No dia 15 de Fevereiro de 1955 a Direcção de Góis Mota foi reeleita, com apenas uma alteração na sua configuração:
Apesar de Góis Mota ter mais uma vez pedido que o libertassem das responsabilidades que exercia no Clube há 10 anos, o Conselho Geral conseguiu convencer "os três Carlos" a continuarem à frente dos destinos do Sporting, pelo menos até que a grande obra do novo estádio ficasse concluída.
A Assembleia Geral eleitoral de 15 de Fevereiro de 1955 ficou marcada pelo momento menos bom que o futebol leonino atravessava, o que como de costume gerou alguma contestação, que acabou por resultar na demissão de Tavares da Silva que foi substituído por Alejandro Scopelli, um treinador com plenos poderes, abandonando-se assim o modelo de responsabilidades bipartidas entre um orientador técnico e um treinador de campo.
Foi também nesta altura que foi aprovada a decisão de se fazer um emblema comemorativo dos 50 anos do Clube, uma data que se avizinhava e de se adiar para 1956 a atualização da numeração dos sócios, para que esta coincidisse com o cinquentenário.
Nesta Gerência que terminou em 4 de Fevereiro de 1956, a empreitada de execução das obras de construção do novo estádio foi adjudicada à empresa Alves Ribeiro, e a construção propriamente dita começou no dia 27 de Março de 1955.
Toda a nação sportinguista se dedicou de alma e coração à realização do sonho, e talvez por isso a parte desportiva terá ficado um pouco esquecida neste ano, em que o Clube não conseguiu grandes vitórias.
Mas nessa altura o prestigio do Sporting era tal, que apesar de não ser o campeão nacional em título, o Clube foi convidado para participar na primeira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus, cabendo-lhe a honra de disputar o jogo inaugural, enquanto Travassos se tornou no primeiro jogador português a integrar uma Selecção Europeia.
To-mane 00h03min de 28 de Outubro de 2011 (WEST)