|
|
Linha 120: |
Linha 120: |
| Há ainda a referir que em 1968 as despesas gerais aproximaram-se dos 1760 contos, as despesas com o campo atlético andavam à volta dos 1245 contos, as secções recreativas deram um lucro de cerca de 60 contos, o [[Jornal Sporting]] teve um prejuízo de 70 contos e o Posto Médico custou 367 contos ao Sporting. | | Há ainda a referir que em 1968 as despesas gerais aproximaram-se dos 1760 contos, as despesas com o campo atlético andavam à volta dos 1245 contos, as secções recreativas deram um lucro de cerca de 60 contos, o [[Jornal Sporting]] teve um prejuízo de 70 contos e o Posto Médico custou 367 contos ao Sporting. |
| | | |
− | Durante a gestão desta Comissão Diretiva, realizaram-se ainda as comemorações do 60º aniversario do [[Sporting Clube de Portugal]], o II Congresso Leonino e uma deslocação à Guiné, isto para além de se ter sido feita e publicada a obra "[[História e Vida do Sporting Clube de Portugal]]" e de ter surgido a ideia da quota do 13º mês. | + | Durante a gestão desta Comissão Diretiva, realizaram-se ainda as comemorações do 60º aniversario do [[Sporting Clube de Portugal]], o II Congresso Leonino e uma deslocação à Guiné, isto para além de se ter sido elaborada e publicada a obra "[[História e Vida do Sporting Clube de Portugal]]" e de ter surgido a ideia da quota do 13º mês. |
| [[Imagem:bmja.JPG|thumb||<center>Brás Medeiros abraça Agostinho no regresso do Brasil</center>|300px]] | | [[Imagem:bmja.JPG|thumb||<center>Brás Medeiros abraça Agostinho no regresso do Brasil</center>|300px]] |
| O mandato da Comissão Diretiva de [[Brás Medeiros]] era suposto ter terminado em 25 de Julho de 1968, altura em que se realizou uma Assembleia-Geral onde foi aprovado o Relatório e Contas desta Gerência marcada pela austeridade, e foi solicitada e aceite a prorrogação do mandato até ao final do ano, de forma a permitir a solução em conjunto com o Município, da questão das instalações do Clube. | | O mandato da Comissão Diretiva de [[Brás Medeiros]] era suposto ter terminado em 25 de Julho de 1968, altura em que se realizou uma Assembleia-Geral onde foi aprovado o Relatório e Contas desta Gerência marcada pela austeridade, e foi solicitada e aceite a prorrogação do mandato até ao final do ano, de forma a permitir a solução em conjunto com o Município, da questão das instalações do Clube. |
Revisão das 16h38min de 15 de novembro de 2021
Na sequência da Crise de 1965 a Direcção do Sporting Clube de Portugal estava demissionária, quando o Conselho Leonino indicou para a Presidência do Clube o nome de Brás Medeiros, mas este impôs uma serie de condições para aceitar o cargo, entre as quais estava a constituição de uma Comissão Directiva por ele escolhida e com um mandato de três anos.
Assim no dia 2 de Junho de 1965 realizou-se uma Assembleia Geral histórica, onde foram aceites as condições de Brás Medeiros e foi eleita por aclamação uma Comissão Directiva constituída por 23 membros:
Cargo
|
Nome
|
Observações
|
Presidente |
Guilherme Braga Brás Medeiros |
|
Vice Presidente para as Relações Externas |
António Alexandre Pereira da Silva |
|
Vice Presidente para as Actividades Administrativas |
José Lúcio da Silva |
|
Vice Presidente para a Gestão Administrativa |
António Pinto de Sousa |
|
Vice Presidente para as Relações com os Associados e Expansão Leonina |
Jorge Planas Almasqué |
Até 04-10-1968
|
Vice Presidente para as Relações com Entidades Desportivas |
Eduardo de Oliveira Martins |
|
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais |
Fernando Barros Vieira Ramos |
Até 20-04-1967
|
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais |
José Carvalhosa |
Desde 14-06-967
|
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Amadoras |
João Rebelo Marques de Almeida |
Até 09-06-1967
|
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Amadoras |
Manuel das Neves Barreto |
Desde 25-06-1967
|
Secretário Geral |
Romeu Adrião da Silva Branco |
|
Secretário Adjunto |
José Paulo Henriques Costa de Medeiros |
|
Director do Futebol Profissional |
Abraham Hierch Sorin |
|
Director Adjunto do Futebol Profissional |
Joaquim Augusto Carvalho |
Desde 03-08-1966
|
Director de Serviços do Futebol |
João Ramos Mendes |
Desde 03-08-1966
|
Director do Futebol Juvenil |
José Maria Martins Canhoto |
Até 18-11-1965
|
Director do Futebol Juvenil |
Armando Ferreira |
Desde 03-08-1966
|
Director Adjunto do Futebol Juvenil |
Henrique Maria Borges Leal |
Desde 03-08-1966
|
Director do Ciclismo |
José Carlos Marques Pinto de Oliveira |
|
Director dos Desportos Amadores |
Luís Alves Vaz |
Até 26-08-1965
|
Director dos Desportos Amadores |
Artur Madeira da Silva |
Até 03-06-1966
|
Director dos Desportos Amadores |
António Avelar Costa |
|
Director dos Desportos Amadores |
António Augusto de Freitas Fuschini |
Até 09-06-1967
|
Director dos Desportos Amadores |
Sebastião Tomás Sequeira |
|
Director dos Desportos Amadores |
João Gomes Nunes |
Desde 08-10-1965
|
Director dos Desportos Amadores |
Perfecto Lourenço Campos |
Desde 03-08-1966
|
Director dos Desportos Amadores |
Rui Gonçalo da Silva Taborda Pignatelli |
Desde 28-09-1967
|
Director Tesoureiro |
José Cortês de Figueiredo |
|
Director do Campo Atlético |
António Morais Rodrigues Pereira |
Até 26-10-1966
|
Director do Campo Atlético |
Vítor Manuel de Melo Gonçalves |
Desde 04-12-1966
|
Director para Obras e Melhoramentos |
Manuel Lopes |
|
Director Administrativo |
José da Silva Ruivo |
|
Director do Jornal |
Horácio Hermínio da Gama Tavares |
|
A Comissão Diretiva de Brás Medeiros foi eleita com o objetivo primordial de ultrapassar a grave crise financeira que o Clube atravessava, e para isso tinha sido pedido um esforço suplementar aos sócios, que deveria atingir a quantia de 300 contos mensais, e fora criado o Núcleo dos Mil, que tinha como missão obter essa verba, ao mesmo tempo que foi lançada uma campanha de angariação de novos sócios. Por outro lado foi decretada uma rigorosa política de contenção de custos, que determinava que à exceção do Futebol e do Ciclismo todas as outras modalidades passariam a viver em puro amadorismo. As outras grandes metas desta Comissão Diretiva eram a venda da Sede, o estabelecimento de um acordo com a Câmara Municipal de Lisboa em relação ao problema dos terrenos do Estádio José Alvalade e a elaboração de novos estatutos para sanar as polémicas resultantes da última versão, nomeadamente em relação à compra de lugares no Conselho Geral.
Brás Medeiros recebe os Campeões de 1966 no Aeroporto
Dentro de uma política de rigor e contenção de despesas, a Comissão Diretiva começara por recorrer novamente a Anselmo Fernandez, para liderar uma equipa técnica, que tinha Juca como treinador de campo, mas pouco tempo depois o arquiteto da vitória na Taça das Taças demitiu-se e foi substituído por Otto Glória, que conseguiu levar o Sporting à conquista do Campeonato Nacional de Futebol, apesar de nessa época a contratação de Fernando Peres ao Belenenses, ter sido o único investimento de monta feito naquela equipa.
As comemorações do 60º aniversário
No entanto esse bom arranque no Futebol não foi confirmado na temporada seguinte, pelo que começou a haver alguma contestação da parte dos sócios, que não aceitaram a substituição de uma dupla técnica vencedora, pelo treinador espanhol Fernando Argila, que se viria a revelar num enorme fracasso.
A Assembleia Geral de 1966
Assim em Novembro de 1966 Brás Medeiros sentiu necessidade de convocar uma Assembleia-Geral extraordinária, para fazer o balanço dos primeiros 15 meses da sua Gerência e colocar o seu lugar à disposição dos sócios, cujo número tinha aumentado mais de 8500 ultrapassando os 33 mil, ou seja um crescimento à volta dos 34%, tendo em conta os 24861 sócios existentes à data do início desta gerência.
Nessa Assembleia Geral onde marcaram presença entre 3 a 4 mil sócios leoninos, a Comissão Diretiva informou que depois da reestruturação efetuada nos serviços e em todas as secções do Clube, com particular incidência no Futebol, e de algumas obras realizadas, tinham conseguido reequilibrar as contas e pôr a escrita em dia, operando um abate nos encargos herdados, superior a 1500 contos, apesar das contribuições angariadas pelo Núcleo dos Mil terem atingido apenas um terço do que tinha sido pedido.
Brás Medeiros apresenta contas em 1967 com o troféu Ibérico ao fundo
Foi também feita uma demonstração comparando os números do exercício dos primeiros dez meses de 1966, com os do ano anterior, concluindo-se que se tinha passado de um saldo negativo de mais de 2600 contos, para um saldo positivo de cerca de 1555 contos, o que resultava essencialmente de um crescimento das receitas na ordem dos 4660 contos, embora as despesas também tivessem aumentado cerca de 1780 contos.
No entanto quando a Comissão Diretiva apresentou contas no final da sua gerência, o ano de 1966 revelava um balanço negativo de um pouco mais de 50 contos, e uma redução do passivo de perto de 1000 contos, isto apesar de uma subida das receitas de cerca de 3 mil contos, passando para 15281 contos, o que depois de abatidas as despesas (15058 contos) e as amortizações (274 contos), dava o saldo atrás referido.
A Comissão de elaboração da História e Vida do Sporting Clube de Portugal
Nesse ano a quotização aproximou-se dos 7 mil contos referentes a 36683 sócios, mais 7761 do que no final do ano anterior. As receitas desportivas ultrapassavam os 4600 contos, 4235 dos quais resultantes do Futebol, que custava quase 8300 contos, aos quais havia a somar 665 contos do Ciclismo e 1524 contos das restantes modalidades, pelo que a atividade desportiva do Clube era deficitária em cerca de 5870 contos.
Há ainda a referir que em 1966 as despesas gerais aproximaram-se dos 1740 contos, as despesas com o campo atlético andavam à volta dos 1360 contos, as secções recreativas deram um lucro de cerca de 48 contos, o Jornal Sporting teve um prejuízo de cerca de 3 contos e o Posto Médico custou 310 contos ao Sporting.
A Assembleia Geral de Julho de 1968
Em termos desportivos o balanço da época de 1965/66 saldava-se pela conquista dos Campeonatos Nacionais de Ténis de Mesa, Andebol de 11 e de 7, Atletismo no masculino e feminino e no Corta Mato e de Futebol, explicando-se aqui as saídas de Otto Glória e Juca, pelas exigências financeiras que ambos fizeram para renovarem os seus contratos, apesar destes preverem que o Sporting teria a opção de os prolongar por mais uma época, nas mesmas condições que tinham sido inicialmente estabelecidas, pelo que a Comissão Diretiva considerou intoleráveis essas exigências e dispensou os serviços daqueles dois profissionais.
Foram também referidos os contactos efetuados com a Câmara de Lisboa, no sentido de se clarificar a situação dos terrenos encravados nas proximidades do Estádio José Alvalade, e os trabalhos em curso para a elaboração dos novos estatutos, que viriam a ser aprovados em 1968, onde entre outras importantes alterações, foram extintos o Conselho Geral e o Conselho dos Presidentes e foi criado o Conselho Leonino.
Assim no final dessa Assembleia Geral realizada no dia 29 de Novembro de 1966, foi aprovada por aclamação uma proposta onde se manifestava total confiança na Comissão Diretiva, em ordem a permitir-lhe a realização do seu programa.
O Presidente da Câmara de Lisboa o General França Borges ladeado por Fernando Martins do Benfica e Brás Medeiros
De resto esta Comissão Diretiva manteve o seu rumo no ano seguinte em que o passivo voltou a diminuir 1500 contos, enquanto as receitas subiram perto de 1100 contos passando para 16346 contos, o que depois de abatidas as despesas (15732 contos) e as amortizações (547 contos) deu um saldo positivo de 66 contos. Isto numa altura em que a quotização se aproximava dos 7300 contos referentes a 37909 sócios, mais 1226 do que no final do ano anterior. As receitas desportivas ultrapassavam os 6000 contos, 5400 dos quais resultantes do Futebol, que custava quase 8900 contos aos quais havia a somar 785 contos do Ciclismo e 1666 contos das restantes modalidades, pelo que a atividade desportiva do Clube era deficitária em cerca de 5300 contos.
Há ainda a referir que em 1967 as despesas gerais atingiram os 1723 contos, as despesas com o campo atlético andavam à volta dos 1230 contos, as secções recreativas deram um lucro de cerca de 43 contos, o Jornal Sporting teve um prejuízo de 9 contos e o Posto Médico custou 351 contos ao Sporting.
As comparticipações obtidas pelo Núcleo dos Mil continuaram a ficar aquém do esperado, mas no final do ano de 1967 já ultrapassavam os 3200 contos e no ano seguinte atingiriam os 4 mil contos, verbas inteiramente destinadas ao abatimento das dívidas deixadas pelas Gerências anteriores.
Os responsáveis leoninos cumprimentam o Presidente da Câmara de Lisboa o General França Borges
Se 1966 tinha sido um dos melhores anos da história do Clube em termos desportivos, as duas temporadas que se seguiram não foram tão boas, mas mesmo assim em 1967 o Sporting foi Campeão Nacional em Andebol e em Ténis de Mesa e ganhou a Volta a Portugal em Ciclismo, mas no Atletismo depois de 11 títulos consecutivos no sector masculino, a equipa desta vez falhou na Pista, vencendo apenas no sector feminino e no Corta Mato masculino. Em 1968 o Atletismo reentrou na senda dos títulos, vencendo também no masculino, enquanto a equipa de Ciclismo ganhou novamente a Volta a Portugal no ano do aparecimento de Joaquim Agostinho que venceu a Volta a São Paulo no Brasil, mas desta vez o Andebol não ganhou o Campeonato Nacional e no Ténis de Mesa o falhanço do homens foi compensado pelo título conquistado pelas senhoras.
O ecletismo continuava pois a ser defendido e preservado, apesar da lei das transferências de atletas amadores ter prejudicado os clubes grandes, com o Sporting a queixar-se principalmente no Hóquei em Patins, uma modalidade que continuava afastada do sucesso, ao contrário do Basquetebol que somou vários títulos regionais e mesmo das que viviam no mais puro amadorismo, que aqui e ali iam conquistando alguns títulos, como acontecia no Automobilismo, Boxe, Xadrez, Tiro, Bilhar e Luta, sendo que neste caso os lutadores Leonel Duarte e Luís Grilo participam nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, tal como Manuel de Oliveira que repetiu a presença de 1964, isto num período em que Carlos Lopes e Fernando Mamede se tornaram atletas do Sporting.
No derradeiro exercício económico desta Comissão verificaram-se algumas significativas alterações, daí que o passivo tenha subido substancialmente em virtude nos novos compromissos assumidos. Neste ano as receitas mantiveram-se nos 16300 contos, enquanto as despesas aumentaram para cerca de 19500 contos, o que resultou num saldo negativo de 3265 contos. Isto numa altura em que a quotização baixou ligeiramente, ficando-se pelos 6878 contos apesar do número de sócios ter subido para 40599, mais 2690 do que no final do ano anterior. As receitas desportivas chegaram aos 6385 contos, 5533 dos quais resultantes do Futebol, que custava mais de 11 mil contos, uma subida resultante dos fortes investimentos feitos nas contratações de jogadores como Chico Faria, Pedras, Celestino, Ernesto e Panhufa. O Ciclismo praticamente dobrou em termos de custos, aproximando-se dos 1500 contos, um crescimento que foi considerado inesperado. No total a atividade desportiva do Clube custou 14285 contos, o que significou um deficit de 7900 contos.
Há ainda a referir que em 1968 as despesas gerais aproximaram-se dos 1760 contos, as despesas com o campo atlético andavam à volta dos 1245 contos, as secções recreativas deram um lucro de cerca de 60 contos, o Jornal Sporting teve um prejuízo de 70 contos e o Posto Médico custou 367 contos ao Sporting.
Durante a gestão desta Comissão Diretiva, realizaram-se ainda as comemorações do 60º aniversario do Sporting Clube de Portugal, o II Congresso Leonino e uma deslocação à Guiné, isto para além de se ter sido elaborada e publicada a obra "História e Vida do Sporting Clube de Portugal" e de ter surgido a ideia da quota do 13º mês.
Brás Medeiros abraça Agostinho no regresso do Brasil
O mandato da Comissão Diretiva de Brás Medeiros era suposto ter terminado em 25 de Julho de 1968, altura em que se realizou uma Assembleia-Geral onde foi aprovado o Relatório e Contas desta Gerência marcada pela austeridade, e foi solicitada e aceite a prorrogação do mandato até ao final do ano, de forma a permitir a solução em conjunto com o Município, da questão das instalações do Clube.
Nessa altura foi adiada a aprovação dos novos Estatutos para o dia 8 de Agosto, data em que foram aprovados na generalidade depois de algumas questões levantadas pelo Dr. Nunes dos Santos, ficando a aprovação na especialidade agendada para o dia 13, e prolongando-se depois no dia 27.
Projeto das futuras instalações
Em Novembro de 1968 a Comissão Diretiva de Brás Medeiros conseguiu finalmente o desejado acordo tripartido com o Sport Lisboa e Benfica, que assim devolvia os terrenos do Campo Grande que ocupava desde 1940 e com a Câmara Municipal de Lisboa, que aceitou vender ao Sporting Clube de Portugal uma parte de um terreno e permutar o restante, numa área com o total de 10000m2, onde o Clube se comprometia a construir a sua Sede e o Lar do Jogador e a vender ao Sporting mais 146000m2 de terrenos junto ao Estádio José Alvalade, destinados a ampliar as instalações desportivas do Clube, e ainda conceder um subsidio de 12 mil contos para a execução das referidas obras, que deveriam ser edificadas num prazo de 4 anos. Em contrapartida o Sporting Clube de Portugal comprometia-se a entregar à Câmara a sua Sede da Rua do Passadiço e a reservar-lhe permanentemente e exclusivamente, dois camarotes no Estádio José Alvalade.
Concluído e aprovado esse acordo em Assembleia Geral efetuada para o efeito no dia 22 de Novembro, onde também foi aprovado um aumento de quotas, foi então considerado que estavam reunidas as condições necessárias para o Clube retomar a sua vida diretiva normal, tendo sido nomeada uma Comissão para designar os candidatos a eleger para os corpos gerentes do biénio 1969-1970 e indicar os 25 membros daquele que viria a ser o primeiro Conselho Leonino.
Assim a Assembleia Geral eleitoral extraordinária que marcaria o fim deste mandato, que deixou o Sporting Clube de Portugal com mais de 42 mil sócios, quase o dobro dos existentes em 1965, foi realizada em 28 de Novembro 1968, pouco depois do despedimento de Fernando Caiado, mais um treinador que se revelara uma aposta falhada desta Comissão Diretiva, numa altura em que foram dados os primeiros passos para o reatamento das relações com o Benfica e com o Belenenses.
Nessa Assembleia Brás Medeiros propôs a atribuição da Medalha de Mérito e Dedicação e o Leão de Ouro com Palma ao Presidente co Conselho de Ministros, o Prof. Marcello Caetano, e a proclamação de Sócio Honorário ao Ministro do Interior, António Rapazote e ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, General França Borges, sendo de seguida atribuídos outros altos galardões aos principais dirigentes leoninos.
To-mane 20h42min de 5 de Novembro de 2011 (WET)