Diferenças entre edições de "1979/80"

Revisão das 21h18min de 2 de dezembro de 2020

Campeões com raça

Nas cinco temporadas que se seguiram ao 25 de Abril de 1974 o Sporting tinha ganho apenas uma Taça de Portugal, e com o reaparecimento do FC Porto que nesta altura era bi Campeão, cada vez se tornava mais difícil ganhar.

A época começou com grande agitação no mercado, devido a uma guerra aberta entre Benfica e Sporting. Fidalgo e Eurico vêm para Alvalade, enquanto Botelho e João Laranjeira fazem o percurso inverso rumo à Luz, e assim Manuel Fernandes sobe à condição de Capitão da equipa. Aparentemente o Benfica ficava a ganhar com a troca, recebendo dois jogadores feitos para os lugares de dois jovens de futuro incerto.

De saída estavam também Baltasar, Ailton e Zandonaide, um meio campo completo, problema que o Sporting tenta resolver com os brasileiros Helinho e Artur Neto. Para além disso do Académico de Viseu vem o veterano guarda-redes Vaz, e no decorrer da época chega do Vasco da Gama do Rio de Janeiro o jovem Lito, enquanto José Eduardo é contratado ao Famalicão, para competir pelo lugar de defesa direito com o regressado Artur.

Da nova fornada de juniores destaca-se Mário Jorge que se estreia na equipa principal do Sporting, dando inicio a uma longa carreira ao serviço do Clube.

O treinador escolhido para esta época foi Rodrigues Dias, ainda com o crédito da Taça ganha em 1978, mas não durou muito.

Depois de eliminar da Taça UEFA os modestos irlandeses do Bohemians, o Sporting voltava a cair na 2ª eliminatória, em mais um episódio da maldição alemã, agora frente ao Kaiserslautern, e com muita polémica à volta de um árbitro turco acusado de estar comprado, o que acabou por valer a interdição do Estádio José Alvalade.

O mesmo se dizia em Portugal do árbitro do derby realizado poucos dias antes na Luz, em jogo que o Sporting perdeu por 3-2 e protestou, mas sem provimento.

Estas derrotas dão azo a mais uma chicotada. Chega a vez de Fernando Mendes outro histórico do Clube, que no entanto começa mal com um empate em Amarante para a Taça de Portugal, que nessa época terminaria para o Sporting com outra derrota na Luz por 2-1, isto depois de ter eliminado o já referido Amarante, o Sp. Espinho e Os Nazarenos, estes também com necessidade de um jogo de desempate.

Resta o Campeonato. Fernando Mendes constrói uma equipa alicerçada numa defesa muito forte, num meio campo de lutadores e principalmente num poderoso trio de ataque constituído por Manoel, Manuel Fernandes e Jordão, que ganha a Bola de Prata com 31 golos marcados.

O título é discutido até ao fim, com o Sporting a bater ao "sprint" o FC Porto, impedindo o desejado tri-campeonato até aí nunca conseguido pelos portistas. A quatro jornadas do fim as duas equipas empatam nas Antas e continuam separadas por um ponto, mas na jornada seguinte o Porto escorrega na Póvoa e tudo termina uma semana depois, no meio de muita polémica e de algumas acusações em relação ao célebre autogolo de Manaca em Guimarães, que garantiu dois pontos importantes para manter a vantagem do Sporting na penúltima jornada de um Campeonato que terminaria com os Leões a festejarem em Alvalade mais um titulo, somando 52 pontos que correspondiam a 24 vitórias, 4 empates, 2 derrotas, 67 golos marcados e 17 sofridos.

A época foi também marcada por duas digressões, primeiro a Angola, aonde em Novembro se deslocaram 120 atletas leoninos, de várias modalidades, e a fechar aos Estados Unidos, isto depois de mais uma vitória sobre o Benfica, em jogo disputado no Funchal.

To-mane 18h09min de 3 de Setembro de 2008 (UTC)

Figuras

Plantel

• Há 1 autogolo

TREINADOR

• Rodrigues Dias
• Fernando Mendes

Jogos

Campeonato Nacional

Classificação

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

Taça de Portugal

Taça UEFA

Taça de Honra

Outros Jogos

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