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Paulo Guerra começou desde muito cedo a evidenciar-se como atleta do Barrancos Futebol Clube, tendo mais tarde representado o Grupo Desportivo Diana e o Arraiolense, onde em 1989 foi Campeão Nacional de Juniores em Corta Mato, assegurando presença no Campeonato do Mundo da especialidade, que se disputou em Stavanger na Noruega, onde ficou em 34º lugar.
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Paulo Guerra começou desde muito cedo a evidenciar-se como atleta no Barrancos Futebol Clube, tendo mais tarde representado o Zona Azul, o Grupo Desportivo Diana e o Arraiolense, onde em 1989 foi Campeão Nacional de Juniores em Corta Mato, assegurando presença no Campeonato do Mundo da especialidade, que se disputou em Stavanger na Noruega, onde ficou em 34º lugar.
  
Chegou ao [[Sporting Clube de Portugal]] no final do ano de 1989, para reforçar a equipa de Corta Mato, passando a treinar-se com [[Moniz Pereira]] e [[Bernardo Manuel]], dando os primeiros passos para a construção de uma grande carreira.
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Chegou ao [[Sporting Clube de Portugal]] no final do ano de 1990, para reforçar a equipa de Corta Mato, passando a treinar-se com [[Moniz Pereira]] e [[Bernardo Manuel]], dando os primeiros passos para a construção de uma grande carreira.
  
A sua evolução foi progressiva embora dificultada pelo serviço militar obrigatório, tendo participado na conquista de dois Campeonatos Nacionais de Corta Mato, mas foi na [[Atletismo 1993|época de 1993]] que se começou a afirmar definitivamente, integrando as equipas do Sporting que ganharam a Estafeta Cascais-Lisboa e a [[Campeões Europeus de Corta-Mato (M) - 1993|Taça dos Campeões Europeus]], numa prova onde foi 4º classificado.
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A sua evolução foi progressiva embora dificultada pelo serviço militar obrigatório, tendo ajudado o Sporting na conquista de dois Campeonatos Nacionais de Corta Mato, mas foi na [[Atletismo 1993|época de 1993]] que se começou a afirmar definitivamente, sagrando-se Campeão Regional de Corta Mato e integrando as equipas leoninas que ganharam a Estafeta Cascais-Lisboa e a [[Campeões Europeus de Corta-Mato (M) - 1993|Taça dos Campeões Europeus de Corta Mato]], numa prova onde foi 4º classificado.
  
 
Nesse ano fez parte da Selecção Nacional que conquistou a Medalha de Bronze no Mundial de Corta Mato, classificando-se no 21º lugar dessa competição, onde se estreara no ano anterior e em que viria a participar 11 vezes, tendo como melhores classificações, um 3º lugar obtido em 1999, um 4º em 2001 e um 6º em 1995.   
 
Nesse ano fez parte da Selecção Nacional que conquistou a Medalha de Bronze no Mundial de Corta Mato, classificando-se no 21º lugar dessa competição, onde se estreara no ano anterior e em que viria a participar 11 vezes, tendo como melhores classificações, um 3º lugar obtido em 1999, um 4º em 2001 e um 6º em 1995.   
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Em 1994 mudou-se para o Maratona Clube Portugal, afirmando que não queria que o pagamento dos seus ordenados ficasse dependente dos resultados das equipas de futebol, passando então a ser orientado por [[Rafael Marques]].
 
Em 1994 mudou-se para o Maratona Clube Portugal, afirmando que não queria que o pagamento dos seus ordenados ficasse dependente dos resultados das equipas de futebol, passando então a ser orientado por [[Rafael Marques]].
  
No Maratona transformou-se no "rei da lama", confirmando-se como um atleta particularmente vocacionado para o Corta Mato, conquistando nesta especialidade 5 Campeonatos Nacionais e 4 Campeonatos Europeus, para além de uma Medalha de Prata nesta última competição, onde ajudou Portugal a ganhar por equipas 2 Medalhas de Ouro, 3 de Prata e outras 3 de Bronze.  
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No Maratona transformou-se no "rei da lama", confirmando-se como um atleta particularmente vocacionado para o Corta Mato, conquistando nesta especialidade 5 Campeonatos Nacionais e 4 Campeonatos da Europa, para além de uma Medalha de Prata nesta última competição, onde ajudou Portugal a ganhar por equipas 2 Medalhas de Ouro, 3 de Prata e outras 3 de Bronze.  
  
 
Também ajudou o Maratona Clube Portugal a ganhar 5 Taças dos Campeões Europeus de Corta Mato, competição que individualmente ganhou 4 vezes, sendo um atleta decisivo para que o seu novo clube acabasse com a histórica hegemonia do Sporting no panorama do Corta Mato português.
 
Também ajudou o Maratona Clube Portugal a ganhar 5 Taças dos Campeões Europeus de Corta Mato, competição que individualmente ganhou 4 vezes, sendo um atleta decisivo para que o seu novo clube acabasse com a histórica hegemonia do Sporting no panorama do Corta Mato português.
  
Na Pista foi duas vezes Campeão de Portugal dos 10000m, e sempre correndo esta distância, representou Portugal, no Mundial de 1995 onde ficou no 8º lugar, nos Jogos Olímpicos de 1996, no Europeu de 1998 onde foi 14º classificado, e nos Campeonatos Ibero Americanos de 1998, onde conquistou a Medalha de Prata, para além de ter ganho a corrida dos 5000m da Taça da Europa de 1996.
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Na Pista foi duas vezes Campeão de Portugal dos 10000m, e sempre correndo esta distância, representou Portugal no Europeus de 1994 e de 1998, obtendo um 5º lugar em Helsinquia e um 14º em Budapeste, no Mundial de 1995 onde ficou no 8º lugar, nos Jogos Olímpicos de 1996 onde desistiu na eliminatória, e nos Campeonatos Ibero Americanos de 1998, onde conquistou a Medalha de Prata, isto para além de ter representado Portugal na Taça da Europa de 1996, na qual ganhou a corrida dos 5000m.
  
Retirado da competição, Paulo Guerra tornou-se um empresário de sucesso, dividindo a sua vida pessoal entre Portugal, Polónia e Brasil.
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Participou em duas edições da Taça da Europa dos 10000m, classificando-se em ambas as vezes no 8º lugar, e ajudando Portugal a conquistar uma Medalha de Ouro e outra de Prata, naquela competição.
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Em 1998 em Berlim fez uma incursão na Maratona, obtendo um tempo aceitável (2,11,01h), mas não repetiu a experiência, por ter concluído que não tinha características para ser um bom maratonista e, em 2001 participou no Campeonato do Mundo de Meia-Maratona, terminando a prova num modesto 32º lugar.
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Na fase final da sua carreira representou o Conforlimpa e, em 2007 ainda foi vice-campeão nacional de Corta Mato, naquela que foi a sua última prestação relevante, mas pouco depois foi-lhe diagnosticado um cancro de pele que o afastou definitivamente das corridas. 
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Retirado da competição, Paulo Guerra tornou-se um empresário de sucesso, dividindo a sua vida pessoal entre Portugal, Polónia e Brasil e só em 2013 viria a retomar a sua ligação com o Atletismo, quando passou a ser instrutor no programa "Marcha e Corrida" que a FPA levou a cabo no Estádio do Jamor.
  
 
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[[Categoria:Atletas]]
 
[[Categoria:Atletas]]

Edição atual desde as 08h48min de 7 de fevereiro de 2017

Dados de Paulo Guerra Paulo-guerra.png
Nome Paulo Alexandre Martins Guerra
Nascimento 21 de Agosto de 1970
Naturalidade Barrancos - Alentejo - Portugal
Posição Atleta (crosse e fundo)

Paulo Guerra começou desde muito cedo a evidenciar-se como atleta no Barrancos Futebol Clube, tendo mais tarde representado o Zona Azul, o Grupo Desportivo Diana e o Arraiolense, onde em 1989 foi Campeão Nacional de Juniores em Corta Mato, assegurando presença no Campeonato do Mundo da especialidade, que se disputou em Stavanger na Noruega, onde ficou em 34º lugar.

Chegou ao Sporting Clube de Portugal no final do ano de 1990, para reforçar a equipa de Corta Mato, passando a treinar-se com Moniz Pereira e Bernardo Manuel, dando os primeiros passos para a construção de uma grande carreira.

A sua evolução foi progressiva embora dificultada pelo serviço militar obrigatório, tendo ajudado o Sporting na conquista de dois Campeonatos Nacionais de Corta Mato, mas foi na época de 1993 que se começou a afirmar definitivamente, sagrando-se Campeão Regional de Corta Mato e integrando as equipas leoninas que ganharam a Estafeta Cascais-Lisboa e a Taça dos Campeões Europeus de Corta Mato, numa prova onde foi 4º classificado.

Nesse ano fez parte da Selecção Nacional que conquistou a Medalha de Bronze no Mundial de Corta Mato, classificando-se no 21º lugar dessa competição, onde se estreara no ano anterior e em que viria a participar 11 vezes, tendo como melhores classificações, um 3º lugar obtido em 1999, um 4º em 2001 e um 6º em 1995.

Em 1994 mudou-se para o Maratona Clube Portugal, afirmando que não queria que o pagamento dos seus ordenados ficasse dependente dos resultados das equipas de futebol, passando então a ser orientado por Rafael Marques.

No Maratona transformou-se no "rei da lama", confirmando-se como um atleta particularmente vocacionado para o Corta Mato, conquistando nesta especialidade 5 Campeonatos Nacionais e 4 Campeonatos da Europa, para além de uma Medalha de Prata nesta última competição, onde ajudou Portugal a ganhar por equipas 2 Medalhas de Ouro, 3 de Prata e outras 3 de Bronze.

Também ajudou o Maratona Clube Portugal a ganhar 5 Taças dos Campeões Europeus de Corta Mato, competição que individualmente ganhou 4 vezes, sendo um atleta decisivo para que o seu novo clube acabasse com a histórica hegemonia do Sporting no panorama do Corta Mato português.

Na Pista foi duas vezes Campeão de Portugal dos 10000m, e sempre correndo esta distância, representou Portugal no Europeus de 1994 e de 1998, obtendo um 5º lugar em Helsinquia e um 14º em Budapeste, no Mundial de 1995 onde ficou no 8º lugar, nos Jogos Olímpicos de 1996 onde desistiu na eliminatória, e nos Campeonatos Ibero Americanos de 1998, onde conquistou a Medalha de Prata, isto para além de ter representado Portugal na Taça da Europa de 1996, na qual ganhou a corrida dos 5000m.

Participou em duas edições da Taça da Europa dos 10000m, classificando-se em ambas as vezes no 8º lugar, e ajudando Portugal a conquistar uma Medalha de Ouro e outra de Prata, naquela competição.

Em 1998 em Berlim fez uma incursão na Maratona, obtendo um tempo aceitável (2,11,01h), mas não repetiu a experiência, por ter concluído que não tinha características para ser um bom maratonista e, em 2001 participou no Campeonato do Mundo de Meia-Maratona, terminando a prova num modesto 32º lugar.

Na fase final da sua carreira representou o Conforlimpa e, em 2007 ainda foi vice-campeão nacional de Corta Mato, naquela que foi a sua última prestação relevante, mas pouco depois foi-lhe diagnosticado um cancro de pele que o afastou definitivamente das corridas.

Retirado da competição, Paulo Guerra tornou-se um empresário de sucesso, dividindo a sua vida pessoal entre Portugal, Polónia e Brasil e só em 2013 viria a retomar a sua ligação com o Atletismo, quando passou a ser instrutor no programa "Marcha e Corrida" que a FPA levou a cabo no Estádio do Jamor.

To-mane 18h29min de 14 de Janeiro de 2013 (WET)