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| − | Firmino Bernardino iniciou, em 1968, a sua carreira profissional na secção de [[Ciclismo]] do [[Sporting Clube de Portugal]]. Pertenceu à equipa de ouro do Sporting de [[Joaquim Agostinho]], [[Leonel Miranda]] ou Manuel Correia, considerando-os ''“verdadeiros monstros sagrados”''. Porém, ao contrário dos outros, nunca teve uma vida desafogada a nível financeiro: | + | Firmino Bernardino tinha 16 anos de idade quando participou num circuito em Ranholas, onde fez a melhor volta, mas teve de desistir devido a uma avaria mecânica na sua bicicleta. Mesmo assim repararam nele e foi logo recrutado pelo Grupo Desportivo de Loures, que era treinado pelo antigo ciclista do Sporting [[João Rosa]], que depressa o recomendou a [[Manuel Graça]]. |
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| | + | Chegou ao Sporting em 1968 ainda como Amador, precisamente na mesma altura em que apareceu [[Joaquim Agostinho]], com o qual formou uma grande equipa juntamente com outros grandes ciclistas como [[Leonel Miranda]] ou [[Manuel Correia]], considerando-os ''“verdadeiros monstros sagrados”''. Porém, ao contrário de alguns nunca teve uma vida desafogada a nível financeiro: |
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| | {{Quote|Em 1968, o meu primeiro ordenado era apenas de 1500 escudos. E quando saí do Sporting, em 1974, só ganhava 10 contos. Posso dizer com franqueza que corria apenas por amor à camisola. Mas não me arrependo.}} | | {{Quote|Em 1968, o meu primeiro ordenado era apenas de 1500 escudos. E quando saí do Sporting, em 1974, só ganhava 10 contos. Posso dizer com franqueza que corria apenas por amor à camisola. Mas não me arrependo.}} |
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| | Apesar de ter corrido durante quase toda a sua carreira de Leão ao peito, foi ao serviço do Benfica, em 1976, que obteve a sua única vitória na Volta a Portugal: | | Apesar de ter corrido durante quase toda a sua carreira de Leão ao peito, foi ao serviço do Benfica, em 1976, que obteve a sua única vitória na Volta a Portugal: |
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| − | {{Quote|Poderia ter feito épocas melhores se tivesse sido mais apoiado pelos treinadores. Naquela altura, eles não nos ensinavam tácticas de equipa nem corrigiam os nossos erros. Apenas nos mandavam correr pela estrada fora.}} | + | {{Quote|Poderia ter feito épocas melhores se tivesse sido mais apoiado pelos treinadores. Naquela altura, eles não nos ensinavam táticas de equipa, nem corrigiam os nossos erros. Apenas nos mandavam correr pela estrada fora.}} |
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| | Venceu por duas vezes a Volta ao Algarve (1979 e 1980) e uma vez o Troféu Joaquim Agostinho, em 1979 - classificando-se em segundo lugar nas edições de 1978 e 1980. | | Venceu por duas vezes a Volta ao Algarve (1979 e 1980) e uma vez o Troféu Joaquim Agostinho, em 1979 - classificando-se em segundo lugar nas edições de 1978 e 1980. |
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| | [[Categoria:Ciclistas]] | | [[Categoria:Ciclistas]] |
Revisão das 12h24min de 11 de outubro de 2021
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Dados de Firmino Bernardino |
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| Nome |
Firmino Bernardino
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| Nascimento |
19 de Março de 1950
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| Naturalidade |
Venda do Pinheiro - Portugal
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| Posição |
Ciclista
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Firmino Bernardino tinha 16 anos de idade quando participou num circuito em Ranholas, onde fez a melhor volta, mas teve de desistir devido a uma avaria mecânica na sua bicicleta. Mesmo assim repararam nele e foi logo recrutado pelo Grupo Desportivo de Loures, que era treinado pelo antigo ciclista do Sporting João Rosa, que depressa o recomendou a Manuel Graça.
Chegou ao Sporting em 1968 ainda como Amador, precisamente na mesma altura em que apareceu Joaquim Agostinho, com o qual formou uma grande equipa juntamente com outros grandes ciclistas como Leonel Miranda ou Manuel Correia, considerando-os “verdadeiros monstros sagrados”. Porém, ao contrário de alguns nunca teve uma vida desafogada a nível financeiro:
Em 1968, o meu primeiro ordenado era apenas de 1500 escudos. E quando saí do Sporting, em 1974, só ganhava 10 contos. Posso dizer com franqueza que corria apenas por amor à camisola. Mas não me arrependo.
Apesar de ter corrido durante quase toda a sua carreira de Leão ao peito, foi ao serviço do Benfica, em 1976, que obteve a sua única vitória na Volta a Portugal:
Poderia ter feito épocas melhores se tivesse sido mais apoiado pelos treinadores. Naquela altura, eles não nos ensinavam táticas de equipa, nem corrigiam os nossos erros. Apenas nos mandavam correr pela estrada fora.
Venceu por duas vezes a Volta ao Algarve (1979 e 1980) e uma vez o Troféu Joaquim Agostinho, em 1979 - classificando-se em segundo lugar nas edições de 1978 e 1980.