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Era apenas a primeira de muitas vitórias, algumas delas alicerçadas na célebre linha avançada que ficou conhecida como os [[Cinco Violinos]], também ela uma obra de [[Cândido de Oliveira]]. De resto foi também nesta altura que o Sporting assegurou o concurso de [[Vasques]] e [[Travassos]], que completaram esse magnifico quinteto, de que também faziam parte [[Peyroteo]], [[Jesus Correia]] e [[Albano]].
 
Era apenas a primeira de muitas vitórias, algumas delas alicerçadas na célebre linha avançada que ficou conhecida como os [[Cinco Violinos]], também ela uma obra de [[Cândido de Oliveira]]. De resto foi também nesta altura que o Sporting assegurou o concurso de [[Vasques]] e [[Travassos]], que completaram esse magnifico quinteto, de que também faziam parte [[Peyroteo]], [[Jesus Correia]] e [[Albano]].
  
É caso para dizer que logo na sua primeira Gerência, que terminou em 20 de Janeiro de 1947, [[Ribeiro Ferreira]] acertou em cheio no que diz respeito ao [[Futebol]], que ainda nesse ano ganhou mais um Campeonato de Lisboa e o Campeonato Nacional de Juniores. A partir daí foi sempre a somar.
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É caso para dizer que logo na sua primeira Gerência, que terminou em 20 de Janeiro de 1947, [[Ribeiro Ferreira]] acertou em cheio no que diz respeito ao [[Futebol]], que ainda nesse período ganhou mais um Campeonato de Lisboa e os Campeonatos Regional e Nacional de Juniores. A partir daí foi sempre a somar. Mas o nome do vice presidente [[Góis Mota]] também não pode ser esquecido aqui, pela proximidade e dedicação que sempre teve para a principal secção do Clube.
  
 
Numa das suas primeiras medidas a Direcção de [[Ribeiro Ferreira]] criou o Conselho das Filiais e Delegações, cumprindo uma determinação do [[I Congresso Leonino]] e logo de seguida o Presidente deslocou-se a África, onde visitou as [[Filiais]] de Luanda, Lobito, Novo Redondo, Benguela e São Tomé, numa jornada de propaganda e estreitamento de relações entre o Clube sede e as suas extensões africanas.  
 
Numa das suas primeiras medidas a Direcção de [[Ribeiro Ferreira]] criou o Conselho das Filiais e Delegações, cumprindo uma determinação do [[I Congresso Leonino]] e logo de seguida o Presidente deslocou-se a África, onde visitou as [[Filiais]] de Luanda, Lobito, Novo Redondo, Benguela e São Tomé, numa jornada de propaganda e estreitamento de relações entre o Clube sede e as suas extensões africanas.  
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Outro marco importante desta Gerência, foi o inicio das obras no [[Estádio do Lumiar]], que arrancaram no Verão de 1946, depois de concluída a época do [[Futebol]]. O projecto finalmente aprovado pela Câmara Municipal, previa o arrelvamento do campo, a remodelação dos balneários, a ampliação das bancadas que passariam a comportar 15 mil lugares, a retificação do peão cuja lotação passaria a ser para cerca de 20 mil espectadores, melhoramentos na pista de Atletismo e cimentação da pista de Ciclismo, havendo ainda a possibilidade de se construir um ginásio. Estas obras tinham a duração prevista para cerca de um ano, durante o qual o Sporting passaria a jogar no campo da CUF, conhecido como Lumiar A, que ficava precisamente onde o Clube tinha tido [[Sítio das Mouras|as suas primeiras instalações desportivas]].
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Para uma segunda fase, ainda dependente da resolução do problema do Campo do Benfica, que continuava a ocupar a [[Estância de Madeira]] no Campo Grande, o Sporting planeava construir, campos de Basquetebol e Voleibol, 6 cortes de Ténis, um ringue de patinagem, uma piscina, uma carreira de tiro e parques de estacionamento.
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O problema da Sede não estava esquecido, mas os enormes encargos resultantes das obras no Estádio, levaram a Direcção a convocar uma Assembleia Geral extraordinária onde foi proposto que o fundo pró-sede fosse utilizado no referido projecto.
  
 
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[[Categoria:Direcções|1946]]
 
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Revisão das 17h50min de 18 de janeiro de 2016

Gerência anterior:
A Gerência 1944/45
Gerência seguinte:
A Gerência 1947

No dia 19 de Janeiro de 1946 foi eleita uma nova Direcção, que tomou posse no dia 8 de Fevereiro, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente António José Ribeiro Ferreira
Vice Presidente Carlos Cecílio Góis Mota
Tesoureiro João Melo de Carvalho
Secretário Geral António Romana Garcia Branco
Secretário Adjunto Mário Ferreira da Cunha Rosa
Vogal Efectivo Francisco Gonçalves Franco
Vogal Efectivo José Manuel Martins
Vogal Suplente Guilherme Correia César
Vogal Suplente César Pedrosa Vitorino

Sousa Martinho e Palma Carlos chegaram a ser apontados como os prováveis sucessores de Barreira de Campos na Presidência do Sporting Clube de Portugal, mas acabou por ser Ribeiro Ferreira a liderar uma lista de consenso, ficando os outros putativos candidatos com as presidências do Conselho Fiscal e da Assembleia Geral.

Esta gerência marcou o inicio de um ciclo que ficou conhecido como "os anos de ouro", durante os quais o Sporting dominou de uma forma esmagadora o Futebol português, uma situação da qual não pode ser dissociada a contratação de Cândido de Oliveira, que em Abril de 1946 passou a ser o Supervisor Técnico do Futebol leonino, e que apesar de ter pegado na equipa já numa fase adiantada da época, conseguiu logo no primeiro ano ganhar a Taça de Portugal.

Era apenas a primeira de muitas vitórias, algumas delas alicerçadas na célebre linha avançada que ficou conhecida como os Cinco Violinos, também ela uma obra de Cândido de Oliveira. De resto foi também nesta altura que o Sporting assegurou o concurso de Vasques e Travassos, que completaram esse magnifico quinteto, de que também faziam parte Peyroteo, Jesus Correia e Albano.

É caso para dizer que logo na sua primeira Gerência, que terminou em 20 de Janeiro de 1947, Ribeiro Ferreira acertou em cheio no que diz respeito ao Futebol, que ainda nesse período ganhou mais um Campeonato de Lisboa e os Campeonatos Regional e Nacional de Juniores. A partir daí foi sempre a somar. Mas o nome do vice presidente Góis Mota também não pode ser esquecido aqui, pela proximidade e dedicação que sempre teve para a principal secção do Clube.

Numa das suas primeiras medidas a Direcção de Ribeiro Ferreira criou o Conselho das Filiais e Delegações, cumprindo uma determinação do I Congresso Leonino e logo de seguida o Presidente deslocou-se a África, onde visitou as Filiais de Luanda, Lobito, Novo Redondo, Benguela e São Tomé, numa jornada de propaganda e estreitamento de relações entre o Clube sede e as suas extensões africanas.

Outro marco importante desta Gerência, foi o inicio das obras no Estádio do Lumiar, que arrancaram no Verão de 1946, depois de concluída a época do Futebol. O projecto finalmente aprovado pela Câmara Municipal, previa o arrelvamento do campo, a remodelação dos balneários, a ampliação das bancadas que passariam a comportar 15 mil lugares, a retificação do peão cuja lotação passaria a ser para cerca de 20 mil espectadores, melhoramentos na pista de Atletismo e cimentação da pista de Ciclismo, havendo ainda a possibilidade de se construir um ginásio. Estas obras tinham a duração prevista para cerca de um ano, durante o qual o Sporting passaria a jogar no campo da CUF, conhecido como Lumiar A, que ficava precisamente onde o Clube tinha tido as suas primeiras instalações desportivas.

Para uma segunda fase, ainda dependente da resolução do problema do Campo do Benfica, que continuava a ocupar a Estância de Madeira no Campo Grande, o Sporting planeava construir, campos de Basquetebol e Voleibol, 6 cortes de Ténis, um ringue de patinagem, uma piscina, uma carreira de tiro e parques de estacionamento.

O problema da Sede não estava esquecido, mas os enormes encargos resultantes das obras no Estádio, levaram a Direcção a convocar uma Assembleia Geral extraordinária onde foi proposto que o fundo pró-sede fosse utilizado no referido projecto.

To-mane 15h03min de 26 de Outubro de 2011 (WEST)