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| Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora<ref name="ABC"></ref> e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola. | | Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora<ref name="ABC"></ref> e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola. |
Edição atual desde as 15h17min de 11 de dezembro de 2020
Com Cândido de Oliveira nasceu uma nova grande equipa que rapidamente fez esquecer aquela que Joseph Szabo formara e onde pontificavam jogadores como Soeiro, Pireza, Adolfo Mourão, João Cruz, Rui Araújo, Faustino, entre outros.
Agora chegava o tempo dos Cinco Violinos, o Sporting era tri-Campeão Nacional, tinha ganho duas Taça de Portugal e apenas o escândalo de Santo Tirso manchara o percurso desta equipa, que ganhara sete competições consecutivamente, falhando a oitava apenas por desleixo e menosprezo de um adversário da 3ª divisão.
Os sportinguistas consideravam-se orgulhosamente como uma das melhores equipas da Europa e viraram todas as atenções para a Taça Latina, uma nova competição onde se defrontavam os Campeões de Portugal, Espanha, França e Itália.
Durante um ano o Sporting preparou-se afincadamente para a nova competição, realizando nove jogos com clubes estrangeiros: perdeu apenas dois, empatou um e registou algumas vitórias memoráveis, como as goleadas de 8–2 ao Lille e ao Norrköping e a vitória por 6–3 sobre o Atlético de Madrid, na capital espanhola.
Foi precisamente em Espanha que se realizou a primeira edição da Taça Latina, cabendo ao Sporting defrontar o Torino, Campeão de Itália, que recentemente perdera a sua equipa principal no acidente de aviação de Superga.
Foi pois num clima de alguma hostilidade, resultante também de uma natural solidariedade e simpatia despertada pelos italianos, que o Sporting garantiu o seu lugar na Final, derrotando o Torino por 3–1 com golos de Peyroteo. No entanto, este lesionou-se e ficou limitado para o jogo decisivo contra a equipa da casa, o Barcelona, com a qual o Sporting havia perdido por 4–1 em Setembro de 1948.
A grande Final disputou-se no Estádio Chamartín de Madrid[1], a 3 de Julho de 1949, e o Sporting alinhou com: João Azevedo; Manecas e Juvenal; Carlos Canário, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, Travassos, Peyroteo, Vasques e Albano.
Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora[1] e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola.
Com Peyroteo limitado e implacavelmente marcado por Curta, Azevedo acabou por ser a figura dos Leões, com um punhado de grandes defesas que seguraram o resultado até aos 50 minutos, altura em que Basora colocou os catalães em vantagem[1].
O Sporting reagiu nos minutos finais e demonstrou melhor condição física do que o Barcelona. Porém, a grande oportunidade dos Leões foi desperdiçada por Jesus Correia que errou de baliza aberta a dois minutos do fim, quando o Sporting já merecia o golo que teria levado as equipas para um prolongamento.
Apesar da derrota, a equipa teve direito a um lanche na Embaixada de Portugal e foi recebida em Portugal com entusiasmo pelos adeptos que consideraram aquela prestação uma vitória moral, numa altura em que o futebol português vivia muito delas.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Jornal ABC (Madrid) - ed 05/07/1949, pág 20
To-mane 15h06min de 20 de Outubro de 2008 (WEST)