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(O Projecto Roquete: pequena correcção)
(Galeria dos Presidentes)
 
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A Assembleia Geral é o órgão máximo do [[Sporting Clube de Portugal]] sendo composta por todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos e admitidos há pelo menos doze meses, e é nela que devem ser discutidas e decididas todas as grandes directrizes da vida do Clube.
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A Assembleia Geral é o órgão máximo do [[Sporting Clube de Portugal]] sendo composta por todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos, e é nela que devem ser discutidas e decididas todas as grandes directrizes da vida do Clube.
  
As Assembleias-Gerais reúnem-se ordinariamente nos períodos estabelecidos pelos Estatutos, para se aprovarem os orçamentos e relatórios de contas, ou para a realização de eleições para os Órgãos Sociais do Clube, ou extraordinariamente sempre que se cumpram os pressupostos previstos nos Estatutos para tal efeito, sendo que em ambos os casos podem ser comuns ou eleitorais.
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As Assembleias-Gerais são dirigidas pela [[Mesa da Assembleia Geral]] e reúnem-se ordinariamente nos períodos estabelecidos pelos Estatutos, para se aprovarem os orçamentos e relatórios de contas, ou para a realização de eleições para os Órgãos Sociais do Clube, ou extraordinariamente sempre que se cumpram os pressupostos previstos nos Estatutos para tal efeito, sendo que em ambos os casos podem ser comuns ou eleitorais.
  
Conheça todas as directivas pelas quais a Assembleia Geral se rege: [[Os Estatutos de 1996#Sec.C3.A7.C3.A3o_II_-_Assembleia_Geral|Os Estatutos de 1996]].
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Conheça todas as directivas pelas quais a Assembleia Geral se rege: [[Os Estatutos de 2011#Sec.C3.A7.C3.A3o_II_-_Assembleia_Geral|Os Estatutos de 2011]].
  
 
==Os primeiros anos==
 
==Os primeiros anos==
No dia 8 de Maio de 1906 reuniu-se a primeira Assembleia Geral do Clube, onde foi eleita a Direcção presidida pelo [[Visconde de Alvalade]], e foram instituídas as primeiras normas clubísticas, atribuídos privilégios aos [[os Fundadores|dez sócios fundadores principais]], e formulado o histórico voto "Queremos um Clube tão grande como os maiores da Europa".
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No dia 8 de Maio de 1906 reuniu-se a primeira Assembleia Geral do Clube, onde foi eleita a [[Direcção]] presidida pelo [[Visconde de Alvalade]], e foram instituídas as primeiras normas clubísticas, atribuídos privilégios aos [[os Fundadores|dez sócios fundadores principais]], e formulado o histórico voto "Queremos um Clube tão grande como os maiores da Europa".
  
 
Inicialmente o Clube era para se chamar Campo Grande Sporting Clube, mas na Assembleia Geral de 1 de Julho de 1906, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, tomou o nome de [[Sporting Clube de Portugal]].   
 
Inicialmente o Clube era para se chamar Campo Grande Sporting Clube, mas na Assembleia Geral de 1 de Julho de 1906, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, tomou o nome de [[Sporting Clube de Portugal]].   
  
[[Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal]], foram aprovados pelo Governo Civil de Lisboa no dia 22 de Agosto de 1907, e no seu Capitulo X, entre outras disposições estabelecia-se a composição da Mesa, e já se previam as Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias, sendo que as primeiras deveriam realizar-se anualmente, servindo para a Direcção apresentar o relatório e as contas da sua gerência e para se elegerem os Órgãos Sociais do Clube para o ano seguinte.
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[[Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal]], foram aprovados pelo Governo Civil de Lisboa no dia 22 de Agosto de 1907, e no seu Capitulo X, entre outras disposições estabelecia-se a composição da Mesa, e já se previam as Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias, sendo que as primeiras deveriam realizar-se anualmente, servindo para a [[Direcção]] apresentar o relatório e as contas da sua gerência e para se elegerem os Órgãos Sociais do Clube para o ano seguinte.
  
No entanto apenas no dia 4 de Janeiro de 1910, data em que foi empossada a nova Direcção, foi também eleita a primeira Mesa da Assembleia Geral, simultaneamente com o primeiro [[Conselho Fiscal]] e o primeiro Conselho Técnico do Clube.
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No entanto apenas no dia 4 de Janeiro de 1910, data em que foi empossada a nova [[Direcção]], foi também eleita a primeira Mesa da Assembleia Geral, simultaneamente com o primeiro [[Conselho Fiscal]] e o primeiro Conselho Técnico do Clube.
  
 
Assim o [[Visconde de Alvalade]] que já tinha sido o primeiro Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]], tornou-se também no primeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que era composta ainda pelo vice-presidente: Dr. Pedro de Lacerda e pelos 1º secretário: António Dinis e 2.° secretário: [[Eduardo Quintela de Mendonça]].  
 
Assim o [[Visconde de Alvalade]] que já tinha sido o primeiro Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]], tornou-se também no primeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que era composta ainda pelo vice-presidente: Dr. Pedro de Lacerda e pelos 1º secretário: António Dinis e 2.° secretário: [[Eduardo Quintela de Mendonça]].  
  
 
==O poder dos Conselhos==
 
==O poder dos Conselhos==
Durante cerca de 40 anos a Assembleia-Geral do [[Sporting Clube de Portugal]] funcionou sem grandes alterações em relação ao inicialmente instituído, mas crescimento do Clube com o significativo aumento do numero de sócios, as alterações politicas e sociais entretanto ocorridas no País e na Europa, e as tradições marcadamente elitistas do Sporting, influenciaram decisivamente os novos Estatutos aprovados em 29 de Outubro de 1947, com destaque para a introdução do [[Conselho Geral]], que passava a ter a competência de indicar os Presidentes da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho de Fiscalização, Contencioso e Sindicância, que posteriormente eram ratificados pelos sócios, em reunião magna convocada para o efeito.
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Durante cerca de 40 anos a Assembleia-Geral do [[Sporting Clube de Portugal]] funcionou sem grandes alterações em relação ao inicialmente instituído, mas crescimento do Clube com o significativo aumento do numero de sócios, as alterações politicas e sociais entretanto ocorridas no País e na Europa, e as tradições marcadamente elitistas do Sporting, influenciaram decisivamente os novos Estatutos aprovados em 29 de Outubro de 1947, com destaque para a introdução do [[Conselho Geral]], que passava a ter a competência de indicar os Presidentes da Assembleia Geral, da [[Direcção]] e do [[Conselho de Fiscalização, Contencioso e Sindicância]], que escolhiam os restantes membros da sua equipa, que posteriormente eram ratificados pelos sócios, em reunião magna convocada para o efeito.
  
Em 1968 foram aprovados novos estatutos, onde se introduziram importantes alterações, extinguindo-se o [[Conselho Geral]] e [[Conselho dos Presidentes]], que entretanto tinha sido criado, surgindo então o [[Conselho Leonino]], que herdou a competência de indicar os Presidentes da Assembleia Geral, da Direcção e do [[Conselho Fiscal]]. Nestes estatutos foi também criado um regime de diferenciação entre os sócios efectivos, em função do tipo de quota que pagavam, ao mesmo tempo que se admitia a licitude de sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, que passaram a ter mandatos com a duração de dois anos.
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Em 1964 foram aprovados novos estatutos, que consagravam a criação do [[Conselho dos Presidentes]] que passava a ter a incumbência de escolher os membros da Mesa da Assembleia Geral e limitavam a eleição por parte da Assembleia Geral, aos Presidentes e vice presidentes dos Órgãos Sociais do Clube, passando os restantes membros a serem posteriormente escolhidos pelos eleitos e ratificados pelo [[Conselho Geral]].
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Os Estatutos de 1968 introduziram importantes alterações, extinguindo o [[Conselho Geral]] e [[Conselho dos Presidentes]], que fora criado em 1964, surgindo então o [[Conselho Leonino]], que herdou a competência de indicar os Presidentes e Vice Presidentes, da Assembleia Geral, da [[Direcção]] e do [[Conselho Fiscal]].  
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Nestes estatutos foi também criado um regime de diferenciação entre os sócios, em função da sua antiguidade e do tipo de quota que pagavam, atribuindo-se a cada um mais 2 votos por cada 10 anos de associativismo, ao mesmo tempo que se admitia a licitude de sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, que passaram a ter mandatos com a duração de dois anos.
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==Depois do 25 de Abril==
 
==Depois do 25 de Abril==
Apesar da Revolução do 25 de Abril de 1974 que trouxe a Democracia a Portugal, o Sporting atravessou esse atribulado período da história do nosso País, de uma forma relativamente tranquila, beneficiando do "estado de graça" de um Presidente carismático como foi [[João Rocha]], e apenas no dia 11 de Setembro de 1981, foi aprovada uma alteração estatutária que implicava que para além dos candidatos à Presidência dos Órgãos Sociais do Clube, indigitados pelo [[Conselho Leonino]], todos os outros membros propostos para integrarem esses Órgãos, fossem sujeitos individualmente à aprovação dos sócios, na Assembleia Geral ordinária que acontecia bienualmente para esse efeito, sendo que as referidas atribuições do [[Conselho Leonino]] continuavam a não ser impeditivas de que sócios efectivos e agora maiores de 18 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 1000 votos, organizassem listas diferentes para submeter à Assembleia-Geral.
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Apesar da Revolução de 25 de Abril de 1974 que trouxe a Democracia a Portugal, o Sporting atravessou esse atribulado período da história do nosso País, de uma forma relativamente tranquila, beneficiando do "estado de graça" de um Presidente carismático como foi [[João Rocha]], que tinha sido eleito em 1973, e que seria reeleito várias vezes, prolongando a sua gerência até 1986.  
  
Assim no dia 26 de Fevereiro de 1982 mais de 800 sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] elegeram pela primeira vez os Órgãos Sociais do Clube, de acordo com a revisão estatutária aprovada no ano anterior. Os Presidentes da Assembleia-Geral: [[Emídio Pinheiro]], da Direcção: [[João Rocha]] e do [[Conselho Fiscal]]: Nunes dos Santos, foram reeleitos, assim como todos os restantes membros propostos pelo [[Conselho Leonino]], mantendo-se a tradição da ausência de candidaturas alternativas.  
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Assim foi necessário que passasse mais de uma década para que surgisse uma candidatura alternativa à estatutariamente emanada do [[Conselho Leonino]], que só em 1989 perdeu o seu papel determinante na escolha dos Órgãos Sociais do Clube.
  
==As eleições de 1984==
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===A revisão estatutária de 1981===
Na Assembleia Geral de 9 de Março de 1984 foram aprovados os décimos Estatutos do [[Sporting Clube de Portugal]], que definem novas categorias de sócios, atribuindo aos sócios efectivos, por cada decénio de inscrição ininterrupta, mais três votos, para efeitos de votação nas Assembleias Gerais, de requerimento da sua convocação e de propositura de candidaturas.
+
No dia 11 de Setembro de 1981, foi aprovada uma alteração estatutária que implicava que para além dos candidatos à Presidência dos Órgãos Sociais do Clube, indigitados pelo [[Conselho Leonino]], todos os outros membros propostos para integrarem esses Órgãos, fossem sujeitos individualmente à aprovação dos sócios, na Assembleia Geral eleitoral ordinária que acontecia bienualmente para esse efeito, sendo que as referidas atribuições do [[Conselho Leonino]] continuavam a não ser impeditivas de que sócios efectivos e agora maiores de 18 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 1000 votos, organizassem listas diferentes para submeter à Assembleia-Geral, passando a ser atribuídos a cada sócio mais 3 votos por cada 10 anos de associativismo.
  
 
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No dia 5 de Junho de 1984 a Mesa da Assembleia-Geral anunciou em comunicado, que pela primeira vez fora apresentada uma candidatura para todos os corpos gerentes, diversa das listas que no exercício das funções estatutariamente consagradas, iriam ser submetidas a sufrágio pelo [[Conselho Leonino]].  
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===Listas alternativas===
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No dia 5 de Junho de 1984 a Mesa da Assembleia-Geral anunciou em comunicado, que pela primeira vez fora apresentada uma candidatura para todos os corpos gerentes, diversa das listas que no exercício das funções estatutariamente consagradas, iriam ser submetidas a sufrágio pelo [[Conselho Leonino]], e a partir daí os sócios passaram a votar as listas no seu conjunto e não todos os seus membros individualmente, o que facilitava a contagem dos votos, numa altura em que o número de sócios tinha aumentado substancialmente, enquanto os hábitos democráticos já se tinham enraizado entre os portugueses.  
  
Assim a 29 de Junho de 1984 pela primeira vez há mais do que uma lista a concorrer às eleições para os órgãos sociais do [[Sporting Clube de Portugal]], e o Presidente [[João Rocha]] é reeleito, derrotando de forma clara o candidato da oposição Marcelino Brito, numa Assembleia-Geral eleitoral na qual votaram 10422 sócios.
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Assim a 29 de Junho de 1984, mais de 10 mil sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] compareceram em Alvalade para uma Assembleia-Geral eleitoral, que ao  contrário do que era costume se alargou pelo dia inteiro, com as urnas a  encerrarem já perto da 1 da manhã, permitindo que se atingissem números  nunca antes vistos numas eleições de clubes, realizadas em Portugal.
 
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==As eleições de 1986==
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Dois anos depois retomou-se a tradição da lista única proposta pelo [[Conselho Leonino]], com [[Amado de Freitas]] a ser eleito Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]], numa Assembleia-Geral eleitoral realizada no dia 26 de Setembro de 1986, na qual votaram 8754 sócios.
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==As eleições de 1988==
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Órfãos de um líder carismático como tinha sido [[João Rocha]] e descontentes com o rumo que o Clube tinha tomado, os sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] mobilizaram-se de uma forma nunca antes vista, para disputa eleitoral de 1988, onde para além do candidato proposto pelo [[Conselho Leonino]], o Coronel António Figueiredo, concorreram António Simões, um gestor da firma Brás&Brás, que prometia um milhão de contos para investir no futebol, e [[Jorge Gonçalves]], o popular "bigodes", que poucos meses antes tinha trazido Frank Rijkaard para o Sporting, e que agora garantia ter mais "unhas" para o Leão, prometendo reforçar fortemente a equipa de futebol do Sporting, para além de se propor a transformar o [[Conselho Leonino]] num mero órgão consultivo, reduzindo-lhe o numero de membros e retirando-lhe o poder de indigitar listas candidatas às eleições para os Órgãos Sociais do Clube.
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Os resultados destas eleições foram reveladores da ânsia de mudança dos sócios leoninos, que deram a vitória a [[Jorge Gonçalves]] com 63,4% dos votos, contra 21,6% de António Simões e apenas 14,9% para António Figueiredo, numa Assembleia-Geral eleitoral realizada no dia 24 de Junho de 1988, na qual votaram 17093 sócios.
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==A redução dos poderes do Conselho Leonino==
 
==A redução dos poderes do Conselho Leonino==
No dia 18 de Fevereiro de 1989 os sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] aprovaram em Assembleia-Geral convocada para o efeito, uma importante alteração aos Estatutos do Clube, que previa a diminuição do numero de membros do [[Conselho Leonino]] para 30, e a redução de poderes deste órgão, que passava a ser meramente consultivo, deixando de ter o privilegio de indigitar listas candidatas às eleições para os Órgãos Sociais do Clube, abrindo-se assim o caminho para uma maior democratização da vida do Sporting.  
+
A vitória de [[Jorge Gonçalves]] nas eleições de 1988, foi um momento determinante para uma viragem no modo de funcionamento das Assembleias Gerais eleitorais do [[Sporting Clube de Portugal]], pois uma das grandes bandeiras da campanha do novo Presidente, era precisamente a redução dos poderes do [[Conselho Leonino]].
  
==As eleições de 1989==
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Assim no dia 18 de Fevereiro de 1989 os sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] aprovaram em Assembleia-Geral convocada para o efeito, uma importante alteração aos Estatutos do Clube, que previa a diminuição do numero de membros do [[Conselho Leonino]] para 30, e a redução de poderes deste órgão, que passava a ser meramente consultivo, deixando de ter o privilegio de indigitar listas candidatas às eleições para os Órgãos Sociais do Clube, abrindo-se assim o caminho para uma maior democratização da vida do Sporting.
No meio de uma crise financeira nunca antes vista, e perante a demissão em bloco da Direcção liderada por [[Jorge Gonçalves]], o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral [[Sérgio Abrantes Mendes]], convocou para o dia 23 de Junho de 1989, uma Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, que mais uma vez foi extremamente concorrida, com a presença de 15299 sócios.  
+
  
[[Santana Lopes|Pedro Santana Lopes]] surge como o candidato do consenso, que não seria possível encontrar, e assim avançam quatro listas concorrentes, tendo a escolha dos sócios leoninos recaído em [[Sousa Cintra]], um empresário de sucesso, que apesar de ter entrado na corrida muito tarde, conseguiu recolher 64,3% dos votos, contra 25,2% de António Simões, que mais uma vez ficou no 2º lugar, e 10,2% de Jorge Gonçalves, que se viu fortemente penalizado pela sua gerência desastrada, mas mesmo assim conseguiu ficar à frente de Miguel Catela, que apenas teve 109 votos, que correspondiam a 0,17%, depois de ter sido alvo de graves acusações num manifesto dirigido aos sportinguistas.
+
A nova era começou com uma Assembleia Geral eleitoral à qual pela  primeira vez se apresentaram quatro listas, dando-se então inicio ao  ciclo de [[Sousa Cintra]], que não trouxe novidades em termos  estatutários, e antecedeu o período que ficou conhecido como o Projecto  Roquete
 +
==A revisão estatutária de 1996==
 +
Em 1996 foram elaborados [[Os Estatutos de 1996|novos Estatutos]], onde se devolveram alguns poderes ao [[Conselho Leonino]] que passou a ser eleito de acordo com o método d'Hondt, embora sem alterações relevantes no que diz respeito às Assembleias-Gerais, destacando-se apenas o facto dos mandatos dos Órgãos Sociais do Clube, serem alargados para 4 anos, e da tradicional cerimónia de tomada de posse, ser substituída pela proclamação dos vencedores, no momento do anuncio dos resultados das Assembleias-Gerais eleitorais, que eram empossados na ocasião.
  
==Cintra sem oposição==
+
==A revisão estatutária de 2011==
A popularidade de [[Sousa Cintra]] permitiu-lhe ser reeleito por duas vezes sem oposição, em Assembleias-Gerais eleitorais realizadas em 1991 e 1993, nas quais marcaram presença respectivamente 5975 e 3088 sócios, com uma redução para quase metade dos votantes que já reflectia algum desencanto da parte dos sócios, em relação ao rumo que o Clube levava.
+
As polémicas eleições de 26 de Março de 2011, às quais pela primeira vez se apresentaram cinco listas, e que levaram ao poder uma [[Direcção]] minoritária, "obrigaram" à elaboração de [[Os Estatutos de 2011|novos Estatutos]] que introduziram importantes alterações, com destaque para a descentralização do voto, a introdução do voto electrónico e por correspondência, a criação de novas categorias de sócios, o alargamento do direito de voto a mais sócios e a alteração do número de votos atribuídos a cada sócio consoante a sua antiguidade, que passou a ser para:
  
==O Projecto Roquete==
+
*Sócios efectivos integrados no escalão base:
Terminado o ciclo de [[Sousa Cintra]], o chamado "Projecto Roquete" foi recebido com entusiasmo pelos sócios leoninos, que elegeram novos Órgãos Sociais liderados por [[Miguel Galvão Teles]], [[Santana Lopes|Pedro Santana Lopes]] e [[José Roquete]], numa Assembleia-Geral eleitoral realizada no dia 3 de Junho de 1995, na qual marcaram presença 8856 sócios.
+
  
Viveu-se então um período de relativa estabilidade e sem oposição visível, o que permitiu que [[José Roquete]] o mentor do "projecto", que tinha começado por presidir ao [[Conselho Fiscal]], fosse eleito como Presidente da Direcção, em Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, realizada no dia 25 de Outubro de 1996, na qual marcaram presença 4432 sócios, para um mandato que pela primeira vez era alargado para três anos, vindo a ser reconduzido em 1999, ainda sem oposição, numa Assembleia-Geral eleitoral na qual participaram 6436 sócios.
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|- style="background:#E1EFC2;"
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| width=250px|'''Antiguidade'''
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| '''N.º Votos'''
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| Até 1 ano ||0
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|-
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| 1 a 4 anos ||2
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| 5 a 9 anos ||3
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| 10 a 14 anos||4
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| 15 a 19 anos ||5
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|-
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| 20 a 24 anos ||6
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|-
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| 25 a 29 anos ||7
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|-
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| 30 a 34 anos ||8
 +
|-  
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| 35 a 39 anos ||9
 +
|-
 +
| 40 a 44 anos ||10
 +
|-
 +
| 45 a 49 anos ||11
 +
|-
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| 50 a 54 anos ||12
 +
|-
 +
| 55 a 59 anos ||13
 +
|-
 +
| 60 a 64 anos ||14
 +
|-
 +
| 65 a 69 anos ||15
 +
|-
 +
| 70 a 74 anos ||16
 +
|-
 +
| 75 a 79 anos ||17
 +
|-
 +
| 80 a 84 anos ||18
 +
|-
 +
| 85 a 89 anos ||19
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|-
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| 90 a 94 anos ||20
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|-
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|}
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A 12 de Julho de 2002 [[Dias da Cunha|António Dias da Cunha]] que tinha assumido a Presidência do Clube depois da demissão de [[José Roquete]], foi reconduzido na Presidência do Clube, após uma Assembleia-Geral eleitoral  em que não teve oposição, e na qual participaram apenas 2456 sócios, o que já reflectia algum desencanto dos sócios, em relação a um projecto que ficara aquém das expectativas. Este mandato seria alargado para 4 anos para que [[Dias da Cunha]] pudesse ser o Presidente no ano do centenário, o que no entanto não viria a acontecer, porque ele se demitiu no dia 19 de Outubro de 2005.
+
*Sócios efectivos integrados num escalão inferior:
  
==As eleições de 2006==
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Quase 11 anos depois do arranque do Projecto Roquete, surgia finalmente uma oposição organizada à lista da continuidade, liderada por [[Filipe Soares Franco]] que foi reconduzido na Presidência do [[Sporting Clube de Portugal]] que já ocupava desde a demissão de [[Dias da Cunha]], ao ganhar as eleições realizadas no dia 28 de Abril de 2006, nas quais participaram 8100 sócios, recolhendo 74,2% dos votos, contra 25,3% de [[Sérgio Abrantes Mendes]] e 0,6% de Guilherme Lemos, um antigo dirigente do Estrela da Amadora, completamente desconhecido dos sportinguistas, e que surpreendentemente se candidatou, apesar de se afirmar como um defensor do "Projecto Roquete", ao qual dizia querer dar seguimento.
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{| class="wikitable sortable" style="text-align:center;"
 
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|- style="background:#E1EFC2;"
Estas eleições ficaram essencialmente marcadas pela discussão à volta da reestruturação financeira defendida por [[Filipe Soares Franco]], que previa a venda do património não desportivo do Clube (Edifício Visconde de Alvalade, Alvaláxia, Holmes Place e Clínica CUF), visando a redução do passivo para valores à volta dos 150 milhões €, ao qual se opunha de uma forma frontal o candidato [[Sérgio Abrantes Mendes]], que tinha sido um dos primeiros sócios a manifestar-se contra o rumo do Clube na era do Projecto Roquete, defendendo a rotura total com esse passado recente do Sporting.
+
| width=250px|'''Antiguidade'''
 
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| '''N.º Votos'''
Resultados finais oficiais:
+
|-
 
+
| Até 1 ano ||0
CONSELHO DIRECTIVO:
+
|-  
*LISTA A – 74,2 % – 5949 sócios/ 39528 votos
+
| 1 a 9 anos ||1
*LISTA B – 25,3 % – 2018 sócios/13469 votos
+
|-
*LISTA C – 0,6 % – 54 sócios/297 votos
+
| 10 a 19 anos||2
 
+
|-  
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:
+
| 20 a 29 anos ||3
*LISTA A – 74,7 % – 5933 sócios/ 39539 votos
+
|-  
*LISTA B – 24,3 % – 1915 sócios/12835 votos
+
| 30 a 39 anos ||4
*LISTA C – 1,0 % – 107 sócios /527 votos
+
|-  
 
+
| 40 a 49 anos ||5
CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR:
+
|-  
*LISTA A – 74,3 % – 5902 sócios/ 39319 votos
+
| 50 a 59 anos ||6
*LISTA B – 25,0 % – 1982 sócios/ 13232 votos
+
|-
*LISTA C – 0,6 % – 69 sócios/ 336 votos
+
| 60 a 69 anos ||7
 
+
|-
==A Assembleia-Geral extraordinária de 29 de Maio de 2008==
+
| 70 a 79 anos ||8
Depois de ter conseguido concretizar a venda do património não desportivo do Clube, [[Filipe Soares Franco]] planeava dar seguimento à reestruturação financeira que tinha idealizado, e nesse sentido convocou uma Assembleia-Geral extraordinária, que se realizou no dia 29 de Maio de 2008, na qual foram em conjunto, sujeitas à aprovação dos sócios as seguintes medidas:
+
|-
* Autorizar a venda da Sociedade Comércio e Serviços (SCS) à SAD;
+
| 80 a 89 anos ||9
* Autorizar o trespasse da Academia do Sporting em Alcochete para a SAD;
+
|-  
*  Mandatar a direcção para propor e votar favoravelmente estas duas medidas na assembleia de accionistas da SAD e a emissão de obrigações (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis - VMOC's), no valor de 60 milhões de euros, por esta sociedade.
+
| 90 a 99 anos ||10
 
+
|-  
De acordo com a interpretação da Direcção, apenas o primeiro ponto em discussão, carecia da aprovação de uma maioria qualificada de dois terços dos votos dos associados do [[Sporting Clube de Portugal]], no entanto [[Filipe Soares Franco]] foi logo avisando que a não aprovação destas medidas na sua totalidade, inviabilizaria o seu projecto, pelo que nesse caso levaria o seu mandato até ao fim, mas não estaria disposto a recandidatar-se à Presidência do Clube.
+
|}
 
+
</center>
Assim o Presidente do Sporting desdobrou-se em sessões de esclarecimento e declarações à comunicação social, no sentido de explicar as suas propostas que envolviam uma serie de complexas engenharias financeiras, que segundo [[Soares Franco]] permitiriam ao Sporting reduzir o seu passivo para aproximadamente 139 milhões €, em cinco anos, e assim aumentar a competitividade desportiva do Clube.
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Para isso seria necessário o trespasse da Academia Sporting/Puma para a Sporting Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, por uma verba de cerca de 22 milhões €, vender a totalidade do capital detido pelo Clube, da Sporting Comércio e Serviços, SA (SCS), também à SAD, o que seria compensado com a emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC's), até ao montante de 60 milhões de euros, que no prazo máximo de cinco anos seriam convertidos em acções da Sporting SAD, a um valor nominal de 2 euros cada.
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+
Mas de acordo com a oposição, as vendas previstas subavaliavam e empobreciam o já reduzido património do [[Sporting Clube de Portugal]], e conversão das VMOC’s em acções da Sporting SAD, envolviam grandes riscos de perda da a maioria do capital social da SAD, pela parte do Clube.
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Depois de muitas discussões, a dita Assembleia Geral realizou-se no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, onde 63,7% dos cerca de 1200 sócios do [[Sporting Clube de Portugal]] que marcaram presença, votaram favoravelmente às propostas da Direcção, não se atingindo assim dois terços necessários para dar vencimento à totalidade do projecto de [[Filipe Soares Franco]].
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==As eleições de 2009==
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Apesar de muito pressionado para continuar, [[Filipe Soares Franco]] cumpriu o que havia dito e não se recandidatou, mas de imediato se perfilaram inúmeros candidatos a candidatos. [[Rogério Alves]], Ferreira da Silva, Meneses Rodrigues, Carlos Barbosa e Carlos Barbosa da Cruz, foram alguns dos nomes falados, que nunca se chegaram a assumir como candidatos, ao contrário de Pedro Pinto Souto e [[Dias Ferreira]], que viriam a desistir, o primeiro quando [[José Eduardo Bettencourt]] resolveu avançar, e o segundo a troco do lugar de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, nas listas deste.
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Do lado da oposição surgiu uma candidatura que teve a sua génese em movimentos nascidos na internet, que no entanto tiveram algumas dificuldades em organizar-se e principalmente para encontrarem um líder. O escolhido acabou por ser Paulo Pereira Cristóvão, um ex inspector da Policia Judiciaria. 
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Nasceu assim a candidatura "Ser Sporting" sob o lema "o regresso aos sócios" e com um vasto programa que que visava promover um novo estreitamento da relação entre o clube e os seus sócios e adeptos, com medidas que se repartiam pelos temas Clube e Sócios, Ecletismo e
+
Modalidades, Futebol, Finanças, Comercial e Marketing e Património.
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Bettencourt recusou fazer debates com o seu opositor, prometendo apenas dar seguimento ao trabalho de [[Soares Franco]], quer na área desportiva, onde garantiu fidelidade a [[Paulo Bento]], com o célebre slogan "Bento forever", quer na área financeira, onde se propunha a concluir a reestruturação iniciada pelo Presidente cessante, mas fugindo a grandes explicações, alegadamente por não querer maçar os sócios com as complexas engenharias financeiras que estavam programadas.
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A campanha não chegou a aquecer muito, tal era a diferença de meios entre as partes. [[José Eduardo Bettencourt]] apareceu como o menino pródigo do "Projecto Roquete", cuja imagem de sócio apaixonado, contrastava com a frieza do seu antecessor, que só tinha duas horas por dia para dedicar ao Sporting, ao contrario dele que vinha para ser Presidente remunerado e a tempo inteiro, enquanto do lado contrário, a lista da oposição nunca conseguiu descolar da imagem de um grupo de bons rapazes, sem experiência nem meios para conduzir um Clube da dimensão do Sporting.
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Assim no dia 5 de Junho de 2009 [[José Eduardo Bettencourt]] foi eleito Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]], recebendo a confiança de 89,4% dos 11360 sócios que marcaram presença na Assembleia-Geral eleitoral realizada nesse dia.
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Resultados finais oficiais:
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MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:
+
*LISTA A - Santos Ferro - 12,39 % 1398 sócios/ 8430 votos
+
*LISTA C - Dias Ferreira -  87,61 % 9887 sócios/ 63377 votos
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+
CONSELHO DIRECTIVO:
+
*LISTA A - Paulo Pereira Cristóvão - 10,57 % 1199 sócios/ 6926 votos
+
*LISTA C - José Eduardo Bettencourt - 89,43 % 10142 sócios/ 65540 votos
+
 
+
CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR:
+
*LISTA A - Rodrigues Henriques -  11,46 % 1293 sócios/ 7497 votos
+
*LISTA C - Agostinho Abade - 88,54 % 9990 sócios/ 64572 votos
+
 
+
CONSELHO LEONINO:
+
*LISTA A - 7,8 % 913 sócios/ 5347 votos
+
*LISTA B - 7,51 % 988 sócios/ 5146 votos
+
*LISTA C - 84,69 % 9275 sócios/ 58064 votos
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==As eleições de 2011==
+
Depois do falhanço de [[José Eduardo Bettencourt]] que se demitiu em 15 de Janeiro de 2011, pela primeira vez estava realmente em perigo a continuidade do "Projecto Roquete", ou do que dele restava, e assim a Assembleia Geral eleitoral extraordinária foi agendada com mais de dois meses de antecedência, para o dia 26 de Março de 2011, dando origem a um longo e muito concorrido e mediático processo eleitoral, marcado por inúmeros e pouco esclarecedores debates televisivos.
+
 
+
O primeiro candidato a candidato a aparecer foi o empresário Brás da Silva, que anunciou ter um fundo de 50 milhões € para investir no futebol, o que logo levantou suspeitas sobre a origem desse capital, que se dizia que viria de Angola, mas a verdade é que este candidato depressa desistiu, afirmando-se traído e alvo de ameaças.
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+
Outro nome muito falado foi o de João Rocha Jr., que manteve o tabu da sua candidatura, ao ponto de nunca ter dito uma única palavra sobre ela, ou sobre qualquer outra coisa relacionada com estas eleições.
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Do nada surgiu o jovem Bruno Carvalho, que acabaria por ser a grande figura destas eleições, também ele com um muito discutido fundo de 50 milhões €, este com origem na Rússia, aonde o candidato se deslocou para apresentar os seus investidores. Para além disso Carvalho apresentou como os seus principais trunfos, o mediático comentador [[Eduardo Barroso]] na posição de candidato à Presidência da Mesa da Assembleia Geral, [[Augusto Inácio]] como vice-presidente para a área do futebol e o holandês Van Basten, para treinador.
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+
[[Dias Ferreira]] finalmente assumiu-se mesmo como candidato, apostando em nomes sonantes como [[Futre|Paulo Futre]] para Director Desportivo, o que causou algum mau estar entre os que não tinham esquecido as traições daquele que foi um dos melhores produtos da formação leonina, e o prestigiado treinador holandês Frank Rijkaard, que mais uma vez entrava na órbita do Sporting.
+
 
+
Mas o momento inesquecível desta campanha, foi a conferência de imprensa em que [[Futre]] anunciou uma longa lista de craques que prometia contratar, e que era encerrada com o melhor jogador chinês da actualidade, que segundo ele iria trazer a Portugal charters cheios de chineses, para assistirem aos jogos do Sporting.
+
 
+
Outro candidato foi Pedro Baltazar, que até há bem pouco tempo tinha sido o maior investidor privado da SAD. Prometeu ser um Presidente à imagem de [[João Rocha]] e manter [[José Couceiro]] à frente do futebol, apostando no brasileiro Zico para o lugar de treinador, mas mostrou algumas dificuldades de comunicação e exagerou nos ataques ao candidato Bruno Carvalho.
+
 
+
[[Sérgio Abrantes Mendes]] e Zeferino Boal seriam os outros dois candidatos, sendo que o segundo desistiria a troco do primeiro lugar na lista de candidatos ao Conselho Leonino, do primeiro, que desta vez apareceu com um discurso tão ponderado e realista, como pouco entusiasmante. Também prometeu manter [[José Couceiro]] à frente do futebol, e apostou num treinador brasileiro, mas neste caso era Dunga o escolhido.
+
 
+
Do lado da situação, [[Rogério Alves]] foi o primeiro nome a ser falado, mas acabou por ser apenas candidato à Presidência da Mesa da Assembleia-Geral, aparecendo [[Godinho Lopes]] como cabeça de uma lista que tentou ser o mais abrangente possível, incluindo nomes como [[Nobre Guedes]], Pereira Cristóvão ou Carlos Barbosa.
+
 
+
[[Godinho Lopes]] foi atacado por todos como sendo o candidato da continuidade, negando sempre esse rotulo, e apostando tudo no prestigio da dupla Luís Duque e Carlos Freitas, como os homens fortes do futebol, à medida que ia deixando sair alguns nomes de jogadores a contratar, para além de nunca ter negado que o seu treinador era [[Domingos Paciência]].
+
 
+
O desenrolar da campanha levou a uma bipolarização, com Bruno Carvalho sempre a subir, e a ser entusiasticamente apoiado por uma camada de sócios mais jovens, enquanto do outro lado, Godinho Lopes se sustentava no apoio dos sócios mais antigos e conservadores. Assim as sondagens davam um empate técnico, com ligeira vantagem para Carvalho.
+
 
+
A noite eleitoral foi longa e agitada. Uma sondagem à boca das urnas, dava a vitória a Bruno Carvalho, e à medida que a contagem dos votos se ia arrastando pela noite dentro, os rumores da vitória do candidato da rotura iam aumentando, enquanto os seus apoiantes já faziam a festa. Mas por volta da 6 da manhã [[Godinho Lopes]] foi anunciado como vencedor, por uma margem de 360 votos, num universo de mais de 91 mil, que correspondiam a 14560 sócios votantes, o que acabou por gerar a revolta dos que cá fora já estavam convencidos de que o momento da mudança tinha chegado, e que impediram o tradicional discurso de vitória e a aclamação do Presidente eleito, cerimonia que se viria a realizar à porta fechada no Auditório do Estádio.
+
 
+
Para adensar a confusão e as dúvidas, [[Eduardo Barroso]] foi eleito Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, não tendo comparecido na cerimonia de posse, enquanto lá fora Bruno Carvalho apelava à calma dos seus apoiantes e prometia não baixar os braços.
+
 
+
De facto, no dia seguinte o candidato derrotado declarou que iria interpor uma providencia cautelar, para declarar como nulos os resultados daquelas eleições, que pretendia impugnar, alegando diversas inconformidades, nomeadamente no que diz respeito às diferenças entre o numero de sócios registados e numero de sócios votantes em cada um dos órgãos sociais.
+
 
+
No entanto a referida providência cautelar seria indeferida pelo Tribunal e Bruno Carvalho abdicaria da impugnação, prometendo ficar vigilante e voltar a candidatar-se.
+
 
+
Resultados finais oficiais:
+
 
+
CONSELHO DIRECTIVO
+
 
+
Total de votos
+
*LISTA A - Godinho Lopes - 33275 - 36,55%
+
*LISTA B - Pedro Baltazar - 8013 - 8,80%
+
*LISTA C - Bruno Carvalho - 32915 - 36,15%
+
*LISTA D - Dias Ferreira - 15062 - 16,54%
+
*LISTA E - Abrantes Mendes - 1777 - 1,95%
+
 
+
Total de sócios votantes
+
*LISTA A - 4511 - 30,98%
+
*LISTA B - 1191 - 8,18%
+
*LISTA C - 6047 - 41,53%
+
*LISTA D - 2552 - 17,53%
+
*LISTA E - 259 - 1,78%
+
 
+
Votos brancos/nulos
+
*Quantidade de votos: 440
+
*Quantidade de sócios: 59
+
 
+
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
+
 
+
Total de votos
+
*LISTA A - Rogério Alves - 33396 - 36,88%
+
*LISTA B - Santana Lopes - 8881 - 9,81%
+
*LISTA C - Eduardo Barroso - 34417 - 38,01%
+
*LISTA D - Melo Medeiros 11341 - 12,52%
+
*LISTA E - Soares Machado 2524 - 2,79%
+
 
+
Total de sócios
+
*LISTA A - 4533 - 31,35%
+
*LISTA B - 1384 - 9,57%
+
*LISTA C - 6247 - 43,21%
+
*LISTA D - 1912 - 13,22%
+
*LISTA E - 382 - 2,64%
+
 
+
Votos brancos/nulos
+
*Quantidade de votos: 740
+
*Quantidade de sócios: 125
+
 
+
CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR
+
 
+
Total de votos
+
*LISTA A - Mello Franco - 33899 - 37,64%
+
*LISTA B - Valença Pinto - 7750 - 8,60%
+
*LISTA C - Vieira Sampaio - 27778 - 30,84%
+
*LISTA D - António Samagaio - 12530 - 13,91%
+
*LISTA E - Alexandre Mestre - 2161 - 2,40%
+
*LISTA F - Frederico Abreu - 5952 - 6,61%
+
 
+
Total de sócios
+
*LISTA A - 4658 - 32,47%
+
*LISTA B - 1141 - 7,95%
+
*LISTA C - 5080 - 35,41%
+
*LISTA D - 2075 - 14,46%
+
*LISTA E - 343 - 2,39%
+
*LISTA F - 1050 - 7,32%
+
 
+
Votos em branco/nulos
+
*Quantidade de votos: 1380
+
*Quantidade de sócios: 252
+
 
+
CONSELHO LEONINO
+
 
+
Total de votos
+
*LISTA A - 27513 - 30,74%
+
*LISTA B - 6165 - 6,89%
+
*LISTA C - 17250 - 19,28%
+
*LISTA D - 11456 - 12,80%
+
*LISTA E - 1925 - 2,15%
+
*LISTA G - 3865 - 4,32%
+
*LISTA H - 12840 - 14,35%
+
*LISTA I - 5496 - 6,14%
+
*LISTA J - 2982 - 3,33%
+
 
+
Quantidade de sócios
+
*LISTA A - 3726 - 25,93%
+
*LISTA B - 927 - 6,45%
+
*LISTA C - 3138 - 21,84%
+
*LISTA D - 1883 - 13,10%
+
*LISTA E - 290 - 2,02%
+
*LISTA G - 634 - 4,41%
+
*LISTA H - 2172 - 15,12%
+
*LISTA I - 1140 - 7,93%
+
*LISTA J - 459 - 3,19
+
 
+
Votos em branco/nulos
+
*Quantidade de votos: 1091
+
*Quantidade de sócios: 167
+
  
 +
Ficou ainda estabelecido que a investidura no exercício dos cargos teria lugar nos 15 dias seguintes  ao do termo do acto eleitoral, em sessão a realizar na sede do [[Sporting Clube de Portugal]], e a elaboração de um [[Regulamento Eleitoral]].
  
 
==Galeria dos Presidentes==
 
==Galeria dos Presidentes==
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| style="background:#E1EFC2;" |'''4º'''
 
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| style="text-align:center;"| [[Imagem:CBO.JPG|none|100x100px]]
| '''[[Carlos Basílio de Oliveira]]'''<br>De 21-07-1923 a 29-07-1924
+
| '''[[Carlos Basílio de Oliveira]]'''<br>De 21-07-1923 a 26-07-1924
 
| style="background:#E1EFC2;" |'''2º'''
 
| style="background:#E1EFC2;" |'''2º'''
 
| style="text-align:center;"| [[Imagem:san.jpg|none|100x100px]]
 
| style="text-align:center;"| [[Imagem:san.jpg|none|100x100px]]
| '''[[Sanches Navarro]]'''<br>29-07-1924 a 23-02-1926
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| '''[[Sanches Navarro]]'''<br>26-07-1924 a 23-02-1926
 
|-
 
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| style="text-align:center;"| [[Imagem:Queirosdossantos.jpg|none|100x100px]]
 
| style="text-align:center;"| [[Imagem:Queirosdossantos.jpg|none|100x100px]]
| '''[[Queirós dos Santos]]'''<br>De 03-03-1927 a 21-07-1927
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| '''[[Queirós dos Santos]]'''<br>De 03-03-1927 a 26-07-1927
 
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| style="text-align:center;"| [[Imagem:ENavarro.JPG|none|100x100px]]
| '''[[Ernesto Navarro]]'''<br>De 21-07-1927 a 12-03-1929
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| '''[[Ernesto Navarro]]'''<br>De 26-07-1927 a 05-02-1929
 
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| '''[[Rebelo da Silva]]'''<br>De 12-03-1929 a 27-07-1933
 
| '''[[Rebelo da Silva]]'''<br>De 12-03-1929 a 27-07-1933
 
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| '''[[Ernesto Navarro]]'''<br>De 27-07-1933 a 19-06-1938
 
| '''[[Ernesto Navarro]]'''<br>De 27-07-1933 a 19-06-1938
 
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| '''[[Nunes Frade]]'''<br>De 19-06-1938 a 05-08-1939
 
| '''[[Nunes Frade]]'''<br>De 19-06-1938 a 05-08-1939
 
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| '''[[Campos Figueira]]'''<br>De 05-08-1939 a 02-09-1942
 
| '''[[Campos Figueira]]'''<br>De 05-08-1939 a 02-09-1942
 
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| '''[[Diogo Alves Furtado]]'''<br>De 02-09-1942 a 17-11-1943
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| '''[[Diogo Alves Furtado]]'''<br>De 02-09-1942 a ??-??-1944
 
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| '''[[Torres de Sousa]]'''<br>De 17-11-1943 a 16-09-1944
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| '''[[Carlos Farinha]]'''<br>??-??-1944 a 04-11-1944
 
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| '''[[Maia de Loureiro]]'''<br>De 16-09-1944 a 19-01-1946
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| '''[[Maia de Loureiro]]'''<br>De 04-11-1944 a 08-02-1946
 
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| '''[[Palma Carlos]]'''<br>De 19-01-1946 a 31-01-1957
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| '''[[Palma Carlos]]'''<br>De 08-02-1946 a 28-02-1957
 
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| '''[[Tito Arantes]]''' <br>De 31-01-1957 a 07-01-1959
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| '''[[Tito Arantes]]''' <br>De 28-02-1957 a 07-01-1959
 
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| '''[[Góis Mota]]'''<br>De 10-05-1963 a 14-12-1964
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| '''[[Góis Mota]]'''<br>De 10-05-1963 a 25-05-1965
 
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| '''[[Amado de Aguilar]]'''<br>De 28-07-1965 a 29-03-1973
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| '''[[António Alberto Ribeiro Ferreira|António Ribeiro Ferreira]]'''<br>De 25-05-1965 a 28-07-1965
 
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| '''[[Silveira Machado]]'''<br>De 29-03-1973 a ??-??-19??
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| '''[[Amado de Aguilar]]'''<br>De 28-07-1965 a 04-04-1973
 
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| '''[[Santos Ferro]]'''<br>De ??-??-19?? a 31-07-1980
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| '''[[Silveira Machado]]'''<br>De 04-04-1973 a ??
 
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| '''[[Emídio Pinheiro]]'''<br>De 31-07-1980 a 03-08-1987
 
| '''[[Emídio Pinheiro]]'''<br>De 31-07-1980 a 03-08-1987
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| style="text-align:center;"| [[Imagem:Calixtopires.JPG|none|100x100px]]
 
| '''[[Calixto Pires]]'''<br>De 03-08-1987 a 25-06-1988
 
 
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| '''[[João Palma]]'''<br>De 09-03-2022 até
 
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==Assembleias Gerais e Momentos Históricos==
[[Categoria:Órgãos]]
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*[[A crise de 1965]]
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*[[As condições de Brás Medeiros]]
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*[[A Assembleia-Geral extraordinária do dia 2 de Julho de 1965]]
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*[[As eleições de 1968]]
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*[[As eleições de 1970]]
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*[[As eleições de 1972]]
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*[[A crise de 1973]]
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*[[As eleições de 1974]]
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*[[As eleições de 1978]]
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*[[A crise de 1979-80]]
 +
*[[As eleições de 1982]]
 +
*[[As eleições de 1984]]
 +
*[[As eleições de 1986]]
 +
*[[As eleições de 1988]]
 +
*[[A crise de 1989]]
 +
*[[As eleições de 1989]]
 +
*[[Cintra sem oposição]]
 +
*[[O arranque do Projecto Roquete]]
 +
*[[A crise de 1999]]
 +
*[[A crise de 2000]]
 +
*[[As eleições de 2002]]
 +
*[[A crise de 2005]]
 +
*[[As eleições de 2006]]
 +
*[[A Assembleia-Geral extraordinária do dia 29 de Maio de 2008]]
 +
*[[As eleições de 2009]]
 +
*[[As eleições de 2011]]
 +
*[[A crise de 2012/13]]
 +
*[[As eleições de 2013]]
 +
*[[As eleições de 2017]]
 +
*[[As eleições de 2018]]
 +
*[[A crise de 2018]]
 +
[[Categoria:Mesas da Assembleia Geral]]

Edição atual desde as 15h39min de 12 de março de 2022

A Assembleia Geral é o órgão máximo do Sporting Clube de Portugal sendo composta por todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos, e é nela que devem ser discutidas e decididas todas as grandes directrizes da vida do Clube.

As Assembleias-Gerais são dirigidas pela Mesa da Assembleia Geral e reúnem-se ordinariamente nos períodos estabelecidos pelos Estatutos, para se aprovarem os orçamentos e relatórios de contas, ou para a realização de eleições para os Órgãos Sociais do Clube, ou extraordinariamente sempre que se cumpram os pressupostos previstos nos Estatutos para tal efeito, sendo que em ambos os casos podem ser comuns ou eleitorais.

Conheça todas as directivas pelas quais a Assembleia Geral se rege: Os Estatutos de 2011.

Os primeiros anos

No dia 8 de Maio de 1906 reuniu-se a primeira Assembleia Geral do Clube, onde foi eleita a Direcção presidida pelo Visconde de Alvalade, e foram instituídas as primeiras normas clubísticas, atribuídos privilégios aos dez sócios fundadores principais, e formulado o histórico voto "Queremos um Clube tão grande como os maiores da Europa".

Inicialmente o Clube era para se chamar Campo Grande Sporting Clube, mas na Assembleia Geral de 1 de Julho de 1906, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, tomou o nome de Sporting Clube de Portugal.

Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal, foram aprovados pelo Governo Civil de Lisboa no dia 22 de Agosto de 1907, e no seu Capitulo X, entre outras disposições estabelecia-se a composição da Mesa, e já se previam as Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias, sendo que as primeiras deveriam realizar-se anualmente, servindo para a Direcção apresentar o relatório e as contas da sua gerência e para se elegerem os Órgãos Sociais do Clube para o ano seguinte.

No entanto apenas no dia 4 de Janeiro de 1910, data em que foi empossada a nova Direcção, foi também eleita a primeira Mesa da Assembleia Geral, simultaneamente com o primeiro Conselho Fiscal e o primeiro Conselho Técnico do Clube.

Assim o Visconde de Alvalade que já tinha sido o primeiro Presidente do Sporting Clube de Portugal, tornou-se também no primeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que era composta ainda pelo vice-presidente: Dr. Pedro de Lacerda e pelos 1º secretário: António Dinis e 2.° secretário: Eduardo Quintela de Mendonça.

O poder dos Conselhos

Durante cerca de 40 anos a Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal funcionou sem grandes alterações em relação ao inicialmente instituído, mas crescimento do Clube com o significativo aumento do numero de sócios, as alterações politicas e sociais entretanto ocorridas no País e na Europa, e as tradições marcadamente elitistas do Sporting, influenciaram decisivamente os novos Estatutos aprovados em 29 de Outubro de 1947, com destaque para a introdução do Conselho Geral, que passava a ter a competência de indicar os Presidentes da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho de Fiscalização, Contencioso e Sindicância, que escolhiam os restantes membros da sua equipa, que posteriormente eram ratificados pelos sócios, em reunião magna convocada para o efeito.

Em 1964 foram aprovados novos estatutos, que consagravam a criação do Conselho dos Presidentes que passava a ter a incumbência de escolher os membros da Mesa da Assembleia Geral e limitavam a eleição por parte da Assembleia Geral, aos Presidentes e vice presidentes dos Órgãos Sociais do Clube, passando os restantes membros a serem posteriormente escolhidos pelos eleitos e ratificados pelo Conselho Geral.

Os Estatutos de 1968 introduziram importantes alterações, extinguindo o Conselho Geral e Conselho dos Presidentes, que fora criado em 1964, surgindo então o Conselho Leonino, que herdou a competência de indicar os Presidentes e Vice Presidentes, da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal.

Nestes estatutos foi também criado um regime de diferenciação entre os sócios, em função da sua antiguidade e do tipo de quota que pagavam, atribuindo-se a cada um mais 2 votos por cada 10 anos de associativismo, ao mesmo tempo que se admitia a licitude de sócios efectivos e maiores de 21 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 500 votos, organizarem listas candidatas aos Órgãos Sociais do Clube, que passaram a ter mandatos com a duração de dois anos.

Antiguidade N.º Votos
Até 1 ano 0
1 a 9 anos 1
10 a 19 anos 3
20 a 29 anos 5
30 a 39 anos 7
40 a 49 anos 9
50 a 59 anos 11

Depois do 25 de Abril

Apesar da Revolução de 25 de Abril de 1974 que trouxe a Democracia a Portugal, o Sporting atravessou esse atribulado período da história do nosso País, de uma forma relativamente tranquila, beneficiando do "estado de graça" de um Presidente carismático como foi João Rocha, que tinha sido eleito em 1973, e que seria reeleito várias vezes, prolongando a sua gerência até 1986.

Assim foi necessário que passasse mais de uma década para que surgisse uma candidatura alternativa à estatutariamente emanada do Conselho Leonino, que só em 1989 perdeu o seu papel determinante na escolha dos Órgãos Sociais do Clube.

A revisão estatutária de 1981

No dia 11 de Setembro de 1981, foi aprovada uma alteração estatutária que implicava que para além dos candidatos à Presidência dos Órgãos Sociais do Clube, indigitados pelo Conselho Leonino, todos os outros membros propostos para integrarem esses Órgãos, fossem sujeitos individualmente à aprovação dos sócios, na Assembleia Geral eleitoral ordinária que acontecia bienualmente para esse efeito, sendo que as referidas atribuições do Conselho Leonino continuavam a não ser impeditivas de que sócios efectivos e agora maiores de 18 anos, no gozo dos seus direitos e dispondo de um mínimo de 1000 votos, organizassem listas diferentes para submeter à Assembleia-Geral, passando a ser atribuídos a cada sócio mais 3 votos por cada 10 anos de associativismo.

Antiguidade N.º Votos
Até 1 ano 0
1 a 9 anos 1
10 a 19 anos 4
20 a 29 anos 7
30 a 39 anos 10
40 a 49 anos 13
50 a 59 anos 16
60 a 69 anos 19
70 a 79 anos 22

Listas alternativas

No dia 5 de Junho de 1984 a Mesa da Assembleia-Geral anunciou em comunicado, que pela primeira vez fora apresentada uma candidatura para todos os corpos gerentes, diversa das listas que no exercício das funções estatutariamente consagradas, iriam ser submetidas a sufrágio pelo Conselho Leonino, e a partir daí os sócios passaram a votar as listas no seu conjunto e não todos os seus membros individualmente, o que facilitava a contagem dos votos, numa altura em que o número de sócios tinha aumentado substancialmente, enquanto os hábitos democráticos já se tinham enraizado entre os portugueses.

Assim a 29 de Junho de 1984, mais de 10 mil sócios do Sporting Clube de Portugal compareceram em Alvalade para uma Assembleia-Geral eleitoral, que ao contrário do que era costume se alargou pelo dia inteiro, com as urnas a encerrarem já perto da 1 da manhã, permitindo que se atingissem números nunca antes vistos numas eleições de clubes, realizadas em Portugal.

A redução dos poderes do Conselho Leonino

A vitória de Jorge Gonçalves nas eleições de 1988, foi um momento determinante para uma viragem no modo de funcionamento das Assembleias Gerais eleitorais do Sporting Clube de Portugal, pois uma das grandes bandeiras da campanha do novo Presidente, era precisamente a redução dos poderes do Conselho Leonino.

Assim no dia 18 de Fevereiro de 1989 os sócios do Sporting Clube de Portugal aprovaram em Assembleia-Geral convocada para o efeito, uma importante alteração aos Estatutos do Clube, que previa a diminuição do numero de membros do Conselho Leonino para 30, e a redução de poderes deste órgão, que passava a ser meramente consultivo, deixando de ter o privilegio de indigitar listas candidatas às eleições para os Órgãos Sociais do Clube, abrindo-se assim o caminho para uma maior democratização da vida do Sporting.

A nova era começou com uma Assembleia Geral eleitoral à qual pela primeira vez se apresentaram quatro listas, dando-se então inicio ao ciclo de Sousa Cintra, que não trouxe novidades em termos estatutários, e antecedeu o período que ficou conhecido como o Projecto Roquete

A revisão estatutária de 1996

Em 1996 foram elaborados novos Estatutos, onde se devolveram alguns poderes ao Conselho Leonino que passou a ser eleito de acordo com o método d'Hondt, embora sem alterações relevantes no que diz respeito às Assembleias-Gerais, destacando-se apenas o facto dos mandatos dos Órgãos Sociais do Clube, serem alargados para 4 anos, e da tradicional cerimónia de tomada de posse, ser substituída pela proclamação dos vencedores, no momento do anuncio dos resultados das Assembleias-Gerais eleitorais, que eram empossados na ocasião.

A revisão estatutária de 2011

As polémicas eleições de 26 de Março de 2011, às quais pela primeira vez se apresentaram cinco listas, e que levaram ao poder uma Direcção minoritária, "obrigaram" à elaboração de novos Estatutos que introduziram importantes alterações, com destaque para a descentralização do voto, a introdução do voto electrónico e por correspondência, a criação de novas categorias de sócios, o alargamento do direito de voto a mais sócios e a alteração do número de votos atribuídos a cada sócio consoante a sua antiguidade, que passou a ser para:

  • Sócios efectivos integrados no escalão base:
Antiguidade N.º Votos
Até 1 ano 0
1 a 4 anos 2
5 a 9 anos 3
10 a 14 anos 4
15 a 19 anos 5
20 a 24 anos 6
25 a 29 anos 7
30 a 34 anos 8
35 a 39 anos 9
40 a 44 anos 10
45 a 49 anos 11
50 a 54 anos 12
55 a 59 anos 13
60 a 64 anos 14
65 a 69 anos 15
70 a 74 anos 16
75 a 79 anos 17
80 a 84 anos 18
85 a 89 anos 19
90 a 94 anos 20
  • Sócios efectivos integrados num escalão inferior:
Antiguidade N.º Votos
Até 1 ano 0
1 a 9 anos 1
10 a 19 anos 2
20 a 29 anos 3
30 a 39 anos 4
40 a 49 anos 5
50 a 59 anos 6
60 a 69 anos 7
70 a 79 anos 8
80 a 89 anos 9
90 a 99 anos 10

Ficou ainda estabelecido que a investidura no exercício dos cargos teria lugar nos 15 dias seguintes ao do termo do acto eleitoral, em sessão a realizar na sede do Sporting Clube de Portugal, e a elaboração de um Regulamento Eleitoral.

Galeria dos Presidentes

Viscondealvalade.jpg
Visconde de Alvalade
De 04-01-1910 a 28-07-1917
San.jpg
Sanches Navarro
De 28-07-1917 a 27-07-1918
Queirosdossantos.jpg
Queirós dos Santos
De 27-07-1918 a 06-11-1920
San.jpg
Sanches Navarro
De 06-11-1920 a 21-07-1923
CBO.JPG
Carlos Basílio de Oliveira
De 21-07-1923 a 26-07-1924
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Sanches Navarro
26-07-1924 a 23-02-1926
Queirosdossantos.jpg
Queirós dos Santos
De 23-02-1926 a 24-07-1926
San.jpg
Sanches Navarro
De 24-07-1926 a 03-03-1927
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Queirós dos Santos
De 03-03-1927 a 26-07-1927
ENavarro.JPG
Ernesto Navarro
De 26-07-1927 a 05-02-1929
LRSilva.JPG
Rebelo da Silva
De 12-03-1929 a 27-07-1933
ENavarro.JPG
Ernesto Navarro
De 27-07-1933 a 19-06-1938
Frade.jpg
Nunes Frade
De 19-06-1938 a 05-08-1939
Gouveia Campos.jpg Campos Figueira
De 05-08-1939 a 02-09-1942
Diogo Alves Furtado.jpg
Diogo Alves Furtado
De 02-09-1942 a ??-??-1944
10º
Carlosfarinha.JPG
Carlos Farinha
??-??-1944 a 04-11-1944
11º
AML.jpg
Maia de Loureiro
De 04-11-1944 a 08-02-1946
12º
Palmacarlos.jpg
Palma Carlos
De 08-02-1946 a 28-02-1957
13º
Titoarantes.jpg
Tito Arantes
De 28-02-1957 a 07-01-1959
Diogo Alves Furtado.jpg
Diogo Alves Furtado
De 07-01-1959 a 10-05-1961
12º
Palmacarlos.jpg
Palma Carlos
De 10-05-1961 a 19-03-1962
14º
Sleite.jpg
Salazar Leite
De 19-03-1962 a 10-05-1963
15º
Goismota.jpg
Góis Mota
De 10-05-1963 a 25-05-1965
16º
AARF.jpg
António Ribeiro Ferreira
De 25-05-1965 a 28-07-1965
17º
Amadoaguilar.jpg
Amado de Aguilar
De 28-07-1965 a 04-04-1973
18º
Sivmachado.jpg
Silveira Machado
De 04-04-1973 a ??
19º
Santosferro.JPG
Santos Ferro
De ?? a 31-07-1980
20º
Epinheiro.jpg
Emídio Pinheiro
De 31-07-1980 a 03-08-1987
21º
Calixtopires.JPG
Calixto Pires
De 03-08-1987 a 25-06-1988
22º
Sam88.JPG
Sérgio Abrantes Mendes
De 25-06-1988 a 23-06-1989
23º
Nunesdasilva.JPG
Nunes da Silva
De 23-06-1989 a 27-06-1991
24º
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Raposo de Magalhães
De 27-06-1991 a ??-01-1995
25º
SM.jpg
Santos Monteiro
De ??-01-1995 a 02-06-1995
26º
Mgteles.jpg
Miguel Galvão Teles
De 02-06-1995 a 29-04-2006
27º
Rogerio alves.jpg
Rogério Alves
De 29-04-2006 a 05-06-2009
28º
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Dias Ferreira
De 06-06-2009 a 14-02-2011
29º
Linodecastro2.jpg
Lino de Castro
De 14-02-2011 a 27-03-2011
30º
EduardoBarroso.jpg
Eduardo Barroso
De 27-03-2011 a 27-03-2013
31º
Jaime soares.png
Jaime Soares
De 27-03-2013 até 09-09-2018
27º
Rogerio alves.jpg
Rogério Alves
Desde 09-09-2018 até 09-03-2022
32º
Jepalma.jpg
João Palma
De 09-03-2022 até

Assembleias Gerais e Momentos Históricos