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Dados de José Albuquerque |
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| Nome |
José Albuquerque
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| Nascimento |
20 de Setembro de 1916
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| Naturalidade |
Quinta da Moita, Mangualde - Portugal -
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| Posição |
Ciclista
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José Albuquerque, conhecido pela alcunha de "Faísca", cedo demonstrou grandes dotes para o Ciclismo, dominando, com apenas 10 anos, provas de carácter regional. A isto não é alheio o facto de nas deslocações sempre a subir da Quinta da Moita para Mangualde, onde foi aprender o ofício de barbeiro, Albuquerque colocar pequenos sacos de areia no suporte traseiro da bicicleta para exercitar os músculos e os níveis de esforço.
Começou a praticar Ciclismo com 16 anos de idade e, em 1935 obteve a sua primeira grande vitória, ao vencer as 10 Voltas à Guarda. No ano seguinte foi Campeão das Beiras e ao serviço do Sporting Clube Estrela de Manteigas participou no Circuito das Beiras, onde teve o seu primeiro contacto com as grandes figuras do Ciclismo nacional, obtendo um honroso 5º lugar na classificação geral.
Essa sua prestação despertou o interesse do Sporting Clube de Portugal nos seus serviços e como na altura estava na tropa, os dirigentes leoninos conseguiram que fosse transferido de Coimbra pra Lisboa e assim José Albuquerque iniciou a época de 1937 aos serviço dos Leões. No entanto as suas prestações foram decepcionantes e acabou por ser dispensado, passando então a correr pelo Campo de Ourique, ao serviço do qual ganhou a Volta a Portugal de 1938.
Na [[Ciclismo 1939|época seguinte regressou ao Sporting Clube de Portugal. A época não começou bem e depois foi atropelado, mas acabou por recuperar a tempo de ir à Volta a Portugal, onde foi 5º classificado e ganhou três etapas.
Em 1940 ganhou pela 2ª vez a Volta a Portugal.
O ciclo brilhante de "Faísca" sucede ao dos ídolos Alfredo Trindade e Nicolau, mas os seus adversários de maior relevo terão sido César Luís e Ezequiel Lino.
Na década de 40, após ter deixado a competição, foi para Angola, onde chegou a formar uma equipa de ciclistas que trouxe a uma das Voltas a Portugal. Uma experiência que não passou de uma aventura passageira e sem êxito.
A tragédia abateu-se sobre Faísca quando, em Março de 1961, a mulher e filhos foram barbaramente assassinados na vila de Quitexe, durante a sua ausência.
Mergulhado na dor e no álcool, regressou a Portugal na década de 70 e, no início dos anos 80, acabou por falecer vítima de atropelamento em Mangualde.