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Com [[Cândido de Oliveira]] nasceu uma nova grande equipa que rapidamente fez esquecer aquela que [[Joseph Szabo]] formara e onde pontificavam jogadores como [[Manuel Soeiro Vasques|Soeiro]], [[Pedro Pireza|Pireza]], [[Adolfo Mourão]], [[João Cruz]], [[Rui Araújo]], [[António Faustino|Faustino]], entre outros.  
  
 
Agora chegava o tempo dos [[Cinco Violinos]], o Sporting era tri-Campeão Nacional, tinha ganho duas Taça de Portugal e apenas o [[Escândalo em Santo Tirso|escândalo de Santo Tirso]] manchara o percurso desta equipa, que ganhara sete competições consecutivamente, falhando a oitava apenas por desleixo e menosprezo de um adversário da 3ª divisão.
 
Agora chegava o tempo dos [[Cinco Violinos]], o Sporting era tri-Campeão Nacional, tinha ganho duas Taça de Portugal e apenas o [[Escândalo em Santo Tirso|escândalo de Santo Tirso]] manchara o percurso desta equipa, que ganhara sete competições consecutivamente, falhando a oitava apenas por desleixo e menosprezo de um adversário da 3ª divisão.
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Foi precisamente em Espanha que se realizou a primeira edição da Taça Latina, cabendo ao Sporting defrontar o Torino, Campeão de Itália, que recentemente perdera a sua equipa principal no acidente de aviação de Superga.
 
Foi precisamente em Espanha que se realizou a primeira edição da Taça Latina, cabendo ao Sporting defrontar o Torino, Campeão de Itália, que recentemente perdera a sua equipa principal no acidente de aviação de Superga.
  
Foi pois num clima de alguma hostilidade, resultante também de uma natural solidariedade e simpatia despertada pelos italianos, que o Sporting garantiu o seu lugar na Final, [[1949-06-26 Torino – SPORTING|derrotando o Torino por 3–1]] com golos de [[Peyroteo]]. No entanto, este lesionou-se e ficou limitado para o jogo decisivo contra a equipa da casa, o Barcelona, com a qual o Sporting havia [[1948-09-08 Barcelona – SPORTING|perdido por 4–1]] em Setembro de 1948.
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Foi pois num clima de alguma hostilidade, resultante também de uma natural solidariedade e simpatia despertada pelos italianos, que o Sporting garantiu o seu lugar na Final, [[1949-06-26 Torino – SPORTING|derrotando o Torino por 3–1]] com golos de [[Fernando Peyroteo|Peyroteo]]. No entanto, este lesionou-se e ficou limitado para o jogo decisivo contra a equipa da casa, o Barcelona, com a qual o Sporting havia [[1948-09-08 Barcelona – SPORTING|perdido por 4–1]] em Setembro de 1948.
  
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Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora<ref name="ABC"></ref> e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola.
 
Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora<ref name="ABC"></ref> e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola.

Edição atual desde as 15h17min de 11 de dezembro de 2020

Na Final da Taça Latina

Com Cândido de Oliveira nasceu uma nova grande equipa que rapidamente fez esquecer aquela que Joseph Szabo formara e onde pontificavam jogadores como Soeiro, Pireza, Adolfo Mourão, João Cruz, Rui Araújo, Faustino, entre outros.

Agora chegava o tempo dos Cinco Violinos, o Sporting era tri-Campeão Nacional, tinha ganho duas Taça de Portugal e apenas o escândalo de Santo Tirso manchara o percurso desta equipa, que ganhara sete competições consecutivamente, falhando a oitava apenas por desleixo e menosprezo de um adversário da 3ª divisão.

Os sportinguistas consideravam-se orgulhosamente como uma das melhores equipas da Europa e viraram todas as atenções para a Taça Latina, uma nova competição onde se defrontavam os Campeões de Portugal, Espanha, França e Itália.

Durante um ano o Sporting preparou-se afincadamente para a nova competição, realizando nove jogos com clubes estrangeiros: perdeu apenas dois, empatou um e registou algumas vitórias memoráveis, como as goleadas de 8–2 ao Lille e ao Norrköping e a vitória por 6–3 sobre o Atlético de Madrid, na capital espanhola.

Foi precisamente em Espanha que se realizou a primeira edição da Taça Latina, cabendo ao Sporting defrontar o Torino, Campeão de Itália, que recentemente perdera a sua equipa principal no acidente de aviação de Superga.

Foi pois num clima de alguma hostilidade, resultante também de uma natural solidariedade e simpatia despertada pelos italianos, que o Sporting garantiu o seu lugar na Final, derrotando o Torino por 3–1 com golos de Peyroteo. No entanto, este lesionou-se e ficou limitado para o jogo decisivo contra a equipa da casa, o Barcelona, com a qual o Sporting havia perdido por 4–1 em Setembro de 1948.

A grande Final disputou-se no Estádio Chamartín de Madrid[1], a 3 de Julho de 1949, e o Sporting alinhou com: João Azevedo; Manecas e Juvenal; Carlos Canário, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, Travassos, Peyroteo, Vasques e Albano.

Logo aos 10 minutos, Seguer inaugurou o marcador, mas Jesus Correia empatou um pouco antes da meia-hora[1] e o intervalo chegou com as equipas empatadas a uma bola.

Com Peyroteo limitado e implacavelmente marcado por Curta, Azevedo acabou por ser a figura dos Leões, com um punhado de grandes defesas que seguraram o resultado até aos 50 minutos, altura em que Basora colocou os catalães em vantagem[1].

O Sporting reagiu nos minutos finais e demonstrou melhor condição física do que o Barcelona. Porém, a grande oportunidade dos Leões foi desperdiçada por Jesus Correia que errou de baliza aberta a dois minutos do fim, quando o Sporting já merecia o golo que teria levado as equipas para um prolongamento.

Apesar da derrota, a equipa teve direito a um lanche na Embaixada de Portugal e foi recebida em Portugal com entusiasmo pelos adeptos que consideraram aquela prestação uma vitória moral, numa altura em que o futebol português vivia muito delas.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Jornal ABC (Madrid) - ed 05/07/1949, pág 20


To-mane 15h06min de 20 de Outubro de 2008 (WEST)