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Carlos Lopes

Carlos Lopes foi o melhor atleta português de todos os tempos com uma carreira verdadeiramente ímpar, que teve o seu ponto alto nos Jogos Olímpicos de 1984 em Los Angeles, quando que se tornou no primeiro português a conquistar uma Medalha de Ouro no maior evento desportivo do mundo, ao vencer a mais emblemática prova daquela competição, a Maratona, estabelecendo um novo recorde olímpico da mesma.

Antes já tinha conquistado uma medalha de prata nos 10000m dos Jogos Olímpicos de Montreal, que era a primeira da história do Atletismo português, e entre muitas outras corridas, ganhou por duas vezes a clássica São Silvestre de São Paulo, no Brasil, que era considerada como a mais importante prova de estrada do mundo.

Foi três vezes campeão mundial de corta mato e duas vezes vice-campeão, sendo justamente considerado como um dos melhores atletas de sempre nesta dura variante do Atletismo, onde era praticamente o único atleta capaz de fazer frente ao domínio que na altura começava a ser exercido pelos africanos.

Na Maratona, para além de campeão e recordista olímpico, foi detentor das melhores marcas europeia e mundial de sempre.

Chegou ao Sporting em 1966 e ao serviço do clube foi 10 vezes campeão nacional de corta-mato, uma especialidade onde quando estava em forma era praticamente imbatível, e na pista também foi 5 vezes campeão nacional (2 nos 5000m, 2 nos 10000m e outra nos 3000m obstáculos), números estes menos impressionantes do que os do Crosse, mas que se explicam pelo facto de poucas vezes ter competido nos Campeonatos de Portugal.

Ajudou o Sporting a conquistar 7 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, competição que ganhou individualmente 3 vezes, entre muitos outros títulos nacionais e regionais que o clube venceu com sua sempre importante participação, fosse no corta-mato, na pista ou na estrada.

Foi recordista nacional dos 5000m e dos 10000m, distância em que se viria a tornar recordista europeu, quando no dia 26 de Junho de 1982 ganhou os Bislett Games em Oslo, com o tempo de 27,24,39m.

Fernando Mamede

Fernando Mamede foi um dos melhores atletas portugueses de sempre, tendo como maior feito da sua brilhante carreira, o recorde mundial dos 10000m estabelecido em Estocolmo no dia 2 de Julho de 1984, com a marca de 27,13,81m, que só seria melhorada 5 anos depois pelo mexicano Arturo Bárrios, e que perduraria como recorde europeu ainda mais 10 anos, até ser batida por António Pinto.

Mamede correu todas as distâncias dos 400m aos 10000m, incluindo as estafetas, especializando-se também nas competições de corta-mato, mas era na pista que se sentia melhor, sendo capaz de aguentar os andamentos mais fortes nas corridas de fundo, o que aliado à poderosa ponta final que tinha adquirido nas provas de velocidade prolongada, o tornava num atleta praticamente imbatível nos 5000 e 10000m.

No auge da sua carreira brilhou intensamente no circuito dos meetings internacionais, onde apenas o italiano Alberto Cova lhe conseguia fazer frente, e dois anos antes de chegar ao recorde mundial, já tinha batido o recorde da Europa dos 10000m, com a marca de 27,22,95m.

Representou o Sporting durante mais de 20 anos, ajudando o clube a conquistar inúmeros títulos nacionais e regionais e 8 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato. De resto embora esta especialidade do Atletismo não fosse a sua preferida, foi 6 vezes campeão nacional de crosse, e a sua única medalha conquistada numa grande competição internacional, aconteceu em 1981 no Campeonato de Mundo de Corta Mato.

Foi recordista nacional de todas as distâncias dos 500m aos 10000m, e Campeão de Portugal três vezes nos 1500m, três vezes nos 5000m e uma vez nos 800m.

Rui Silva

Depois de conquistar vários títulos dos escalões jovens ao serviço do Estrela Ouriquense, Rui Silva chegou ao Sporting Clube de Portugal em 1996, para se tornar no melhor meio-fundista da história do atletismo português e num dos melhores do mundo.

Do seu palmarés constam 24 títulos de campeão de Portugal, recordes nacionais em 12 provas diferentes e 12 medalhas em grandes torneios internacionais, com destaque para a de bronze conquistada em 2004 nos 1500m dos Jogos Olímpicos de Atenas, e para o título de campeão mundial dos 1500m em pista coberta, especialidade onde também conquistou três títulos de campeão da Europa.

Foi uma das grandes figuras da equipa do Sporting que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo em 2000, ao vencer as corridas dos 1500m e dos 3000m dessa competição, uma entre as muitas que ajudou o clube a ganhar, durante os 20 anos em que correu de leão ao peito.

Francis Obikwelu

Nascido na Nigéria, Francis Obikwelu chegou a Portugal em 1994 com apenas 15 anos de idade, para participar no Mundial de Juniores de Atletismo que se disputou em Lisboa, acabando por ficar no nosso país e por adquirir nacionalidade portuguesa em 2001, quando já era um dos melhores velocistas do mundo.

Ingressou no Sporting em 1996 e foi já enquanto atleta do clube que viria a conseguir os seus maiores feitos, entre os quais se destacam a medalha de prata nos 100m dos Jogos Olímpicos de 2004, para além de ter conquistado três medalhas de ouro e uma de prata em Campeonatos da Europa de Atletismo, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze em Taças do Mundo e uma de ouro no Europeu de Pista Coberta. Isto enquanto atleta português, porque antes, em representação da Nigéria já tinha conquistado duas medalhas de bronze em Mundiais, uma ao ar livre, e outra em pista coberta.

No Sporting foi a grande figura da equipa que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo em 2000, um entre muitos outros títulos que ajudou o clube a vencer, tornando-se recordista nacional e europeu dos 100m, com a marca de 9,86s e recordista nacional dos 200m, com o registo 20,01s, também uma marca de nível internacional.

Naíde Gomes

Nascida em São Tomé, Naíde Gomes veio para Portugal com 11 anos idade, ingressando no Sporting no final do ano de 1997, quando era uma jovem atleta muito prometedora, vindo adquirir nacionalidade portuguesa em 2001.

Inicialmente a sua principal especialidade era o Salto em Altura, mas sempre se revelou como uma atleta completa, o que naturalmente a levou a apostar nas provas combinadas, no entanto seria no Salto em Comprimento que viria a alcançar a excelência, tornando-se numa das melhores do mundo.

Os seus maiores feitos foram conseguidos na pista coberta, começando pelo Pentatlo onde foi vice campeã europeia em 2002 e campeã mundial em 2004, mas a partir de 2005 apostou definitivamente no Salto em Comprimento.

Nesta disciplina e ainda na pista coberta, foi duas vezes campeã europeia e uma vez campeã mundial, conquistando também duas medalhas de prata nos mundiais e uma nos europeus, enquanto ao ar livre foi duas vezes vice-campeã europeia.

A nível nacional, Naíde Gomes foi 23 vezes campeã de Portugal, dividindo esses títulos por diversas disciplinas, tornando-se também recordista nacional do Pentatlo e do Heptatlo, e dos Saltos em Altura e em Comprimento, quer ao ar livre, quer na pista coberta, conseguindo atingir marcas de grande nível internacional na sua especialidade de eleição, na qual ultrapassou várias vezes os 7 metros, até chegar ao 7,12m.

Joaquim Agostinho

Joaquim Agostinho foi o melhor ciclista português de todos os tempos, no entanto, apenas ingressou no Sporting Clube de Portugal em Fevereiro de 1968, já com 25 anos de idade, depois de ter regressado de África onde cumpriu o serviço militar.

Logo na sua época de estreia ficou em 2º lugar na Volta a Portugal, competição que venceu nos 5 anos seguintes, embora tenha sido desclassificado em 1969 e em 1973, pelo que apenas conta com 3 vitórias na maior prova do calendário velocipédico nacional.

Entre 1968 e 73 ganhou seis vezes consecutivas o Campeonato Nacional de Fundo, ao qual somou o título nacional de perseguição individual em 1971, entre várias corridas ganhas com a camisola do Sporting, numa altura em que não tinha rival nas competições nacionais.

A nível internacional tinha apenas um mês como ciclista profissional quando foi 16º classificado no Mundial de Estrada, um cartão de visita que deixou todos espantados. Depois, ainda em 1968 ganhou a Volta ao Estado de São Paulo, foi 2º classificado na Volta ao Luxemburgo de 1969 e na Volta à Espanha de 1974 e obteve o 5º lugar na Volta à Suíça de 1972, mas foi no Tour que se afirmou como um dos melhores ciclistas do mundo, numa competição onde em treze participações ficou oito vezes nos dez primeiros, entre as quais estão dois 3ºs lugares, havendo ainda a destacar cinco vitórias em etapas, incluindo a de 15 de Julho de 1979 no mítico Alpe d'Huez, onde mais tarde foi colocado em sua honra um busto em bronze.

Regressou ao Sporting em 1984, já com 40 anos, para no dia 30 de Abril se despedir tragicamente do ciclismo, quando vestia a Camisola Amarela da Volta ao Algarve e sofreu um acidente provocado por um cão que se atravessou no seu caminho provocando-lhe uma queda fatal. Mas mesmo assim voltou a montar a bicicleta e cortou a meta com a ajuda de dois colegas do Sporting. Seria operado em Lisboa, dez horas após do acidente, tarde de mais. Faleceu no dia 10 de Maio de 1984 com apenas 41 anos.

Armando Marques

Armando Marques foi um atirador de eleição na modalidade de Tiro à Bala, na qual representou o Sporting Clube de Portugal durante vários anos. Também brilhou na Natação e no Polo Aquático e é um dos atletas mais galardoados da história do desporto português.

Participou em três Jogos Olímpicos na especialidade de Fosso Olímpico. Estreou-se em 1964 em Tóquio, participação que repetiu em 1972 em Munique, e em 1976 nos Jogos de Montreal no Canadá, onde conquistou para Portugal a Medalha de Prata, ficando apenas a um ponto do ouro, naquela que foi a única medalha olímpica conquistada pelo nosso país no Tiro.

Em 1977 foi medalha de prata no Campeonato do Mundo de Fosso Olímpico e em 1985 ganhou novamente a prata, mas na Taça do Mundo de Tiro aos Pombos. Em 1987, conquistou a medalha de ouro na Taça da Europa de Tiro às Hélices.

A nível nacional Armando Marques sagrou-se 39 vezes campeão, individual e coletivamente, em várias disciplinas do Tiro. Conquistou ainda três Taças de Portugal e uma Taça de Espanha de Fosso Olímpico.

Em 2006, com 69 anos, sagrou-se campeão do Mundo e da Europa de Fosso Universal, na categoria de super-veteranos.

António Livramento

António Livramento foi considerado o melhor hoquista de todos os tempos, contando com 209 jogos disputados ao serviço da seleção nacional, nos quais marcou 425 golos, espalhando a sua genialidade e talento pelos ringues do mundo inteiro e, contribuindo de forma decisiva para a conquista de três títulos mundiais e de sete campeonatos europeus.

Ingressou no Sporting em 1976 para integrar uma equipa que ficou para a história como o "Cinco Maravilha", um conjunto que nessa época ganhou tudo o que havia para ganhar, com destaque para a Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins, que assim teve pela primeira vez como vencedor, um clube português.

Depois de um ano a jogar em Itália, regressou ao Sporting onde ainda fez mais duas épocas, até encerrar a sua carreira de jogador, abraçando de imediato a de treinador, onde continuou a ser o melhor, levando o Sporting à conquista de uma Taça das Taças, dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça CERS.

Foi também seleccionador nacional, por vezes em acumulação com o cargo de treinador num clube, levando Portugal a dois títulos mundiais e três europeus.

António Livramento faleceu a 7 de Junho de 1999, com 55 anos, vítima de um acidente vascular cerebral. O seu caixão foi coberto por 2 bandeiras, a da Federação Nacional de Patinagem e a do Sporting Clube de Portugal, do qual foi considerado Sócio de Mérito.

Fernando Fernandes

A paixão pelas artes marciais vem desde os 10 anos, quando começou a ver filmes de Kung Fu. Aos 13 anos começou a praticar karaté, porém, a prática desta modalidade não preenchia os seus anseios. O Kickboxing chega à sua vida em 1983, e em 1989 começou a competir, depois de um longo trabalho de aprendizagem com os mestres Carlos Pais, Fernando Jaime e Carlos Ramjanali.

Fernando Fernandes começou por representar a Faculdade de Ciências de Lisboa, o Clube Jaime, o Clube de Santo António dos Cavaleiros, o Corpos Clube de Odivelas e o Ginásio Monte-Belo. Nessa altura e como atleta amador, sagrou-se Campeão Nacional de Kickboxing em 1990 e 1991, e Campeão Europeu e Ibérico de Full Contact em 1990.

Ingressou no Sporting Clube de Portugal em Fevereiro de 1992, já como atleta profissional, e foi a partir daí que se tornou um dos maiores atletas da modalidade a nível mundial. Foi Campeão Nacional de Kickboxing em 1992, 1993 e 1994, Campeão Europeu em 1991 e 1993, e Campeão Intercontinental e Campeão Mundial em 1994, sempre na categoria de - 76 kg. Foi ainda Campeão Nacional de Amadores de Boxe em 1995. Realizou 123 combates em Kickboxing, com 84 vitórias das quais 19 por KO, 34 derrotas, e 5 empates. Realizou ainda 21 combates em Boxe profissional.

A sua atividade como treinador iniciou-se praticamente em simultâneo com a atividade de atleta. Mestre com a graduação 5º Dan (cinturão negro) e treinador de 4º grau, foi o grande responsável pela escola de formação de Kickboxing no Sporting, por onde passaram milhares de atletas e praticantes, e que se tornou uma autêntica fábrica de campeões. Destacam-se os seu discípulos Pedro Kol, Campeão da Europa, e Diogo Neves, Campeão da Europa e do Mundo. Treinou ainda atletas como Francisco Maximiano, Humberto Évora, Paulo Ferreira, José Freitas, Edson Santos, Pedro Marta, Manuela Fonseca, Nuno Neves, e Valter Frazão, entre muitos outros.

Em 1994 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Mundial.

Emanuel Silva

Emanuel Silva é um dos melhores canoístas portugueses de sempre dispondo de um palmarés absolutamente invejável, sendo também um dos grandes responsáveis pela divulgação da Canoagem em Portugal.

Tendo começado a praticar Canoagem em 1997, Emanuel Silva sagra-se Campeão Nacional pela primeira vez aos dezasseis anos e os seus triunfos não mais pararam desde então.

Após ter representado o Clube Náutico de Fão e o Clube Náutico do Prado, Emanuel Silva ingressa no Sporting em Dezembro de 2011, tornando-se o primeiro Canoísta do Clube e fazendo recair sobre si a responsabilidade de levantar a Secção de Canoagem no vasto mundo do ecletismo leonino.

Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 Emanuel Silva formando dupla com Fernando Pimenta do Clube Náutico de Ponte de Lima conquista uma fantástica Medalha de Prata que foi a primeira medalha de sempre da Canoagem portuguesa em Jogos Olímpicos e a única medalha de Portugal nesses jogos.

Para além desta medalha verdadeiramente histórica, Emanuel Silva entre muitos outros títulos no seu vasto palmarés, sagrou-se Campeão do Mundo K2 500m em 2013 e Campeão Europeu K2 500m em 2014.

Em 2012 Emanuel Silva foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Olímpico, uma distinção que voltou a receber em 2013 e 2014, mas na categoria Mundial e em 2015 na categoria Europeu.

Em 2014 recebeu o prémio Leões Honoris Sporting na categoria Atleta Masculino do Ano, durante a I Gala Honoris Sporting.


Outros

Num segundo plano os atletas que tenham conquistado:


Medalhas Olímpicas

  • 1992 Barcelona (Espanha) - Andrzej Juskowiak (Polónia) – Futebol – Prata
  • 1996 Atlanta (USA) - Emmanuel Amunike (Nigéria) – Futebol - Ouro
  • 2004 Atenas (Grécia) - Ionela Târlea (Roménia) – Atletismo (400 m Barreiras) – Prata


Medalhas Paralímpicas

  • 1992 Barcelona (Espanha) - Susana Barroso (Portugal) - Natação, 50 m Costas S3-4 - Bronze


Medalhas em Mundiais

Atletismo

  • 1987 Domingos Castro - 5.000 m – Prata
  • 1997 Manuela Machado - Maratona – Prata
  • 2001 Carlos Calado - Comprimento (pc) - Bronze
  • 2001 Carlos Calado – Comprimento – Bronze

Tiro

  • 2014 João Costa - Pistola Standard 25m – Prata

Ginástica

  • 1994 Luís Nunes - Duplo Mini Trampolim- Bronze

Kickboxing

  • 2001 Pedro Marta - 57Kg Full Contact – Bronze
  • 2011 Diogo Neves 67Kg - Ouro
  • 2014 Ricardo Fernandes - 86Kg Kick - Ouro
  • 2014 Ricardo Fernandes - 86Kg Full Contact – Prata
  • 2016 Bruno Susano 95kg - Ouro

Pesca Submarina

  • 1996 António Silva - Bronze

Automobilismo

Rodrigo Gallego - Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1 Históricos


Medalhas em Europeus

Atletismo

  • 1994 Domingos Castro - Corta Mato – Prata
  • 1998 Carlos Calado - Comprimento (pc) – Prata
  • 2012 Patrícia Mamona - Triplo Salto – Prata


Natação

  • 1999 José Couto -100 m Bruços (pc) – Bronze
  • 1999 José Couto - 200 m Bruços (pc) – Prata
  • 2016 Alexis Santos - 200 m Estilos – Bronze

Judo

  • 2010 João Pina -73Kg - Ouro
  • 2011 Joana Ramos -52Kg - Prata
  • 2011 João Pina -73Kg - Ouro

Remo

  • 2012 Pedro Fraga e Nuno Mendes - LM 2x - Prata
  • 2013 Pedro Fraga -LM 1x – Prata
  • 2013 Pedro Fraga - Remo Indoor

Tiro

  • 2013 João Costa - Pistola Livre 50m - Prata
  • 2013 João Costa - Pistola Standard 25m - Bronze
  • 2014 João Costa - Pistola Ar Comprimido 10m - Bronze
  • 2015 João Costa - Pistola 50m – Individual - Ouro

Bilhar

  • 1986 Jorge Theriaga - 3 Tabelas - Bronze
  • 1995 Jorge Theriaga - 3 Tabelas - Prata
  • 1999 Jorge Theriaga - 3 Tabelas - Bronze


Ginástica

  • 1987 Rita Villas-Boas – Duplo Mini Trampolim -Bronze
  • 1991 Luís Nunes - Duplo Mini Trampolim - Bronze
  • 1993 Luís Nunes - Duplo Mini Trampolim - Ouro
  • 2014 Sílvia Saiote - Duplo Mini Trampolim - Bronze


Karaté

  • 2011 Diogo Fernandes - 75Kg Kumite - Ouro
  • 2012 Diogo Fernandes - 75Kg Kumite – Ouro


Kickboxing

  • 1994 Edson Santos 58kg - Ouro
  • 2000 Pedro Marta -57Kg Low Kick - Bronze
  • 2007 Pedro Kol 60kg - Ouro
  • 2008 Pedro Kol - 60Kg K1 – Bronze
  • 2011 Diogo Neves 71,8Kg - Ouro
  • 2014 Bruno Susano 100kg – Ouro
  • 2015 Bruno Susano +94kg - Ouro
  • 2015 Ricardo Fernandes 81,4kg - Ouro

Patinagem

  • 1995 Rita Falcão - Prata

Pesca Submarina

  • 2003 André Domingues - Prata