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No dia 20 de Abril de 1961 foi eleita uma nova a Direcção, que tomou posse em 10 de Maio, com a seguinte constituição:
Cargo
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Nome
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Observações
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Presidente |
Gaudêncio Luís da Silva Costa |
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Vice Presidente para as Relações Externas |
Jorge Grave Leite |
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Vice Presidente para as Actividades Desportivas |
João Rebelo Marques de Almeida |
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Vice Presidente para as Actividades Administrativas |
José Nunes dos Santos |
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Director-Efectivo |
Rui de Melo Robalo Cardoso |
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Director-Efectivo |
Eduardo Machado Gouveia |
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Director-Efectivo |
Joaquim Lourenço Bernardo |
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Director-Efectivo |
Astério Sousa Raposo Vasconcelos |
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Director-Efectivo |
Mário Cunha |
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Director-Efectivo |
António José Soeiro e Silva |
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Director-Efectivo |
Alberto Henriques Lourenço |
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Suplente |
Augusto dos Santos Mafra Mendes |
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Suplente |
José dos Santos Beco Júnior |
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Gaudêncio Costa era o Presidente da Federação Internacional de Patinagem e um dirigente com muito prestigio no Hóquei em Patins, a única modalidade onde Portugal estava entre os melhores do mundo, mas mesmo assim foi com alguma surpresa que foi designado pelo Conselho Geral para a Presidência do Sporting Clube de Portugal, embora fosse acompanhado por Palma Carlos, um verdadeiro peso pesado do dirigismo sportinguista, que regressava à Presidência da Mesa da Assembleia Geral e por Campos Figueira que se mantinha na liderança do Conselho Fiscal.
No momento da sua eleição o novo Presidente do Sporting prometeu dar especial atenção ao Futebol, numa altura em que o Benfica acabara de se sagrar Campeão Europeu, ao mesmo tempo que o desfecho do Caso Eusébio também fora favorável às pretensões encarnadas, mas a verdade é que as medidas tomadas foram no sentido contrário ao da Direcção anterior, com um emagrecimento das despesas que passou essencialmente pela dispensa de vários jogadores estrangeiros, nomeadamente Seminário e Fernando Puglia, que sendo os mais caros eram também os melhores, pelo que ficaram na Europa, enquanto Vadinho, Faustino Pinto e Aníbal Saraiva regressaram ao Brasil.
Outra herança da Direcção de Brás Medeiros fora o treinador Otto Glória, que tentou recuperar a equipa e até conseguiu ganhar o prestigiado troféu Tereza Herrera, mas no início da temporada os resultados voltaram a não ser os melhores, pelo que surgiram algumas criticas no Jornal do Sporting, o que não agradou ao técnico brasileiro, que se demitiu afirmando que sem ovos não se faziam omeletas. Em tempos de crise o Sporting optou por entregar a equipa ao seu jovem treinador adjunto Juca, e em boa hora o fez.
Em Janeiro de 1961 tinha sido aprovada uma nova lei que visava distinguir claramente o desporto profissional do amador, pelo que Gaudêncio Costa afirmou que não toleraria falsos amadorismos no Sporting, avisando que os atletas que resolvessem sair do Clube era certamente porque iriam receber algo mais, numa altura em que os ditos atletas amadores passaram a ser livres depois de concluídos os contrato que tivessem assinado, e quando se sabia que havia um clube com dinheiro para despejar nas modalidades ditas amadoras.
Apesar disso Gaudêncio Costa prometeu tudo fazer para ter um bom relacionamentos com todos os Clube e com a comunicação social, algo que a anterior Direcção nunca conseguira. Já sobre as obras e o famigerado projecto de fechar o anel das bancadas do Estádio José Alvalade, o Presidente do Sporting afirmou que iria nomear uma comissão própria para estudar a resolução do problema que passaria sempre pela colaboração da Câmara Municipal de Lisboa.
Nas modalidades para além do já habitual Atletismo, desta vez o Andebol também foi Campeão Nacional.
Para além de tudo isto esta Gerência que terminou em 26 de Fevereiro de 1962, também foi agitada pelo "caso Carlos Gomes", o polémico guarda-redes que foi suspenso pela Direcção, quando se preparava para regressar a Sporting.
To-mane 20h39min de 29 de Outubro de 2011 (WEST)