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[[Ficheiro:posse57.JPG|thumb|<center>O acto de posse</center>]]
 
Concretizado que estava o objectivo da construção do estádio, [[Góis Mota]] retirou-se, sendo rendido na Presidência por [[Cazal Ribeiro|Francisco do Cazal Ribeiro]] que tinha sido o seu vice durante as quatro Gerências anteriores, mas aquilo que parecia ser uma sucessão normal e pacifica, afinal não o foi, até porque o novo Presidente não era uma figura consensual.
 
Concretizado que estava o objectivo da construção do estádio, [[Góis Mota]] retirou-se, sendo rendido na Presidência por [[Cazal Ribeiro|Francisco do Cazal Ribeiro]] que tinha sido o seu vice durante as quatro Gerências anteriores, mas aquilo que parecia ser uma sucessão normal e pacifica, afinal não o foi, até porque o novo Presidente não era uma figura consensual.
  

Revisão das 09h36min de 2 de abril de 2018

Gerência anterior:
A Gerência 1956
Gerência seguinte:
A Gerência 1958

No dia 31 de Janeiro de 1957 foi eleita uma nova Direcção que tomaria posse a 28 de Fevereiro de 1957, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente Francisco do Cazal Ribeiro
Vice Presidente para as Relações Externas Eduardo José Belo Correia Pereira
Vice Presidente para as Actividades Desportivas Martinho Andrade de Oliveira
Vice Presidente para as Actividades Administrativas António Mariano de Carvalho
Director-Secretário António Romana Garcia Branco
Director-Tesoureiro José Luís da Costa
Director-Contabilidade Nuno Correia Leite Belmar da Costa
Director das Actividades Desportivas Fernando Jorge Freire de Andrade Castelhano Lobo da Costa
Director das Actividades Desportivas Guilherme Correia César
Director das Instalações Desportivas Manuel da Silva Júnior
Director das Instalações Sociais Gentil Daniel Ribeiro Martins
Suplente José Adriano Trigo da Silva
Suplente António de Oliveira Romero
O acto de posse

Concretizado que estava o objectivo da construção do estádio, Góis Mota retirou-se, sendo rendido na Presidência por Francisco do Cazal Ribeiro que tinha sido o seu vice durante as quatro Gerências anteriores, mas aquilo que parecia ser uma sucessão normal e pacifica, afinal não o foi, até porque o novo Presidente não era uma figura consensual.

Tudo se precipitou quando Cazal Ribeiro resolveu estreitar relações com o Benfica, enviando um telegrama ao Presidente deste clube, que o leu numa Assembleia-Geral, e onde afirmava discordar em absoluto com o Presidente cessante do Sporting Clube de Portugal e estar decidido a estabelecer dignamente as tradicionais relações entre os dois grandes clubes, a bem do desporto nacional, isto numa altura em que ainda nem sequer tinha tomado posse e poucos dias depois de uma Assembleia Geral onde Góis Mota tinha explicado as desavenças com o Benfica, resultantes de uma divergência referente às instalações que aquele clube ainda ocupava no Campo Grande, mas também relativas às disputas nas contratações de atletas.

Os diretores das diversas secções desportivas do Clube reuniram-se e chegaram a ponderar demitir-se, mas o Capitão Geral apaziguou a situação, embora se tenha mostrado solidário com os seus colegas no desagrado demonstrado ao futuro Presidente do Sporting, de tal forma que chegou a estar marcada uma reunião de emergência do Conselho Geral que acabou por não se realizar. Quem não gostou foi Góis Mota, que se demitiu de sócio juntamente com Palma Carlos, também ele um histórico dirigente leonino, que havia presidido à Assembleia Geral nos últimos onze anos.

No Futebol a equipa estava envelhecida e já pouco restava dos Cinco Violinos, mas a renovação tardava e já lá iam três anos sem ganhar nada, no entanto a aposta num treinador consagrado, viria a dar alguns frutos mas só na Gerência seguinte, porque nesta que terminou em 14 de Fevereiro de 1958, apenas se ganharam alguns títulos nas modalidades amadoras.


To-mane 16h01min de 28 de Outubro de 2011 (WEST)