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− | João Baptista Martins nasceu em Sines a 3 de Setembro de 1927. | + | {{Dados do jogador |
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| + | |data_nascimento =3 de Setembro de 1927 |
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− | Chegou a Lisboa pela mão do seu amigo [[Alfredo Trindade]], para jogar na CUF a troco de um emprego, mas foi descoberto pelo Dr. [[Abrantes Mendes]] e contratado pelo Sporting em 1947, iniciando aí uma bonita carreira ao serviço do Clube, que duraria até 1959, durante a qual conquistou sete Campeonatos Nacionais, e uma Taça de Portugal, realizando 251 jogos e marcando 166 golos.
| + | [[Image:martins.jpg|thumb|left| <center>João Martins</center>| 150x220px]] |
| + | Alentejano de Sines teve uma infância difícil trabalhando como corticeiro, pelo que o seu jeito para marcar golos acabou por ser uma porta para uma vida melhor. |
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− | Avançado alto magro e versátil jogou em todas as posições do ataque e não era apenas um goleador, sendo também muitas vezes um brilhante assistente, viria a fixar-se definitivamente na equipa após o abandono de Peyroteo.
| + | Em 1946 veio para Lisboa pela mão do seu amigo [[Alfredo Trindade]] que o queria levar para o Sporting, mas João tinha os pés bem assentes na terra e estava consciente de que naquela altura a linha avançada dos Leões era constituída pelos [[Cinco Violinos]], com um suplente de luxo como [[Armando Ferreira]], pelo que decidiu tentar a sua sorte na CUF, pedindo em troca apenas um emprego. Treinou e agradou, mas como o emprego não aparecia recusava-se a assinar e não jogava, continuando no entanto a treinar. |
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− | Foi o melhor marcador do Campeonato Nacional de 1953/54 com 31 golos e o autor do primeiro golo da história das competições europeias.
| + | Nessa altura os fabris treinavam lado a lado com o Sporting no Lumiar, e foi lá o Dr. [[Abrantes Mendes]] descobriu João Martins e ofereceu-lhe um contrato que ele assinou sem regatear, recebendo na hora, 100 escudos da mão do Presidente [[Ribeiro Ferreira]] e ficando a ganhar 400 escudos por mês. |
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− | Jogador correcto e leal, nunca foi castigado e seu nome ficará ligado para sempre ao título conquistado pelo Benfica na temporada de 1954/55, quando no Restelo marcou um golo a poucos minutos do fim do Campeonato, empatando um jogo que o Belenenses precisava de ganhar, entregando assim o título aos grandes rivais do seu Clube, e acabando a chorar junto dos jogadores do Belenenses.
| + | Nos primeiros tempos jogou pouco, mas o abandono de [[Peyroteo]] foi outra porta que se lhe abriu, e apesar da chegada de [[Mário Wilson]] que vinha destinado a ocupar a vaga deixada em aberto pelo maior goleador da história do futebol português, foi João Martins que acabou por ganhar o lugar, que consolidou depois da chegada de [[Randolph Galloway]], tornando.se então no melhor marcador da equipa. |
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− | Foi 11 vezes internacional
| + | Avançado alto, magro e versátil, jogou em todas as posições do ataque, e não era apenas um goleador, sendo também muitas vezes um brilhante assistente. Conquistou sete Campeonatos Nacionais, e uma Taça de Portugal, realizando 251 jogos oficiais e marcando 166 golos ao serviço do Sporting. |
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− | Depois de abandonar o futebol emigrou para França onde foi operário fabril. Faleceu em 1993 em Paris, com 66 anos, vítima de ataque cardíaco.
| + | Em Novembro de 1952 estreou-se na Selecção Nacional passando então a ser regularmente chamado aos jogos de Portugal, que representou por onze vezes. |
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− | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 21:23, 9 Julho 2008 (WEST) | + | Foi o melhor marcador do Campeonato Nacional de [[1953/54]] com 31 golos, e o autor do primeiro golo da história das competições europeias, num jogo disputado no Estádio Nacional no dia 4 de Setembro de 1955, entre o Sporting e o Partizan de Belgrado, que terminou com um empate a três bolas. |
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| + | Jogador correcto e leal, nunca foi castigado, nem sequer com uma simples repreensão, tendo sido um atleta exemplar que deixou atrás de si um lastro de admiração e respeito da parte de todos os que o conheceram. |
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| + | O seu nome ficará ligado para sempre ao campeonato conquistado pelo Benfica na temporada de [[1954/55]], quando no Restelo marcou um golo a poucos minutos do fim de um jogo que o Belenenses precisava de ganhar, empatando-o e entregando assim o título aos grandes rivais do seu Clube, e acabando a chorar junto dos jogadores do Belenenses. |
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| + | Depois de abandonar o futebol emigrou para França onde foi operário fabril. Faleceu em 1993 em Paris com 66 anos, vítima de ataque cardíaco. |
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| + | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 16h39min de 15 de Março de 2009 (WET) |
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| [[Categoria:Personalidades]] | | [[Categoria:Personalidades]] |
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| [[Categoria:Jogadores]] | | [[Categoria:Jogadores]] |
Revisão das 10h05min de 16 de março de 2009
|
Dados de João Martins |
|
Nome |
João Baptista Martins
|
Nascimento |
3 de Setembro de 1927
|
Naturalidade |
Sines - Portugal -
|
Posição |
Avançado
|
Escalão
|
Época
|
Clube
|
Jogos
|
Golos
|
Titulos
|
|
Internacionalizações
|
JUV |
JUN |
ESP |
BB |
AA |
Golos
|
Seniores |
1947/48 |
Sporting |
4 |
3 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1948/49 |
Sporting |
6 |
1 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1949/50 |
Sporting |
6 |
1 |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1950/51 |
Sporting |
14 |
5 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1951/52 |
Sporting |
29 |
19 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1952/53 |
Sporting |
31 |
35 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
2 |
0
|
Seniores |
1953/54 |
Sporting |
31 |
39 |
Campeonato Nacional Taça de Portugal |
|
|
|
|
|
2 |
0
|
Seniores |
1954/55 |
Sporting |
30 |
23 |
|
|
|
|
|
|
3 |
0
|
Seniores |
1955/56 |
Sporting |
25 |
9 |
|
|
|
|
|
|
3 |
0
|
Seniores |
1956/57 |
Sporting |
30 |
15 |
|
|
|
|
|
|
1 |
0
|
Seniores |
1957/58 |
Sporting |
30 |
12 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
|
|
Seniores |
1958/59 |
Sporting |
15 |
4 |
|
|
|
|
|
|
|
|
Total = |
251 |
166 |
|
|
|
|
|
1 |
11 |
0
|
Alentejano de Sines teve uma infância difícil trabalhando como corticeiro, pelo que o seu jeito para marcar golos acabou por ser uma porta para uma vida melhor.
Em 1946 veio para Lisboa pela mão do seu amigo Alfredo Trindade que o queria levar para o Sporting, mas João tinha os pés bem assentes na terra e estava consciente de que naquela altura a linha avançada dos Leões era constituída pelos Cinco Violinos, com um suplente de luxo como Armando Ferreira, pelo que decidiu tentar a sua sorte na CUF, pedindo em troca apenas um emprego. Treinou e agradou, mas como o emprego não aparecia recusava-se a assinar e não jogava, continuando no entanto a treinar.
Nessa altura os fabris treinavam lado a lado com o Sporting no Lumiar, e foi lá o Dr. Abrantes Mendes descobriu João Martins e ofereceu-lhe um contrato que ele assinou sem regatear, recebendo na hora, 100 escudos da mão do Presidente Ribeiro Ferreira e ficando a ganhar 400 escudos por mês.
Nos primeiros tempos jogou pouco, mas o abandono de Peyroteo foi outra porta que se lhe abriu, e apesar da chegada de Mário Wilson que vinha destinado a ocupar a vaga deixada em aberto pelo maior goleador da história do futebol português, foi João Martins que acabou por ganhar o lugar, que consolidou depois da chegada de Randolph Galloway, tornando.se então no melhor marcador da equipa.
Avançado alto, magro e versátil, jogou em todas as posições do ataque, e não era apenas um goleador, sendo também muitas vezes um brilhante assistente. Conquistou sete Campeonatos Nacionais, e uma Taça de Portugal, realizando 251 jogos oficiais e marcando 166 golos ao serviço do Sporting.
Em Novembro de 1952 estreou-se na Selecção Nacional passando então a ser regularmente chamado aos jogos de Portugal, que representou por onze vezes.
Foi o melhor marcador do Campeonato Nacional de 1953/54 com 31 golos, e o autor do primeiro golo da história das competições europeias, num jogo disputado no Estádio Nacional no dia 4 de Setembro de 1955, entre o Sporting e o Partizan de Belgrado, que terminou com um empate a três bolas.
Jogador correcto e leal, nunca foi castigado, nem sequer com uma simples repreensão, tendo sido um atleta exemplar que deixou atrás de si um lastro de admiração e respeito da parte de todos os que o conheceram.
O seu nome ficará ligado para sempre ao campeonato conquistado pelo Benfica na temporada de 1954/55, quando no Restelo marcou um golo a poucos minutos do fim de um jogo que o Belenenses precisava de ganhar, empatando-o e entregando assim o título aos grandes rivais do seu Clube, e acabando a chorar junto dos jogadores do Belenenses.
Depois de abandonar o futebol emigrou para França onde foi operário fabril. Faleceu em 1993 em Paris com 66 anos, vítima de ataque cardíaco.
To-mane 16h39min de 15 de Março de 2009 (WET)