João Lourenço, o papa corridas
Nesta época o Sporting manteve os seus principais ciclistas e reforçou a sua equipa com António Bartolomeu e o regresso de Alfredo Trindade, ambos vindos do Belenenses, que tal como o Benfica, tinha encerrado a secção de Ciclismo. Em contrapartida o Iluminante surgiu com uma equipa fortíssima, seguramente capaz de se opor ao Sporting.
A temporada começou com João Lourenço a confirmar-se como um verdadeiro papa corridas, vencendo os 50Km Clássicos da UVP e ganhando os Campeonatos Distritais de Fundo e de Velocidade, para logo depois se sagrar Campeão Nacional de Velocidade, numa competição onde o jovem Rui Sequeira, também conquistou o título no escalão de Juniores.
Já em Julho realizou-se o Campeonato Nacional de Fundo, uma corrida de 200Km entre Lisboa, Caldas da Raínha e regresso à Capital, com a chegada marcada para o Estádio do Lumiar, a anteceder a Final da Taça de Portugal de Futebol. Com 18 corredores à partida, a corrida não teve muita história, decidindo-se apenas na subida da Calçada de Carriche, altura em que ficaram quatro ciclistas na frente, entre eles João Lourenço, que na pista do Estádio, não teve dificuldades em somar mais um título ao seu já extenso rol de vitórias nesta época.
Surpreendentemente o Sporting não participou no Porto-Lisboa, alegando não ter reunido as condições necessárias para a dar o devido apoio aos seus ciclistas, isto numa época em que não se realizou a Volta a Portugal. Eram os sinais da crise financeira, que afectava particularmente uma modalidade cara como era o Ciclismo.
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