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A jornada decisiva disputou-se no dia 1 de Maio de 1966, no Campo do Varzim Sport Clube que estava a abarrotar de gente que se apinhava a poucos centímetros das linhas que marcavam o retângulo de jogo, naquela que foi uma assistência recorde tal era a afluência de espetadores ansiosos por festejarem mais um título do [[Sporting Clube de Portugal]].
 
A jornada decisiva disputou-se no dia 1 de Maio de 1966, no Campo do Varzim Sport Clube que estava a abarrotar de gente que se apinhava a poucos centímetros das linhas que marcavam o retângulo de jogo, naquela que foi uma assistência recorde tal era a afluência de espetadores ansiosos por festejarem mais um título do [[Sporting Clube de Portugal]].
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O nervosismo e a ansiedade eram evidentes, pois se os jogadores do Sporting sabiam que podiam fazer história naquele dia, os do Varzim tinham à sua espera um chorudo prémio se conseguissem derrotar os Leões.
 
O nervosismo e a ansiedade eram evidentes, pois se os jogadores do Sporting sabiam que podiam fazer história naquele dia, os do Varzim tinham à sua espera um chorudo prémio se conseguissem derrotar os Leões.
  

Edição atual desde as 17h40min de 17 de abril de 2021

Figueiredo faz 1-0

O Campeonato Nacional de 1965/66 foi disputado taco a taco entre Sporting e Benfica, com os Leões a chegarem à última jornada com apenas 1 ponto e 7 golos de vantagem sobre o seu velho rival, pelo que à partida um empate na Póvoa deveria ser suficiente, pois o Benfica deslocava-se ao Restelo para defrontar o Belenenses, onde uma goleada era pouco provável.

A festa na Póvoa

A jornada decisiva disputou-se no dia 1 de Maio de 1966, no Campo do Varzim Sport Clube que estava a abarrotar de gente que se apinhava a poucos centímetros das linhas que marcavam o retângulo de jogo, naquela que foi uma assistência recorde tal era a afluência de espetadores ansiosos por festejarem mais um título do Sporting Clube de Portugal.

O autocarro engolido pela festa à saída do aeroporto

O nervosismo e a ansiedade eram evidentes, pois se os jogadores do Sporting sabiam que podiam fazer história naquele dia, os do Varzim tinham à sua espera um chorudo prémio se conseguissem derrotar os Leões.

A emoção pairou no ar durante a primeira meia hora com as duas equipas a darem o seu melhor e o perigo a rondar as duas balizas, até que aos 27m Figueiredo recebeu a bola à entrada da área e foi feliz ao ganhar um ressalto que o deixou em boa posição perto da marca do penálti, donde desferiu um remate forte e colocado que não deu hipóteses a Benje. Estava inaugurado o marcador e o título ficava mais perto.

No entanto aos 33m Vítor Silva desferiu um remate cruzado do lado direito da área leonina e bateu Carvalho restabelecendo a igualdade e devolvendo alguma incerteza ao desfecho deste emotivo campeonato.

Já perto do intervalo chegaram boas noticias de Lisboa: o Belenenses tinha marcado e foi assim que as equipas foram para o descanso com o Sporting ainda em posição bastante vantajosa, no entanto logo depois do recomeço da partida José Augusto empatou no derby do Restelo e o nervosismo aumentou.

O momento decisivo estava guardado para a passagem da primeira hora de jogo, altura em que Carlitos no seu jeito habilidoso conseguiu libertar-se de um adversário junto à linha final e cruzou para o segundo poste, onde surgiu Fernando Peres completamente solto a cabecear com êxito para o fundo das balizas do Varzim.

Este golo tranquilizou o Sporting que perante um Varzim cada vez mais desgastado e descrente, controlou o jogo que decorreu até ao apito final sem grandes sobressaltos, para além enervante lentidão com que os ponteiros do relógio iam avançando e nem as notícias dos dois golos que deram a vitória ao Benfica já perto do fim do encontro do Restelo, perturbaram os Sportinguistas que fizeram uma festa de arromba, que começou no pelado da Póvoa e acabou às tantas com a equipa a ser recebida em apoteose no aeroporto de Lisboa.

To-mane (discussão) 18h39min de 17 de abril de 2021 (WEST)

Ver também: Ficha do Jogo