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A crise de 1979-80 durou praticamente um ano e teve o seu epilogo no dia 19 de Julho de 1980, quando, considerando estarem criadas as condições para se ultrapassar o impasse, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Santos Ferro, convocou eleições para o dia 31 de Julho, estabelecendo o dia 28 como prazo para a apresentação das listas concorrentes, juntamente com as respetivas linhas programáticas.

João Rocha acedeu finalmente aos constantes apelos dos sócios e foi o único a avançar, apresentando um programa onde propunha a revisão dos Estatutos, a alteração da estrutura e das funções do Conselho Leonino, a profissionalização de alguns departamentos, o aumento do numero de sócios, a atualização da quotização, o incremento do departamento de publicidade, a construção da Cidade Desportiva com mais um Pavilhão para as modalidades e dois campos de treino relvados, o fecho do Estádio e a valorização do património imobiliário com a construção de uma área habitacional e de um centro terciário, sem esquecer o reforço da equipa de futebol.

Considerava-se que este ambicioso programa só seria exequível com a viabilização da Sociedade de Planeamento e Construções, que dependia do apoio das entidades oficiais, das quais se esperava o mesmo tratamento dado aos clubes rivais e apresentava-se como objetivo encontrar o equilíbrio entre o investimento na criação das estruturas necessárias para sustentar as atividades desportivas do Clube e o crescimento eclético dessas atividades.

Compareceram 1132 sócios leoninos à Assembleia-Geral eleitoral, onde foram eleitos os Presidentes e Vice-Presidentes dos Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal para o biénio 80/82.

To-mane (discussão) 21h57min de 7 de setembro de 2024 (WEST)

Resultados finais oficiais:

DIRECÇÃO:

  • Presidente: João Rocha 3680 votos
  • Vice-Presidente: António Esteves 3590 votos

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR:

  • Presidente: Nunes dos Santos 3634 votos
  • Vice-Presidente: Luís Coimbra 3717 votos