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O Sporting tinha sido Campeão com [[Juca]], mas na nova época deparou-se com o tal problema das cadeiras, referido por Bella Guttmann, e depressa ficou de fora das duas e a ver o Benfica a recuperar o ceptro nacional, ao mesmo tempo que chegava outra vez à Final da Taça dos Campeões Europeus.
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O [[Sporting Clube de Portugal]] tinha sido Campeão com [[Juca]], mas na nova época deparou-se com o tal problema das cadeiras, referido por Bella Guttmann, e depressa ficou de fora das duas e a ver o Benfica a recuperar o ceptro nacional, ao mesmo tempo que chegava outra vez à Final da Taça dos Campeões Europeus.
  
 
Restava então a Taça de Portugal e o sorteio determina para as meias-finais mais um confronto entre os dois velhos rivais, numa eliminatória disputada a duas mãos.
 
Restava então a Taça de Portugal e o sorteio determina para as meias-finais mais um confronto entre os dois velhos rivais, numa eliminatória disputada a duas mãos.
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O Benfica ganhou o primeiro jogo em Alvalade, perfazendo a terceira vitória da época sobre o Sporting em três jogos disputados, pelo que poucos acreditavam numa reviravolta no Estádio da Luz. Porém, o Sporting ganhou por 2-0 com golos de [[Figueiredo]], que nesse dia ganhou o epíteto de Altafini de Cernache, porque tinha sido esse jogador italiano a marcar os dois golos com que o Milan derrotara o Benfica na Final da Taça dos Campeões Europeus dessa temporada.
 
O Benfica ganhou o primeiro jogo em Alvalade, perfazendo a terceira vitória da época sobre o Sporting em três jogos disputados, pelo que poucos acreditavam numa reviravolta no Estádio da Luz. Porém, o Sporting ganhou por 2-0 com golos de [[Figueiredo]], que nesse dia ganhou o epíteto de Altafini de Cernache, porque tinha sido esse jogador italiano a marcar os dois golos com que o Milan derrotara o Benfica na Final da Taça dos Campeões Europeus dessa temporada.
  
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A Final disputou-se no Estádio Nacional no dia 30 de Junho de 1963 e o Sporting defrontou o Vitória de Guimarães, alinhando com: [[Carvalho]]; [[Pedro Gomes]], [[Lúcio]] e [[Hilário]]; [[Pérides]] e [[David Júlio]]; [[Osvaldo Silva]], [[Figueiredo]], [[Mascarenhas]], [[Géo]] e [[Morais]]. Ausentes estavam o Capitão [[Fernando Mendes]] e [[Mário Lino]], ambos castigados pela Direcção do Sporting após a prestação menos boa da equipa no Campeonato.
 
A Final disputou-se no Estádio Nacional no dia 30 de Junho de 1963 e o Sporting defrontou o Vitória de Guimarães, alinhando com: [[Carvalho]]; [[Pedro Gomes]], [[Lúcio]] e [[Hilário]]; [[Pérides]] e [[David Júlio]]; [[Osvaldo Silva]], [[Figueiredo]], [[Mascarenhas]], [[Géo]] e [[Morais]]. Ausentes estavam o Capitão [[Fernando Mendes]] e [[Mário Lino]], ambos castigados pela Direcção do Sporting após a prestação menos boa da equipa no Campeonato.
  
 
A vitória do Sporting foi clara e indiscutível, com o resultado mais desnivelado das últimas épocas, mas as esperanças dos minhotos ainda duraram até aos 70 minutos, altura em que Figueiredo fez o 2-0, ele que já tinha marcado o golo inaugural ainda na 1ª parte.   
 
A vitória do Sporting foi clara e indiscutível, com o resultado mais desnivelado das últimas épocas, mas as esperanças dos minhotos ainda duraram até aos 70 minutos, altura em que Figueiredo fez o 2-0, ele que já tinha marcado o golo inaugural ainda na 1ª parte.   
  
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[[Imagem:Uma_Taca_com_historia2.jpg|thumb|right|Festejos do segundo golo do Sporting]]
 
Nesta altura, o Vitória desmoronou-se e, 3 minutos depois, Lúcio aumentou para 3-0, cabendo a Mascarenhas fixar o resultado final aos 87 minutos.
 
Nesta altura, o Vitória desmoronou-se e, 3 minutos depois, Lúcio aumentou para 3-0, cabendo a Mascarenhas fixar o resultado final aos 87 minutos.
  
Mascarenhas que foi o melhor marcador dessa edição da prova com 17 golos apontados, envolveu-se  no final do jogo numa disputa com o vimaranense Daniel, ambos lutando pela bola que Daniel dizia ser do Vitória, enquanto o angolano a reclamava como sua por direito. Foi preciso o árbitro resolver a questão a favor do avançado leonino, dizendo que aquela bola até era do Sporting.
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Mascarenhas que foi o melhor marcador dessa edição da prova com 17 golos apontados, envolveu-se  no final do jogo numa disputa com o vimaranense Daniel, ambos lutando pela bola que Daniel dizia ser do Vitória, enquanto o angolano a reclamava como sua por direito. Foi preciso o árbitro, Clemente Rodrigues da A.F. Porto, resolver a questão a favor do avançado leonino, dizendo que aquela bola até era do Sporting.
  
 
O que ninguém sabia nessa altura é que aquela Taça abrira o caminho para a conquista de outra ainda mais importante e saborosa.
 
O que ninguém sabia nessa altura é que aquela Taça abrira o caminho para a conquista de outra ainda mais importante e saborosa.

Revisão das 16h55min de 6 de setembro de 2010

O Sporting Clube de Portugal tinha sido Campeão com Juca, mas na nova época deparou-se com o tal problema das cadeiras, referido por Bella Guttmann, e depressa ficou de fora das duas e a ver o Benfica a recuperar o ceptro nacional, ao mesmo tempo que chegava outra vez à Final da Taça dos Campeões Europeus.

Restava então a Taça de Portugal e o sorteio determina para as meias-finais mais um confronto entre os dois velhos rivais, numa eliminatória disputada a duas mãos.

O Benfica ganhou o primeiro jogo em Alvalade, perfazendo a terceira vitória da época sobre o Sporting em três jogos disputados, pelo que poucos acreditavam numa reviravolta no Estádio da Luz. Porém, o Sporting ganhou por 2-0 com golos de Figueiredo, que nesse dia ganhou o epíteto de Altafini de Cernache, porque tinha sido esse jogador italiano a marcar os dois golos com que o Milan derrotara o Benfica na Final da Taça dos Campeões Europeus dessa temporada.

Momento da Final no Estádio do Jamor

A Final disputou-se no Estádio Nacional no dia 30 de Junho de 1963 e o Sporting defrontou o Vitória de Guimarães, alinhando com: Carvalho; Pedro Gomes, Lúcio e Hilário; Pérides e David Júlio; Osvaldo Silva, Figueiredo, Mascarenhas, Géo e Morais. Ausentes estavam o Capitão Fernando Mendes e Mário Lino, ambos castigados pela Direcção do Sporting após a prestação menos boa da equipa no Campeonato.

A vitória do Sporting foi clara e indiscutível, com o resultado mais desnivelado das últimas épocas, mas as esperanças dos minhotos ainda duraram até aos 70 minutos, altura em que Figueiredo fez o 2-0, ele que já tinha marcado o golo inaugural ainda na 1ª parte.

Festejos do segundo golo do Sporting

Nesta altura, o Vitória desmoronou-se e, 3 minutos depois, Lúcio aumentou para 3-0, cabendo a Mascarenhas fixar o resultado final aos 87 minutos.

Mascarenhas que foi o melhor marcador dessa edição da prova com 17 golos apontados, envolveu-se no final do jogo numa disputa com o vimaranense Daniel, ambos lutando pela bola que Daniel dizia ser do Vitória, enquanto o angolano a reclamava como sua por direito. Foi preciso o árbitro, Clemente Rodrigues da A.F. Porto, resolver a questão a favor do avançado leonino, dizendo que aquela bola até era do Sporting.

O que ninguém sabia nessa altura é que aquela Taça abrira o caminho para a conquista de outra ainda mais importante e saborosa.


To-mane 18h21min de 21 de Outubro de 2008 (WEST)