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Dados de Eurico |
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Nome |
Eurico Monteiro Gomes
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Nascimento |
29 de Setembro de 1955
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Naturalidade |
Santa Marta de Penaguião - Portugal -
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Posição |
Defesa central
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Escalão
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Época
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Clube
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Jogos
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Golos
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Titulos
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Internacionalizações
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JUV |
JUN |
ESP |
BB |
AA |
Golos
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1ª Divisão |
1974/75 |
Benfica |
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1ª Divisão |
1975/76 |
Benfica |
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Campeonato Nacional |
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1ª Divisão |
1976/77 |
Benfica |
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Campeonato Nacional |
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1ª Divisão |
1977/78 |
Benfica |
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1ª Divisão |
1978/79 |
Benfica |
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4 |
0
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1ª Divisão |
1979/80 |
SPORTING |
39 |
1 |
Campeonato Nacional |
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3 |
0
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1ª Divisão |
1980/81 |
SPORTING |
35 |
1 |
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5 |
0
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1ª Divisão |
1981/82 |
SPORTING |
42 |
0 |
Campeonato Nacional Taça de Portugal |
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8 |
0
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1ª Divisão |
1982/83 |
FC Porto |
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2 |
0
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1ª Divisão |
1983/84 |
FC Porto |
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Supertaça Taça de Portugal |
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8 |
1
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1ª Divisão |
1984/85 |
FC Porto |
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Supertaça Campeonato Nacional |
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8 |
0
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1ª Divisão |
1985/86 |
FC Porto |
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Campeonato Nacional |
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1ª Divisão |
1986/87 |
FC Porto |
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1ª Divisão |
1987/88 |
Vit. Setúbal |
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1ª Divisão |
1988/89 |
Vit. Setúbal |
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Total = |
116 |
2 |
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6 |
8 |
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38 |
1
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Eurico começou a trabalhar muito novo numa oficina de automóveis na Póvoa de Santo Andrião, tornando-se aprendiz de mecânico aos 14 anos, ao mesmo tempo que jogava futebol num clube local, o Várzea, onde foi descoberto por Mário Coluna que o quis levar para o Benfica, mas como o ordenado proposto era cinco vezes menos do que ganhava na oficina, recusou e foi jogar de graça para o Odivelas.
No entanto já estava debaixo de olho e um ano depois transferiu-se mesmo para os juvenis do Benfica. Na altura jogava como médio, mas como era alto e possuía um excelente tempo de salto, recuou para o centro da defesa e foi nessa posição que chegou às selecções jovens, tornando-se num dos mais promissores centrais da sua geração.
Ao ser promovido a sénior foi integrado no plantel principal do Benfica, e depois de uma época nas reservas, ganhou um lugar no centro da defesa benfiquista, beneficiando da saída de Humberto Coelho com quem viria a formar uma grande dupla, após o regresso deste à Luz, numa altura em que se estreou na Selecção A, que viria a representar por 38 vezes, marcando presença no Europeu de 1984, sendo então considerado um dos melhores centrais da Europa.
No Verão de 1979 foi um dos protagonistas de uma guerra entre Benfica e Sporting, que o trouxe para Alvalade juntamente com Fidalgo, enquanto Botelho e Laranjeira faziam o percurso inverso. A sua última temporada no Benfica não lhe tinha corrido muito bem, e como o clube não avançava para a renovação do contrato, aceitou uma proposta que João Rocha lhe fez, e apesar de os dirigentes benfiquistas o terem tentado convencer a voltar atrás, manteve-se irredutível pois já tinha dado a sua palavra ao Sporting.
Durante as três temporadas que efectuou ao serviço do Sporting, Eurico fez 116 jogos, marcou 2 golos, foi duas vezes Campeão Nacional e ganhou uma Taça de Portugal, tonando-se no verdadeiro patrão da defesa leonina, e confirmando-se definitivamente como um central completo e de classe ímpar, de tal forma que a sua saída no final da época de 1981/82, é apontada como um dos grandes motivos para a quebra de rendimento de uma equipa que tinha acabado de conquistar uma "dobradinha", com Eurico a apadrinhar a ascensão do jovem Carlos Xavier, com quem formou uma dupla de sucesso, que assim seria desfeita.
Foi no Verão de 1982 que Eurico se viu envolvido em mais uma guerra entre João Rocha e Pinto da Costa, e partiu juntamente com Inácio para o FC Porto de José Maria Pedroto, onde ganhou mais dois Campeonatos, conseguindo assim o feito inédito de ser Campeão Nacional pelos três grandes, duas vezes em cada um.
No Porto ganhou ainda uma Taça de Portugal, duas Supertaças e esteve na Final das Taças das Taças de 1984, mas em Agosto de 1985 fracturou o perónio após um choque com o benfiquista Nunes, uma lesão que o impediu de marcar presença no Mundial de 1986, e de contribuir para a conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987, pois a recuperação foi lenta, e Eurico já com 30 anos nunca mais conseguiu atingir o mesmo nível.
Em 1987, ingressou no Vitória de Setúbal, clube onde dois anos depois terminaria a sua brilhante carreira de futebolista profissional, reencontrando aí o técnico inglês Malcolm Allison e alguns dos seus antigos companheiros no Sporting.
Tornou-se então treinador de futebol, tendo conseguido algum destaque, principalmente no Tirsense que trouxe de volta à 1ª Divisão, para além de ter trabalhado no Rio Ave, Varzim, Torreense, Ovarense, Nacional, Académica, U.Leiria, P.Ferreira, Santa Clara e Maia. Foi também adjunto de Jupp Heynckes no Benfica, e teve algumas experiências no estrangeiro, em países como Argélia, Grécia e Arábia Saudita.
To-mane 16h30min de 29 de Janeiro de 2010 (WET)