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Quase 11 anos depois do arranque do Projecto Roquete, surgia finalmente uma oposição organizada à lista da continuidade, liderada por Filipe Soares Franco que foi reconduzido na Presidência do Sporting Clube de Portugal que já ocupava desde a demissão de Dias da Cunha, ao ganhar as eleições realizadas no dia 28 de Abril de 2006, nas quais participaram 8100 sócios, recolhendo 74,2% dos votos, contra 25,3% de Sérgio Abrantes Mendes e 0,6% de Guilherme Lemos, um antigo dirigente do Estrela da Amadora, completamente desconhecido dos sportinguistas, e que surpreendentemente se candidatou, apesar de se afirmar como um defensor do "Projecto Roquete", ao qual dizia querer dar seguimento.

Estas eleições ficaram essencialmente marcadas pela discussão à volta da reestruturação financeira defendida por Filipe Soares Franco, que previa a venda do património não desportivo do Clube (Edifício Visconde de Alvalade, Alvaláxia, Holmes Place e Clínica CUF), visando a redução do passivo para valores à volta dos 150 milhões €, ao qual se opunha de uma forma frontal o candidato Sérgio Abrantes Mendes, que tinha sido um dos primeiros sócios a manifestar-se contra o rumo do Clube na era do Projecto Roquete, defendendo a rotura total com esse passado recente do Sporting.

Resultados finais oficiais:

CONSELHO DIRECTIVO:

  • LISTA A – 74,2 % – 5949 sócios/ 39528 votos
  • LISTA B – 25,3 % – 2018 sócios/13469 votos
  • LISTA C – 0,6 % – 54 sócios/297 votos

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

  • LISTA A – 74,7 % – 5933 sócios/ 39539 votos
  • LISTA B – 24,3 % – 1915 sócios/12835 votos
  • LISTA C – 1,0 % – 107 sócios /527 votos

CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR:

  • LISTA A – 74,3 % – 5902 sócios/ 39319 votos
  • LISTA B – 25,0 % – 1982 sócios/ 13232 votos
  • LISTA C – 0,6 % – 69 sócios/ 336 votos

To-mane 12h27min de 7 de Outubro de 2011 (WEST)