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O que se não manteve estável foi a estrutura das competições. Mais uma vez a Associação de Basquetebol de Lisboa organizou o seu Campeonato Regional, em duas rondas separadas pelo Campeonato Metropolitano, numa configuração sem sentido.
 
O que se não manteve estável foi a estrutura das competições. Mais uma vez a Associação de Basquetebol de Lisboa organizou o seu Campeonato Regional, em duas rondas separadas pelo Campeonato Metropolitano, numa configuração sem sentido.
  
A época foi marcada pela continuação da violência em certos campos adversários. Nas épocas anteriores, tinha havido ameaças, tentativas de agressão, arremessos de objectos e invasão de campo em recintos adversários, com destaque para os da Académica, Porto, e Barreirense, onde os árbitros eram correntemente controlados pelos espectadores com base em ameaças e medo. Há muito tempo que se dizia que em campos como o do Barreiro era impossível ganhar. Nesta época isso atingiu o cúmulo, com [[Ernesto da Silva Ferreira]] a ser anavalhado no fim do jogo para o Campeonato Metropolitano, sendo suturado no local com 8 pontos. Os responsáveis do Barreirense declararam ser a culpa toda do Sporting, e não houve consequências.
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A época foi marcada pela continuação da violência em certos campos adversários. Nas épocas anteriores, tinha havido ameaças, tentativas de agressão, arremessos de objectos e invasão de campo em recintos adversários, com destaque para os da Académica, Porto, e Barreirense, onde os árbitros eram correntemente controlados pelos espectadores com base em ameaças e medo. Há muito tempo que se dizia que em campos como o do Barreiro era impossível ganhar. Nesta época isso atingiu o cúmulo, com [[Ernesto Ferreira da Silva]] a ser anavalhado no fim do jogo para o Campeonato Metropolitano, sendo suturado no local com 8 pontos. Os responsáveis do Barreirense declararam ser a culpa toda do Sporting, e não houve consequências.
  
 
O Campeonato Metropolitano estava perdido à partida, com as arbitragens no nível mais baixo até então verificado. Isso culminaria com a agressão a Ernesto, mas em muitos outros jogos o Sporting foi prejudicado tanto quanto possível. Em Lisboa, contra o Porto, os árbitros desqualificaram 5 jogadores do Sporting, ignorando no entanto as faltas cometidas por jogadores do Porto. Com tantos jogadores do Sporting expulsos, o visitante, que tinha estado a perder por 16 pontos, chegaram à igualdade, e depois a um ponto de vantagem, a um minuto do fim depois de o árbitro ordenar quatro lances livres a seu favor. O Sporting jogava com quatro jogadores, e a 3 segundos do fim [[Kit Jones]] lança a grande distância. Não havia ainda lançamentos de 3 pontos, mas os 2 pontos conseguidos chegaram para a vitória. Não seria o suficiente para vencer o Campeonato, mas chegava para provar que o Sporting tinha a capacidade de vencer mesmo contra os maiores obstáculos.
 
O Campeonato Metropolitano estava perdido à partida, com as arbitragens no nível mais baixo até então verificado. Isso culminaria com a agressão a Ernesto, mas em muitos outros jogos o Sporting foi prejudicado tanto quanto possível. Em Lisboa, contra o Porto, os árbitros desqualificaram 5 jogadores do Sporting, ignorando no entanto as faltas cometidas por jogadores do Porto. Com tantos jogadores do Sporting expulsos, o visitante, que tinha estado a perder por 16 pontos, chegaram à igualdade, e depois a um ponto de vantagem, a um minuto do fim depois de o árbitro ordenar quatro lances livres a seu favor. O Sporting jogava com quatro jogadores, e a 3 segundos do fim [[Kit Jones]] lança a grande distância. Não havia ainda lançamentos de 3 pontos, mas os 2 pontos conseguidos chegaram para a vitória. Não seria o suficiente para vencer o Campeonato, mas chegava para provar que o Sporting tinha a capacidade de vencer mesmo contra os maiores obstáculos.

Revisão das 21h08min de 5 de abril de 2014

Época anterior:
Basquetebol 1971/72
Época seguinte:
Basquetebol 1973/74

Uma navalhada no Ernesto

Basquetebol-Sporting-1972-73.jpg

A secção de Basquetebol do Sporting manteve-se estável, com Armando Fazenda e José Duro à frente da estrutura, e Kit Jones no comando técnico (que viria a abandonar no fim da época), com Ernesto Ferreira da Silva a comandar a equipa em diversas ocasiões, tal como já fizera na época anterior.

O que se não manteve estável foi a estrutura das competições. Mais uma vez a Associação de Basquetebol de Lisboa organizou o seu Campeonato Regional, em duas rondas separadas pelo Campeonato Metropolitano, numa configuração sem sentido.

A época foi marcada pela continuação da violência em certos campos adversários. Nas épocas anteriores, tinha havido ameaças, tentativas de agressão, arremessos de objectos e invasão de campo em recintos adversários, com destaque para os da Académica, Porto, e Barreirense, onde os árbitros eram correntemente controlados pelos espectadores com base em ameaças e medo. Há muito tempo que se dizia que em campos como o do Barreiro era impossível ganhar. Nesta época isso atingiu o cúmulo, com Ernesto Ferreira da Silva a ser anavalhado no fim do jogo para o Campeonato Metropolitano, sendo suturado no local com 8 pontos. Os responsáveis do Barreirense declararam ser a culpa toda do Sporting, e não houve consequências.

O Campeonato Metropolitano estava perdido à partida, com as arbitragens no nível mais baixo até então verificado. Isso culminaria com a agressão a Ernesto, mas em muitos outros jogos o Sporting foi prejudicado tanto quanto possível. Em Lisboa, contra o Porto, os árbitros desqualificaram 5 jogadores do Sporting, ignorando no entanto as faltas cometidas por jogadores do Porto. Com tantos jogadores do Sporting expulsos, o visitante, que tinha estado a perder por 16 pontos, chegaram à igualdade, e depois a um ponto de vantagem, a um minuto do fim depois de o árbitro ordenar quatro lances livres a seu favor. O Sporting jogava com quatro jogadores, e a 3 segundos do fim Kit Jones lança a grande distância. Não havia ainda lançamentos de 3 pontos, mas os 2 pontos conseguidos chegaram para a vitória. Não seria o suficiente para vencer o Campeonato, mas chegava para provar que o Sporting tinha a capacidade de vencer mesmo contra os maiores obstáculos.

Resumo da Época
CM Divisão de Honra Taça de Portugal CL 1ª categoria

Legenda
CM=Campeonato Metropolitano; CL=Campeonato Regional de Lisboa

Plantel

Jogador Posição Obs.

Secção

Nome Posição Observações
Armando Fazenda Capitão, equipas seniores
Kit Jones Treinador seniores
Ernesto Ferreira da Silva Treinador seniores
Edgar Vital Juvenis, Iniciados e mini-basquetebol
Carlos Manuel Treinador equipa feminina
José Duro Director do pelouro

Campeonato Metropolitano - Divisão de Honra

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
02-12-1972 1ª jornada Porto – SPORTING 81 – 69
03-12-1972 2ª jornada Galitos – SPORTING
09-12-1972 3ª jornada SPORTING – Académico do Porto 107 – 42
10-12-1972 4ª jornada SPORTING – Vasco da Gama 92 – 59
16-12-1972 5ª jornada Benfica – SPORTING 81 – 69
17-12-1972 6ª jornada Algés – SPORTING 47 – 78
23-12-1972 7ª jornada SPORTING – Barreirensea 87 – 78
06-01-1973 8ª jornada BPM – SPORTING 72 – 83
07-01-1973 9ª jornada CDUP – SPORTING 68 – 89
13-01-1973 10ª jornada Académica – SPORTING 80 – 70
14-01-1973 11ª jornada Ginásio Figueirense – SPORTING 77 – 103
20-12-1972 12ª jornada SPORTING – Porto 86 – 85
21-12-1972 13ª jornada SPORTING – Galitos 103 – 42

Campeonato de Lisboa - 1ª Divisão

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
13-10-1972 1ª jornada SPORTING – Nacional 79 – 53
20-10-1972 2ª jornada Cruz Quebradense – SPORTING 42 – 108
27-10-1972 3ª jornada SPORTING – Belenenses 86 – 74
03-11-1972 4ª jornada Algés – SPORTING 43 – 72
10-11-1972 5ª jornada SPORTING – Carnide 111 – 36
17-11-1972 6ª jornada Benfica– SPORTING 118 – 90
24-11-1972 7ª jornada SPORTING – CDUL 99 – 51

Jogos particulares

Data Jornada Jogo Resultado Ficha de jogo
28-12-1972 Torneio Lacoste SPORTING – Benfica 84 – 74
29-12-1972 Torneio Lacoste SPORTING – Belenenses 73 – 54
30-12-1972 Torneio Lacoste SPORTING – Univ. Virgínia 90 – 94

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