No meio de uma crise financeira nunca antes vista, e perante a demissão em bloco da Direcção liderada por Jorge Gonçalves, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Sérgio Abrantes Mendes, convocou para o dia 23 de Junho de 1989, uma Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, que mais uma vez foi extremamente concorrida, contando com a presença de 15299 sócios.
Pedro Santana Lopes surge como o candidato de um consenso que não seria possível encontrar, e assim avançam quatro concorrentes, entre os quais o Presidente e um vice-presidente da Direcção cessante, que foram fortemente penalizados pelos sócios leoninos, com Jorge Gonçalves a obter apenas 10,2 % dos votos, mas mesmo assim conseguindo ficar à frente de Miguel Catela, que só teve 109 votos, que correspondiam a 0,17%, depois de ter sido alvo de graves acusações num manifesto dirigido aos sportinguistas.
António Simões, foi outro repetente da eleições do ano anterior, mas mais uma vez ficou no 2º lugar, apesar de ter melhorado ligeiramente o seu resultado, ficando-se pelos 25,2% dos votos.
A escolha dos sócios leoninos recaiu em Sousa Cintra, um empresário de sucesso mas até aí desconhecido, que apesar de ter entrado na corrida muito tarde, conseguiu recolher 64,3% dos votos, muito por força de ter acenado com a sua fortuna pessoal, como garantia para resolver no imediato os graves problemas financeiros de um Clube atolado em dívidas e com um passivo na altura estimado em 2,5 milhões de contos.
To-mane 12h16min de 7 de Outubro de 2011 (WEST)