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Dados de Mário Lino |
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Nome |
Mário Goulart Lino
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Nascimento |
9 de Janeiro de 1937
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Naturalidade |
Horta - Faial - Açores - Portugal
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Posição |
Futebolista (defesa direito) e Treinador (principal e adjunto)
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Escalão
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Época
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Clube
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Obs.
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Jogos
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V
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E
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D
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Titulos
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Juniores |
1967/68 |
SPORTING |
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Juniores |
1968/69 |
SPORTING |
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1ª Divisão |
1968/69 |
SPORTING |
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23 |
13 |
4 |
6 |
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1ª Divisão |
1969/70 |
SPORTING |
Adjunto |
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1ª Divisão |
1970/71 |
SPORTING |
Adjunto |
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1ª Divisão |
1971/72 |
SPORTING |
Adjunto |
17 |
10 |
5 |
2 |
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1ª Divisão |
1972/73 |
SPORTING |
Adjunto |
8 |
6 |
1 |
1 |
Taça de Portugal
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1ª Divisão |
1973/74 |
SPORTING |
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45 |
32 |
6 |
7 |
Campeonato Nacional Taça de Portugal
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1ª Divisão |
1974/75 |
Farense |
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1ª Divisão |
1975/76 |
V.Setúbal |
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1ª Divisão |
1976/77 |
Sp.Braga |
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1ª Divisão |
1977/78 |
Portimonense |
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2ª Divisão |
1978/79 |
Portimonense |
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Campeonato Nacional
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1ª Divisão |
1979/80 |
Boavista |
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Supertaça
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1ª Divisão |
1980/81 |
Sp.Braga |
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1ª Divisão |
1981/82 |
Boavista |
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2ª Divisão |
1981/82 |
Farense |
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1ª Divisão |
1982/83 |
Marítimo |
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2ª Divisão |
1983/84 |
Marítimo |
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2ª Divisão |
1984/85 |
Olhanense |
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2ª Divisão |
1985/86 |
Águeda |
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2ª Divisão |
1986/87 |
Beira Mar |
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1987/88 |
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2ª Divisão |
1988/89 |
Barreirense |
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2ª Divisão |
1989/90 |
Peniche |
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1990/91 |
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Total = |
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93 |
61 |
16 |
16 |
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Antes de Pauleta, Mário Lino foi o futebolista açoriano que mais se destacou, ao conquistar vários títulos ao serviço do Sporting e conseguindo seis internacionalizações A. Para além disso é detentor de diversas distinções a saber:
- Diploma de Sócio de Mérito do Sport Clube Lusitânia
- Medalha de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol
- Medalha de Prata da Câmara Municipal de Lisboa
- Prémio Stromp – Técnico Profissional (1972 e 1974)
- Troféu Rugidos de Leão em 95/96
- Prémio Joaquim Agostinho 1999
- Diploma de Mérito na qualidade de desportista, da Cidade da Horta.
- Diploma de Sócio de Mérito do Sporting Clube de Portugal.
- Sócio honorário dos “Leões de New Jersey”.
- Insígnia Autonómica de Reconhecimento pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Nascido na Horta começou a jogar no Fayal Sport com apenas 13 anos e chegou a actuar na equipa principal, apesar de ter saído do clube antes de atingir a idade de sénior.
Um dia vieram jogar à Terceira com o Lusitânia, o Clube mais representativo do Açores naquele tempo, e Mário Lino que então jogava como médio ofensivo, destacou-se de tal forma que já não o deixaram regressar ao Faial. Foi a primeira transferência entre clubes açorianos que envolveu dinheiro, 15 contos na moeda da altura.
Quatro anos depois transferiu-se para o Sporting ao abrigo da Lei Militar, e por indicação do técnico húngaro Janos Biri, que na altura treinava o Lusitânia.
No Sporting transformou-se num defesa direito, aproveitando o facto de estar em curso a renovação do sector recuado da equipa, e apesar de ser baixo era muito forte fisicamente e tinha uma grande capacidade de desarme, que aliada à sua excelente técnica individual, o tornou num jogador que também era capaz de participar nas acções ofensivas da equipa.
Logo na sua primeira época de Leão ao peito ganhou um lugar no onze, tornando-se no dono da camisola nº 2 durante cinco temporadas, conquistando então um Campeonato e uma Taça de Portugal.
Começou a época de 1963/64 ainda como titular, mas no decorrer desta perdeu o lugar para Pedro Gomes. Mesmo assim participou nos primeiros cinco jogos da brilhante campanha que levou o Sporting à conquista da Taça das Taças de 1964.
Ainda fez mais três épocas no Sporting conquistando outro Campeonato, embora já jogasse menos, e com 30 anos passou a treinar os juniores enquanto ia fazendo uma "perninha" nas reservas.
Em Janeiro de 1969 foi chamado para substituir Fernando Caiado de quem era adjunto, orientando a equipa até ao regresso de Armando Ferreira ao cargo de Secretário Técnico, com quem passou a trabalhar com treinador de campo, mas voltou a ser adjunto depois da a chegada de Fernando Vaz, com o qual ganhou um Campeonato e uma Taça de Portugal.
Em Fevereiro de 1972 é novamente chamado ao comando da equipa, para substituir Fernando Vaz que entretanto tinha entrado em litígio com a Direcção, conseguindo aí a sua primeira presença como treinador numa Final da Taça de Portugal, em que o Sporting perdeu por 3-2 com o Benfica.
Com a chegada do inglês Ronnie Allen voltou a ser adjunto, mas mais uma vez acabou por ficar com a equipa nos braços a meio da temporada, e conseguiu novamente chegar à Final da Taça de Portugal, agora para ganhar por 3-2 ao V.Setúbal.
Garantiu assim o lugar de treinador principal na temporada seguinte, que ficaria na história como uma das melhores de sempre do Sporting, que chegou às meias-finais da Taça das Taças, e ganhou o Campeonato e a Taça de Portugal, embora Mário Lino já não tenha estado no banco na Final desta, devido a um desentendimento com a Direcção, relacionado com a preparação da época seguinte, que ele considerou que estava a ser mal feita.
Prosseguiu então a sua carreira de treinador fora de Alvalade durante 17 anos, com passagens pelo Farense, V.Setúbal, Sp.Braga, Portimonense onde foi Campeão Nacional da 2ª Divisão, Boavista onde ganhou uma Supertaça derrotando o FC Porto nas Antas, Marítimo, Beira Mar, Olhanense, Barreirense e Peniche.
Em 1991 regressou ao Sporting pela mão de Sousa Cintra, para ocupar o cargo de Secretário Técnico, com funções de supervisão e coordenação do Departamento de Futebol Juvenil.
Dois anos depois passou ser o Chefe do Departamento de futebol profissional, e em 1996 regressou ao futebol juvenil do Clube, para exercer as funções de coordenador administrativo, acompanhando então a evolução da formação leonina até à era da Academia Sporting, onde continuou a trabalhar até se reformar, mais de 50 anos depois de ter entrado na Porta 10-A.
To-mane 11h13min de 5 de Março de 2009 (WET)