Depois de uma temporada em grande, as expectativas estavam altas e apesar da crise financeira que o Clube atravessava, que obrigou a alguma contenção de custos, a secção de Ciclismo conseguiu um importante patrocínio da CIDLA que deu pelo menos para manter os principais corredores da equipa e para reforçar a aposta na formação, num ano em que foi inaugurado o Lar do Ciclista no Centro de Estágio de Alvalade.
O acidente sofrido por João Roque na Volta à Espanha prejudicou a preparação do líder da equipa, pelo que os primeiros resultados da época foram pouco conseguidos, embora o trabalho de Manuel Graça começasse a dar frutos na categoria de Amadores, onde despontavam bons ciclistas como Leonel Miranda, Manuel Correia, Emiliano Dionísio e António Paulino.
Na categoria principal a aposta foi inteiramente direcionada para a Volta a Portugal, onde o Sporting se apresentou com os dois vencedores das duas últimas edições da competição, secundados por um ciclista muito experiente como era António Pedro Júnior, e embora os restantes elementos da equipa estivessem num nível bastante inferior, havia a expectativa de lutar pelas vitórias.
A competição até nem começou mal para o Sporting e António Pedro Júnior chegou a estar em 2º lugar a poucos segundos do belga Vandamme, no entanto depois do contra relógio de Portalegre desceu à 4ª posição, mas em contrapartida João Roque ascendeu ao 3º posto.
No entanto a etapa entre Portalegre e Beja foi fatal para as aspirações dos ciclistas leoninos, numa tirada onde Joaquim Leão e Alberto Carvalho, seguidos de perto por Jorge Corvo, conseguiram chegar destacados na frente num dia onde José Pacheco foi o melhor do Sporting, enquanto João Roque perdeu 8,34m e António Pedro Júnior se afundou completamente, de tal forma que já nem alinhou à partida no dia seguinte.
Nessa altura João Roque caiu para o 7º lugar a 6,39m de Alberto Carvalho que liderava. Daí até ao fim o chefe de fila do Sporting ainda recuperou algum tempo no segundo contra relógio e tentou tudo na etapa Curia- Cartaxo onde o até ai líder da prova perdeu a Camisola Amarela, mas Jorge Corvo do Tavira e o jovem Joaquim Leão do FC Porto aguentaram-se, pelo que o melhor que Roque conseguiu foi um lugar no pódio a 3,22m do portista e a 2,38m do algarvio.
Por equipas o Sporting quedou-se num modesto 5º lugar, pois para além da desistência de António Pedro Júnior, José Pacheco também esteve abaixo daquilo que dele se esperava e até em termos de vitórias em etapas o pecúlio final limitou-se aos triunfos de dois ciclistas menos cotados nos circuitos de Tavira e Alvalade.
Nos Campeonatos desta época o Sporting somou dois títulos regionais e outros tantos nacionais, enquanto a nível individual há a registar dois títulos nacionais e três regionais.
To-mane (discussão) 22h04min de 4 de janeiro de 2021 (WET)
Vitórias do Clube
| Competição
|
Escalão
|
Prova
|
Observações
|
| Taça Olímpica |
Amadores |
|
|
| Campeonato Regional Fundo |
Amadores |
|
|
| Campeonato Regional Perseguição |
Juniores |
|
|
| Campeonato Nacional Fundo |
Amadores |
|
|
| Campeonato Nacional Fundo |
Juniores |
|
|
| Prémio Alves Barbosa |
Independentes |
|
|
| Circuito José Bento Pessoa |
Independentes |
|
|
XXXIV Clássica Porto-Lisboa
XXVII Volta A Portugal
Classificação por equipas
| Posição
|
Clube
|
Tempo
|
| 1º |
FC Porto |
172,48,05h
|
| 2º |
Falndria |
173,10,23
|
|
|
| 5º |
SPORTING |
173,26,44h
|
Classificação Geral Individual
Prémio por Pontos
Prémio da Montanha
Vitórias em etapas
Campeões Nacionais
Outras Vitórias
Provas Internacionais
| Ciclista
|
Competição
|
Classificação
|
Categoria
|
| João Roque |
Volta à Espanha |
26º |
|
Links
- Regressar à página principal do Ciclismo