João Pedro Morais nasceu em Cascais a 6 de Março de 1935.
Iniciou a sua carreira, aos 14 anos, no Sporting de Alcabideche. Mais tarde, e pela mão de Anselmo Pisa, mudou-se para os juvenis do Estoril-Praia.
Corria o ano de 1954 quando um dirigente do Caldas, a troco de uma mão-cheia de contos de réis, pediu-lhe que assinasse uma ficha. Morais, atordoado com tantas notas, assinou. Porém, também o Benfica já andava atrás do jogador, tendo, inclusivamente, acordado com o Estoril a sua transferência. Ingenuamente, Morais voltou a assinar contrato. Não é de estranhar que os caldenses viessem a reclamar, o que custou a Morais um ano de suspensão. Uma amnistia reduziria o castigo a seis meses. Devido ao desinteresse do Benfica, a justiça federativa decidiu cedê-lo ao Torreense.
Ingressou no Sporting Clube de Portugal em 1958, estreando-se contra os brasileiros do Vasco da Gama. Durante 11 temporadas, realizou 255 jogos nos quais marcou 56 golos, e conquistou dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.
Era um extremo polivalente que jogava dos dois lados e que foi variadas vezes utilizado como lateral. Uma vez, e para não jogar na defesa, inventou uma desculpa e acabou dispensado de uma digressão do Clube ao Brasil.
Ficou para a história como o grande herói da conquista da Taça das Taças, ao marcar o golo da Finalíssima de canto directo, que deu origem à canção “ O Cantinho do Morais”, popularizada por Maria José Valério.
Deixou o Sporting em 1969, jogando ainda na África do Sul e no Rio Ave, clube do qual seria também treinador.
Foi dez vezes internacional, realizando três jogos na fase final do Mundial de 1966, no qual Portugal ficou em 3º lugar e onde ficou marcado por ter lesionado Péle.
To-mane 12:44, 12 Julho 2008 (WEST)
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