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[[Imagem:Morais1-0.JPG |thumb|500px|left|<center>Morais faz 1-0</center>]]
 
O futebol português vivia um novo ciclo e agora quem reinava era o Benfica, a atravessar o período áureo da sua história, numa altura em que ostentava os títulos de bi Campeão Europeu e Nacional, enquanto o Belenenses ia perdendo o comboio dos grandes e o FC Porto já dera inicio àquela que seria uma longa travessia no deserto. Restava o Sporting que tentava desesperadamente construir uma equipa capaz de resistir à nova ordem.
 
O futebol português vivia um novo ciclo e agora quem reinava era o Benfica, a atravessar o período áureo da sua história, numa altura em que ostentava os títulos de bi Campeão Europeu e Nacional, enquanto o Belenenses ia perdendo o comboio dos grandes e o FC Porto já dera inicio àquela que seria uma longa travessia no deserto. Restava o Sporting que tentava desesperadamente construir uma equipa capaz de resistir à nova ordem.
  

Revisão das 17h47min de 11 de junho de 2020

Morais faz 1-0

O futebol português vivia um novo ciclo e agora quem reinava era o Benfica, a atravessar o período áureo da sua história, numa altura em que ostentava os títulos de bi Campeão Europeu e Nacional, enquanto o Belenenses ia perdendo o comboio dos grandes e o FC Porto já dera inicio àquela que seria uma longa travessia no deserto. Restava o Sporting que tentava desesperadamente construir uma equipa capaz de resistir à nova ordem.

Mas na temporada de 1961/62 Bela Guttmann foi forçado a admitir que o Benfica não tinha rabo para se sentar em duas cadeiras ao mesmo tempo, e preferindo a cadeira da Europa cedo se percebeu que o Campeonato Nacional seria discutido entre FC Porto e Sporting.

Apesar de ter começado mal a época, com Otto Glória a demitir-se afirmando que sem ovos não se faziam omeletas, o Sporting sob o comando de Juca recuperou e chegou à última jornada empatado em pontos com o FC Porto, mas tinha o Benfica como adversário nesse derradeiro jogo que valia o campeonato.

O jogo disputou-se no Estádio José Alvalade no dia 27 de Maio de 1962 e o Sporting alinhou com: Libânio Avelar; Mário Lino, Lúcio e Hilário; Pérides e Fernando Mendes; Hugo, Figueiredo, Diego, Géo e Morais.

A 1ª parte disputou-se a um ritmo alucinante com os jogadores do Sporting totalmente empenhados na missão de derrotarem um Benfica de fato e gravata ainda a ressacar dos festejos da sua segunda Taça dos Campeões Europeus e assim foi com naturalidade e inteiro merecimento que o Sporting chegou ao 2-0 antes da meia hora, com golos de Morais e Hugo.

Eusébio ainda reduziu, mas um auto golo de Costa Pereira a 5 minutos do intervalo fixou o resultado final em 3-1.

A 2ª parte foi de festa, porque de Guimarães chegava a notícia de que o Porto ia perdendo e à medida que o tempo ia passando percebia-se que o desfecho daquele campeonato seria favorável aos Leões.

No fim do jogo o público invadiu o campo e até os jogadores do Benfica foram passeados em ombros, sendo que Eusébio, Cavém e José Augusto foram à cabine leonina felicitar os novos Campeões.

Mas o grande herói desse grande momento foi o jovem treinador Juca, por todos felicitado depois de aos 33 anos se ter tornado no mais jovem treinador de sempre a sagrar-se Campeão Nacional.

Ver também: Ficha do Jogo


To-mane 15h43min de 21 de Outubro de 2008 (WEST)