Sporting 78 75 Benfica Época1974/75 Competição: Taça de Portugal Pavilhão: Ajuda Jornada: Final Árbitros: Data: 08-06-1975 Nome Nome Equipas António Encarnação 0 Beto 4 Manuel Sobreiro 15 Mário Albuquerque 29 Rui Pinheiro 16 Tomané 14 Treinadores Hermínio Barreto História do jogo Ao derrotar o Benfica, o Sporting conseguiu a sua segunda Taça de Portugal no basquetebol, dez anos depois da primeira, com inteiro brilho e justiça. De facto, o cinco leonino actuou como um verdadeiro bloco na defesa não dando quaisquer abertas aos avançados contrários, impondo uma velocidade diabólica no ataque, dizimando a defensiva oposta. A marcação homem a homem imposta pelo Sporting perturbou a equipa do Benfica, que nunca encontrou solução para penetrar no garrafão verde branco. No sentido oposto, o Sporting partia rapidamente para o ataque, e com jogadas imaginativas facilmente chegava ao cesto contrário. A razão pela qual a vitória foi por apenas 3 pontos, quando a superioridade do Sporting foi tão grande, foi apenas o americano Harris, que valia pela restante equipa encarnada. Foi sem dúvida ele que equilibrou a partida. De qualquer forma, a vitória do Sporting não teve contestação, devido ao maior discernimento táctico e ao melhor momento físico e técnico doa atletas leoninos. Quase no fim do 1º tempo, o Sporting chegou a ter 12 pontos de vantagem, mas a entrada de António Encarnação a substituir Rui Pinheiro não foi feliz, e ao intervalo o Sporting tinha apenas um cesto de vantagem (38-36). No segundo tempo o marcador oscilou, com vantagem para ambos os lados, mas à medida que o tempo passava o Sporting ganhava ascendente, chegando a 4 pontos de vantagem a 55 segundos do fim. Com o apoio vibrante do público presente no Pavilhão dos Desportos, o Sporting já não podia perder, e assim triunfou, de forma mais ou menos inesperada, numa época repleta de dificuldades para a Secção, que não tinha capitão oficial e que tinha sido corrida do único ginásio que tinha em Alvalade, para dar lugar ao karaté. Hermínio Barreto viu assim coroado de glória o seu esforço durante a época, em que actuou não apenas como treinador mas como capitão da Secção de facto. Carlos Sousa foi discreto mas de uma utilidade formidável, sobretudo a defender. Mário Albuquerque teve uma actuação de alto nível, demonstradora de toda a sua categoria. Rui Pinheiro não conseguiu repetir a actuação feita contra o Porto na meia final onde tinha sido determinante, mas mesmo assim mostrou toda a sua classe. Tomané foi talvez o melhor jogador em campo, de uma regularidade espantosa, sem a mínima falha. Manuel Sobreiro deu tudo o que tinha para dar, jogando com uma fibra de verdadeiro leão. Vídeos do jogo Imagens do jogo