Diferenças entre edições de "Enrique Fernandez"

Edição atual desde as 08h22min de 13 de dezembro de 2020

	Dados de Enrique Fernandez
Nome	Enrique Fernandez Viola
Nascimento	10 de Junho de 1912
Naturalidade	Montevideu - Uruguai
Posição	Treinador

Enrique Fernandez foi um médio de ataque que se notabilizou no Nacional de Montevideu onde foi bi-Campeão do seu país, e na Seleção do Uruguai, que representou por 8 vezes, marcando 1 golo, e contribuindo para a conquista da Copa América de 1935.

Jogou também no Independiente da Argentina, e no Barcelona de Espanha, mas uma grave lesão num joelho afastou-o precocemente dos relvados, quando tinha apenas 25 anos.

Foi assim que deu inicio à sua brilhante carreira de treinador ainda muito jovem, para em 1946 conquistar o Campeonato do Uruguai ao serviço do Nacional, feito que repetiria em 1950.

Pelo meio regressou ao Barcelona, onde foi bi-Campeão de Espanha e ganhou a 1ª edição da Taça Latina, derrotando na Final o Sporting Clube de Portugal.

Ainda em Espanha foi Campeão ao serviço do Real Madrid na época de 1953/54, feito que repetiu em 1956 no Chile, orientando o Colo-Colo.

Chegou a Portugal em Abril de 1957, viajando de barco com a família, depois de ter sido escolhido pela nova Direcção liderada por Cazal Ribeiro para inverter um ciclo negativo de três anos sem ganhar nada.

Pegou na equipa no final da época de 1956/57 para tentar ganhar a Taça de Portugal, mas o Sporting acabou por ser eliminado pelo Vit. Setúbal. No entanto na temporada seguinte não defraudou os seus créditos de treinador vencedor, sagrando-se Campeão Nacional. Foram os últimos acordes do que restava da célebre linha avançada que ficou conhecida como os "Cinco Violinos"

Na época de 1958/59 com vários jogadores históricos em fim de carreira, Fernandez encetou uma verdadeira revolução, não só em termos táticos, mas também no plantel, lançando uma serie de jovens que viriam a marcar a década de 60 no Sporting, como foram os casos de Carvalho, Mário Lino, António Morato, Hilário e Fernando Mendes, entre outros que acabariam por não se impor.

No entanto pagou caro essa ousadia, pois os dirigentes e adeptos leoninos não estavam preparados para esperar pelos frutos das sementes que lançou nessa altura, e assim foi despedido em Março de 1959 após uma derrota na Covilhã, quando o campeonato já se aproximava do fim com o Sporting num modesto 4º lugar, isto depois de já ter afirmado que não tencionava renovar o seu contrato que terminava em Junho.

Terminada a sua ligação ao Sporting foi para o Bétis de Sevilha, regressando pouco depois ao Uruguai para levar a Seleção do seu país ao Mundial de 1962, onde no entanto as coisas não lhe correram bem.

Seguiu então para a Argentina onde trabalhou com algumas intermitências, durante vários anos no Gimnasia de La Plata, até regressar à Selecção do Uruguai, que orientou entre 1967 e 1969.

Em 1970 voltou ao Nacional de Montevideu.

Faleceu em 6 de Outubro de 1985 com 73 anos de idade.

To-mane 12h32min de 15 de Abril de 2010 (WEST)