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Alhinho era um central alto, muito eficiente e forte na marcação, e nas duas épocas que se seguiram tornou-se titular indiscutível de uma equipa que ganhou duas Taças de Portugal e um Campeonato Nacional, e chegou à Selecção A de Portugal, que representou por 15 vezes, 8 das quais enquanto jogador do Sporting.
 
Alhinho era um central alto, muito eficiente e forte na marcação, e nas duas épocas que se seguiram tornou-se titular indiscutível de uma equipa que ganhou duas Taças de Portugal e um Campeonato Nacional, e chegou à Selecção A de Portugal, que representou por 15 vezes, 8 das quais enquanto jogador do Sporting.
  
Totalizava 103 jogos oficiais ao serviço da equipa principal do Sporting, nos quais marcou 3 golos, quando em 1975 se transferiu para o FC Porto juntamente com [[Joaquim Dinis|Dinis]], mas apenas lá ficou uma temporada, antes de seguir para Espanha, onde não foi feliz no Bétis de Sevilha.
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Totalizava 103 jogos oficiais ao serviço da equipa principal do Sporting, nos quais marcou 3 golos, quando em 1975 se transferiu para o FC Porto juntamente com [[Joaquim Dinis|Dinis]], perante o desagrado da Direção do Sporting que estava a negociar a venda do seu passe ao Bétis de Sevilha, onde supostamente terá chumbado nos testes médicos.
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Ficou apenas apenas uma temporada no Porto, antes de ingressar no Benfica, num negócio que meteu o Bétis de Sevilha, com o Sporting a reclamar os seus direitos económicos sobre o jogador, dos quais nunca foi ressarcido.
  
Regressou então a Portugal para se tornar num dos poucos jogadores que representou os três grandes clubes do nosso País, assinando pelo Benfica, onde jogou durante quatro temporadas, com dois empréstimos pelo meio, contribuindo para a conquista de dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça.
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Tornou-se assim num dos poucos jogadores que representou os três grandes clubes do nosso País, representando o Benfica durante quatro temporadas, com dois empréstimos pelo meio, contribuindo para a conquista de dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça.
  
 
Terminada a sua ligação ao Benfica, ainda jogou mais três épocas na 1ª Divisão, representando o Portimonense e o Farense, onde já com 35 anos de idade encerrou a sua brilhante carreira, que o levou a ser considerado como o melhor futebolista cabo-verdiano do Século XX.  
 
Terminada a sua ligação ao Benfica, ainda jogou mais três épocas na 1ª Divisão, representando o Portimonense e o Farense, onde já com 35 anos de idade encerrou a sua brilhante carreira, que o levou a ser considerado como o melhor futebolista cabo-verdiano do Século XX.  

Edição atual desde as 11h34min de 18 de agosto de 2023

Dados de Carlos Alhinho Calhinho.JPG
Nome Carlos Alexandre Fortes Alhinho
Nascimento 10 de Janeiro de 1949
Naturalidade Mindelo - Cabo Verde
Posição Futebolista (defesa central)
Escalão Época Clube Jogos Golos Titulos Internacionalizações
S17 S19 ESP BB AA Golos
1ª Divisão 1968/69 Académica
1ª Divisão 1969/70 Académica 1 0
1ª Divisão 1970/71 Académica 3 0
1ª Divisão 1971/72 Académica
1ª Divisão 1972/73 SPORTING 22 1 Taça de Portugal 1 0
1ª Divisão 1973/74 SPORTING 42 2 Campeonato Nacional
Taça de Portugal
2 0
1ª Divisão 1974/75 SPORTING 39 0 5 0
1ª Divisão 1975/76 FC Porto
1ª Divisão 1976/77 Benfica Campeonato Nacional
1ª Divisão 1977/78 Racing White (emp)
1ª Divisão 1978/79 Benfica 4 0
1ª Divisão 1979 Tea Men (emp)
1ª Divisão 1979/80 Benfica Taça de Portugal 2 0
1ª Divisão 1980/81 Benfica Supertaça
Campeonato Nacional
Taça de Portugal
1ª Divisão 1981/82 Portimonense 1 1 0
1ª Divisão 1982/83 Portimonense
1ª Divisão 1983/84 Farense
Total = 103 3 4 1 14 0

Defesa central cabo-verdiano, veio para Portugal para estudar em Coimbra, onde cursou Engenharia Técnica Agrária e Educação Física e Desporto, ao mesmo tempo que se evidenciava jogando futebol na Académica.

Em 1972 após a descida de divisão dos "estudantes", transferiu-se para o Sporting onde chegou com 23 anos, numa altura em que José Carlos já caminhava para o fim da sua carreira, enquanto João Laranjeira e Vitorino Bastos se começavam a afirmar. Assim principiou a época como a quarta opção para o centro da defesa leonina, mas acabou como titular, principalmente depois da chegada de Mário Lino ao comando técnico da equipa.

Alhinho era um central alto, muito eficiente e forte na marcação, e nas duas épocas que se seguiram tornou-se titular indiscutível de uma equipa que ganhou duas Taças de Portugal e um Campeonato Nacional, e chegou à Selecção A de Portugal, que representou por 15 vezes, 8 das quais enquanto jogador do Sporting.

Totalizava 103 jogos oficiais ao serviço da equipa principal do Sporting, nos quais marcou 3 golos, quando em 1975 se transferiu para o FC Porto juntamente com Dinis, perante o desagrado da Direção do Sporting que estava a negociar a venda do seu passe ao Bétis de Sevilha, onde supostamente terá chumbado nos testes médicos.

Ficou apenas apenas uma temporada no Porto, antes de ingressar no Benfica, num negócio que meteu o Bétis de Sevilha, com o Sporting a reclamar os seus direitos económicos sobre o jogador, dos quais nunca foi ressarcido.

Tornou-se assim num dos poucos jogadores que representou os três grandes clubes do nosso País, representando o Benfica durante quatro temporadas, com dois empréstimos pelo meio, contribuindo para a conquista de dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça.

Terminada a sua ligação ao Benfica, ainda jogou mais três épocas na 1ª Divisão, representando o Portimonense e o Farense, onde já com 35 anos de idade encerrou a sua brilhante carreira, que o levou a ser considerado como o melhor futebolista cabo-verdiano do Século XX.

Iniciou a sua carreira de treinador logo na época seguinte ao serviço do Lusitano Évora, mas foi no Académico de Viseu que teve mais sucesso, garantindo a subida deste clube à 1ª Divisão, na época de 1987/88. Ainda em Portugal, também trabalhou no Penafiel, no Portimonense e nos juvenis do Benfica.

Foi Seleccionador de Cabo Verde e de Angola por duas vezes, numa das quais conseguiu a primeira qualificação dos angolanos para uma fase final da Taça das Nações Africanas.

Posteriormente esteve em Marrocos ao serviço do FAR Rabat e em Espanha no Badajoz, até iniciar um ciclo de grande sucesso no médio oriente, onde trabalhou no Qatar, no Bahrain e na Arábia Saudita.

Por três vezes regressou a Angola, tendo treinado o ASA, o Petro e finalmente o 1ª de Maio, clube pelo qual tinha acabado de assinar um contrato valido por quatro épocas, quando no dia 31 de Maio de 2008, faleceu vítima de um estúpido acidente, ao cair no poço de um elevador de um hotel em Benguela.

To-mane 12h01min de 25 de Fevereiro de 2010 (WET)