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Revisão das 22h49min de 29 de novembro de 2020
Em 27 de Junho de 1991 a Direcção de Sousa Cintra foi reeleita com a seguinte constituição:
Dois anos depois Sousa Cintra tinha pelo menos conseguido tornar o Clube governável, e com o seu estilo muito próprio, manteve o rumo, cada vez mais centrado no seu objectivo principal, que era ganhar o Campeonato Nacional de Futebol.
Marinho Peres ainda teve mais uma oportunidade, mas os resultados continuaram a não ser os desejados, pelo que depois de outro 4º lugar, Sousa Cintra resolveu apostar tudo na contratação do credenciado técnico inglês Bobby Robson, reforçando a equipa com alguns jogadores estrangeiros de inegável qualidade, mas não foi o suficiente.
No Verão quente de 1993, Cintra aproveitou a crise do Benfica para se vingar de algumas humilhações sofridas, como tinha sido o caso da contratação de Paulo Futre, indo buscar Paulo Sousa e Pacheco à Luz, mas voltou a deixar escapar João Pinto, o que viria a ser fatal.
Em Dezembro de 1993, poucos dias antes de concluir esta Gerência, Cintra resolveu trocar Robson por Carlos Queirós, uma decisão que mais tarde considerou ter sido o seu maior erro, enquanto Presidente do Sporting Clube de Portugal.
O que é certo é que apesar de tantos investimentos e tantas expectativas criadas, o Futebol continuou a não ganhar nada, enquanto nas modalidades de alta competição, o Voleibol vivia os seus melhores anos, com uma equipa formada à volta de Miguel Maia, que ganhou dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal, e o Atletismo ganhava mais duas Taças dos Campeões Europeus de Corta Mato. Para além disso, no Futsal o Sporting ganhou o primeiro Campeonato Nacional desta modalidade. No Verão de 1993 foi anunciada uma redução de 30 a 50% no orçamento das modalidades extra-futebol.
Esta Gerência também ficou marcada por outras situações onde o Sporting nem sempre foi devidamente respeitado, como foi o caso da pala do Estádio José Alvalade, resultante de um parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil que apontava para riscos de queda daquela cobertura, seguindo-se de imediato a interdição daquela zona da bancada, por Despacho do Secretário de Estado da Cultura, o sportinguista Santana Lopes, tendo o Sporting realizado o primeiro jogo da época com a bancada central encerrada. A situação seria desbloqueada, e a pala foi reforçada, após o Eng. Edgar Cardoso ter garantido que aquela cobertura era mais segura do que o Viaduto Duarte Pacheco.
Piores consequências teve "o caso Luís Manuel", que levou a que a Federação impedisse o Sporting de inscrever jogadores, quando se dizia que Sousa Cintra já teria garantido os regressos de Oceano e Carlos Xavier e a contratação do nigeriano Yekini. O presidente do Sporting bem que protestou devido à duplicação dos contratos que a Ovarense apresentou como prova, mas de nada lhe valeu.
Desta vez a Gerência foi até ao fim, terminando em 29 de Dezembro de 1993, altura em que se realizou-se a Assembleia-Geral eleitoral ordinária, depois de terem sido aprovados o Relatório e as Contas do ano de 1992 e garantida a doação por parte da Câmara Municipal de Lisboa, de uma parcela de terreno junto à Avenida Padre Cruz.
To-mane 16h46min de 10 de Novembro de 2011 (WET)