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| Em Janeiro de 1972 o Benfica desocupou finalmente as instalações do Campo Grande e o Presidente da Câmara de Lisboa, Santos Castro, entregou simbolicamente as chaves daqueles terrenos ao Sporting, que por sua vez apresentou a planta das obras que estavam projetadas. | | Em Janeiro de 1972 o Benfica desocupou finalmente as instalações do Campo Grande e o Presidente da Câmara de Lisboa, Santos Castro, entregou simbolicamente as chaves daqueles terrenos ao Sporting, que por sua vez apresentou a planta das obras que estavam projetadas. |
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− | Em Junho de 1972 o projeto foi finalmente aprovado pela Câmara, prevendo-se numa fase inicial o fecho das bancadas e a construção nos seus baixios de dois Pavilhões, dois campos de treino para as modalidades e ginásios. Uma segunda fase previa a construção da Sede. | + | Em Junho de 1972 o projeto foi finalmente aprovado pela Câmara, prevendo-se numa fase inicial o fecho das bancadas e a construção nos seus baixios de dois Pavilhões, dois campos de treino para as modalidades e ginásios. Uma segunda fase previa a construção da Sede. Uma obra que acrescentaria 16 mil lugares sentados no Estádio e resolveria a questão das instalações para as modalidades que andavam com a casa às costas, mas que estava orçada em 25 mil contos que o Sporting não tinha. |
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| + | Em Julho de 1972 realizou-se uma Assembleia Geral onde foi aprovado o Relatório Contas do ano anterior, eleito [[O segundo Conselho|Leoninoo novo Conselho Leonino]] e ratificado um amento de cotas na ordem dos 30%, o que mesmo assim era considerado curto por alguns associados. Nessa altura gerou-se alguma controvérsia à volta de uma proposta de louvou aos órgãos de comunicação social que na sua generalidade eram acusados pelos Sportinguistas de maltratarem o Clube em benefício do rival e foi também muito discutida a renovação dos contratos dos futebolistas [[Peres]] e [[Dinis]] que tinham brilhado na Minicopa do Brasil ao serviço da Seleção Nacional e que agora pediam verbas consideradas incomportáveis. |
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| Assim no final do ano de 1972, [[Brás Medeiros]] mostrava-se cansado e disposto a retirar-se, quando já era alvo de algumas críticas, depois desta atribulada Gerência que terminou no dia 29 de Novembro desse ano, mas o [[Conselho Leonino]] convenceu-o a continuar. | | Assim no final do ano de 1972, [[Brás Medeiros]] mostrava-se cansado e disposto a retirar-se, quando já era alvo de algumas críticas, depois desta atribulada Gerência que terminou no dia 29 de Novembro desse ano, mas o [[Conselho Leonino]] convenceu-o a continuar. |
Revisão das 12h08min de 27 de setembro de 2022
No dia 25 de Novembro 1970 foi eleita uma nova a Direcção, da qual fizeram parte os seguintes membros:
Cargo
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Nome
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Observações
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Presidente |
Guilherme Braga Brás Medeiros |
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Vice Presidente para as Relações Externas |
António Alexandre Pereira da Silva |
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Vice Presidente para as Atividades Administrativas |
José Lúcio da Silva |
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Vice Presidente para a Gestão Financeira |
António Pinto de Sousa |
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Vice Presidente do Secretariado Geral |
Romeu Adrião da Silva Branco |
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Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais |
Abraham Hierch Sorin |
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Vice Presidente para as Atividades Desportivas Amadoras |
João Gomes Nunes |
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Vice Presidente para as Relações com Entidades Desportivas |
Eduardo de Oliveira Martins |
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Vice Presidente para as Relações com os Associados e Expansão Leonina |
Carlos Queiroga Tavares |
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Vice Presidente da Direção do Jornal Sporting |
José Manuel Salema |
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Diretor Adjunto do Secretariado Geral |
José Paulo Henriques Costa de Medeiros |
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Diretor Adjunto para as Atividades Desportivas Profissionais |
Fernando Jorge Freire de Andrade Castelhano Lobo da Costa |
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Diretor Adjunto para as Atividades Desportivas Profissionais |
Joaquim Augusto Ferreira Canais |
Desde Março de 1972
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Diretor Adjunto para as Atividades Desportivas Amadoras |
João José Xara Brasil |
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Diretor do Futebol Profissional |
Luís Filipe Cruz Ferreira |
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Diretor do Futebol Profissional |
António Ferreira da Silva |
Desde Janeiro de 1972
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Diretor do Futebol Amador |
Henrique Maria Gonçalves Borges Leal |
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Diretor do Futebol Amador |
Orlando Carvalho Naia |
Desde Janeiro de 1972
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Diretor Contabilista |
Eurico Ferreira Ramos Deus |
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Diretor Contabilista Adjunto |
Joaquim Pedro Frade Almeida Martins Grilo |
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Diretor Tesoureiro |
José Cortês Alves de Figueiredo |
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Diretor da Instalações Desportivas |
Vítor Manuel Melo Gonçalves |
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Diretor das Obras e Melhoramentos |
Manuel Lopes |
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Diretor do Ciclismo |
Manuel António Pedro Saiote |
Até Abril de 1972
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Diretor do Ciclismo |
José Pavoeiro |
Desde Maio de 1972
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Diretor dos Desportos Amadores |
António Avelar Costa |
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Diretor dos Desportos Amadores |
Rui Gonçalo Taborda Pignatelli |
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Diretor dos Desportos Amadores |
José Duro Baptista |
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Diretor dos Desportos Amadores |
Manuel Delfim Guerreiro |
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Diretor dos Desportos Amadores |
Manuel João da Luz Aranha |
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Diretor dos Desportos Amadores |
Orlando Carvalho Naia |
Até Janeiro de 1972
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Diretor dos Desportos Amadores |
Rui Correia da Silva Lanceiro |
Desde Outubro de 1971
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Diretor dos Desportos Amadores |
Vítor Manuel Jesus Salgado |
Desde Setembro de 1972
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Diretor |
José Matias |
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A reeleição de Brás Medeiros
Hector Yazalde recebido em Alvalade
A entrega simbólica dos terrenos do Campo Grande
Depois da conquista do Campeonato Nacional da época 1969/70, o Futebol leonino parecia ter encontrado o rumo certo sob o comando de Fernando Vaz e quando a Direção de Brás Medeiros foi reeleita, o Sporting estava bem encaminhado para o bi, liderando a classificação com 4 pontos de vantagem sobre o Benfica.
A juntar á festa, em Fevereiro de 1971 chegou Yazalde, o avançado de classe mundial que o treinador pedira, mas que infelizmente só pôde ser inscrito para a época seguinte. Esta contratação foi para muitos um luxo excessivo, ainda por cima numa altura em que se pedia aos sócios um esforço adicional, no sentido de viabilizar a construção da Cidade Desportiva do Clube e também constou que inicialmente Yazalde não terá sido muito bem recebido no balneário, principalmente pelo sempre polémico Fernando Peres, que depois de ter saído em defesa do treinador Fernando Vaz, fez exigências consideradas excessivas para renovar o seu contrato, acabando desterrado para o Brasil, pois a Lei da Opção permitia que o Sporting o impedisse de jogar em Portugal.
Na época de 1970/71 o Sporting ainda conseguiu ganhar a Taça de Portugal derrotando o Benfica por 4-1 na Final, mas na temporada seguinte as coisas complicaram-se e a saída de Fernando Vaz não foi pacifica, mas tornou-se inevitável. A contratação do treinador inglês Ronnie Allen foi mais um erro e a prestação da equipa principal de Futebol voltou a ser dececionante, à medida que os casos de indisciplina e de arbitragem se sucediam, fazendo esgotar a paciência dos sócios, que protagonizaram uma invasão de campo, que originou a interdição do Estádio José Alvalade.
Nas restantes modalidades o Sporting continuou a dominar no Atletismo e no Andebol, e agora também no Ciclismo, com Joaquim Agostinho a ganhar mais duas Voltas a Portugal em Bicicleta, competições que o Clube também venceu por equipas.
As comparticipações dos sócios para a construção da Cidade Desportiva continuaram abaixo das expectativas, que apontavam para a necessidade de angariar 20 mil contos, mas em Fevereiro de 1971 o projeto do fecho do Estádio com a construção de uma nova bancada, estava pronto para ser entregue na Câmara, numa altura em que foram inaugurados o novo Restaurante do Estádio e a Sala das Taças.
Em Janeiro de 1972 o Benfica desocupou finalmente as instalações do Campo Grande e o Presidente da Câmara de Lisboa, Santos Castro, entregou simbolicamente as chaves daqueles terrenos ao Sporting, que por sua vez apresentou a planta das obras que estavam projetadas.
Em Junho de 1972 o projeto foi finalmente aprovado pela Câmara, prevendo-se numa fase inicial o fecho das bancadas e a construção nos seus baixios de dois Pavilhões, dois campos de treino para as modalidades e ginásios. Uma segunda fase previa a construção da Sede. Uma obra que acrescentaria 16 mil lugares sentados no Estádio e resolveria a questão das instalações para as modalidades que andavam com a casa às costas, mas que estava orçada em 25 mil contos que o Sporting não tinha.
Em Julho de 1972 realizou-se uma Assembleia Geral onde foi aprovado o Relatório Contas do ano anterior, eleito Leoninoo novo Conselho Leonino e ratificado um amento de cotas na ordem dos 30%, o que mesmo assim era considerado curto por alguns associados. Nessa altura gerou-se alguma controvérsia à volta de uma proposta de louvou aos órgãos de comunicação social que na sua generalidade eram acusados pelos Sportinguistas de maltratarem o Clube em benefício do rival e foi também muito discutida a renovação dos contratos dos futebolistas Peres e Dinis que tinham brilhado na Minicopa do Brasil ao serviço da Seleção Nacional e que agora pediam verbas consideradas incomportáveis.
Assim no final do ano de 1972, Brás Medeiros mostrava-se cansado e disposto a retirar-se, quando já era alvo de algumas críticas, depois desta atribulada Gerência que terminou no dia 29 de Novembro desse ano, mas o Conselho Leonino convenceu-o a continuar.
To-mane 12h04min de 14 de Janeiro de 2012 (WET)