A equipa feminina de Ténis de Mesa do Sporting Clube de Portugal tinha atravessado alguns anos difíceis. O último título nacional por equipas tinha acontecido em 1968, e ultimamente era o Paço de Arcos que tinha ganho, até porque contava com Madalena Gentil. No entanto, em 1971/72 Gentil regressou, juntando-se a Ana Lia Fonseca e Ana Maria Rebordão. Era uma equipa formidável.
As expetativas foram rapidamente confirmadas no Campeonato de Lisboa, que as leoas venceram na antepenúltima jornada.
O Campeonato Nacional decorreu a 20 e 21 de maio de 1972 no Pavilhão Gimnodesportivo da Associação Académica da Amadora. 10 clubes foram divididos em três séries, com os primeiros classificados a apurarem-se. O Sporting venceu facilmente, defrontando dia 21 o FC Porto e o Clube de Propaganda da Natação, também do Porto. O Sporting derrotou ambos, conseguindo assim o seu 7º Campeonato Nacional de Ténis de Mesa feminino.
A Taça de Portugal decorreu nos moldes usuais, com uma fase lisboeta em que as equipas eram eliminadas à segunda derrota. O Sporting perdeu o 3º jogo, contra o Paço de Arcos, que mesmo sem Gentil ainda tinha uma equipa temível. O Paço de Arcos também averbou uma derrota, no 4º jogo contra o Alunos de Apolo, e assim as duas equipas defrontaram-se numa final regional ao 6º jogo, depois de entretanto o Sporting ter eliminado o Benfica. As leoas desta feita venceram claramente, por 3-0. Esta foi praticamente uma final antecipada, visto que não havia em Portugal equipas ao nível destas duas. A final decorreu em Peniche, nas instalações da Associação Desportiva Penichense, a 28 de julho de 1972. O adversário foi o Clube de Propaganda da Natação. Ana Maria Cruz, ainda do escalão de Meninas, também jogou, com o Sporting a ganhar 3-0. Era a 4º Taça de Portugal, e com ela a 3ª dobradinha para as Senhoras.