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Revisão das 10h09min de 12 de janeiro de 2013

A Supertaça em Paris e a Final do very-light

Animados pela conquista da Taça e esperançados no “Projecto Roquete” os sportinguistas encaram com grande optimismo a nova época.

Carlos Queirós já tinha anunciado a sua saída mas de repente Santana Lopes foi busca-lo ao Porto, onde anunciou com pompa e circunstância a renovação do contrato com o Professor. Mais tarde saber-se-ia que o fez um pouco a contra gosto, pois o seu preferido era Paulo Autuori, o brasileiro que tinha levado o Marítimo à Final da Taça de Portugal que o Sporting acabara de ganhar.

Apesar da continuidade do treinador o plantel sofre uma grande remodelação: Figo, Balakov e Juskowiak já tinham sido vendidos, seguem-se outras dispensas com destaque para Lemajic, Paulo Torres, Capucho, Marinho e Pacheco.

Para compensar estas saídas e satisfazer as exigências do treinador, foram feitas dez contratações, com destaque para Pedro Barbosa e Pedro Martins ambos vindos de Guimarães, Assis e Ouattara que chegam do Sion da Suiça, Dominguez que vem do Birmingham, Afonso Martins do Nancy e Paulo Alves do Marítimo, no entanto um dos reforços mais úteis acabou por ser o jovem desconhecido Vidigal, que o Sporting foi buscar ao Estoril.

Também dos escalões secundários vieram Luís Miguel e Tiago, este que apesar de nunca ter sido um titular indiscutível, fez uma longa carreira no Clube. Mais tarde viriam Mauro Soares do Belenenses, o veterano Skuhravy que jogava em Itália e Peixe que regressava de Sevilha, enquanto Chiquinho Conde e Assis eram dispensados, isto depois de Jorge Cadete ter saído em litígio com Carlos Queirós e de Dani ter sido emprestado ao West Ham .

O Campeonato começa mal com uma derrota nas Antas e um empate em casa com o Boavista. Depois a equipa acerta o passo e chega ao final da 1ª volta em 2º lugar, com esses 5 pontos de atraso para o FC Porto.

Pelo caminho já tinha ficado a Taça das Taças, onde depois duma 1ª eliminatória tranquilamente superada perante os israelitas do Macabbi Haifa, o Sporting voltou a ser eliminado por uma equipa austríaca, na circunstância o Rapid Viena, e tal como dois anos antes, num prolongamento depois de ter ganho por 2-0 na 1ª mão.

A 2ª volta começa com três derrotas consecutivas, a primeira das quais frente ao FC Porto de Bobby Robson, que festeja novamente em Alvalade, e o campeonato passa a ser uma miragem.

Santana Lopes aguarda apenas o jogo da Luz que termina 0-0 e despede Carlos Queirós, com o qual nunca tinha ido muito "à bola", principalmente depois do Professor ter recusado a contratação de Niall Quinn, um internacional irlandês que tinha sido anunciado como reforço da equipa pelo Presidente, que até andou com ele a passear no Cais do Sodré.

O último legado de Carlos Queirós foi o lançamento do jovem Marco Caneira, que se estreou na equipa principal do Sporting poucos dias depois de ter feito 17 anos, tornando-se no jogador mais jovem de sempre a actuar pela equipa sénior.

O histórico Fernando Mendes pega na equipa, mas depois de 3 empates em quatro jogos, quem assume o comando é Octávio Machado, um antigo jogador e depois adjunto durante muitos anos no FC Porto, que entretanto tinha sido contratado por Santana Lopes para ser a trave mestra do grupo, independentemente de quem viesse a ser o treinador principal.

Já era tarde para evitar o 3º lugar no Campeonato, em que o Sporting termina com 67 pontos, a 17 do Campeão, que correspondiam a 19 vitórias, 10 empates, 5 derrotas, 69 golos marcados e 27 sofridos.

Na Taça de Portugal o Sporting tinha eliminado Chaves, Boavista, Campomaiorense e Olhanense, e é já sob o comando de Octávio Machado que empata nas Antas nas meias-finais, e ganha o desempate em Alvalade, vitória que se repete agora por 3-0, na Finalíssima da Supertaça disputada em Paris, quebrando-se assim o enguiço de Carlos Queirós, que nunca conseguiu ganhar ao Porto de Bobby Robson.

O Sporting chega à Final da Taça de Portugal como favorito, mas perde por 3-1. A essa derrota junta-se mais uma tragédia, um adepto morre em plena bancada do Jamor, assassinado por um very-ligth atirado pela claque do Benfica. Mesmo assim o jogo que na altura estava na 1ª parte prosseguiu, e no fim a festa faz-se nos mesmos tons do sangue que estava espalhado nas bancadas, naquela que foi uma das páginas mais negras do futebol português.

To-mane 14h40min de 12 de Setembro de 2008 (UTC)

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• Há 2 autogolos

TREINADOR

• Carlos Queirós
• Fernando Mendes
• Octávio Machado

ADJUNTO

• José Alberto Costa

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