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Índice

Nota introdutória

Esta página foi feita no âmbito da remodelação do Museu Sporting de 2016, reinaugurado a 2 de julho, para o qual a Wiki Sporting contribuiu com conteúdos e textos. Esta é uma das contribuições, que deixamos aqui em arquivo. Como tal, esta página corresponde a um instante na história do Sporting Clube de Portugal, e não será atualizada.

TAÇA DE HONRA

TAÇA DE HONRA 1914/15

Em 1915 a AFL resolveu organizar uma competição a eliminar, que foi denominada Taça de Honra. O Sporting foi o primeiro vencedor desta nova prova.

Nesta 1ª edição o Sporting começou por derrotar o Lisboa FC por 4-0, apurando-se assim para a final que se disputou no dia 30 de Maio de 1915, no Campo de Sete Rios.

No jogo decisivo o Sporting derrotou o Benfica por 3-1, confirmando a vitória obtida dois meses antes no Campeonato de Lisboa, fechando assim com chave de ouro aquela que era a sua melhor temporada de sempre, até então.

TAÇA DE HONRA 1915/16

Numa época marcada pela polémica, com o Sporting a retirar as suas equipas dos Campeonatos de Lisboa, os leões voltaram a entrar em ação no final da temporada, para ganharem pela 2ª vez consecutiva a Taça de Honra.

Depois de derrotar o Império por 6-0, o Sporting voltou a defrontar o Benfica na final vencendo por 1–0, num jogo que se disputou debaixo de uma grande ventania que na 1ª parte favoreceu o Sporting, que aproveitou para se adiantar no marcador, enquanto o Benfica tudo fazia para queimar tempo.

Após o intervalo a situação inverteu-se e foi a vez do Sporting se limitar a mandar bolas para fora do campo. Só que os partidários do Benfica, sempre muito numerosos e que tinham aplaudido os seus jogadores na 1ª parte, agora não gostaram e chegaram mesmo a invadir o campo. Mas o Sporting a tudo resistiu e no final ganhou.

TAÇA DE HONRA 1916/17

A 3ª edição da Taça de Honra correspondeu à 3ª vitória consecutiva do Sporting nesta competição.

Na final disputada no dia 27 de Maio de 1917, o Sporting bateu o Benfica por 4-1.

TAÇA DE HONRA 1961/62

Em 1959 a Associação de Futebol de Lisboa resolveu recuperar a Taça de Honra, uma prova que se tinha realizado de forma descontinua entre 1915 e 1922. Esta competição passou a disputar-se geralmente no inicio da época, entre os quatro clubes da AFL melhor classificados nos Campeonatos Nacionais da temporada anterior.

O Sporting ganhou a 3ª edição desta nova fase da competição, principiando por vencer o Belenenses por 1-0, em jogo que se realizou no dia 31 de Agosto de 1961, no Estádio da Luz, para depois derrotar Benfica por 3-0, numa final disputada no Estádio Nacional, no dia 10 de Setembro de 1961.

TAÇA DE HONRA 1963/64

A 5ª edição da 2ª fase da Taça de Honra disputou-se no Estádio do Restelo, nos dias 7 e 11 de Setembro de 1963.

No primeiro jogo o Sporting ganhou ao Atlético por 5-3, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

No jogo decisivo a vitória do Sporting por 3-0 foi clara e o resultado até soube a pouco, tal a superioridade dos Leões.

TAÇA DE HONRA 1965/66

A 7ª edição da 2ª fase da Taça de Honra disputou-se no Estádio do Restelo, nos dias 1 e 5 de Setembro de 1965.

No primeiro jogo o Sporting ganhou ao Torreense por 2-1, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

No jogo decisivo foi necessário recorrer ao prolongamento, depois de se ter verificado uma igualdade a um golo no final dos 90 minutos regulamentares, um resultado que sabia a pouco ao Sporting, que já fizera mais do que o suficiente para ganhar o jogo. A justiça seria feita com um magnifico golo de Peres.

TAÇA DE HONRA 1970/71

Na época de 1970/71 o Sporting voltou a ganhar a Taça de Honra, 5 anos depois da sua última vitória nesta competição, que desta vez se disputou no fim de semana de 6 e 7 de Março de 1971.

No primeiro jogo que se realizou no Estádio do Restelo, o Sporting ganhou ao Atlético por 3-1, ficando assim apurado para a final a disputar com o Belenenses.

A final realizou-se no Estádio José Alvalade onde o Sporting ganhou por 1-0, com um golo de Lourenço.

TAÇA DE HONRA 1984/85

Na época de 1984/85 o Sporting voltou a ganhar a Taça de Honra, uma competição que o clube já não vencia desde 1971.

No primeiro jogo que se realizou no Estádio José Alvalade no dia 17 de Agosto de 1984, o Sporting ganhou ao Estoril por 1-0, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

Quase quatro meses depois, no dia 6 de Dezembro de 1984, realizou-se no Estádio do Restelo a final onde Sporting derrotou o Benfica por 2-1, num jogo em que ambos os clubes apresentaram equipas maioritariamente formadas por reservas.

TAÇA DE HONRA 1990/91

Na época de 1990/91 o Sporting ganhou a Taça de Honra, que desta vez se disputou no fim de semana de 7 e 9 de Setembro de 1990.

No primeiro jogo que se realizou no Estádio José Alvalade, o Sporting ganhou ao Belenenses por 2-0, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

A final decorreu no Estádio da Luz onde o Sporting ganhou por 1-0, com um golo do brasileiro Careca.

TAÇA DE HONRA 1991/92

Na época de 1991/92 o Sporting ganhou pela 2ª vez consecutiva a Taça de Honra, que se disputou novamente na abertura da temporada.

No primeiro jogo que se realizou no Estádio da Luz, o Sporting ganhou ao Estoril por 3-0, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

A final realizou-se no Estádio José Alvalade onde o Sporting ganhou por 1-0, com um espetacular golo do búlgaro Guentchev, marcado a 5 minutos do fim do jogo.

TAÇA DE HONRA 2013/14

Em 2013 a Associação de Futebol de Lisboa resolveu recuperar a Taça de Honra, uma prova que se tinha realizado de forma descontinua em duas fases diferentes e que já não se disputava desde 1993.

Esta reedição da Taça de Honra realizou-se nos dias 20 e 21 Julho de 2013, numa altura em que Sporting e Benfica se encontravam a estagiar no estrangeiro, pelo que estes clubes recorreram às suas equipas B.

O torneio disputou-se no Estádio António Coimbra da Mota e o Sporting garantiu um lugar na final ao derrotar o Benfica por 2-1, logo no primeiro jogo.

Na final o Estoril jogava em casa, mas os jovens leões bateram-se com valentia e conseguiram um empate a 3 bolas, acabando por vencer nos penáltis.

TAÇA DE HONRA 2014/15

Na época de 2014/15 o Sporting repetiu a vitória da temporada anterior na Taça de Honra, que desta vez se disputou no Estádio do Restelo.

A competição realizou-se nos dias 18 e 20 de Julho e, o Sporting começou por ganhar ao Belenenses por 2-1, ficando assim apurado para a final a disputar com o Benfica.

Na final o Sporting ganhou por 1-0, com um golo de André Martins, num jogo prejudicado pelas muitas substituições que eram permitidas neste novo modelo da competição.

CAMPEONATO DE LISBOA

CAMPEONATO DE LISBOA 1914/15

A época de 1914/15 ficou assinalada na história do Sporting como aquela em que o clube se sagrou pela primeira vez campeão de Lisboa, um feito há muito desejado por todos os sportinguistas.

Para essa temporada o Sporting reforçou a sua equipa com vários jogadores de qualidade, entre os quais Artur José Pereira, que era considerado o melhor futebolista desse tempo.

Assim o Campeonato de Lisboa chegou à última jornada com Sporting e Benfica empatados em pontos e decidiu-se num “derby” disputado no Stadium de Lisboa, no dia 28 de Março de 1915.

O Benfica marcou primeiro, mas Armour restabeleceu o empate pouco depois e, ainda antes do intervalo António Rosa Rodrigues colocou o Sporting em vantagem no marcador.

Na segunda parte, apesar de jogar com menos um elemento devido a uma lesão, os leões bateram-se com enorme valentia e António Stromp fez mais um golo, fixando o resultado final em 3-1. O Sporting era finalmente Campeão de Lisboa.


Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 9 0 1 37 – 8 18
Benfica 10 8 0 2 50 – 8 16
Império 10 4 1 5 15 – 36 9

CAMPEONATO DE LISBOA 1918/19

Na época de 1918/19 o Sporting conseguiu a sua segunda vitória no Campeonato de Lisboa, numa altura em que a rivalidade com Benfica estava cada vez mais acesa.

Os dois grandes rivais terminaram o campeonato empatados em pontos, pelo que pela primeira vez o vencedor da competição iria ser decidido numa Finalíssima disputada à maior de três.

O Benfica era o tricampeão e por isso considerado favorito, mas logo no primeiro jogo o Sporting ganhou por 1-0, com um golo de Perdigão.

O segundo jogo ficou manchado pela violência, com algumas expulsões e muita polémica, mas o Sporting ganhou novamente, desta feita por 2-1 e com Perdigão a marcar outra vez.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 8 6 0 2 17 – 8 12
Benfica 8 6 0 2 25 – 7 12
Vit. Setúbal 8 5 0 3 11 – 10 10

CAMPEONATO DE LISBOA 1921/22

Na temporada de 1921/22 o Sporting sagrou-se campeão de Lisboa pela 3ª vez.

Nessa época os campeonatos sofreram uma remodelação, com os clubes a serem divididos por antiguidade em dois grupos.

Os leões ganharam sem dificuldades a divisão dos mais antigos, para depois derrotarem na final o Belenenses que tinha sido o vencedor da outra divisão.

O jogo realizou-se no Stadium de Lisboa, onde o Sporting apesar do ambiente que lhe era hostil como de costume, ganhou por 2-0 com golos de Jaime Gonçalves e de Emílio Ramos.

Nessa altura a equipa era treinada por Augusto Sabbo, que assumira a orientação técnica do futebol leonino, implementando com sucesso a sua célebre "teoria da triangulação".

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 6 5 0 1 15 – 2 10
Benfica 6 3 0 3 11 – 10 6
Internacional 6 2 0 4 15 – 16 4

CAMPEONATO DE LISBOA 1922/23

Na época de 1922/23 o Sporting sagrou-se pela primeira vez na sua história bicampeão regional, naquela que era a sua 4ª vitória nos Campeonatos de Lisboa.

Nessa altura o Sporting tinha indiscutivelmente a melhor equipa do futebol lisboeta, pelo que a vitória no campeonato dessa temporada não ofereceu discussão.

Os leões ganharam a sua divisão apesar da resistência oferecida pelo Belenenses, para depois na final derrotarem o Casa Pia por 2-0, com golos de Francisco Stromp e de Jaime Gonçalves.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 8 6 2 0 20 – 6 14
Belenenses 8 6 1 1 19 – 7 13
Benfica 8 2 2 4 13 – 18 6

CAMPEONATO DE LISBOA 1924/25

Na temporada de 1924/25 o Sporting recuperou o título de campeão de Lisboa, depois de no ano anterior ter deixado escapar o tri.

A competição foi muito equilibrada, com o Belenenses a dar luta quase até ao fim, mas na penúltima jornada o Sporting derrotou o seu rival por 1-0, com um golo de Jaime Gonçalves e apurou-se para a final.

No jogo decisivo frente ao Carcavelinhos, Jaime Gonçalves voltou a ser o herói ao marcar os três golos da vitória do Sporting por 3-0, naquele que foi o 5º Campeonato de Lisboa conquistado pelo clube.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 8 5 2 1 19 – 11 12
Belenenses 8 4 2 2 11 – 9 10
Benfica 8 4 1 3 18 – 7 9

CAMPEONATO DE LISBOA 1927/28

Na época de 1927/28 o Sporting sagrou-se campeão de Lisboa pela 6ª vez.

Neste campeonato o Sporting fez uma 1ª volta perfeita, contando por vitórias os 7 jogos disputados, o que apontava para um triunfo tranquilo.

No entanto a equipa quebrou na 2ª volta, terminando a prova com os mesmos 38 pontos do que o Benfica, o que obrigou à realização de uma finalíssima.

No jogo decisivo já sob a orientação do treinador britânico Charles Bell, que tinha chegado em Março de 1928, o Sporting derrotou o Benfica por 3–0, com golos de José Manuel Martins, Agostinho Cervantes e Abrantes Mendes.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 14 11 1 2 33 – 12 37
Benfica 14 10 3 1 40 – 14 37
Belenenses 14 9 4 1 42 – 16 36

CAMPEONATO DE LISBOA 1930/31

Numa época marcada pelas trágicas mortes de Francisco Stromp e Serra e Moura, o Sporting honrou a memória dos seus dois antigos capitães, sagrando-se pela 7ª vez Campeão de Lisboa, destronando o Belenenses, vencedor nas duas épocas anteriores, que agora ficou em 2º lugar com menos um ponto do que os novos campeões comandados por Filipe dos Santos.

Foi um campeonato discutido taco a taco, com o Sporting a ganhar 12 dos 14 jogos em disputa, somando apenas um empate e uma derrota, precisamente nos jogos com o seu adversário direto, que falhou com as equipas mais pequenas.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 14 12 1 1 40 – 8 39
Belenenses 14 11 2 1 47 – 13 38
União de Lisboa 14 7 2 5 31 – 19 30

CAMPEONATO DE LISBOA 1933/34

Na época de 1933/34 o Sporting festejou a conquista do seu 8º título de campeão de Lisboa, num campeonato que foi disputado por 10 clubes a uma só volta, em resultado de uma questão relacionada com a inclusão dos clubes do Barreiro.

Sob a orientação do húngaro Rodolf Jenny, o Sporting não começou bem a prova, mas depois encarreirou e passou para a frente da classificação quando na 7ª jornada derrotou o Belenenses por 2-0, concluindo a prova com mais um ponto do que o 2º e o 3º classificados, respetivamente o Carcavelinhos e o Belenenses.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 9 7 1 1 25 – 6 24
Carcavelinhos 9 7 0 2 37 – 9 23
Belenenses 9 7 0 2 23 – 6 23

CAMPEONATO DE LISBOA 1934/35

A época de 1934/35 ficou para a história do futebol do Sporting, como a primeira em que o clube ganhou os Campeonatos de Lisboa em todos os escalões. No caso da 1ª categoria tratava-se do 9º título conquistado pelos Leões.

O campeonato não começou da melhor forma para o Sporting que à 4ª jornada estava no penúltimo lugar, mas dali para a frente a equipa acertou o passo e terminou a competição na liderança, com os mesmos pontos do que Belenenses e Benfica, o que obrigou à realização de uma poule de desempate.

Nesse mini campeonato o Sporting começou por derrotar o Benfica por 2-1, ao que se seguiu uma vitória deste clube sobre o Belenenses. Assim o Sporting precisava apenas de um empate no último jogo, mas entretanto a competição foi interrompida devido um protesto.

Em Março realizou-se finalmente o jogo com o Belenenses, que o Sporting ganhou por 4-2, vencendo assim mais um Campeonato de Lisboa, outra vez sob o comando de Filipe dos Santos.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 12 8 2 2 32-13 30
Benfica 12 8 0 4 27-13 28
Belenenses 12 5 4 3 26-14 26

CAMPEONATO DE LISBOA 1935/36

Na época de 1935/36 o Sporting sagrou-se campeão de Lisboa pela 10ª vez, conquistando o seu primeiro tricampeonato e tornando-se no clube lisboeta com mais campeonatos regionais ganhos.

Sob o comando do romeno Wilhelm Possak e com a novidade da presença de três brasileiros no plantel, o percurso da equipa foi algo irregular e no final Benfica e Sporting terminaram empatados em pontos, pelo que mais uma vez foi necessário recorrer a uma finalíssima.

O grande jogo que se disputou nas Salésias, terminou com uma vitória clara do Sporting por 4-1, com golos de Soeiro, Francisco Lopes (2) e Carneiro.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 8 0 2 36-11 26
Benfica 10 8 0 2 33-12 26
Belenenses 10 4 2 4 19-13 20

CAMPEONATO DE LISBOA 1936/37

Na época de 1936/37 o Sporting sagrou-se campeão de Lisboa pela quarta vez consecutiva, mais um feito até aí inédito.

Os leões começaram bem o campeonato e rapidamente assumiram a liderança da classificação, mas a lesão do goleador Soeiro mexeu com a equipa, que chegou à última jornada da prova com menos 1 ponto do que o Benfica.

Na ronda final, o Sporting ganhou ao Belenenses no Campo Grande, com um golo do inevitável Soeiro, enquanto o Benfica perdeu em Alcântara com o Carcavelinhos. Estava consumada a ultrapassagem em cima da meta, naquela que foi a 11ª vitória do Sporting nos Campeonatos de Lisboa.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 6 2 2 31-9 24
Benfica 10 5 3 2 26-14 23
Carcavelinhos 10 5 2 3 19-18 22

CAMPEONATO DE LISBOA 1937/38

Na época de 1937/38 o Sporting conquistou o seu 12º título de campeão de Lisboa, numa temporada que ficou assinalada pela chegada de Fernando Peyroteo, e na qual sob o comando do treinador húngaro Joseph Szabo se iniciou um novo ciclo em que o Sporting deixou de ser apenas um do principais clubes do futebol português, para passar a ser o melhor de todos.

O Campeonato de Lisboa foi um passeio para os Leões que somaram 9 vitórias consecutivas, o que deveria ter sido suficiente para festejar o título antes da última jornada.

No entanto o Belenenses protestou um jogo adiando a festa e dando uma esperança ao Benfica, desde que este clube vencesse o “derby” da última jornada do campeonato.

Nas Amoreiras o Benfica chegou a estar a vencer por 2-0, mas depois Peyroteo marcou dois golos, o suficiente para arrumar a questão, garantindo para o Sporting a conquista de um inédito penta campeonato de Lisboa.


Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 9 1 0 43-9 29
Benfica 10 7 2 1 42-14 26
Belenenses 10 6 0 4 33-21 21

CAMPEONATO DE LISBOA 1938/39

A época de 1938/39 começou para o Sporting com a 6ª vitória consecutiva do clube no Campeonato de Lisboa, mais um feito único na história do futebol lisboeta.

O Sporting terminou a 1ª volta na frente da classificação, embora empatado com o Belenenses, com quem tinha perdido nas Salésias.

A 2ª volta teve algumas surpresas, mas na ponta final o Sporting foi categórico, despachando os seus adversários com goleadas e aproveitando os desaires dos seus rivais para se sagrar campeão de Lisboa pela 13ª vez.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 7 1 2 53-13 25
Belenenses 10 5 4 1 24-15 24
Benfica 10 5 1 4 23-18 21

CAMPEONATO DE LISBOA 1940/41

Na época de 1940/41 o Sporting recuperou o título de campeão de Lisboa, vencendo a competição pela 14ª vez, desta feita pela diferença de golos, graças à sua poderosa linha avançada, que mesmo sem Peyroteo que esteve lesionado, conseguiu a uma impressionante média de 5,5 golos marcados por jogo.

O Sporting teve um arranque perfeito, com 7 vitórias consecutivas, que o deixaram à beira do título, com 4 pontos de avanço sobre o Benfica, mas seguiram-se duas derrotas nos jogos tradicionalmente mais complicados, que no final deixaram os dois grandes rivais empatados com 26 pontos.

O desempate fez-se pela diferença de golos e aí o Sporting tinha um saldo positivo de 44, contra apenas 8 do Benfica.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 8 0 2 55-11 26
Benfica 10 8 0 2 29-21 26
Belenenses 10 7 0 3 35-20 24

CAMPEONATO DE LISBOA 1941/42

A 15ª vitória do Sporting no Campeonato de Lisboa foi conseguida graças a uma campanha quase perfeita, que fechou da melhor forma possível com uma goleada de 5-0 ao Benfica.

O único percalço aconteceu na 4ª jornada, quando o Sporting perdeu na Tapadinha com Carcavelinhos, sendo ultrapassado no comando da classificação pelo Benfica.

Mas foi sol de pouca dura, porque uma semana depois os leões regressaram à liderança do campeonato, graças a uma vitória por 3-2 sobre o seu rival, no "derby" que encerrou a 1ª volta.

Daí para a frente Sporting e Benfica ganharam todos os seus jogos, pelo que o encontro da última jornada era decisivo para a atribuição do título. Ao Sporting bastava o empate, mas os Leões foram esmagadores, assinalando assim da melhor forma o seu regresso ao Campo Grande, que agora era a casa do Benfica.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 9 0 1 47-10 28
Benfica 10 7 1 2 39-16 25
Belenenses 10 5 1 4 35-15 21

CAMPEONATO DE LISBOA 1942/43

Na época de 1942/43 o Sporting voltou a sagrar-se tricampeão de Lisboa, conquistando o seu 16º título regional.

O campeonato nem começou da melhor forma para o Sporting, mas Joseph Szabo foi introduzindo algumas alterações na equipa que produziram os efeitos desejados e, na ponta final os leões derrotaram os seus dois principais rivais, passando para frente da classificação.

O título foi carimbado com uma vitória por 3-1 sobre o Atlético, num jogo disputado na Tapadinha, onde até um empate chegava.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 8 1 1 35-17 27
Benfica 10 7 1 2 41-16 25
Belenenses 10 6 2 2 36-15 24

CAMPEONATO DE LISBOA 1944/45

O 17º título de campeão de Lisboa conquistado pelo Sporting na época de 1944/45, foi também o último do brilhante ciclo em que Joseph Szabo esteve à frente da equipa. Foram 9 temporadas em que o clube somou 11 títulos, 6 dos quais no Campeonato de Lisboa.

O Sporting teve uma caminhada quase perfeita neste campeonato, chegando à 8ª jornada com 3 pontos de avanço sobre o Benfica, pelo que a festa do título estava marcada para o jogo seguinte frente ao Estoril, mas um surpreendente empate no Campo da Amoreira, transformou o "derby" da última ronda a numa verdadeira final.

O jogo disputou-se no Campo Grande e o Sporting ganhou por 2-1, com golos de Canário e Peyroteo, voltando a festejar na casa do seu grande rival.


Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 8 2 0 28-17 28
Benfica 10 7 0 3 41-18 24
Belenenses 10 5 1 4 23-20 21

CAMPEONATO DE LISBOA 1946/47

Naquela que foi para muitos a melhor época da história do futebol leonino, na qual finalmente se juntaram os famosos Cinco Violinos, o Sporting conquistou o seu 18º título de campeão de Lisboa, agora sob o comando do treinador inglês Robert Kelly.

O Sporting começou bem o campeonato e na 3ª jornada já comandava isolado, mas uma derrota com o Belenenses na penúltima ronda, colocou o Benfica com os mesmos pontos do que o Sporting, deixando tudo em aberto para a derradeira jornada.

Mais uma vez tudo se decidiu num "derby" disputado no Campo Grande, onde bastava um empate ao Benfica. Este jogo ficou para a história porque o guarda-redes Azevedo jogou toda a 2ª parte com um braço inutilizado, o que não impediu mais uma vitória do Sporting no campo do seu rival, desta vez por 3-1.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 7 2 1 37-19 26
Benfica 10 6 2 2 41-22 24
Belenenses 10 4 3 3 19-15 21

CAMPEONATO DE LISBOA/TAÇA DE HONRA 1947/48

Na época de 1947/48 os campeonatos regionais deixaram de dar acesso ao Campeonato Nacional, no entanto nesta temporada o Campeonato de Lisboa ainda se disputou nos moldes habituais, mas com o nome de Taça de Honra da AFL, pois por determinação legal, as competições de âmbito regional deixavam de poder chamar-se campeonatos. Mas fosse taça, ou campeonato, ganhou o Sporting como de costume.

A 1ª volta desta competição não correu bem ao Sporting que virou para a 2ª volta com 2 pontos de atraso em relação ao Benfica.

Mas depois foi a vez dos encarnados terem alguns percalços e na 7ª jornada o Sporting isolou-se no comando, pelo que a vitória por 3-1 sobre o Benfica na ronda seguinte, definiu praticamente o desfecho da prova, que teve novamente o Sporting como vencedor, naquela que pode ser considerada a última vez em que as equipas principais dos grandes clubes de Lisboa disputaram os campeonatos regionais.

Classificação

Class. Clube Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos Pontos
SPORTING 10 6 3 1 44-17 25
Benfica 10 5 2 3 28-16 22
Belenenses 10 5 0 5 16-16 20

CAMPEONATO DE PORTUGAL

CAMPEONATO DE PORTUGAL 1922/23

A 2ª edição dos Campeonatos de Portugal teve a participação de representantes de seis associações, com o Sporting a garantir o seu primeiro título nesta competição, depois de ter perdido a final do ano anterior.

Nas meias-finais disputadas em Coimbra, o Sporting desforrou-se da derrota sofrida frente ao FC Porto na temporada anterior, derrotando os portistas por 3-0.

A final disputou-se no dia 24 de Junho de 1923 em Faro frente à Académica, com o Sporting a ganhar novamente por 3-0, com golos de Francisco Stromp e dois de Joaquim Ferreira, ambos de penalti.

Depois do jogo os jogadores de ambas equipas dirigiram-se ao hotel para jantarem juntos e o convívio onde se cantou o “Manelik”, prolongou-se alegremente pela noite dentro.

Jogos

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
17-06-1923 Meias Finais SPORTING – F.C. Porto 3 – 0 Ficha
24-06-1923 Final SPORTING – Académica 3 – 0 Ficha

CAMPEONATO DE PORTUGAL 1933/34

11 anos depois o Sporting voltou a ser campeão de Portugal, numa época em que tal como em 1922/23, também foi campeão de Lisboa.

Os leões começaram por despachar com facilidade o Atlético da Marinha Grande e o Sp. Espinho. Depois foi a vez dos rivais Belenenses e Benfica, ambos superados com um empate e uma vitória que permitem ao Sporting chegar à final invicto e como grande favorito, pois o adversário era o Barreirense.

No entanto, o jogo não foi fácil, de tal forma que foi necessário recorrer ao prolongamento para desempatar o 3–3 com que se tinham atingido os 90 minutos regulamentares. Caberia a Soeiro, em tarde de grande inspiração e glória, marcar o golo decisivo, depois de já ter sido o autor dos outros três tentos do Sporting, nesse jogo memorável para ele e para o clube, que assim se sagrou campeão de Portugal pela 2ª vez.

Jogos

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
13-05-1934 1.ª Eliminatória SPORTING – Atlético da Marinha Grande 3 – 1 Ficha
20-05-1934 Oitavos de Final Sp. Espinho – SPORTING 2 – 7 Ficha
27-05-1934 Oitavos de Final SPORTING – Sp. Espinho 11 – 0 Ficha
03-06-1934 Quartos de Final SPORTING – Belenenses 1 – 1 Ficha
17-06-1934 Quartos de Final Belenenses – SPORTING 1 – 3 Ficha
24-06-1934 Meias Finais SPORTING – Benfica 3 – 2 Ficha
01-07-1934 Meias Finais Benfica – SPORTING 0 – 0 Ficha
08-07-1934 Final SPORTING – Barreirense 4 – 3 Ficha

CAMPEONATO DE PORTUGAL 1935/36

Na época de 1935/36 o Sporting sagrou-se campeão de Portugal pela 3ª vez, juntando-se assim ao lote dos clubes com mais títulos nesta competição, ao lado de FC Porto, Belenenses e Benfica. Era também a 3ª vez que o Sporting ganhava simultaneamente o Campeonato de Lisboa e o Campeonato de Portugal.

O sorteio foi favorável ao Sporting que afastou sucessivamente o Salgueiros, o Carcavelinhos e o Marítimo, defrontando na final o Belenenses que tinha deixado pelo caminho FC Porto e Benfica.

Seria a desforra da grande final de 1933, com o Sporting a devolver ao Belenenses os 3-1 de então. Pireza foi a grande figura do jogo ao marcar dois golos, ele que nessa temporada faturou por 28 vezes, mais 6 do que o seu companheiro Soeiro, o grande goleador da altura.

Jogos

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
24-05-1936 1ª Eliminatória Salgueiros – SPORTING 1 – 2 Ficha
31-05-1936 1ª Eliminatória SPORTING – Salgueiros 4 – 0 Ficha
07-06-1936 Quartos de Final Carcavelinhos – SPORTING 0 – 1 Ficha
14-06-1936 Quartos de Final SPORTING – Carcavelinhos 2 – 1 Ficha
21-06-1936 Meias Finais Marítimo – SPORTING 2 – 4 Ficha
28-06-1936 Meias Finais SPORTING – Marítimo 5 – 2 Ficha
05-07-1936 Final SPORTING – Belenenses 3 – 1 Ficha

CAMPEONATO DE PORTUGAL 1937/38

A última edição dos Campeonatos de Portugal disputou-se na época de 1937/38 e a competição despediu-se em beleza, com um sempre apetecível Sporting – Benfica na final, o que apenas tinha acontecido uma vez na história da competição.

Para chegar a esse jogo decisivo, o que acontecia pela 6ª vez consecutiva, mais um recorde inigualável, o Sporting afastou sucessivamente Marinhense, Belenenses e Marítimo.

A final disputou-se no Estádio do Lumiar e terminou com uma vitória do Sporting por 3-1, com dois golos de Soeiro e um de Mourão.

Com esta vitória o Sporting desforrou-se da derrota sofrida frente ao Benfica na final de 1935 e somou o seu 4º título de campeão de Portugal, igualando o FC Porto no topo da lista dos clubes com mais títulos nesta competição.


Jogos

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
15-05-1938 1ª Eliminatória Marinhense – SPORTING 1 – 13 Ficha
22-05-1938 1ª Eliminatória SPORTING – Marinhense 4 – 3 Ficha
29-05-1938 Quartos de Final Belenenses – SPORTING 4 – 2 Ficha
05-06-1938 Quartos de Final SPORTING – Belenenses 3 – 0 Ficha
12-06-1938 Meias Finais SPORTING – Marítimo 4 – 1 Ficha
19-06-1938 Meias Finais Marítimo – SPORTING 0 – 6 Ficha
26-06-1938 Final SPORTING – Benfica 3 – 1 Ficha

SUPERTAÇA

SUPERTAÇA 1982/83

Em 1979 a FPF resolveu criar a Supertaça Cândido de Oliveira, uma competição que punha frente a frente os vencedores do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal da temporada anterior.

A primeira vitória do Sporting na Supertaça aconteceu em 1982, na 4ª edição da competição, disputada a duas mãos com o Sp. Braga, finalista vencido da Taça de Portugal da época anterior.

No primeiro jogo o Sporting perdeu por 2-1 no Minho, mas em Lisboa a resposta traduziu-se numa goleada de 6-1, com 3 golos de Manuel Fernandes, 2 de Jordão e 1 de Lito. António Oliveira era treinador-jogador e optou por ficar no banco.

SUPERTAÇA 1987/88

A segunda vitória leonina na Supertaça aconteceu em Dezembro de 1987, tendo o Sporting participado enquanto finalista vencido da Taça de Portugal, frente ao Benfica que também tinha ganho o campeonato da temporada anterior.

O primeiro jogo disputou-se no Estádio da Luz e o Sporting conseguiu uma surpreendente e espetacular vitória por 3-0. Um autogolo de Edmundo colocou os leões em vantagem ainda na 1ª parte, para na ponta final do jogo os brasileiros Silvinho e Paulinho Cascavel marcarem os outros dois golos, que praticamente deixavam a questão desta Supertaça arrumada.

Com uma vantagem de 3 golos, o Sporting selou a conquista da Supertaça em Alvalade, com mais uma vitória, desta vez por 1-0 e com Silvinho a marcar novamente.

SUPERTAÇA 1995/96

Na época de 1995/96 o Sporting voltou a disputar a Supertaça, desta vez frente ao FC Porto, numa edição que teve uma finalíssima com a particularidade de se ter realizado em Paris.

Tudo começou em Agosto de 1995 com um empate a zero em Alvalade, um cenário que se repetiu no jogo das Antas, mas desta vez com dois golos para cada lado, numa altura em que Carlos Queirós ainda era o treinador do Sporting.

A finalíssima disputou-se no Parque dos Príncipes onde o Sporting já sob o comando de Octávio Machado, deu uma verdadeira lição de contra-ataque, com Sá Pinto em grande plano ao marcar os dois primeiros golos, enquanto Carlos Xavier fixou o resultado final em 3-0, na transformação de uma grande penalidade, selando assim a conquista da 3ª Supertaça da história do futebol leonino.

SUPERTAÇA 2000/01

Cinco anos depois da épica vitória de Paris, o Sporting voltou a disputar a Supertaça com FC Porto e mais uma vez foi necessário recorrer a uma finalíssima.

Tudo começou em Agosto de 2000, quando o Sporting ainda sob o comando de Augusto Inácio, esteve à beira de ganhar nas Antas, onde o FC Porto só chegou ao empate nos últimos instantes do jogo, depois de Acosta ter aberto o marcador aos 60 minutos.

Em Janeiro de 2001 já com Manuel Fernandes como treinador, verificou-se novo empate no segundo jogo disputado em Alvalade, que terminou sem golos.

A finalíssima realizou-se no dia 16 de Maio de 2001 em Coimbra e terminou com a vitória do Sporting por 1-0, com mais um golo de Acosta que garantiu a 4ª vitória do Sporting na Supertaça.

SUPERTAÇA 2002/03

A Supertaça passara a disputar-se num só jogo que marcava a abertura da temporada, e assim no dia 18 de Agosto de 2002 o Sporting defrontou o Leixões, finalista vencido da Taça de Portugal da época anterior, na qual o Sporting conseguira a "dobradinha".

O jogo realizou-se no Estádio do Bonfim em Setúbal e o Sporting orientado pelo romeno Lazlo Boloni, goleou por 5-1 um adversário que na altura disputava a Liga de Honra. Pelos leões marcaram Ricardo Fernandes (2), Niculae, Kutusov e Carlos Martins, que assim garantiram a 5ª vitória do Sporting na Supertaça.

SUPERTAÇA 2007/08

No dia 18 de Agosto de 2007 o Sporting defrontou pela 3ª vez o FC Porto na Supertaça e voltou a ganhar, conquistando o troféu pela 6ª vez.

O jogo disputou-se no Estádio Dr. Magalhães Pessoa em Leiria e foi decidido por um belo golo do russo Marat Izmailov, naquele que foi o segundo título conquistado pelo Sporting sob o comando de Paulo Bento.

SUPERTAÇA 2008/09

A 7ª Supertaça conquistada pelo Sporting, foi ganha à custa do freguês do costume, o FC Porto, que em 4 confrontos com o Sporting nesta competição já somava 4 derrotas.

O jogo disputou-se no dia 16 de Agosto de 2008 no Estádio do Algarve e teve como grande figura o jovem avançado Yannick Djaló, que marcou os dois golos com que a equipa de Paulo Bento voltou a derrotar o FC Porto.

SUPERTAÇA 2015/16

A 8ª Supertaça conquistada pelo Sporting ficou marcada pela estreia do treinador Jorge Jesus que vinha precisamente do rival dessa ocasião, o Benfica, clube com o qual os leões tinham sofrido o seu único desaire nas até aí 8 participações do Sporting na competição.

Era também uma espécie de desempate, pois em 1987 o Sporting tinha-se desforrado da referida derrota sofrida em 1980.

O jogo disputou-se no dia 9 de Agosto de 2015 no Estádio do Algarve e foi decidido por um golo esquisito marcado a meias entre André Carrillo e Teo Gutierrez, mas a superioridade evidenciada pelo Sporting justificava um resultado mais confortável.

TAÇA DE PORTUGAL

1940/41

Depois de vencer o Campeonato de Nacional e o Campeonato de Lisboa, o Sporting concluiu aquela que foi verdadeiramente uma época de ouro, com a conquista da Taça de Portugal.

Nesta prova o Sporting fez um percurso 100% vitorioso, deixando pelo caminho Seixal, Vitória de Guimarães e Unidos de Lisboa, sempre com vitórias tranquilas onde pontuaram duas goleadas.

Na final disputada no Campo das Salésias, a equipa leonina registou mais um vitória incontestável ao bater o Belenenses por 4-1, com golos de João Cruz (3) e Peyroteo.

Ao todo foram 7 vitórias em 7 jogos com 38 golos marcados e 7 sofridos, a sublinhar a primeira conquista leonina na Taça de Portugal.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
04-05-1941 1ª Eliminatória Seixal – SPORTING 1 – 3
11-05-1941 1ª Eliminatória SPORTING – Seixal 4 – 1
18-05-1941 Quartos de Final SPORTING – V. Guimarães 12 – 0
25-05-1941 Quartos de Final V. Guimarães – SPORTING 2 – 4
01-06-1941 Meia Final SPORTING – Unidos de Lisboa 8 – 1
08-06-1941 Meia Final Unidos de Lisboa – SPORTING 1 – 3
22-06-1941 Final SPORTING – Belenenses 4 – 1

1944/45

Esta foi a segunda Taça de Portugal conquistada pelo Sporting, uma vitória protagonizada de forma quase épica, naquele que foi o primeiro triunfo do clube depois da saída do Mestre Joseph Szabo.

Logo na 1ª eliminatória a equipa leonina teve por adversário o FC Porto e, um empate a zero no jogo de Lisboa parecia indiciar uma eliminação precoce da prova, mas a resposta seria dada com uma brilhante vitória por 4-1 no Estádio do Lima.

Depois de afastar sem dificuldades a Oliveirense, chegou a vez do Benfica, numa meia-final histórica que foi decidida num terceiro jogo que o Sporting ganhou por 1-0, depois de uma derrota por 1-2 no Estádio do Lumiar, seguida de uma vitória por 3-2 no Campo Grande. Sem Peyroteo que estava castigado e com vários jogadores lesionados, o Sporting superou-se e contra todas as expectativas desforrou-se da derrota no Campeonato, qualificando-se para a final com um golo de Albano.

O jogo decisivo disputou-se nas Salésias frente ao Olhanense, sendo resolvido com um golo de Jesus Correia marcado a quatro minutos do fim. Uma vitória muito suada, com o Sporting ainda sem Peyroteo e com metade da equipa presa por arames devido a lesões, numa altura em que não eram permitidas substituições.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
15-04-1945 1ª Eliminatória SPORTING – F.C. Porto 0 – 0
22-04-1945 1ª Eliminatória F.C. Porto – SPORTING 1 – 4
03-06-1945 Quartos de Final SPORTING – Oliveirense 8 – 1
10-06-1945 Quartos de Final Oliveirense – SPORTING 1 – 4
17-06-1945 Meias Finais SPORTING – Benfica 1 – 2
24-06-1945 Meias Finais Benfica – SPORTING 2 – 3
27-06-1945 Meias Finais (Desempate) SPORTING – Benfica 1 – 0
01-07-1945 Final SPORTING – Olhanense 1 – 0

1945/46

Em 1946 o Sporting ganhou pela 3ª vez a Taça de Portugal, numa época em que a competição voltou a disputar-se em eliminatórias de um só jogo, mas em campo neutro.

O Sporting realizou uma campanha muito tranquila, eliminando sucessivamente Académica, V. Guimarães e Famalicão, para na Final disputada pela primeira vez no Estádio Nacional, derrotar o Atlético por 4-2, com golos de Peyroteo (2), Sidónio e Albano.

A equipa mostrou-se verdadeiramente imperial nesta competição, marcando 26 golos nos 4 jogos disputados, que vinham dar razão às novas ideias introduzidas pelo orientador técnico Cândido de Oliveira, que chegara ao clube há menos de dois meses.


Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
02-06-1946 1ª Eliminatória SPORTING – Académica 6 – 3
09-06-1946 Quartos de Final SPORTING – V. Guimarães 5 – 1
23-06-1946 Meias Finais SPORTING – Famalicão 11 – 0
30-06-1946 Final SPORTING – Atlético C.P. 4 – 2


1947/48

Em 1948 o Sporting ganhou pela 4 ª vez a Taça de Portugal, que voltou a realizar-se depois de um ano de interregno, agora num formato com eliminatórias de um só jogo, a disputar no campo de um dos competidores. Na prática foi a 3ª vitória consecutiva do clube nesta competição.

O Sporting realizou um percurso imaculado. Foram 5 vitórias em 5 jogos, com 23 golos marcados e 5 sofridos, goleando Vit. Guimarães, Estoril e Portimonense, para nas meias-finais afastar o Benfica com um claro 3-0.

Na final, disputada no Estádio Nacional, os leões defrontaram o Belenenses num jogo em que Azevedo se lesionou e teve de jogar mais de uma hora ao pé coxinho, mas mesmo só foi batido uma vez e o Sporting acabou por vencer por 3-1, com golos de Peyroteo (2) e Albano, consumando a conquista da sua 2ª "dobradinha".

O jogo da final teve ainda o significado de ser o da despedida do histórico capitão de equipa Álvaro Cardoso.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
06-06-1948 1ª Eliminatória SPORTING – V. Guimarães 5 – 1
13-06-1948 2ª Eliminatória SPORTING – Estoril Praia 6 – 2
20-06-1948 Quartos de final Portimonense – SPORTING 1 – 6
27-06-1948 Meias finais SPORTING – Benfica 3 – 0
04-07-1948 Final SPORTING – Belenenses 3 – 1

1953/54

Depois de se ter sagrado tetracampeão nacional, o Sporting para conquistar a sua 5ª Taça de Portugal e a 3ª dobradinha teve de ultrapassar todos os seus grandes rivais da época.

O primeiro foi o Benfica, havendo necessidade de recorrer a um jogo de desempate que foi ganho por 4-2. Seguiu-se idêntico resultado nas Antas, depois de um empate a zero no jogo de Lisboa frente ao FC Porto. Finalmente nas meias-finais, uma derrota por 4-2 com o Belenenses foi anulada com uma goleada de 6-0 no jogo da segunda mão.

Na final, disputada no Estádio Nacional, o Sporting teve por opositor o Vitória de Setúbal, que vendeu cara a derrota por 3-2, com os golos leoninos a serem apontados por Mendonça (2) e Vasques.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
23-05-1954 Oitavos de Final SPORTING – Benfica 3 – 2
30-05-1954 Oitavos de Final Benfica – SPORTING 2 – 1
31-05-1954 Oitavos de Final SPORTING – Benfica 4 – 2
06-06-1954 Quartos de Final SPORTING – F.C. Porto 1 – 1
13-06-1954 Quartos de Final F.C. Porto – SPORTING 2 – 4
17-06-1954 Meias Finais SPORTING – Belenenses 2 – 4
20-06-1954 Meias Finais Belenenses – SPORTING 0 – 6
27-06-1954 Final SPORTING – V. Setúbal 3 – 2

1962/63

Na época de 1962/63 o Sporting conquistou a Taça de Portugal pela 6ª vez , mas mais importante do que isso, esta foi uma vitória que colocou o clube a disputar a Taça das Taças na temporada seguinte e a história acabaria por contar o quão importante tinha sido esta conquista que abriu o caminho para outra ainda mais saborosa.

Depois de eliminar por números esclarecedores, Oliveirense, Cova da Piedade, Atlético e SC Lourenço Marques, o Sporting atingiu tranquilamente as meias-finais.

Na primeira mão uma derrota em casa por 1-0 com o Benfica parecia ter comprometido as aspirações leoninas, mas dois golos de Figueiredo no segundo jogo no Estádio da Luz, colocaram o Sporting na final.

No dia 30 de Junho de 1963 o Estádio Nacional engalanou-se para receber mais uma final da Taça de Portugal, onde o Sporting cilindrou o Vitória de Guimarães com um claro 4-0, com golos de Figueiredo (2), Lúcio e Mascarenhas.


Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
23-09-1962 1ª Eliminatória SPORTING – Oliveirense 4 – 1
30-09-1962 1ª Eliminatória Oliveirense – SPORTING 0 – 4
07-10-1962 2ª Eliminatória SPORTING – Cova da Piedade 9 – 0
16-10-1962 2ª Eliminatória Cova da Piedade – SPORTING 1 – 2
19-05-1963 Oitavos de Final SPORTING – Atlético 10 – 0
26-05-1963 Oitavos de Final Atlético – SPORTING 0 – 2
02-06-1963 Quartos de Final SC Lourenço Marques – SPORTING 1 – 3
09-06-1963 Quartos de Final SPORTING – SC Lourenço Marques 4 – 2
15-06-1963 Meias Finais SPORTING – Benfica 0 – 1
23-06-1963 Meias Finais Benfica – SPORTING 0 – 2
30-06-1963 Final SPORTING – V. Guimarães 4 – 0

1970/71

Em 1971 o Sporting conquistou a sua 7 ª Taça de Portugal, conseguindo derrotar primeira vez o Benfica numa final desta competição, na quarta vez que os dois rivais se encontravam na festa do Jamor

Depois de ter eliminado o Oriental por 8-0, o Sporting estabeleceu a goleada recorde da Taça de Portugal ao vencer o Mindelense por 21-0.

Nas eliminatórias seguintes a equipa leonina afastou o Belenenses e o Vitória de Setúbal, em ambos os casos com muitas dificuldades e com necessidade de se recorrer a um jogo de desempate no confronto frente à equipa de Belém.

Na final o Sporting obteve uma vitória clara por 4-1 sobre o Benfica, com golos de Dinis, Nelson e Chico (2).

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
16-05-1971 5ª Eliminatória Oriental – SPORTING 0 – 8
23-05-1971 Oitavos de Final SPORTING – Mindelense (Cabo Verde) 21 – 0
30-05-1971 Quartos de Final Belenenses – SPORTING 2 – 2
06-06-1971 Quartos de Final SPORTING – Belenenses 0 – 0
10-06-1971 Quartos de Final SPORTING – Belenenses 2 – 1
13-06-1971 Meias Finais SPORTING – V. Setúbal 1 – 1
20-06-1971 Meias Finais V. Setúbal – SPORTING 0 – 1
27-06-1971 Final SPORTING – Benfica 4 – 1


1972/73

Com uma carreira muito irregular no Campeonato Nacional, a 8ª vitória do Sporting na Taça de Portugal constituiu para o clube a salvação da época, garantindo um lugar nas competições europeias da temporada seguinte e valendo a Mário Lino a permanência no cargo de técnico principal.

Depois de um percurso sem grandes dificuldades, com 10 golos marcados e apenas 1 sofrido e onde foram ultrapassados sucessivamente, Leça, Torres Novas, Leixões e CUF, o Sporting chegou à final para defrontar o Vitória de Setúbal.

No Jamor o Sporting esteve a ganhar por 3-0 com golos de Nelson, Yazalde e Tomé, mas depois permitiu a recuperação dos sadinos, que à beira do fim reduziram para 3-2. No final Hilário ergueu a taça, encerrando em beleza a sua brilhante carreira.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
18-03-1973 5ª Eliminatória Leça – SPORTING 1 – 3
09-04-1973 Oitavos de Final SPORTING – Torres Novas 5 – 0
06-05-1973 Quartos de Final SPORTING – Leixões 1 – 0
27-05-1973 Meias Finais C.U.F. – SPORTING 0 – 1
17-06-1973 Final SPORTING – V. Setúbal 3 – 2


1973/74

Em 1974 o Sporting conquistou a sua 9ª Taça de Portugal e a 4ª "dobradinha" da história futebol leonino, êxitos assegurados naquela que foi a 5ª final consecutiva com a presença dos leões.

A agitação da revolução de 25 de Abril que se vivia no país parecia ter contagiado Alvalade, e apesar de ter acabado de ganhar o Campeonato Nacional, Mário Lino já não orientou a equipa na final da Taça de Portugal, onde o Sporting chegou depois de afastar sucessivamente, Vitória de Setúbal, Belenenses, Boavista e Olhanense, com um total de 10 golos marcados e quatro sofridos.

Assim, foi Osvaldo Silva quem esteve no banco para mais uma vitória sobre o Benfica, com a equipa leonina a jogar sem Yazalde, que tinha acabado de bater um recorde, ao marcar 46 golos no campeonato, juntando à Bola de Prata a Bota de Ouro que premiava o melhor marcador da Europa.

No Jamor assistiu-se a uma vitória épica conseguida no prolongamento, com um golo de Marinho, depois de Chico ter empatado o jogo aos 89m, quando os benfiquistas já faziam a festa.


Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
07-04-1974 5.ª Eliminatória SPORTING – V. Setúbal 4 – 2
28-04-1974 Oitavos de Final SPORTING – Belenenses 2 – 1
26-05-1974 Quartos de Final SPORTING – Boavista 2 – 0
02-06-1974 Meias Finais SPORTING – Olhanense 2 – 1
09-06-1974 Final SPORTING – Benfica 2 – 1

1977/78

Em 1978 o Sporting conquistou a sua 10ª Taça de Portugal, naquele que foi o primeiro confronto com o FC Porto na final da competição, que pela primeira vez teve uma finalíssima.

Depois do terceiro lugar no campeonato, esperava-se que o Sporting fizesse melhor na Taça de Portugal e assim os leões eliminaram sucessivamente Sp. Espinho, Salgueiros, U. Coimbra e Famalicão, com um total de 13 golos marcados e apenas um sofrido.

Nos quartos-de-final o Sporting derrotou o Benfica por 3-1, eliminando os seus grandes rivais pelo 3º ano consecutivo, para nas meias-finais afastar o Varzim, atingido assim a final onde encontrou um FC Porto eufórico com a conquista do Campeonato depois de 19 anos de jejum.

No Jamor a final terminou com um empate a uma bola, obrigando à realização de uma finalíssima, que o Sporting ganhou por 2-1, com golos de Vítor Gomes e Manuel Fernandes.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
13-11-1977 2ª Eliminatória SPORTING – Sp. Espinho 3 – 1
01-12-1977 3ª Eliminatória SPORTING – Salgueiros 5 – 0
07-01-1978 4ª Eliminatória SPORTING – U. Coimbra 3 – 0
05-02-1978 Oitavos de Final Famalicão – SPORTING 0 – 2
05-03-1978 Quartos de Final SPORTING – Benfica 3 – 1
23-04-1978 Meias Finais Varzim – SPORTING 1 – 2
17-06-1978 Final SPORTING – F.C. Porto 1 – 1
24-06-1978 Finalíssima SPORTING – F.C. Porto 2 – 1

1981/82

Num ano de ouro para o Sporting, a equipa leonina juntou à vitória no campeonato a conquista da Taça de Portugal, alcançando deste modo a sua 5ª "dobradinha".

Na prova rainha do futebol português, o Sporting realizou um percurso tranquilo e sem obstáculos de relevo, deixando sucessivamente pelo caminho Loures, Oliveira do Bairro, Boavista, Belenenses, Penafiel e Alcobaça, com um total de 14 marcados e quatro golos sofridos.

A final disputada no Estádio Nacional decorreu também sem sobressaltos, com o Sporting a vencer facilmente o SC Braga por 4-0, com golos de António Oliveira (2), Manuel Fernandes e Jordão. Estava consumada a 11ª vitória do Sporting na Taça de Portugal.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
21-11-1981 2ª Eliminatória SPORTING – Loures 3 – 0
20-12-1981 3ª Eliminatória SPORTING – Oliveira do Bairro 2 – 1
10-01-1982 4ª Eliminatória SPORTING – Boavista 3 – 2
21-02-1982 Oitavos de Final SPORTING – Belenenses 1 – 0
14-03-1982 Quartos de Final SPORTING – Penafiel 3 – 0
10-04-1982 Meias Finais SPORTING – Ginásio de Alcobaça 2 – 1
29-05-1982 Final SPORTING – Sp. Braga 4 – 0

1994/95

Após um hiato de 13 anos, o Sporting voltou a conquistar a Taça de Portugal em 1995, o que acontecia pela 12ª vez na história do clube.

Durante a época a equipa leonina foi eliminando sucessivamente Sp. Espinho, Boavista, Moscavide e Vitória de Setúbal, acumulando um total de 15 golos marcados e apenas um sofrido, tendo ficado isenta nos oitavos de final.

Este percurso tranquilo teve no entanto um sobressalto, já que na segunda eliminatória disputada no Bessa, verificou-se um nulo após prolongamento, o que exigiu um jogo de desempate com o Boavista, que o Sporting ganhou por 5-0.

Na final do Jamor o Sporting ganhou ao Marítimo por 2-0, com dois golos de Yordanov. Apesar de já não ser o Presidente há cerca de uma semana, Sousa Cintra fez questão de participar na enorme festa que se seguiu.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
04-12-1994 4ª Eliminatória SPORTING – Sp. Espinho 1 – 0
23-12-1994 5ª Eliminatória Boavista – SPORTING 0 – 0
11-01-1995 Desempate SPORTING – Boavista 5 – 0
Oitavos de Final O SPORTING ficou isento
29-03-1995 Quartos de Final Olivais e Moscavide – SPORTING 1 – 6
09-05-1995 Meias Finais SPORTING – V. Setúbal 3 – 0
10-06-1995 Final SPORTING – Marítimo 2 – 0

2001/02

Após a vitória no Campeonato Nacional, o Sporting encerrou a época de 2001/02 com chave de ouro, ao conquistar a sua 13ª Taça de Portugal e a correspondente 6ª "dobradinha".

Durante a temporada a equipa leonina realizou um percurso tranquilo, onde foram ultrapassados sucessivamente Vilanovense, Farense, Alverca, Vila Real e Marítimo, com um total de 16 golos marcados e cinco sofridos, não sem que antes o nulo com o Alverca nos oitavos de final, tenha obrigado à realização de um jogo de desempate.

Na final disputada no Estádio Nacional, o Sporting encontrou pela frente uma aguerrida equipa do Leixões que militava no 3º escalão do futebol português, e que vendeu cara a derrota por 1-0, carimbada com um golo de Mário Jardel, como não podia deixar de ser.

Após a festa do campeonato o país ficou novamente em êxtase a festejar a conquista da Taça, cantando o tema “Só eu sei”, que subiu ao primeiro lugar do Top Nacional.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
17-11-2001 4ª Eliminatória SPORTING – Vilanovense 3 – 1
12-12-2001 5ª Eliminatória SPORTING – Sp. Farense 4 – 1
28-12-2001 Oitavos de Final Alverca – SPORTING 0 – 0
09-01-2002 Oitavos de Final SPORTING – Alverca 2 – 1
16-01-2002 Quartos de Final Vila Real – SPORTING 0 – 4
06-02-2002 Meias Finais SPORTING – Marítimo 3 – 2
12-05-2002 Final SPORTING – Leixões 1 – 0

2006/07

Numa época de má memória por causa da mal afamada mão de Ronny, que feitas as contas tinha custado o campeonato, o Sporting acaba por conquistar a sua 14ª Taça de Portugal.

U. Madeira, Rio Ave, Pinhalnovense, Académica e Beira-Mar foram os adversários que a equipa leonina foi eliminando ao longo da temporada num percurso absolutamente tranquilo até ao Jamor.

Na final, o Sporting encontrou pela frente uma sempre difícil equipa do Belenenses, tendo a vitória leonina sido selada com um golo do incontornável Liedson, aos 87 minutos.

Esta mais do que merecida vitória a fechar a época carimbou definitivamente a continuidade de Paulo Bento à frente da equipa.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
21-12-2006 4ª Eliminatória U. Madeira – SPORTING 1 – 3
21-01-2007 5ª Eliminatória SPORTING – Rio Ave 2 – 1
10-02-2007 Oitavos de Final Pinhalnovense – SPORTING 0 – 6
28-02-2007 Quartos de Final SPORTING – Académica 2 – 1
18-04-2007 Meias Finais SPORTING – Beira Mar 2 – 1
27-05-2007 Final SPORTING – Belenenses 1 – 0

2007/08

A conquista da 15ª Taça de Portugal em 2008, corresponde a uma das mais brilhantes campanhas do Sporting na prova, onde acumulou um total de 18 golos marcados e apenas quatro sofridos, tendo vencido Benfica e Porto, na meia-final e final, respetivamente.

Ao longo da época a equipa leonina foi eliminando com facilidade Louletano, Lagoa, Marítimo e Estrela da Amadora, embora a equipa da Reboleira só tenha sido levada de vencida por 1-0 já no período de descontos.

Na meia final o Sporting derrotou o Benfica por 5-3 em Alvalade, num jogo que ficou para a historia já que os Leões perdiam por 0-2 ao intervalo, mas onde na segunda parte rubricaram uma reviravolta espectacular marcando cinco golos nos últimos 45 minutos.

A final do Jamor foi disputada perante 38 mil espetadores e o Sporting venceu o FC Porto por 2-0, com os dois golos a serem apontados por Rodrigo Tíui na segunda parte do prolongamento.

Como curiosidade estatística regista-se o facto de que pela terceira vez na sua história o Sporting vencia a Taça de Portugal em duas épocas consecutivas.

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
08-12-2007 4ª Eliminatória SPORTING – Louletano 4 – 0
19-01-2008 5ª Eliminatória SPORTING – G.D. Lagoa 4 – 0
09-02-2008 Oitavos de Final SPORTING – Marítimo 2 – 1
27-02-2008 Quartos de Final SPORTING – Est. Amadora 1 – 0
16-04-2008 Meias Finais SPORTING – Benfica 5 – 3
18-05-2008 Final SPORTING – F.C. Porto 2 – 0

2014/15

Na época de 2014/15 o Sporting conquistou a sua 16ª Taça de Portugal, que pela primeira vez foi decidida na marcação de pontapés da marca da grande penalidade, onde Rui Patrício apesar de lesionado, foi o grande herói assegurando o regresso do Sporting aos títulos, depois das últimas conquistas que remontavam a 2008.

O Sporting apanhou logo a abrir o FC Porto no Estádio do Dragão, onde os leões conseguiram uma brilhante vitória por 3-1. Seguiram-se Sp. Espinho, Vizela e Famalicão, três adversários do Campeonato Nacional de Seniores, que foram eliminados sem dificuldades de maior, o mesmo acontecendo com o Nacional da Madeira na meia final disputada a duas mãos, apesar do aparente equilíbrio dos resultados (2-2 e 1-0).

No dia 31 de Maio de 2015 disputou-se a grande final no Jamor, onde o Sporting esteve a perder e em inferioridade numérica desde os 15 minutos, altura em que Cédric Soares foi expulso, chegando o Sp. Braga pouco depois ao 2-0. Mas quando tudo parecia perdido, o Sporting conseguiu dois golos já perto do fim, por Slimani e Montero, levando o jogo para prolongamento e depois para os penáltis. O resto é história, com Rui Patrício como protagonista com uma grande defesa num momento decisivo do prolongamento e defendendo o segundo penálti do Braga, tudo isto ao pé coxinho devido a uma lesão que sofrera durante o jogo.


Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
18-10-2014 3ª Eliminatória FC Porto – SPORTING 1 – 3
22-11-2014 4ª Eliminatória Sp. Espinho – SPORTING 0 – 5
17-12-2014 Oitavos de Final Vizela – SPORTING 2 – 3
07-01-2015 Quartos de Final SPORTING – Famalicão 4 – 0
04-03-2015 Meia Final - 1ª mão Nacional – SPORTING 2 – 2
08-04-2015 Meia Final - 2ª mão SPORTING – Nacional 1 – 0
31-05-2015 Final SPORTING – Sp. Braga 2 – 2 (3–1)

CAMPEONATO NACIONAL

CAMPEONATO NACIONAL 1940/41

Na época de 1940/41 o Sporting sagrou-se pela primeira vez na sua história campeão nacional de futebol, numa altura em que o campeonato ia na sua 3ª edição oficial, e o Sporting ainda nunca tinha conseguido vencer aquela que já era a principal prova do calendário do futebol português, o que tornava esse título ainda mais desejado por todos os sportinguistas.

A equipa comandada por Joseph Szabo iniciou o campeonato da melhor forma, mantendo-se sempre na corrida, apesar do Benfica ter chegado a liderar a prova depois de ganhar o "derby" da 1ª volta. Mas na 2ª volta o Sporting retomou o comando e quando ganhou por 4-2 ao Benfica, passou a ter uma vantagem confortável sobres os seus dois rivais mais diretos. A três jornadas do fim bastava ganhar mais um jogo, o que aconteceu na ronda seguinte quando os leões golearam o Boavista por 9-0, com 5 golos de Peyroteo. O Sporting era finalmente campeão nacional de futebol.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 14 11 1 2 58 - 23 23
2. Porto 14 8 4 2 47 - 27 20
3. Belenenses 14 9 1 4 59 - 22 19

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1943/44

Na época de 1943/44 o Sporting sagrou-se campeão nacional de futebol, com a maior diferença de pontos até então registada, 5 de avanço sobre o Benfica.

Depois dos resultados menos conseguidos da época anterior, impunha-se a renovação e houve muitas mudanças na equipa. O treinador Joseph Szabo descobriu Jesus Correia no Paço de Arcos e a célebre linha avançada que ficou conhecida como os Cinco Violinos começava a tomar forma.

A duas rondas do fim do campeonato, o Sporting liderava com apenas mais um ponto do que o Benfica, pelo que o jogo da 17ª jornada era decisivo. Uma vitória garantia o título aos leões.

No dia 19 de Março de 1944, o Sporting recebeu o Benfica no Estádio do Lumiar e ganhou por 1-0, conquistando assim o seu 2º título de campeão nacional de futebol, com um golo do inevitável Peyroteo.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 18 14 3 1 61 - 22 31
2. Benfica 18 11 4 3 57 - 34 26
3. Atlético 18 9 6 3 51 - 28 24

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1946/47

Esta foi para muitos a melhor época da história do futebol do Sporting, na qual sob o comando do técnico inglês Robert Kelly, finalmente se formou a famosa linha avançada que ficou conhecida como os Cinco Violinos, com Vasques e Travassos a juntarem-se a Jesus Correia, Peyroteo e Albano.

O Sporting venceu o Campeonato Nacional de Futebol com o impressionante pecúlio de 123 golos marcados, uma média de 4,7 por jogo. Peyroteo voltou a sagrar-se como o melhor goleador da competição, com 43 golos apontados, estabelecendo um novo recorde na prova, que duraria até 1974.

Depois de uma impressionante série de 16 vitórias consecutivas, entre as quais uma memorável goleada de 6-1 ao Benfica, no dia 11 de Junho de 1947 o Sporting despachou o Estoril com 5-0, e fez a festa a três jornadas do fim, sagrando-se campeão nacional de futebol pela 3ª vez.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 23 1 2 123 - 40 47
2. Benfica 26 20 1 5 99 - 47 41
3. Porto 26 15 3 8 73 - 45 33

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1947/48

O Campeonato Nacional de 1947/48 foi disputado palmo a palmo com o Benfica, e ficaria para a história como "o campeonato do pirulito" por ter sido decidido por um golo. O "pirulito" era uma bebida gasosa cuja garrafa se fechava não com uma rolha ou com uma carica, mas com um berlinde e, no final do campeonato o mesmo seria decidido "por uma bolinha", ou seja por um golo.

O jogo decisivo para a atribuição do título foi o "derby" da 22ª jornada disputado no dia 25 de Abril de 1948 no Campo Grande. O Sporting partia para esse jogo com menos dois pontos do que o Benfica e com a desvantagem acrescida de na primeira volta ter perdido em casa por 1-3, mas desta vez ganhou por 4-1, com quatro golos de Peyroteo e passou para a frente da classificação, rumo ao seu 4º título de campeão nacional de futebol.

O campeonato terminou com Sporting e Benfica empatados em pontos, mas os leões tinham a vantagem do tal golo no confronto direto e foram os justos campeões numa época durante a qual a direção entregou o cargo de orientador técnico a Cândido de Oliveira, continuando Robert Kelly como treinador de campo.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 20 1 5 92 - 40 41
2. Benfica 26 19 3 4 84 - 35 41
3. Belenenses 26 16 5 5 76 - 30 37

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1948/49

Depois das emoções do campeonato anterior, o Sporting, sob o comando de Cândido de Oliveira, renovou o título tranquilamente, tornando-se assim no primeiro tricampeão do futebol português.

Foi nesta época que os campeonatos nacionais passaram a ser provas fechadas com descidas e subidas de divisão, e que as camisolas passaram a ser numeradas.

Os leões lideraram desde o início, e a três jornadas do fim o título ficou matematicamente assegurado quando o Sporting derrotou o Vitória de Setúbal por 3 - 1.

Fernando Peyroteo recuperou o título de melhor marcador da prova, agora com 39 golos, na época em que resolveu precocemente pendurar as botas, quando ainda estava na plenitude das suas faculdades.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 20 2 4 100 - 35 42
2. Benfica 26 17 3 6 72 - 34 37
3. Belenenses 26 16 3 7 68 - 36 35

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1950/51

Na época de 1950/51 o Sporting conquistou o seu 6º título de campeão nacional de futebol, com uma vantagem nunca antes vista de 11 pontos sobre o FC Porto e de 15 sobre o Benfica.

A época anterior tinha sido a primeira sem Peyroteo, e o Sporting tinha ficado no 2º lugar, pelo que a equipa foi reforçada com vários jogadores e com a contratação do treinador inglês Randolph Galloway.

O arranque no campeonato foi demolidor, com seis vitórias em seis jogos, entre elas uma por 3-1 ao Benfica. À 10ª jornada o Sporting comandava com 8 pontos de avanço sobre o FC Porto, que ainda encetou a recuperação quando recebeu e bateu os leões por 3-0, mas no fim o Sporting voltou a ser campeão.

Manuel Vasques foi o melhor goleador do campeonato com 29 golos marcados, imitando as proezas de 1935 e 1937, do seu tio Soeiro, que o tinha trazido para o Sporting.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 21 3 2 92 - 28 45
2. Porto 26 15 4 7 67 - 32 34
3. Benfica 26 12 6 8 81 - 43 30

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1951/52

Naquele que foi um dos campeonatos mais disputados de sempre, com constantes alternâncias no comando da prova entre os quatro grandes da altura, o Sporting sagrou-se campeão nacional pela 7ª vez, chegando ao fim da competição com apenas mais um ponto do que o Benfica.

Depois de sofrer 3 derrotas na 1ª volta, o Sporting chegou a estar a 4 pontos do Benfica, situação que se mantinha quando os leões perderam por 3-0 com o Boavista na 19ª jornada, numa altura em que tudo parecia perdido.

Mas a partir daí o Sporting arrancou para um final de campeonato perfeito, somando 8 vitórias consecutivas e chegou à liderança da competição quando bateu o Benfica por 3-2 na 22ª jornada, ficando então com os mesmos pontos do que FC Porto e Benfica e mais 1 do que o Belenenses.

O bicampeonato consumou-se na última jornada disputada a 6 de Abril de 1952, com o Sporting a bater o Barreirense por 2-1, com Travassos a jogar a defesa esquerdo, depois de Caldeira se ter lesionado, numa altura em que ainda não eram permitidas substituições.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 19 3 4 91 - 32 41
2. Benfica 26 18 4 4 76 - 26 40
3. Porto 26 15 6 5 68 - 33 36

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1952/53

Na época de 1952/53 o Sporting sagrou-se pela 2ª vez na sua história tricampeão nacional de futebol, conquistando assim a 2ª Taça O Século, numa temporada que ficou marcada pela morte do antigo Presidente Ribeiro Ferreira, e pelo abandono de vários jogadores históricos, como Azevedo, Canário, Juvenal e principalmente Jesus Correia, que aos 28 anos foi forçado a escolher entre o futebol e o hóquei em patins.

O campeonato principiou equilibrado, mas à 12ª jornada o Sporting isolou-se no comando da classificação e dai para a frente foi consolidando a sua posição de líder, consumando a conquista do seu 8º título de campeão nacional de futebol na penúltima jornada.

Fechava em beleza o ciclo de Randolph Galloway, o primeiro treinador tricampeão no futebol português.


Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 19 5 2 77 - 22 43
2. Benfica 26 17 5 4 75 - 27 39
3. Belenenses 26 15 6 5 60 - 29 36

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1953/54

A época de 1953/54 ficou para a história do futebol português por ter sido a primeira em que um clube conseguiu completar uma serie de 4 vitórias consecutivas no Campeonato Nacional. O autor dessa proeza como não podia deixar de ser foi o Sporting.

Randolph Galloway, o treinador do tricampeonato, foi substituído por Álvaro Cardoso, que até aí tinha sido adjunto do inglês, mas a sucessão não correu bem e nas primeiras dez jornadas do campeonato o Sporting perdeu três vezes e empatou uma.

Foi então que Álvaro Cardoso se demitiu sendo substituído por uma dupla formada pelo jornalista Tavares da Silva que já tinha sido Selecionador Nacional, e pelo velho "Mestre" Joseph Szabo, que assim voltava a casa para encerrar um ciclo vitorioso para o qual tinha contribuído, lançando as primeiras sementes do melhor período da história do futebol leonino.

Daí até ao final do Campeonato Nacional foram 14 vitórias e 2 empates, que levaram o Sporting ao seu 9º título nesta competição, desta feita com 7 pontos de vantagem sobre o FC Porto.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 20 3 3 80 - 25 43
2. FC Porto 26 16 4 6 83 - 35 36
3. Benfica 26 13 6 7 62 - 40 32

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1957/58

Na época de 1957/58 o Sporting recuperou o título de campeão nacional de futebol que já lhe escapava há três temporadas. Esta foi a primeira vez que se festejou a conquista de um campeonato no novo Estádio José Alvalade. Eram também os últimos acordes do que restava dos Cinco Violinos, com Vasques e Travassos a sagrarem-se campeões nacionais pela 8ª vez.

Sob o comando do treinador uruguaio Enrique Fernandez, o Sporting realizou uma 1ª volta do campeonato quase irrepreensível, cedendo apenas um empate no Restelo, mas o FC Porto não desarmava e mantinha-se na cola dos leões. A derrota nas Antas por 2-1 na 1ª jornada da 2ª volta, colocou os portistas na frente de um campeonato que seria discutido ombro a ombro, de tal forma que a diferença pontual entre Sporting e FC Porto nunca foi superior a 1 ponto.

Daí para a frente ambas as equipas foram tropeçando aqui e ali e houve até alguma alternância no comando do campeonato, que viria a terminar com os dois da frente empatados com 43 pontos, sendo decidido pela diferença de golos no confronto direto. Valeram os 3-0 da 1ª jornada que garantiram mais um título de campeão nacional de futebol ao Sporting.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 19 5 2 79 - 21 43
2. FC Porto 26 21 1 4 64 - 25 43
3. Benfica 26 17 2 7 59 - 23 36

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1961/62

Apesar de ter perdido alguns dos seus melhores jogadores e do treinador Otto Glória se ter demitido logo no início da temporada, afirmando que sem ovos não se faziam omeletas, e deixando a equipa nos braços de Juca, o seu jovem adjunto, o Sporting conquistou nesta época o seu 11º título de campeão nacional de futebol.

Este título foi discutido taco a taco com o FC Porto, com as duas equipas a chegaram empatadas à última jornada, com vantagem para o Sporting no confronto direto, graças a uma vitória por 2-0 nas Antas, contra uma derrota por 1-0 em Alvalade.

Na jornada decisiva o Sporting recebia o Benfica que tinha acabado de se tornar bicampeão europeu, pelo que era nesse jogo que os portistas depositavam todas as esperanças, mas os leões ganharam por 3-1, uma vitória que somada à derrota do Porto em Guimarães, deu ao Sporting um merecido título, com Juca aos 33 anos a provar que afinal sempre haviam ovos em Alvalade, tornando-se no mais jovem treinador de sempre a sagrar-se campeão nacional.


Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 19 5 2 66 - 17 43
2. FC Porto 26 18 5 3 57 - 16 41
3. Benfica 26 14 8 4 69 - 38 36

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1965/66

Depois de entre 1951 e 1954 o Sporting ter ganho 4 campeonatos seguidos, o clube passou a ganhar apenas de 4 em 4 anos, uma tradição que se manteve nesta temporada, em que o Sporting foi campeão nacional pela 12º vez, impedindo o Benfica de igualar o tetra de 1954, que assim continuava a ser um feito exclusivo dos leões.

O campeonato ainda dava os seus primeiros passos quando o arqº Anselmo Fernandez se demitiu do cargo de orientador técnico, sendo substituído por Otto Glória que colocou a equipa no rumo certo para uma disputa ombro a ombro com o Benfica.

A competição ficou marcada pelo "poker" de Lourenço no Estádio da Luz, num jogo que o Sporting ganhou por 4-2 assumindo o comando da classificação, mas na 2ª volta o Benfica vingou-se ganhando por 2-0 em Alvalade, ficando assim apenas a um ponto dos leões, quando faltavam sete jornadas para o fim do campeonato.

Dois empates cedidos pelo Sporting frente ao Braga e ao Belenenses, deram a liderança ao Benfica, que no entanto logo a seguir perdeu em Guimarães, permitido que os leões recuperassem o 1º lugar para não mais o largar.

Cumpria-se a tradição do Sporting ganhar o campeonato nos anos dos Mundiais.


Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 18 6 2 70 - 21 42
2. Benfica 26 18 5 3 73 - 30 41
3. FC Porto 26 14 6 6 41 - 25 34

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1969/70

Nesta época o Sporting conseguiu mais uma vez impedir o Benfica de conquistar 4 campeonatos seguidos, uma proeza que assim continuava a ser exclusiva dos leões, que sob o comando de Fernando Vaz fizeram uma prova excecional, cedendo apenas 4 empates e uma derrota e terminando a competição com 8 pontos de vantagem sobre o Benfica.

O campeonato foi quase um passeio e teve como momentos chave, a vitória sobre o Benfica em Alvalade na 7ª ronda, que alargou a vantagem dos leões para 3 pontos e o triunfo sobre o FC Porto nas Antas, numa jornada em que o Benfica perdeu com a CUF, ficando a 6 pontos, quando sonhava ficar apenas a 2.

Se dúvidas houvessem, elas acabaram quando Sporting e Benfica empataram na Luz no "derby" da 2ª volta. O campeonato estava decidido e o Sporting caminhava triunfalmente para o seu 13º título de campeão nacional de futebol.


Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 26 21 4 1 61 - 17 46
2. Benfica 26 17 4 5 58 - 14 38
3. Vit. Setúbal 26 16 4 6 58 - 26 36

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1973/74

Esta foi uma das melhores temporadas da história do futebol do Sporting, que conseguiu aí a sua 4ª dobradinha, à qual juntou a presença nas meias-finais da Taça das Taças, com uma equipa construída por Mário Lino, com base numa linha avançada liderada por um Yazalde imparável que marcou 50 golos durante a época, alimentado por Marinho e Dinis, dois extremos muito rápidos e hábeis.

O Sporting assumiu a liderança do campeonato à 14ª jornada e não mais a largou, apesar da derrota por 3-5, sofrida em Alvalade com o Benfica, logo seguida de um empate em Aveiro frente ao Beira Mar, que deixaram os leões com apenas um ponto de vantagem sobre o seu velho rival, quando faltavam três jornadas para o campeonato terminar, um caminho que o Sporting percorreu sem falhas, conquistando assim o seu 14º titulo de campeão nacional de futebol e impedindo mais uma vez o Benfica de igualar o tetra de 1954.

Neste campeonato o Sporting marcou 96 golos, com Yazalde a estabelecer um novo recorde de golos na competição, superando os 43 de Peyroteo, ao marcar por 46 vezes, conquistando a Bota de Ouro que premiava o melhor marcador da Europa.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 30 23 3 4 96 - 21 49
2. Benfica 30 21 5 4 68 - 23 47
3. Vit. Setúbal 30 19 7 4 69 - 21 45

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1979/80

Seis anos depois do último título que tinha sido conquistado em 1974, o Sporting voltou a ser campeão na época de 1979/80, que teve como momento chave a "chicotada psicológica" resultante da entrada de Fernando Mendes para o lugar do Prof. Rodrigues Dias.

A época não começou bem e nestas alturas a troca de treinador é na maior parte das vezes uma solução que não resolve nada, mas desta feita Fernando Mendes conseguiu dar a volta ao texto, construindo uma equipa à sua imagem, alicerçada numa defesa muito forte, num meio campo de lutadores e principalmente num poderoso trio de ataque constituído por Manoel, Manuel Fernandes e Jordão, que ganhou a Bola de Prata com 31 golos marcados.

O título foi discutido até à última jornada, com o Sporting a bater ao "sprint" o FC Porto, impedindo o desejado tricampeonato até aí nunca conseguido pelos portistas. A quatro rondas do fim as duas equipas empataram nas Antas e assim continuaram separadas por um ponto, com vantagem para o FC Porto, que uma semana depois escorregou na Póvoa do Varzim, o suficiente para o Sporting passar para a frente e na última jornada festejar em Alvalade o seu 15º titulo, ao mesmo tempo que o FC Porto perdia em Espinho.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 30 24 4 2 67 - 17 52
2. FC Porto 30 22 6 2 59 - 9 50
3. Benfica 30 19 7 4 79 - 21 45

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1981/82

Na época de 1981/82 o Sporting ganhou o campeonato nacional de futebol pela 16ª vez, numa altura em que o excêntrico treinador inglês Malcolm Allison formou uma equipa poderosa e muito equilibrada, onde se destacava o génio de Oliveira que o presidente João Rocha tinha ido desterrar a Penafiel, para formar um magnifico trio de ataque com Jordão e Manuel Fernandes.

O Campeonato foi feito quase sem falhas, mas depois da vitória por 3-1 sobre o Benfica na 23ª jornada, e quando tudo parecia resolvido, o Sporting perdeu em Portimão e empatou duas vezes, pregando um susto aos seus adeptos, mas logo recuperou com três vitórias e festejou o titulo na penúltima jornada em Alvalade, com uma goleada de 7-1 ao Rio Ave.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 30 19 8 3 66 - 26 46
2. Benfica 30 20 4 6 60 - 22 44
3. FC Porto 30 17 9 4 46 - 17 43

Pontuação: 2 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 1999/00

A época de 1999/2000 ficou assinalada pelo regresso do Sporting às vitórias no Campeonato Nacional, depois de 18 anos de seca, um feito festejado efusivamente por todo o país que nessa noite não dormiu, tal foi a festa de uma nação verde e branca que acordava de um longo pesadelo.

O campeonato não começou bem e os maus resultados levaram o despedimento do treinador italiano Giuseppe Materazzi que foi substituído por Augusto Inácio, a principio apontado como futuro adjunto de um treinador consagrado a contratar, mas os resultados começam a aparecer e em Janeiro com a chegada de André Cruz, César Prates e Mbo Mpenza, a equipa ficou mais forte e a oito jornadas do fim passou para a frente da classificação, ao bater o FC Porto em Alvalade por 2-0.

Apesar de um susto na penúltima jornada, resultante de uma frustrante derrota em casa por 1-0 com o Benfica, quando a festa já estava preparada, o titulo foi finalmente alcançado no Porto, com uma vitória clara por 4-0 no campo do Salgueiros, no dia em que se venderam bilhetes a 30 contos. Estava consumada a 17ª vitória do Sporting no campeonato nacional de futebol.

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 34 23 8 3 57 - 22 77
2. Porto 34 22 7 5 66 - 26 73
3. Benfica 34 21 6 7 58 - 33 69

Pontuação: 3 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

CAMPEONATO NACIONAL 2001/02

Na época de 2001/02 o Sporting ganhou o seu 18º Campeonato Nacional de futebol, com a contratação de Jardel a revelar-se como o fator decisivo para a conquista deste título.

Nesta temporada o clube contratou o treinador romeno László Bölöni, apontado como o homem que seria capaz de rentabilizar a Academia Sporting, que na altura estava quase pronta, o que revelava uma viragem para a aposta na formação.

O campeonato começou mal para o Sporting, mas aí chegou Jardel e a equipa arrancou para uma grande época, com o avançado brasileiro a marcar 42 golos que lhe valeram a conquista da Bota de Ouro, formando uma dupla demolidora com João Pinto.

O título consumou-se na penúltima jornada, quando o Boavista que ficou em 2º lugar a 5 pontos dos campeões, perdeu na Luz com o Benfica e a festa fez-se ao som do "Só eu sei porque não fico em casa".

Classificação

Clube J V E D GM - GS P
1. SPORTING 34 22 9 3 74 - 25 75
2. Boavista 34 21 7 6 53 - 20 70
3. Porto 34 21 5 8 66 - 34 68

Pontuação: 3 pontos por vitória, 1 por empate, 0 por derrota

A Taça Império e a Taça Estádio

A Taça Império foi uma espécie de primeira Supertaça do futebol português, mas só teve uma edição, apesar da segunda ter estado marcada para Junho de 1945. O Sporting é pois o único detentor deste troféu.

Situado no Vale do Jamor, o Estádio Nacional foi inaugurado a 10 de Junho de 1944 em clima de festa e com um teor marcadamente político, que contou com a presença do Presidente do Conselho Oliveira Salazar e de uma multidão que assistiu aos desfiles, discursos e, é claro, ao grande jogo entre os dois rivais da capital, o Sporting Clube de Portugal, Campeão Nacional em título, e o Sport Lisboa e Benfica, vencedor da Taça de Portugal.

Em disputa estavam duas taças: a Taça Império, oficialmente instituída pela Federação Portuguesa de Futebol e a Taça Estádio, oferecida pelo governo para comemorar a ocasião, numa altura em que a palavra de ordem era "Salazar promete, Salazar cumpre".

Peyroteo voltou a entrar para a história ao marcar o primeiro golo da longa vida do Jamor, quando iam decorridos 10 minutos da 2ª parte, mas Espírito Santo empataria aos 77m, levando o jogo para o prolongamento.

Dois minutos depois do recomeço da partida Peyroteo voltou a marcar e, no início da 2ª parte do prolongamento Eliseu fez o 3-1, cabendo a Júlio a obtenção do golo que fixou o resultado final em 3-2.

As Taças O Século

Com o Inicio dos Campeonatos Nacionais em 1938, o jornal O Século instituiu um monumental troféu, cujo regulamento determinava que o Clube que ganhasse 3 campeonatos consecutivos, ou 5 intercalados, ficaria com aquela valiosa taça, que em caso de nenhum clube atingir esses objetivos ao fim de 10 épocas, seria entregue definitivamente ao campeão da última das temporadas em que a mesma tinha estado em disputa.

Assim no final da época de 1947/48 o Sporting ao sagrar-se campeão nacional ficou na posse definitiva da Taça Monumental O Século. Nessa altura o Sporting somava 4 títulos, contra 3 do Benfica, 2 do FC Porto e 1 do Belenenses, pelo que até moralmente o troféu estava bem entregue, mas estranhamente o Benfica contestou a atribuição da taça ao Sporting, socorrendo-se de um erro de aritmética no texto do regulamento, para tentar adiar a entrega do troféu para o final da época seguinte, o que de resto a verificar-se de nada lhe serviria, pois o Sporting não só voltou a ser campeão em 1948/49, como nessa época completou um tricampeonato e conquistou o título de campeão nacional pela 5ª vez, ou seja, passou a reunir todas e mais algumas das premissas necessárias para deter aquele troféu.

O jornal o Século promoveu uma 2ª edição deste valioso troféu, que mais uma vez foi ganho pelo Sporting, quando no final da época de 1952/53 o clube completou o seu segundo tricampeonato nacional.

Como a iniciativa não se repetiu, o Sporting é o detentor destes dois troféus únicos pelo seu valor e simbolismo.


Troféu Teresa Herrera

A 29 de Junho de 1961 o Sporting inscreveu o seu nome na lista dos vencedores do prestigiado Troféu Teresa Herrera.

Realizado na cidade da Corunha, em Espanha, desde 1946 e de forma ininterrupta, o Troféu Teresa Herrera é um dos mais famosos torneios de pré-época do mundo devido à grandiosidade dos clubes que o disputam e à imponência da Taça com que são galardoados os seus vencedores, sendo todos os seus jogos disputados no Estádio Riazor.

Na sequência de uma longa série de jogos internacionais de caráter amigável disputados ao longo da época e em termos de calendário entre os dois jogos das meias finais da Taça de Portugal, o Sporting rumou à Corunha para disputar a XVI Edição do Troféu Teresa Herrera, tendo derrotado a equipa francesa do Stade Reims por 3-2, com golos de Lúcio, Hugo e Seminário, todos na primeira parte.

Depois do 2º lugar no campeonato e da eliminação nas meias finais da Taça de Portugal a conquista de tão emblemático Troféu constituiu o prémio de consolação da temporada 1960/61.

Como curiosidade refira-se que na realidade o Sporting trouxe não uma mas duas Taças Teresa Herrera para Portugal, já que no mesmo dia também venceu o Troféu na modalidade de Atletismo ao classificar-se na frente das equipas espanholas do Canguru de Madrid e da Selecção da Corunha.


Taça das Taças

A única vitória do Sporting nas competições da UEFA aconteceu na Taça dos Vencedores das Taças da temporada de 1963/64, depois de um percurso verdadeiramente épico, onde por duas vezes foi necessário recorrer a um jogo de desempate para resolver uma eliminatória, sem esquecer a goleada recorde de 16-1 ao Apoel de Nicósia e a reviravolta histórica frente ao Manchester United que foi atropelado em Alvalade por uns surpreendentes 5-0, para tudo terminar numa finalíssima decidida com um golo marcado de canto direto. Uma verdadeira odisseia.

Tudo começou com uma derrota em Itália por 2-0 frente ao Atalanta, à qual o Sporting respondeu com uma vitória por 3-1 em Alvalade, e como os golos fora ainda não eram fator de desempate, realizou-se um terceiro jogo em Barcelona, onde se repetiu o 3-1 de Lisboa, que levou o Sporting para a 2ª eliminatória, onde despachou Apoel de Nicósia com duas vitórias, uma das quais a tal goleada recorde das competições europeias.

Nos quartos de final o Sporting perdeu por 4-1 em Manchester e foi já com o arquiteto Anselmo Fernandez no comando da equipa, que se verificou a goleada histórica de 5-0 ao Manchester United, que deixou toda a Europa de boca aberta e colocou o Sporting nas meias finais da prova frente ao Olimpique de Lyon.

Depois de dois empates com o clube francês, mais uma vez foi necessário recorrer a um terceiro jogo que se disputou em Madrid, onde o Sporting ganhou por 1-0, com um golo de Osvaldo Silva que já tinha sido o herói no jogo com o Manchester.

Para o fim ficou o MTK de Budapeste da Hungria, que só caiu numa finalíssima disputada em Antuérpia que terminou com vitória do Sporting por 1-0 materializada com o célebre Cantinho do Morais, depois de um empate 3-3 na final realizada em Bruxelas.