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| Em Dezembro de 2020 regressou à atividade em Portugal, desta vez no Boavista, clube que estivera à beira de representar antes de ir para o FC Porto, conseguindo garantir a manutenção, o que mesmo assim não impediu que no final da temporada fosse dispensado. | | Em Dezembro de 2020 regressou à atividade em Portugal, desta vez no Boavista, clube que estivera à beira de representar antes de ir para o FC Porto, conseguindo garantir a manutenção, o que mesmo assim não impediu que no final da temporada fosse dispensado. |
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− | Em Março de 2022 regressou ao Zamalec e ganhou a Taça e o Campeonato do Egipto, mas em Janeiro do ano seguinte foi despedido depois de uma serie de maus resultados. | + | Em Março de 2022 regressou ao Zamalec e ganhou a Taça e o Campeonato do Egipto, mas um ano depois foi despedido após uma serie de maus resultados. |
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Edição atual desde as 11h04min de 23 de março de 2023
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Dados de Jesualdo Ferreira |
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Nome |
Manuel Jesualdo Ferreira
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Nascimento |
24 de Maio de 1946
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Naturalidade |
Mirandela - Portugal
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Posição |
Treinador
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Escalão
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Época
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Clube
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Jogos
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V
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E
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D
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Títulos/Observações
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2ª Divisão |
1981/82 |
Rio Maior |
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2ª Divisão |
1982/83 |
Torreense |
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2ª Divisão |
1983/84 |
Torreense |
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1ª Divisão |
1984/85 |
Académica |
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2ª Divisão |
1984/85 |
Atlético |
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2ª Divisão |
1985/86 |
Atlético |
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2ª Divisão |
1985/86 |
Silves |
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2ª Divisão |
1986/87 |
Torreense |
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1ª Divisão |
1987/88 |
Benfica |
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Adjunto
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1ª Divisão |
1988/89 |
Benfica |
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Adjunto/Campeonato Nacional
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1ª Divisão |
1989/90 |
Benfica |
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Adjunto
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AA |
1990 |
Angola |
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1ª Divisão |
1990/91 |
Est. Amadora |
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Honra |
1991/92 |
Est. Amadora |
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Esperanças |
1992/93 |
FPF |
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1ª Divisão |
1992/93 |
Benfica |
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Adjunto/Taça de Portugal
|
1ª Divisão |
1993/94 |
Benfica |
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Adjunto/Campeonato Nacional
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1ª Divisão |
1994/95 |
Bordéus |
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Adjunto
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1ª Divisão |
1995/96 |
FAR Rabat |
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Esperanças |
1996/97 |
FPF |
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Esperanças |
1997/98 |
FPF |
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Esperanças |
1998/99 |
FPF |
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Esperanças |
1999/00 |
FPF |
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1ª Divisão |
2000/01 |
Alverca |
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1ª Divisão |
2001/02 |
Benfica |
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Adjunto
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1ª Divisão |
2001/02 |
Benfica |
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1ª Divisão |
2002/03 |
Benfica |
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1ª Divisão |
2003/04 |
Sp. Braga |
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1ª Divisão |
2004/05 |
Sp. Braga |
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1ª Divisão |
2005/06 |
Sp. Braga |
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1ª Divisão |
2006/07 |
FC Porto |
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Campeonato Nacional
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1ª Divisão |
2007/08 |
FC Porto |
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Campeonato Nacional
|
1ª Divisão |
2008/09 |
FC Porto |
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Campeonato Nacional Taça de Portugal
|
1ª Divisão |
2009/10 |
FC Porto |
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Supertaça Taça de Portugal
|
1ª Divisão |
2010/11 |
Málaga |
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1ª Divisão |
2010/11 |
Panathinaikos |
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1ª Divisão |
2011/12 |
Panathinaikos |
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1ª Divisão |
2012/13 |
Panathinaikos |
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1ª Divisão |
2012/13 |
SPORTING |
18 |
10 |
3 |
5 |
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1ª Divisão |
2013/14 |
Sp. Braga |
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1ª Divisão |
2014/15 |
Zamalec |
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Campeonato do Egipto
|
1ª Divisão |
2015/16 |
Zamalec |
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Taça do Egipto
|
1ª Divisão |
2015/16 |
Al-Sadd |
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1ª Divisão |
2016/17 |
Al-Sadd |
|
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Taça do Qatar Taça Emir
|
1ª Divisão |
2017/18 |
Al-Sadd |
|
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Supertaça do Qatar
|
1ª Divisão |
2018/19 |
Al-Sadd |
|
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Campeonato do Qatar
|
Brasileirão |
2020 |
Santos |
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1ª Divisão |
2020/21 |
Boavista |
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1ª Divisão |
2021/22 |
Zamalec |
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Taça do Egipto Campeonato do Egipto
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1ª Divisão |
2022/23 |
Zamalec |
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Total = |
18 |
10 |
3 |
5 |
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Formado em Educação Física, o Professor Jesualdo como ficou conhecido no mundo do futebol, iniciou a sua carreira de treinador em pequenos clubes da 2ª divisão, tendo a sua primeira experiência na divisão principal acontecido na época de 1984/85, ao serviço da Académica, onde não foi bem sucedido, sendo despedido após 7 jornadas do campeonato.
Regressou às divisões secundárias onde esteve até à época de 1986/87, altura em que chegou ao Benfica para integrar a equipa técnica de Ebbe Skovdahl, passando depois a treinador adjunto de Toni, após a saída do técnico dinamarquês, tendo mais tarde também feito parte da equipa técnica de Sven Goran Eriksson.
Saiu do Benfica para se tornar Selecionador de Angola, mas em Janeiro de 1991 regressou a Portugal para ter a sua segunda oportunidade como treinador principal de um Clube de 1ª Divisão, substituindo Manuel Fernandes no comando do Estrela da Amadora, mas não conseguiu salvar a equipa da descida de escalão.
Depois de sair da Amadora em Outubro de 1991, teve a sua primeira passagem pela FPF, como Selecionador de Esperanças, mas logo de seguida regressou ao Benfica novamente como adjunto de Toni, a quem depois acompanhou numa curta passagem pelo Bordéus de França.
Na época de 1995/96 foi treinador do FAR Rabat de Marrocos e depois regressou à FPF, novamente como Selecionador de Esperanças, cargo que desempenhou durante vários anos.
Na temporada de 2000/01 assumiu o comando do Alverca, onde teve a sua primeira experiência bem sucedida na divisão principal do futebol português, fazendo uma época tranquila no clube ribatejano.
Na temporada seguinte regressou ao Benfica, outra vez como adjunto de Toni, a quem viria a suceder no comando da equipa principal em Dezembro de 2001, mas sem grande sucesso, acabando por ser também ele despedido no decorrer da época que se seguiu, após o Benfica ter sido escandalosamente eliminado da Taça de Portugal pelo Gondomar, em pleno Estádio da Luz.
Seguiu-se o Sporting de Braga onde se deu uma viragem na sua carreira, com três boas temporadas, em que lançou as sementes para a aproximação do clube minhoto aos grandes do futebol português, estabilizando a equipa nos lugares europeus.
No inicio da época de 2006/07 quando se preparava para iniciar uma nova fase da sua carreira no Boavista, foi surpreendentemente contratado pelo FC Porto, para substituir o técnico holandês Co Adriaanse que tinha acabado de se demitir, mesmo antes do Campeonato começar, e foi no Porto que viveu os seus melhores anos como treinador, conquistando um tricampeonato, duas Taças de Portugal e uma Supertaça, e conseguindo manter-se no clube quatro temporadas, algo pouco habitual sob a presidência de Pinto da Costa.
Do Porto seguiu para Espanha onde foi treinar os novos milionários do Málaga, mas só lá ficou até Novembro de 2010, seguindo para a Grécia onde esteve dois anos à frente do Panathinaikos.
Em Dezembro de 2012, poucos dias depois de se desligar do clube grego, foi anunciado pelo Presidente Godinho Lopes como o novo homem forte do futebol do Sporting, entrando para desempenhar o cargo de "manager", funções pouco habituais em Portugal, numa altura em que o Clube atravessava uma enorme crise de resultados, pelo que de imediato se percebeu que estavam contados os dias do treinador Frank Vercauteren no Sporting.
E de facto no dia 7 de Janeiro de 2013 a Sporting SAD anunciou ter rescindido o seu contrato com o técnico belga, passando o Professor Jesualdo Ferreira a acumular as funções de "manager" com as de treinador da equipa principal do Sporting Clube de Portugal.
Iniciou a reestruturação e reorganização de todo edifício do futebol leonino, procedendo a uma verdadeira revolução no plantel, de acordo com as novas diretrizes do Presidente Godinho Lopes e já como treinador conseguiu melhorar significativamente o rendimento da equipa, lançando alguns jovens como Bruma e Zezinho e contribuindo para a afirmação e crescimento de outros como, Tiago Ilori, Eric Dier, André Martins ou Joãozinho.
Esteve perto de atingir o objetivo que lhe fora proposto, que na altura passava apenas pela qualificação para as competições europeias, mas no final acabou no 7º lugar, ficando assim ligado à pior classificação da história do Clube, o que também terá contribuído para o desenlace negativo nas negociações com a nova Direção no sentido da sua continuidade, um cenário que esteve em cima da mesa, mas que não se concretizou alegadamente porque a proposta seria para desempenhar apenas o papel de treinador, perdendo a autonomia que considerava fundamental para dar seguimento ao trabalho efetuado, que apesar de tudo foi considerado positivo pela generalidade dos sportinguistas.
Regressou então ao Sporting de Braga, mas a sua segunda passagem pela capital minhota não correu bem, terminando em Fevereiro de 2014, com uma rescisão amigável do seu contrato, deixando a equipa no 7º lugar da classificação a 6 pontos da zona europeia.
Um ano depois Jesualdo Ferreira retomou a atividade de treinador, assinando um contrato de 6 meses com o Zamalec do Egipto, onde foi substituir Jaime Pacheco, conseguindo vencer o Campeonato e a Taça do Egipto.
Em Novembro de 2015 assinou pelo Al-Sadd do Qatar, onde em quatro temporadas ganhou uma Taça, uma Supertaça, uma Taça do Emir e um Campeonato.
Em Dezembro de 2019 assinou pelo Santos de São Paulo, mas no início de Agosto seguinte foi despedido devido aos maus resultados.
Em Dezembro de 2020 regressou à atividade em Portugal, desta vez no Boavista, clube que estivera à beira de representar antes de ir para o FC Porto, conseguindo garantir a manutenção, o que mesmo assim não impediu que no final da temporada fosse dispensado.
Em Março de 2022 regressou ao Zamalec e ganhou a Taça e o Campeonato do Egipto, mas um ano depois foi despedido após uma serie de maus resultados.
To-mane 01h12min de 8 de Janeiro de 2013 (WET)