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Com mais de 3000 atletas a praticarem 24 modalidades diferentes, mais que a maior potência do desporto nacional, o Sporting era um potência do desporto europeu e mundial.
No entanto, tal estatuto esbarrava na fraca qualidade das suas instalações desportivas para as modalidades, que eram praticamente inexistentes. De facto, após a saída da Sede do Passadiço onde o Sporting dispunha de um ginásio, o Clube ficou reduzido a três ginásios rudimentares e a um exíguo ringue de patinagem.
Tal situação, além de exigir um esforço suplementar a seccionistas e atletas, que tinham de andar "com a casa" às costas, representava um encargo suplementar para o Sporting pois via-se na necessidade permanente de ter de alugar recintos para treino e competição e de logisticamente ter de tratar de todas as deslocações.
Finalmente e depois de mais de vinte anos a viver-se nestas precárias condições, a obra tão ambicionada por todos os Sportinguistas encontrou no Presidente João Rocha a vontade e a determinação para a realizar.
O Pavilhão de Alvalade era na realidade um complexo desportivo, com três recintos. O pavilhão principal com capacidade para 6000 espectadores e dois pavilhões mais pequenos fundamentalmente para treino.
A ante-estreia da obra deu-se 09 de Outubro de 1976 com a realização de uma Assembleia Geral Ordinária do Sporting.
Após uma campanha de recolha de fundos que durou mais de dois anos foi então inaugurado oficialmente a 14 de Outubro de 1976 o Pavilhão de Alvalade, tendo como cartaz um jogo de Basquetebol entre o Sporting e o Real Madrid a contar para a fase de apuramento da Taça dos Campeões Europeus.