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| | Depois da experiência inicial da [[1921/22|época anterior]] que se tinha limitado ao confronto entre os Campeões de Lisboa e do Porto, a 2ª edição dos Campeonatos de Portugal já contou com representantes de seis Associações, que se defrontaram-se em eliminatórias. | | Depois da experiência inicial da [[1921/22|época anterior]] que se tinha limitado ao confronto entre os Campeões de Lisboa e do Porto, a 2ª edição dos Campeonatos de Portugal já contou com representantes de seis Associações, que se defrontaram-se em eliminatórias. |
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| | A 24 de Junho de [[1922/23|1923]] disputou-se em Faro perante cerca de 4 mil espetadores, a Final da 2ª edição dos Campeonatos de Portugal, pondo frente a frente o [[Sporting Clube de Portugal]] e a Associação Académica de Coimbra. | | A 24 de Junho de [[1922/23|1923]] disputou-se em Faro perante cerca de 4 mil espetadores, a Final da 2ª edição dos Campeonatos de Portugal, pondo frente a frente o [[Sporting Clube de Portugal]] e a Associação Académica de Coimbra. |
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| − | Meia hora bastou para o Sporting resolver a questão com dois golos: o primeiro por intermédio do seu Capitão [[Francisco Stromp]], a concluir um centro atrasado de [[Carlos Fernandes]] com um remate forte e indefensável e o segundo por [[Joaquim Ferreira]] na conversão de uma grande penalidade, a castigar uma mão de um defesa da Académica dentro da sua área. | + | Meia hora bastou para o Sporting resolver a questão com dois golos: o primeiro por intermédio do seu Capitão [[Francisco Stromp]] com um remate forte e indefensável a concluir um centro atrasado de [[Carlos Fernandes]], que jogou no lugar do habitual ponta esquerda titular [[Emílio Ramos]] e o segundo por [[Joaquim Ferreira]] na conversão de uma grande penalidade, a castigar uma mão de um defesa da Académica dentro da sua área. |
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| | Antes do intervalo [[Francisco Stromp]] foi forçado a sair do campo depois de choque com um adversário, deixando a sua equipa reduzida a 10 elementos até meio da 2ª parte, altura em que reentrou ainda limitado, para jogar como ponta esquerda, isto quando o Sporting já ganhava por 3-0, graças a mais um penálti convertido por [[Joaquim Ferreira]], resultado que refletia a superioridade que os Leões continuaram a evidenciar apesar de estarem em inferioridade numérica. | | Antes do intervalo [[Francisco Stromp]] foi forçado a sair do campo depois de choque com um adversário, deixando a sua equipa reduzida a 10 elementos até meio da 2ª parte, altura em que reentrou ainda limitado, para jogar como ponta esquerda, isto quando o Sporting já ganhava por 3-0, graças a mais um penálti convertido por [[Joaquim Ferreira]], resultado que refletia a superioridade que os Leões continuaram a evidenciar apesar de estarem em inferioridade numérica. |
Revisão das 11h10min de 7 de junho de 2023
Em baixo: Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Francisco Stromp, João Francisco e Emílio Ramos; Ao meio: José Leandro, Filipe dos Santos e Henrique Portela; Em cima: Joaquim Ferreira, Cipriano dos Santos e Jorge Vieira
Depois da experiência inicial da época anterior que se tinha limitado ao confronto entre os Campeões de Lisboa e do Porto, a 2ª edição dos Campeonatos de Portugal já contou com representantes de seis Associações, que se defrontaram-se em eliminatórias.
O Sporting começou por se desforrar do FC Porto, despachando os detentores do título nas meias-finais disputadas em Coimbra, com um claro 3–0.
A 24 de Junho de 1923 disputou-se em Faro perante cerca de 4 mil espetadores, a Final da 2ª edição dos Campeonatos de Portugal, pondo frente a frente o Sporting Clube de Portugal e a Associação Académica de Coimbra.
Meia hora bastou para o Sporting resolver a questão com dois golos: o primeiro por intermédio do seu Capitão Francisco Stromp com um remate forte e indefensável a concluir um centro atrasado de Carlos Fernandes, que jogou no lugar do habitual ponta esquerda titular Emílio Ramos e o segundo por Joaquim Ferreira na conversão de uma grande penalidade, a castigar uma mão de um defesa da Académica dentro da sua área.
Antes do intervalo Francisco Stromp foi forçado a sair do campo depois de choque com um adversário, deixando a sua equipa reduzida a 10 elementos até meio da 2ª parte, altura em que reentrou ainda limitado, para jogar como ponta esquerda, isto quando o Sporting já ganhava por 3-0, graças a mais um penálti convertido por Joaquim Ferreira, resultado que refletia a superioridade que os Leões continuaram a evidenciar apesar de estarem em inferioridade numérica.
No último quarto de hora o marcador poderia ter-se avolumado, mas uma tarde de menor acerto do goleador Jaime Gonçalves e a grande exibição do guarda redes João Ferreira, impediram um resultado mais dilatado, num jogo onde a superioridade leonina nunca esteve em causa.
De certa forma o Sporting ganhou este campeonato duas vezes, isto porque a Académica desistiu da prova alegando dificuldades para se deslocar a Faro, pelo que a UPF declarou o Sporting como vencedor. No entanto, a meio da semana o clube de Coimbra garantiu que afinal tinha assegurado as condições necessárias para a deslocação ao Algarve, pelo que o Sporting acedeu a jogar, preferindo a vitória no campo, à da secretaria que já estava garantida.
No final, vencedores e vencidos juntaram-se num jantar que terminou ao som do Menelik, na festa daquele que foi o primeiro título de Campeão Nacional de Futebol conquistado pelo Sporting Clube de Portugal.
To-mane 11:08, 23 Julho 2008 (WEST)
Ficha do Jogo