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Revisão das 11h18min de 5 de fevereiro de 2022
Pablo Sarabia, o homem do jogo
13 anos depois daquela que ficou tristemente conhecida como a Taça Lucílio Baptista, o Sporting voltava a defrontar o Benfica na Final de uma competição que há medida que os anos iam passando ia ganhando o seu espaço no panorama do futebol português, sendo que desta vez o facto de estarem frente a frente os dois velhos rivais, que ainda por cima não atravessavam um grande momento, aumentava a expetativa e a pressão sobre as duas equipas, principalmente sobre o Benfica que tinha chegado à Final depois de eliminar o Boavista nos penáltis, enquanto o Sporting tinha derrotado o Santa Clara por 2-1 nas meias finais.
O jogo disputou-se no dia 29 de Janeiro no Estádio Municipal de Leiria e mais uma vez o Sporting demonstrou ser muito superior ao Benfica enquanto equipa, impondo o seu jogo habitual durante toda a 1ª parte, de tal forma que o belo golo de Everton, marcado aos 23m, na primeira vez em que os encarnados se acercaram com perigo da baliza de António Adán, soube a injustiça, mas nem isso abalou os Leões que nunca deixaram de acreditar no seu processo de jogo, mesmo que tenham chegado ao intervalo em desvantagem.
Iam decorridos apenas 5 minutos da 2ª parte quando Gonçalo Inácio empatou o jogo com um golpe certeiro de cabeça, na sequência de um canto marcado por Pablo Sarabia. Pensou-se que o Sporting ia embalar para a vitória a partir dali, mas curiosamente o período que se seguiu foi o único em que o Benfica conseguiu equilibrar as operações, até que aos 66m Rúben Amorim jogou uma cartada decisiva ao lançar Pedro Porro na ala direita, sacrificando Luís Neto que já tinha um amarelo, naquele que terá sido o único erro de monta da equipa de arbitragem.
Daí para a frente o Sporting foi para cima da baliza de Vlachodimos e pouco depois de Paulinho ter atirado á barra, o golo da vitória surgiu finalmente, na sequência de um grande lançamento em profundidade de Pedro Porro isolando Pablo Sarabia, que rematou com precisão para o fundo da baliza do Benfica.
Com 12 minutos para jogar, que na realidade foram 19, percebeu-se que dificilmente o Benfica teria ânimo e capacidade para reagir e de facto a tensão que se viveu até ao apito final de Manuel Mota, foi mais resultante da vantagem ser tangencial, do que propriamente de uma grande pressão dos encarnados, que nunca incomodaram verdadeiramente António Adán.
Estava assim consumada a 4ª vitória do Sporting na Taça da Liga, naquela que também podia ser considerada uma desforra do tal jogo de 2009 e com o Sporting a ganhar de uma forma indiscutível e acima de tudo limpa, ou seja, á Sporting.
To-mane (discussão) 14h58min de 1 de fevereiro de 2022 (WET)
Ver também: Ficha do Jogo