Chegados a 1960/61, o Ténis de Mesa do Sporting Clube de Portugal já não ganhava o Campeonato Nacional masculino desde 1957. Com efeito, a presença na equipa do Benfica do jogador/treinador macaense Alberto Ló, o único profissional da modalidade em Lisboa, tinha tornado difícil vencer contra o rival, que vinha ganhando a maioria dos títulos mais importantes em Homens.
No entanto, o último jogo do Campeonato de Lisboa contra o rival tinha acabado com uma derrota tangencial, o que levava a prever uma disputa equilibrada no Campeonato Nacional, realizado no fim de semana de 9 a 11 de Junho de 1961, no Casino da Figueira da Foz. O que, por outro lado, tornava a tarefa da equipa leonina mais difícil era que, contrariamente ao que acontecia em épocas anteriores, todas as partidas de cada jogo eram de individuais, um contra um, e já não havia partidas de pares. Isto fazia com que Ló jogasse três partidas, o que era quase certo serem três vitórias. Para vencer o Benfica, era preciso ganhar as outras partidas.
Num campeonato disputado em duas séries de quatro equipa cada, o Sporting venceu facilmente a Série B, derrotando o Porto, o Caldas SC, e o Paço de Arcos. A final esperada foi contra o Benfica. O Sporting apresentou António Horta Osório, João Campos, e Sebastião de Carvalho. João Campos derrotou João Louro na primeira partida, seguindo-se a derrota de Carvalho às mãos de Ló. Osório derrotou Manuel Carvalho, seguindo-se Campos a perder contra Ló. Osório derrotou Louro, que era claramente o mais fraco benfiquista, e quando na partida seguinte Sebastião de Carvalho derrotou Manuel Carvalho, colocando o resultado em 4-2, e mostrando que o Sporting tinha o jogo nas mãos. Ló ainda derrotou Osório, mas logo depois João Campos derrotou Manuel Carvalho, colocando o resultado em 5-3, e dando o título nacional ao Sporting, pela sétima vez.