogos em casa que passaram a disputar-se no Estádio Nacional, onde o Sporting sentindo a falta do aconchego do velhinho Estádio do Lumiar que estava à beira de ser demolido, sofreu três derrotas, duas delas frente aos seus dois grandes rivais de Lisboa.
No final do ano o treinador Joseph Szabo foi suspenso depois da derrota com o Belenenses e de ter dado uma entrevista polémica, sendo rendido interinamente por Iosif Fabian. Nessa altura o Sporting estava a 3 pontos do Benfica, mas ainda havia meio campeonato para jogar.
No inicio de 1955 Tavares da Silva foi convidado a assumir as funções de Selecionador Nacional, levantando-se a questão sobre a compatibilidade desse cargo com o de Orientador Técnico do Sporting, uma situação apimentada pelos maus resultados da equipa, pelo que em Fevereiro Tavares da Silva demitiu-se depois de um empate em Coimbra, isto apesar de Góis Mota o ter defendido até à última.
Foi então decidido contratar um treinador com plenos poderes, abandonando-se o modelo de responsabilidades bipartidas entre um orientador técnico e um treinador de campo. Stanley Matthews, Enrique Fernandez, Flávio Costa e Mário Fortunato, foram nomes sonantes que estiveram em cima da mesa, mas o eleito seria o argentino Alejandro Scopelli que assumiu o comando da equipa no dia 17 de Fevereiro, numa época que seria dramática para o Belenenses, curiosamente o clube português com que o agora treinador do Sporting tinha maiores afinidades.
Faltavam 8 jornadas para o fim do Campeonato e o Sporting estava em 3º lugar a 4 pontos do Benfica e a 2 do Belenenses, pelo que era uma missão muito difícil aquela que se colocava a Alejandro Scopelli, que começou por afirmar que não havia tempo para promover grandes mudanças na equipa, daí que as alterações introduzidas tenham resultado de duas lesões, primeiro de Joaquim Pacheco e depois de Vasques, que foram substituídos por João Galaz e Mokuna, jogadores que agarraram a oportunidade, um recuperando o lugar de defesa esquerdo e o outro impondo-se como avançado centro, derivando assim João Martins para a posição de interior.
A equipa melhorou mas no momento decisivo não conseguiu ir além de um empate no primeiro "derby" da história do Estádio da Luz, pelo que a quatro rondas do termo do Campeonato o atraso em relação ao velho rival estava nos 3 pontos. No fim de semana seguinte o Benfica perdeu no Porto e o Belenense passou a liderar e foi assim que se chegou à última jornada com o Sporting a precisar não só de uma vitória nas Salésias, como que o Atlético fosse ganhar à Luz. Um cenário muito improvável que não se concretizou.
Assim o campeonato foi discutido até ao último minuto, mas desta vez entre os azuis e os encarnados, pois o Benfica ultrapassou sem dificuldades o Atlético, enquanto o Sporting nunca esteve perto de derrotar o Belenenses, que a quatro minutos do fim ganhava por 2-1. Foi então, quando nas Salésias já estoiravam os foguetes, que João Martins empatou um jogo que foi dramático, oferecendo o título ao Benfica e acabando a chorar com os homens de Belém.
A Taça de Portugal voltou a disputar-se com eliminatórias de apenas um jogo e, o Sporting para chegar ao Jamor, afastou sucessivamente o D. Beja, o Leixões, o Lusitano de Évora e o Farense, para na Final perder por 2-1 com o Benfica, que assim foi o grande vencedor da temporada, em parte graças ao treinador brasileiro Otto Glória, que mudou a história do futebol português introduzindo relevantes alterações táticas com a sua linha avançada em diagonal, abrindo o caminho para o 4x2x4 que se generalizaria nas temporadas seguintes.
Continuaram a disputar-se torneios de Reservas e desta vez o Sporting ganhou a Taça Adeodato de Carvalho.
A Seleção Nacional realizou quatro jogos nesta temporada. Manuel Passos e Travassos foram totalistas e o Zé marcou um golo. Caldeira e Juca estrearam-se pela equipa das quinas, com o defesa direito a totalizar três jogos tal como Carlos Gomes e João Martins, enquanto o médio fez apenas um jogo, à semelhança de Vasques e Albano que se despediu da Seleção.
To-mane 11h28min de 21 de Agosto de 2008 (UTC)
Figuras
Secção do Futebol
Plantel
- Legenda
- Competição: CN=Campeonato Nacional, TP=Taça de Portugal
Jogos
Campeonato Nacional
Classificação
Class.
|
Clube
|
Jogos
|
Vitórias
|
Empates
|
Derrotas
|
Golos
|
Pontos
|
1º |
SL Benfica |
26 |
18 |
3 |
5 |
61 - 20 |
39
|
2º |
Belenenses |
26 |
17 |
5 |
4 |
63 - 28 |
39
|
3º |
SPORTING |
26 |
15 |
7 |
4 |
73 - 27 |
37
|
4º |
FC Porto |
26 |
12 |
6 |
8 |
51 - 34 |
30
|
5º |
SC Braga |
26 |
12 |
5 |
9 |
52 - 42 |
29
|
6º |
Académica |
26 |
10 |
5 |
11 |
53 - 52 |
25
|
7º |
CUF |
26 |
10 |
5 |
11 |
45 - 52 |
25
|
8º |
V. Setúbal |
26 |
8 |
6 |
12 |
37-52 |
22
|
9º |
Atlético CP |
26 |
9 |
4 |
13 |
42 - 52 |
22
|
10º |
Lusitano de Évora |
26 |
9 |
3 |
14 |
40 - 70 |
21
|
11º |
Barreirense |
26 |
7 |
6 |
13 |
25 - 38 |
20
|
12º |
SC Covilhã |
26 |
8 |
4 |
14 |
32 - 53 |
20
|
13º |
Boavista |
26 |
7 |
4 |
15 |
33 - 71 |
18
|
14º |
V. Guimarães |
26 |
5 |
7 |
14 |
33 - 49 |
17
|
Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota
Taça de Portugal
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