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Na altura [[João Rocha]] afirmou: {{Quote|"Fascina-me a ideia de erguer uma grande obra, apoiada por milhares ou milhões de pessoas e que possa representar uma viragem histórica na vida dos clubes desportivos"}}
 
Na altura [[João Rocha]] afirmou: {{Quote|"Fascina-me a ideia de erguer uma grande obra, apoiada por milhares ou milhões de pessoas e que possa representar uma viragem histórica na vida dos clubes desportivos"}}
  
Referia-se a um ambicioso plano que representava o primeiro projeto de Clube-Empresa idealizado em Portugal, e assim no dia 29 de Novembro de 1973 foram aprovadas em Assembleia Geral realizada no Pavilhão dos Desportos, com uma afluência recorde de cerca de 10 mil sócios, uma alteração aos Estatutos de forma autorizar o Clube a fundar e participar em sociedades visando a obtenção de meios financeiros para a sua sustentabilidade e a constituição da Sociedade de Construções e Planeamento (S. C. P. as iniciais do Sporting Clube de Portugal), que previa a emissão de 2,5 milhões de ações de valor nominal de 100 escudos cada, ficando o Sporting na posse de um numero superior a metade dessas ações, uma operação que seria autorizada pelo Governo em Março de 1974, mas a Revolução de Abril deitaria por terra este projeto, que assentava na construção e exploração, numa vasta zona urbana situada entre o Campo Grande, o Lumiar, Alvalade e o futuro Bairro de Telheiras, de um terminal de camionagem, armazéns, área residencial, áreas de escritórios, um centro comercial, restaurantes e cinemas.  
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Referia-se a um ambicioso plano que representava o primeiro projeto de Clube-Empresa idealizado em Portugal, e assim no dia 29 de Novembro de 1973 foram aprovadas em Assembleia Geral realizada no Pavilhão dos Desportos, com uma afluência recorde de cerca de 10 mil sócios, uma alteração aos Estatutos de forma autorizar o Clube a fundar e participar em sociedades, visando a obtenção de meios financeiros para a sua sustentabilidade e a constituição da Sociedade de Construções e Planeamento (S. C. P. as iniciais do Sporting Clube de Portugal), que previa a emissão de 2,5 milhões de ações de valor nominal de 100 escudos cada, ficando o Sporting na posse de um numero superior a metade dessas ações, uma operação que seria autorizada pelo Governo em Março de 1974, mas a Revolução de Abril deitaria por terra este projeto, que assentava na construção e exploração, numa vasta zona urbana situada entre o Campo Grande, o Lumiar, Alvalade e o futuro Bairro de Telheiras, de um terminal de camionagem, armazéns, área residencial, áreas de escritórios, um centro comercial, restaurantes e cinemas.  
  
 
No entanto o grande mérito da primeira Gerência de [[João Rocha]], terá sido a forma tranquila como ele conduziu o Clube, num período em que o País sofreu grandes convulsões, apesar das profundas alterações que a sua Direção sofreu.
 
No entanto o grande mérito da primeira Gerência de [[João Rocha]], terá sido a forma tranquila como ele conduziu o Clube, num período em que o País sofreu grandes convulsões, apesar das profundas alterações que a sua Direção sofreu.

Revisão das 19h46min de 25 de dezembro de 2022

Gerência anterior:
A Gerência 1973
Gerência seguinte:
A Gerência 1975-1978

No dia 7 de Setembro de 1973 realizou-se uma Assembleia-Geral extraordinária, onde João Rocha e José Roquete foram eleitos respetivamente Presidente e Vice-Presidente de uma nova Direção do Sporting Clube de Portugal:

Cargo Nome Observações
Presidente João António dos Anjos Rocha
Vice Presidente para as Relações Externas José Alfredo Parreira Holtreman Roquete
Vice Presidente para as Actividades Administrativas Joaquim Lourenço Bernardo Desde 1974?
Vice Presidente para Gestão Financeira João Amado de Freitas
Vice Presidente para as Relações com Entidades Desportivas João Araújo Até 1974
Vice Presidente para as Relações com Entidades Desportivas José Nunes dos Santos Desde 1974
Vice Presidente para as Relações com Associados e Expansão Francisco Gorjão Lencastre de Freitas
Vice Presidente para o Secretariado Geral João Carlos Freire Osório Pinto
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais Jaime Gomes Duarte Até 1974
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais Alberto Dias Desde 1974
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Amadoras João Gomes Nunes
Vice Presidente para o Jornal Vasco Resende Até 1974
Vice Presidente para o Jornal José Manuel Salema Desde 1974
Director Adjunto do Vice Presidente para as Actividades Desportivas Profissionais José António Arsénio
Director Adjunto do Vice Presidente para as Actividades Desportivas Amadoras João Xara Brasil
Director Adjunto do Futebol Profissional Costa Campos
Director Adjunto do Futebol Amador Orlando Coelho Naia
Director Adjunto do Futebol Amador Alberto Neto Simões Dias
Director do Ciclismo Aristides Martins
Director do Ciclismo Mário de Carvalho Desde 1974
Director para as Actividades Desportivas Amadoras Avelar Costa
Director para as Actividades Desportivas Amadoras Ernesto Silva
Director para as Actividades Desportivas Amadoras Jorge Fagundes
Director para as Actividades Desportivas Amadoras José Fidalgo
Director para as Actividades Desportivas Amadoras Luís Gonzaga
Director das Instalações Desportivas Adriano Oliveira
Director de Obras e Melhoramentos Manuel Lopes
Director de Obras e Melhoramentos José Matias
Director Adjunto da Actividade Administrativa Alberto Henrique Lourenço Desde 1974
Director da Contabilidade Joaquim Martins Grilo
Director da Tesouraria Eurico Ramos de Deus
José Roquete, João Rocha e Jaime Duarte no dia da eleição
O ante projeto da Cidade Desportiva elaborado em 1973

Na sua tomada de posse que decorreu no próprio dia da Assembleia Geral em que foi eleito, João Rocha referiu que quem o escolhera tinha consciência de que o Sporting precisava de mudar de vida, alertando para o facto do Clube manter atividades altamente profissionalizadas à custa de uma gestão de carácter amador e de receitas praticamente simbólicas, o que o obrigava a recorrer sistematicamente à generosidade dos seus dirigentes e à tolerância das entidades credoras. No entanto, não deixou de garantir aos Sportinguistas que não pretendia transformar o Clube numa sociedade mercantil, mas apenas encontrar receitas que permitissem ao Sporting ser melhor naquilo que era o seu fim, dando primazia à atividade desportiva.

Para além disso João Rocha afirmou acreditar que a sua Direção seria capaz de levar até ao fim um programa que ninguém até aí sonhara realizar e que era vasto mas inadiável, contemplando a concretização do sonho da construção da cidade desportiva e o fecho do estádio, contando para isso com a ajuda governamental, mas sem esquecer que para encargos daquela dimensão havia que encontrar soluções dentro do Clube, pelo que ninguém se poderia colocar de palanque à espera de milagres.

Na altura João Rocha afirmou:

"Fascina-me a ideia de erguer uma grande obra, apoiada por milhares ou milhões de pessoas e que possa representar uma viragem histórica na vida dos clubes desportivos"

Referia-se a um ambicioso plano que representava o primeiro projeto de Clube-Empresa idealizado em Portugal, e assim no dia 29 de Novembro de 1973 foram aprovadas em Assembleia Geral realizada no Pavilhão dos Desportos, com uma afluência recorde de cerca de 10 mil sócios, uma alteração aos Estatutos de forma autorizar o Clube a fundar e participar em sociedades, visando a obtenção de meios financeiros para a sua sustentabilidade e a constituição da Sociedade de Construções e Planeamento (S. C. P. as iniciais do Sporting Clube de Portugal), que previa a emissão de 2,5 milhões de ações de valor nominal de 100 escudos cada, ficando o Sporting na posse de um numero superior a metade dessas ações, uma operação que seria autorizada pelo Governo em Março de 1974, mas a Revolução de Abril deitaria por terra este projeto, que assentava na construção e exploração, numa vasta zona urbana situada entre o Campo Grande, o Lumiar, Alvalade e o futuro Bairro de Telheiras, de um terminal de camionagem, armazéns, área residencial, áreas de escritórios, um centro comercial, restaurantes e cinemas.

No entanto o grande mérito da primeira Gerência de João Rocha, terá sido a forma tranquila como ele conduziu o Clube, num período em que o País sofreu grandes convulsões, apesar das profundas alterações que a sua Direção sofreu.

Nessa altura João Rocha soube aproveitar a conjuntura favorável resultante do facto da equipa de futebol ter ganho o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal da época de 1973/74, embora mais uma vez não tenha sido possível manter a equipa técnica vencedora, e a aposta em Alfredo Di Stefano para a temporada seguinte, tenha sido outro falhanço.

O ecletismo foi outra das grandes apostas de João Rocha, e nesta Gerência que terminou em 6 de Dezembro de 1974, Joaquim Agostinho e o Atletismo do Sporting continuaram em grande.

To-mane 15h14min de 6 de Novembro de 2011 (WET)