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| Depois de ter ganho a Taça das Taças, o Sporting teve uma época para esquecer, mas com o regresso em [[1965/66|1965/66]] de [[Otto Glória]] e [[Juca]] a equipa voltou a brilhar na Europa numa altura em que despontavam novas estrelas. | | Depois de ter ganho a Taça das Taças, o Sporting teve uma época para esquecer, mas com o regresso em [[1965/66|1965/66]] de [[Otto Glória]] e [[Juca]] a equipa voltou a brilhar na Europa numa altura em que despontavam novas estrelas. |
Edição atual desde as 18h24min de 3 de março de 2021
Depois de ter ganho a Taça das Taças, o Sporting teve uma época para esquecer, mas com o regresso em 1965/66 de Otto Glória e Juca a equipa voltou a brilhar na Europa numa altura em que despontavam novas estrelas.
A eliminação perante os modestos galeses do Cardiff não estava esquecida e foram os franceses do Bordéus que pagaram a fatura, numa eliminatória que se previa complicada, mas que acabou com duas goleadas históricas, na primeira participação do Sporting na então denominada Taça das Cidades com Feira.
A 1ª mão disputou-se no Estádio Municipal de Bordéus a 22 de Setembro de 1965, e o Sporting ainda sob o comando de Anselmo Fernandez alinhou com: Carvalho; Mário Lino, Alexandre Baptista, José Carlos e Hilário; Dani e Ferreira Pinto; Osvaldo Silva, Figueiredo, Fernando Peres e Oliveira Duarte.
O Sporting deu a iniciativa ao adversário criando espaços para o contra-ataque, aproveitando assim a velocidade de Oliveira Duarte, que formava com Fernando Peres uma asa esquerda temível, que depressa pôs em sentido a defesa francesa.
Aos sete minutos Figueiredo, eficaz como sempre, concretizou um desses contra-ataques e abriu o ativo fixando o resultado da 1ª parte.
Os franceses abriram-se ainda mais, facto que permitiu ao Sporting aprimorar a sua estratégia, e 3 minutos após o intervalo Oliveira Duarte fez o 2-0 que deixou a equipa adversária em estado de grande ansiedade, que ia aumentando à medida que o relógio avançava.
Seria nos últimos 10 minutos que se concretizaria a goleada, com golos de Fernando Peres e outra vez Figueiredo, que consumaram uma exibição brilhante de uma equipa que tinha na baliza um guarda-redes muito seguro, uma defesa liderada de forma imperial pela dupla Alexandre Baptista/José Carlos, um meio campo muito dinâmico e um ataque endiabrado, onde Figueiredo e Lourenço eram letais no aproveitamento das jogadas criadas pelos seus velozes companheiros.
Apesar da robusta vitória no jogo da 1ª mão, o Sporting não menosprezou o seu adversário, que era uma das melhores equipas francesas da época, onde atuavam alguns jogadores internacionais, e assim o jogo da 2ª mão disputado no Estádio José Alvalade a 6 de Outubro de 1965, foi encarado com a mesma atitude do anterior e o resultado foi outra goleada histórica.
Nessa noite o Sporting já sob o comando de Otto Glória alinhou com: Carvalho; João Morais, Alexandre Baptista, José Carlos e Hilário; Dani e Fernando Peres; Ferreira Pinto, Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte.
O Bordéus ainda tentou o impossível, chegando a criar algumas dificuldades aos Leões no primeiro quarto de hora, mas nessa altura Lourenço que ganhara um lugar ao lado de Figueiredo, com quem formava uma dupla que se completava na perfeição, fez o primeiro golo e aos 24 minutos Fernando Peres converteu uma indiscutível grande penalidade e ampliou para 2-0, bastando mais 2 minutos para que Oliveira Duarte fizesse uso da sua velocidade e elevasse para 3-0, perante a desorientação da defesa do Bordéus.
Os franceses ainda conseguiram reduzir logo a seguir ao intervalo mas Figueiredo não poderia ficar em branco e repôs a diferença aos 53 minutos.
Ferreira Pinto fez o quinto aos 70 minutos, e Lourenço fechou as contas 8 minutos depois, deixando os franceses vencidos e convencidos, e Artigas o treinador espanhol do Bordéus, completamente maravilhado com o futebol demolidor daquela grande equipa.
To-mane 19h57min de 23 de Outubro de 2008 (WEST)