Skip to main content
Linha 63: Linha 63:
  
 
[[Imagem:ag1978.JPG|thumb||<center>A Assembleia Geral eleitoral de 1978</center>|300px]]
 
[[Imagem:ag1978.JPG|thumb||<center>A Assembleia Geral eleitoral de 1978</center>|300px]]
Na Assembleia Geral eleitoral de Outubro de 1978, [[João Rocha]] reiterou que só tinha aceite continuar à frente do Clube na esperança que finalmente fossem concretizadas as promessas sucessivamente adiadas, afirmando que o Sporting não estava a mendigar nada, mas apenas a exigir justiça de forma a permitir a realização dos seus projetos, que depois de terem sido recebidos com entusiasmo, facilidades e felicitações, acabaram travados por sucessivas reservas e inesperados obstáculos.
+
Na Assembleia Geral eleitoral de Outubro de 1978 que teve a presença de cerca de 2 mil sócios, [[João Rocha]] reiterou que só tinha aceite continuar à frente do Clube na esperança que finalmente fossem concretizadas as promessas sucessivamente adiadas, afirmando que o Sporting não estava a mendigar nada, mas apenas a exigir justiça de forma a permitir a realização dos seus projetos, que depois de terem sido recebidos com entusiasmo, facilidades e felicitações, acabaram travados por sucessivas reservas e inesperados obstáculos.
  
 
Mesmo assim o Presidente enumerava a obra feita: 3 pavilhões, 8 ginásios, a sala de aquecimento para o Futebol, as torres de iluminação do estádio, as salas para a Luta e o Taekwondo e o complexo para o Ténis de Mesa, isto para além dos títulos europeus e mundiais, das medalhas olímpicas e dos muitos campeonatos conquistados pelos cerca de 8 mil atletas que o Clube movimentava, ao mesmo tempo que se queixava do tratamento dado por uma imprensa tendenciosa e subserviente a um clube rival, uma situação que se alastrava à banca que fechava as torneiras ao Sporting, ao mesmo tempo que sustentava e apoiava atividades parasitárias e até às entidades oficiais, que só a muito custo tinham assinado as escrituras dos terrenos há 12 anos devidos ao Sporting e mesmo assim em proporção diferente daqueles que foram dados a outro clube, isto sem esquecer o Futebol que vivia no mundo das trevas.
 
Mesmo assim o Presidente enumerava a obra feita: 3 pavilhões, 8 ginásios, a sala de aquecimento para o Futebol, as torres de iluminação do estádio, as salas para a Luta e o Taekwondo e o complexo para o Ténis de Mesa, isto para além dos títulos europeus e mundiais, das medalhas olímpicas e dos muitos campeonatos conquistados pelos cerca de 8 mil atletas que o Clube movimentava, ao mesmo tempo que se queixava do tratamento dado por uma imprensa tendenciosa e subserviente a um clube rival, uma situação que se alastrava à banca que fechava as torneiras ao Sporting, ao mesmo tempo que sustentava e apoiava atividades parasitárias e até às entidades oficiais, que só a muito custo tinham assinado as escrituras dos terrenos há 12 anos devidos ao Sporting e mesmo assim em proporção diferente daqueles que foram dados a outro clube, isto sem esquecer o Futebol que vivia no mundo das trevas.

Revisão das 17h38min de 8 de março de 2024

Gerência anterior:
A Gerência 1975-1978
Gerência seguinte:
A Comissão de Gestão 1979/80

A segunda Gerência de João Rocha tinha-se prolongado para além do que era expectável, numa altura em que as questões relacionadas com os apoios governamentais e com os financiamentos para Sociedade de Construções e Planeamento e para as obras da Cidade Desportiva, já se arrastavam há muito tempo, quando no dia 27 de Outubro de 1978 foram eleitos os Presidentes e vice presidentes dos Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal que só viriam a tomar posse no dia 23 de Janeiro de 1979, com uma Direção com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente João António dos Anjos Rocha
Vice Presidente para as Relações Externas José Nunes dos Santos
Vice Presidente para as Actividades Administrativas Abílio Serra Martins
Vice Presidente para Gestão Financeira João Amado de Freitas
Vice Presidente para as Relações com Entidades Desportivas José Manuel Torcato
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Amadoras Mário Alberto Freire Moniz Pereira
Vice Presidente para o Jornal João José Pinho Xara Brasil
Vice Presidente para Secretariado Geral Mário José da Silva Garcia
Director das Instalações Desportivas Joaquim Augusto Ferreira Canais
Director adjunto para as Instalações Desportivas Orlando Coelho Naia
Director adjunto para as Instalações Desportivas António Correia
Director adjunto para Secretariado Geral Alberto Lourenço
Director adjunto para as Actividades Desportivas Profissionais Artur de Sousa Marques
Director de Obras e Melhoramentos Manuel da Luz Aranha
Director Contabilista Eugénio Silva Ribeiro
Director de Pelouro Manolo Vidal
Director de Pelouro Durvalino Neto
Director de Pelouro José Fidalgo
Director de Pelouro Garcia Alvarez
Director de Pelouro Fiel Farinha
Director de Pelouro Nuno Delgado
Director de Pelouro Nuno Moniz Pereira
Director de Pelouro Mário Casquilho
A Assembleia Geral eleitoral de 1978

Na Assembleia Geral eleitoral de Outubro de 1978 que teve a presença de cerca de 2 mil sócios, João Rocha reiterou que só tinha aceite continuar à frente do Clube na esperança que finalmente fossem concretizadas as promessas sucessivamente adiadas, afirmando que o Sporting não estava a mendigar nada, mas apenas a exigir justiça de forma a permitir a realização dos seus projetos, que depois de terem sido recebidos com entusiasmo, facilidades e felicitações, acabaram travados por sucessivas reservas e inesperados obstáculos.

Mesmo assim o Presidente enumerava a obra feita: 3 pavilhões, 8 ginásios, a sala de aquecimento para o Futebol, as torres de iluminação do estádio, as salas para a Luta e o Taekwondo e o complexo para o Ténis de Mesa, isto para além dos títulos europeus e mundiais, das medalhas olímpicas e dos muitos campeonatos conquistados pelos cerca de 8 mil atletas que o Clube movimentava, ao mesmo tempo que se queixava do tratamento dado por uma imprensa tendenciosa e subserviente a um clube rival, uma situação que se alastrava à banca que fechava as torneiras ao Sporting, ao mesmo tempo que sustentava e apoiava atividades parasitárias e até às entidades oficiais, que só a muito custo tinham assinado as escrituras dos terrenos há 12 anos devidos ao Sporting e mesmo assim em proporção diferente daqueles que foram dados a outro clube, isto sem esquecer o Futebol que vivia no mundo das trevas.

Esta foi uma Gerência curta, onde os primeiros sinais de instabilidade se começaram a manifestar em Fevereiro de 1979, com a demissão de um vice-presidente.

Poucos meses depois o Relatório Contas de 1978 foi aprovado numa reunião magna, onde a Direcção anunciou que estava a ser preparado um plano de alteração da estrutura organizativa do Clube, que brevemente seria sujeito à aprovação daquela Assembleia Geral, mas esta aparente normalidade não durou muito tempo.

A 7 de Agosto de 1979 João Rocha informou o Conselho Leonino da sua intenção de se demitir da Presidência do Sporting Clube de Portugal, despoletando uma grave crise directiva, que se arrastou durante um ano.

Desportivamente esta Gerência festejou a conquista da sua segunda Taça dos Campeões Europeus de Corta-Mato, e de mais um Campeonato Nacional de Andebol, enquanto no Futebol se vivia outra "guerra" com o Benfica, da qual resultou vinda para o Sporting de Fidalgo e Eurico, com João Laranjeira e Botelho a fazerem o percurso inverso.

To-mane 15h35min de 16 de Novembro de 2011 (WET)