O Judo era praticado no Sporting desde 1993, mas só desde 2007 é que apareceu a intenção séria de se tornar um clube ganhador na modalidade. Foi nesse ano que o conceituado judoca Pedro Soares se tornou o treinador da secção, com um projeto a prazo sustentado na formação. O objetivo era ter, no espaço de 5 anos, uma equipa formada no Sporting capaz de vencer competições de seniores e de ter atletas olímpicos formados no Clube.
Em 2012 o Sporting mantinha a base da equipa, com muitos elementos da formação, a que se juntavam nomes consagrados como João Pina, bem como um ou outro estrangeiro que vinha colmatar alguma lacuna na composição da equipa.
O Campeonato Nacional por equipas realizou-se a 19 de maio no Pavilhão Multiusos de Odivelas. A equipa leonina fo constituída por Manuel Sousa, João Santos, o estreante Sergiu Oleinic, Daniel Farinha, Daniel Costa, Tiago Cardoso, João Pina, Kirill Samorodov, Illie Budo e Pedro Soares
A prova marcou o regresso do ex-olímpico Pedro Soares aos combates. Soares tinha combatido no Campeonato Nacional de 2010, e tinha sido suplente em 2011, mas essa tinha sido uma presença esporádica em competição, visto que não combatia regularmente há quase uma década.
A lesão, à última da hora, do campeão nacional de superpesados Jorge Fonseca acabou por “empurrar” para os tapetes o treinador e mentor dos leões, o qual declarou depois: "Foi das decisões mais difíceis da minha vida, porque não tive tempo de me preparar, ao ser apanhado desprevenido a uma semana da prova. Já nem pratico judo, apenas atividade física, pelo que podia comprometer a minha imagem. Mas acabei por fazer a leitura correta, mesmo correndo o risco de perder algum combate. Pensei no Sporting e na equipa, porque este é o meu projeto e queria muito ganhar o título", explicou Pedro Soares, então perto de completar 38 anos.
Assim, o Sporting sagrou-se bicampeão nacional por equipas masculinas, ao derrotar novamente a Lusófona, por 4-2, depois de ter eliminado a Académica na 1/2 Final. O Sporting conquistava assim o bicampeonato, o segundo da sua história, demonstrando que a vitória do ano anterior não tinha sido um acaso, mas sim a prova que tinha nascido a maior potência do Judo nacional.