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Dados de Sá Pinto |
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Nome |
Ricardo Manuel Andrade Silva Sá Pinto
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Nascimento |
10 de Outubro de 1972
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Naturalidade |
Porto - Portugal -
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Posição |
Avançado / Treinador
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Escalão
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Época
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Clube
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Jogos
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V
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E
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D
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Titulos/Observações
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1ª Liga |
2010/11 |
U. Leiria |
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Adjunto
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Juniores |
2011/12 |
SPORTING |
29 |
24 |
4 |
1 |
Campeonato Nacional Até 13-02-2012
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Total = |
29 |
24 |
4 |
1 |
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1ª Liga |
2011/12 |
SPORTING |
21 |
13 |
2 |
6 |
Desde 13-02-2012
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1ª Liga |
2012/13 |
SPORTING |
9 |
2 |
5 |
2 |
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1ª Liga |
2012/13 |
Estrela Vermelha |
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1ª Liga |
2013/14 |
OFI Creta |
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Total = |
30 |
15 |
7 |
8 |
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Avançado com uma alma enorme que se entregava completamente ao jogo, aliando a essa raça, uma boa técnica e uma grande mobilidade, que lhe permitiam desempenhar várias funções do meio-campo para a frente, sempre com alto rendimento.
Natural do Porto jogou nos iniciados do principal clube da Cidade, mas foi no Salgueiros que concluiu a sua formação e onde iniciou a sua carreira de futebolista profissional, dando logo nas vistas e chegando a Selecção de Esperanças que ajudou a atingir a Final do Europeu de 1994.
Transferiu-se para o Sporting em 1994 e pela mão de Carlos Queirós, pegou logo de estaca na equipa principal, estreando-se a marcar, num jogo contra o Farense, a contar para a 1ª jornada do Campeonato (época 1994/95), numa temporada em que conquistou a Taça de Portugal, troféu que o Sporting já não ganhava há 13 anos, e em que chegou à Selecção A, ao serviço da qual esteve presente no Europeu de 1996.
A 30 de Abril de 1996 viveu a sua grande noite, quando marcou dois dos três golos com que o Sporting derrotou o FC Porto na Finalíssima da Supertaça, disputada em Paris, numa altura em que já era uma das principais figuras do Sporting, um jogador carismático e um símbolo da raça leonina, com uma relação muito próxima com os adeptos, principalmente com os das claques, que o baptizaram como "Ricardo Coração de Leão".
Em 1996 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Futebolista.
Impulsivo e irreverente, viu a sua ascensão ser travada por um acto irreflectido, quando agrediu o Seleccionador Nacional Artur Jorge, o que lhe custou uma suspensão de um ano, acabando por ser transferido para a Real Sociedad de Espanha, onde esteve três temporadas.
Entretanto regressou à Selecção e em 2000 marcou novamente presença num Europeu, findo o qual voltou ao Sporting, onde ganhou mais uma Supertaça e participou na conquista do Campeonato da época de 2001/02, numa altura em que as lesões que o levaram a ser operado aos joelhos por quatro vezes, não o deixavam, mas a sua garra e o seu enorme espírito de luta, permitiram-lhe superar todos esses difíceis obstáculos e voltar a jogar regularmente.
Fez parte da equipa que chegou à Final da Taça UEFA de 2005, disputada no Complexo Alvalade XXI, participando em 9 dos 15 jogos dessa campanha, e na temporada seguinte após a saída de Beto, passou a ser o Capitão da equipa.
Anunciou então a sua retirada, mas depois de ser expulso na antepenúltima jornada do campeonato, voltou atrás na sua decisão e resolveu jogar mais uma época. No entanto Paulo Bento já não contava com ele, pelo que acabou por terminar a sua carreira no Standard de Liège onde escolheu a camisola 76 em homenagem à Juventude Leonina.
Em 2008 regressou ao Sporting para desempenhar funções no Departamento de Comunicação, e em Novembro de 2009 ascendeu a Director de Futebol Profissional, substituindo Pedro Barbosa que se tinha demitido na sequência da saída do treinador Paulo Bento.
No entanto desempenhou esse cargo durante apenas pouco mais de dois meses, demitindo-se em Janeiro de 2010, depois de um desentendimento com Liedson, que terá terminado com uma cena de pancadaria.
Em Outubro de 2010 voltou à actividade, agora como treinador-adjunto de Pedro Caixinha, no União de Leiria.
Na época de 2011/12 regressou ao Sporting como treinador da equipa de Juniores, numa altura em que a nova Direcção levava a cabo uma profunda remodelação na Academia, procurando incutir uma maior dose de cultura sportinguista na área da formação.
Realizou um excelente trabalho, com um grupo de jovens muito prometedores, que terminaram a primeira fase do Campeonato Nacional invictos, e tiveram uma meritória prestação na Next Generation Series, prova de que foram ingloriamente eliminados pelo Inter de Milão, nos quartos de final, naquela que foi a única derrota sofrida pela equipa sob o comando de Sá Pinto.
A 13 de Fevereiro de 2012 Ricardo Sá Pinto foi o escolhido para substituir Domingos Paciência, que acabara de ser demitido pela Direcção, após uma série de maus resultados da equipa principal de futebol, tendo assinado contrato até 30 de Junho de 2013.
Encarado com alguma desconfiança não só pela sua inexperiência, mas também devido ao seu passado cheio de alguns episódios polémicos, Sá Pinto acabou por superar as expectativas, surpreendendo pela serenidade e inteligência como foi capaz de gerir a situação, começando por não mexer muito naquilo que estava feito, ao mesmo tempo que conseguiu unir o grupo e transmitir-lhe a alma e a raça que sempre o caracterizaram enquanto jogador, fazendo com que a equipa voltasse a acreditar, e levando-a até às meias-finais da Liga Europa, ao mesmo tempo que ia recuperando algum terreno no Campeonato, onde no entanto já não foi possível evitar o 4º lugar.
O pior estava reservado para a Final da Taça de Portugal que o Sporting acabou por perder com a Académica, num jogo que todos esperavam que fosse o da confirmação da recuperação da equipa, e que servisse para a embalar para a nova época, mas que acabou por ser mais uma enorme decepção, fazendo ressurgir algumas dúvidas em relação a Sá Pinto, mas mesmo assim a Direcção deu-lhe um enorme voto de confiança, prolongando-lhe o contrato por até 2014.
Com a responsabilidade de iniciar a nova temporada, Sá Pinto teve um arranque desastrado, com apenas 2 vitórias em 9 jogos, e no dia 5 de Outubro de 2012 após uma escandalosa derrota por 3-0 frente ao modesto Videoton da Hungria, a Sporting SAD anunciou que ele deixara de ser o treinador da equipa principal de futebol.
Em Março de 2013 foi anunciado como o novo treinador do Estrela Vermelha de Belgrado, onde encetou uma excelente recuperação no campeonato sérvio, com uma serie de 8 vitórias consecutivas, que permitiram a redução para o líder da classificação, de 11 para apenas 2 pontos de diferença, mas que foi interrompida com uma derrota por 1-0 no jogo decisivo com o Partizan, terminando assim o Estrela Vermelha no no 2º lugar da Liga sérvia.
Pouco depois em Junho, Ricardo Sá Pinto apresentou a demissão do cargo de treinador do Estrela Vermelha, alegando descontentamento pela falta de condições financeiras do clube, que o impediam de assegurar reforços para a próxima época.
Em Outubro de 2013 assumiu as funções de treinador do OFI Creta da Grécia, levando o clube ao 6º lugar no campeonato e às meias-finais da Taça, abandonando o cargo no final da temporada.
To-mane 16h16min de 3 de Fevereiro de 2009 (WET)